sábado, 29 de fevereiro de 2020

Perspectiva diferente

Margarita com Canudinho é um drama meio romance que traz uma perspectiva diferente sobre vários aspectos. É um filme indiano, mas nada de dancinha do elenco todo no final. Também temos uma Índia diferente dos estereótipos que permeiam nossas mentes na maior parte do tempo. Junte-se a isso que a protagonista tem paralisia cerebral e temos um prato cheio de novidades.


As descobertas da personagem principal, incluindo sua autoaceitação, acabam sendo também descobertas do telespectador, envolvido num mundo diferente.

O filme de 2014  foi feito com esmero, apesar de ter um final um tanto quanto cafajeste, todavia, isso não apaga o bom resultado até esse destoante ponto final. 


Curtinhas do RN (29/2)

Governo do RN beneficia 15 mil servidores com nova lei do piso salarial
Com a nova lei, todos os ativos, inativos e pensionistas têm assegurada a compatibilização com o salário mínimo.

SETUR e IFRN lançam novas turmas para curso de espanhol
Ação conta com apoio da ABIH-RN, do Sindicato dos Bugueiros do RN (Sindibuggy), e do Programa Estadual do Artesanato.

Segurança Pública do RN recebe mais 70 viaturas, coletes e armas
Governo do Estado realizou mais uma entrega de viaturas, coletes e armas para a Polícia Militar.

Governo retoma obras do campus da UERN na Zona Norte de Natal
Investimento no valor de R$ 680 mil permitirá ampliação dos atuais 1.200 alunos para 3.800.

Igarn recebe homenagem por ações de incentivo à agricultura familiar
Em evento do Pronaf, Instituto foi homenageado pelas ações que desenvolve como as que contribuem para a otimização da produtividade no âmbito da agricultura familiar.

Corpo de Bombeiros do RN divulga resultados da Operação Carnaval 2020
No período, o CBMRN atuou diariamente com 185 militares distribuídos no litoral potiguar e nos polos carnavalescos.

Domingo tem circo e música afro-latina no Parque das Dunas
Trupe de Circo “Os Ladrões de Sorrisos” anima o Bosque Encena e, à tarde, o Som da Mata apresenta o saxofonista Renato Carvalho.

Governo do RN finaliza abastecimento dos Bancos de Sementes do Estado
Mais de 50 mil agricultores de todos os municípios do RN estão sendo beneficiados com 786 toneladas de sementes de feijão, milho e sorgo forrageiro.

Fonte: Governo do RN

Manchetes do dia (29/2)

A manchete do bem: Brasileiro 'Meu nome é Bagdá' é premiado no Festival de Berlim.

As outras: Bolsonarista acusado de fake news denunciou festival punk investigado por Moro, Ex-PM trabalhava para bicheiro quando foi 'herói' de Bolsonaro, diz depoimento e Políticos da Amazônia incentivam crimes ambientais e invasão de terras indígenas.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/29)

The headline for good: Get ready, New York: The plastic bag ban is starting.

The others: Trump accuses media and Democrats of exaggerating coronavirus threat, Up to 91% more expensive: How delivery apps eat up your budget, and Sun Yang, Chinese Olympic swimmer, gets 8-year doping ban.

Good morning.

Source: NY Times

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2020

Podcast: A que ponto chegamos

O uso da tecnologia para barrar a tecnologia.



Curtinhas do RN (28/2)

#OperaçãoCarnaval trouxe resultados positivos para a redução da violência no RN
Este ano o RN teve a maior redução nos números das Condutas Violentas Letais Intencionais (CVLIs) durante o período do Carnaval dos últimos oito anos. Considerando o período de 21 a 25 de fevereiro, foram registrados 16 CVLIs, contra 26 ocorrências no ano passado - uma diminuição de 38,5%. 

Governo do RN garante cumprimento do piso salarial do magistério
Em janeiro de 2020, o Ministério da Educação (MEC) anunciou reajuste de 12,84%.

Fonte: Governo do RN

Manchetes do dia (28/2)

A manchete do bem: Brasileiros criam plataforma para treinar médicos sobre coronavírus.

