quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Começou o processo de desconstrução da imagem de Cascata

Pronto! Bastou Cascata soltar o verbo contra o Abc (mais especificamente seu presidente) para começar o processo de desconstrução de sua imagem. E o pior: é a imprensa que se presta a papel tão ridículo.

Cascata jogou no América na Série B de 2008. Não ficou por motivos financeiros. Não houve acordo para renovação. Nunca falou mal do América e nem o América deixou escapar qualquer informação que desabonasse sua conduta.

Em 2010, Cascata foi um dos grandes responsáveis pelo sucesso do Abc, então afundado na Série C. Virou ídolo. E permaneceu no clube até 2012, embora no primeiro semestre do ano passado tenha se transferido para o Náutico.

Pois não é que somente agora que se transferiu para o América é que descobriram que Cascata seria um jogador desagregador? Agora? Depois de 2 anos no clube? Não entendi. Quer dizer que renovaram esse tempo todo com um jogador que impedia a formação de um grupo coeso? E as entrevistas de Rubens Guilherme no finzinho da Série B de 2012 afirmando que o grupo de jogadores era sim unido, já que eles se ajoelhavam e e rezavam antes dos jogos abraçados?

Quando a chiadeira da torcida do América é grande com a imprensa daqui de Natal, ninguém entende. Mas um fato desse é de enojar. Enquanto Cascata foi jogador do Abc, nunca se falou em qualquer noitada, em desentendimento com jogadores ou com a diretoria. Bastou "entregar" o presidente do Abc, Cascata já é vítima de insinuações de todos os tipos nas redes sociais e nos blogs. Que a torcida do Abc faça isso, não é louvável, mas é compreensível. Mas profissionais da imprensa natalense jogarem sua credibilidade na lama para servir de caixa de ressonância de recalques de dirigentes (sejam eles quem forem) é inadmissível. É totalmente aético! É de enojar!

Essas coisas só acontecem aqui porque jogadores, diretores, empresários têm tanto rabo preso uns com os outros que não acionam a justiça. Insinuações são motivo suficiente para uma interpelação judicial que servirá como justificação a um possível pedido de indenização por danos morais, para ficarmos apenas na seara da justiça cível (não criminal).

Será que os cursos de jornalismo Brasil afora não ensinam pelo menos as consequências de um jornalismo aético? Revoltante.

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