Os amigos que são de gentileza enorme por acompanhar as besteiras que de vez em quando escrevo por aqui bem sabem que eu compartilho muitas coisas. Muitas coisas mesmo. É que penso que a interação é natural ao ser humano. Daí ser tão apreciadora de Línguas e do Direito, duas coisas que só existem se existerem pelo menos duas pessoas em convívio. Uma só pessoa no mundo não precisa de leis para regular a convivência nem de língua para se comunicar.
Pois bem. Eis que, após toda a conspiração do universo (ainda em atuação, diga-se de passagem), estou de volta à musculação. Espantei-me para o bem e para o mal. Para o bem, com o fato de conseguir encarar o mesmo peso em alguns equipamentos após 3 ou 4 meses sem frequência de respeito. Para o mal, com o fato de uma mera esteira de 15 minutos me fazer suar. E muito!
Hoje acordei com os sinais do primeiro passo rumo ao fim do sedentarismo: dores em todas as fibras musculares forçadas ontem. Na verdade, essas fibras romperam-se para que outras maiores tomem o seu lugar. Sempre senti muito as pernas. Mas, reflexo do sedentarismo quase quadrimestral, estou sentindo mesmo os braços. Aliás, do abdome para cima.
No entanto, tenho que dizer que esta é uma dor boa. Daquelas que nos fazem sorrir. Somente menor (até na satisfação) que a que sentimos quando terminamos uma corrida.
Mas tudo na vida começa de um pequeno primeiro passo. Neste caso, recomeça.
Hoje já não fui no horário imaginado. A cabo vem fazer uma instalação aqui em casa. Se eu deixar apenas mamãe, já era... Mas vou à noite. Pode chover canivete! Na verdade, pode não, porque ninguém em sã consciência sairia de casa com lâminas afiadas caindo aos montes do céu. Mas que eu vou, eu vou.
Nunca é tarde pra recomeçar. Não podemos mais perder um só minuto. Chega de sedentarismo!
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