As outras: Bolsonaro culpa surto do vírus por alta do dólar, Carnaval deste ano teve 8% mais mortes em rodovias federais e Navio encalhado no MA tem cerca de 4 mil toneladas de óleo, diz Ibama.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/28)

The headline for good: U.K. court blocks Heathrow Airport expansion on environmental grounds. 

The others: U.S. health workers responding to coronavirus lacked training and protective gear, whistle-blower says, Cloud computing is not the energy hog that had been feared, and Plácido Domingo walks back apology on harassment claims.

Good morning.

Source: NY Times

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2020

O papel e a caneta

Talvez cause estranheza às novas gerações, mas sou de uma época em que a gente torcia para chegar à 5.ª Série, quando finalmente as tias, que viravam professoras, nos deixariam escrever em cadernos grandes, de várias matérias, e com caneta. Sim, era quase um sonho para quem vinha de cadernos pequenos e tudo escrito a lápis. Era como enfim virar gente, vejam só.

Ainda lembro do meu primeiro caderno grande, da sensação de escrever, ou copiar a matéria, de caneta. Sempre tive o hábito de escrever com muita força e isso normalmente resultava em folhas marcadas e letras borradas, especialmente se a caneta soltasse muita tinta. Passei depois para as canetas de ponta fina para evitar esses acidentes. Nada de pontas porosas porque aí o desastre aumentava.

Tínhamos aquelas borrachas de duas cores que alguém inventou que o lado azul apagava escritos em caneta azul e o lado vermelho para apagar escritos em vermelho. Balela. A tentativa acabava em folhas despedaçadas. 

Aí surgiu o Liquid Paper, ou corretivo, ou corretor. Era um líquido branco que invariavelmente endurecia e deixava uma camada esquisita no caderno. Depois de adulta é que aprendi a utilizar o fundo do recipiente para dar um melhor acabamento ao remendo.

Hoje digitamos para lá e para cá, seja em computadores, seja em smartphones, mas, para mim, nada tira a sensação de concretizar um pensamento com papel e caneta. Já confessei em alguma postagem nas redes sociais que só preparo os podcasts assim. Nada de pauta digital: é na folhinha e na tinta indelével mesmo.

Escrever no mundo atual é quase uma resistência. Quantas vezes não me pergunto se aquela palavra é mesmo daquele jeito? O manuscrito causa estranheza. Há momentos em que até paro no meio da palavra pensando se já escrevi a letra que tem que vir depois. Falta de hábito ou idade pesando? A essa altura acredito que não dá mais para saber com certeza.

O prazer persiste. Escrever, ler o que escrevi, corrigir, escrever de novo. O gosto é tamanho que carrego um caderninho na bolsa para eventuais anotações. Até textos para esse blog já passaram por ali. Não é o caso deste, diga-se de passagem, que flui diretamente das teclas do computador, embora tenha sido imposto a mim pela preparação antecipada do podcast de amanhã, produzido com caneta e papel pautado, de caderno, "emprestado" de uma amiga (nunca devolvemos a doação disfarçada de empréstimo).

Dada a atual realidade, imagino que conhecer a letra de alguém fora das obrigações de escrita é um baita sinal de intimidade. Será que teremos novas gerações que não conhecerão nem sua própria letra e que jamais sofrerão da ansiedade de ter caderno de 10/20 matérias e começar a escrever nas aulas com caneta?

P.S.: Na especialização, descobri a praticidade dos velhos cadernos pequenos. Cabem em todo lugar, pesam quase nada e são uma ode ao não desperdício das folhas e de espaço nas próprias folhas. Abandonei os grandes, embora ainda tenha alguns de uma coleção. Também uso muito rascunho. Quem sabe eu não retorne a eles - os cadernos grandes - um dia?

Manchetes do dia (27/2)

A manchete do bem: Instituto do Câncer promove corrida de rua em São Paulo.

As outras: Coronavírus fecha estádios, isola times e tumultua futebol europeu, Venda de música nos EUA bate recorde de 13 anos com surto de streaming e Equipe econômica teme que tensão com o Congresso afete as reformas.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo