sábado, 31 de agosto de 2019

Podcast: Chover no molhado

A movimentação sem avanço no futebol potiguar.


Podcast: O corpo de antigamente

Antigamente, manter o peso era mais fácil.




Podcasts já, já

Os Podcasts sobre assuntos variados e sobre futebol vão ao ar já, já, a partir das 17h30, coladinhos um no outro.

O arranjo de horário é excepcional desta semana. Na próxima, ambos voltam à normalidade, com o Podcast sobre assuntos variados na sexta-feira às 19h e o Podcast sobre futebol no domingo às 10h.

Até lá.

Manchetes do dia (31/8)

A manchete do bem: Nove meses após a morte de Manchinha, supermercados abraçam causa animal.

As outras: 'A decisão que tomei me honra', diz Manuela sobre contato com hacker da Lava Jato, EUA investigam gráfica que imprimiu Enem e Focos de queimada atingem cidades perto de Manaus.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/31)

The headline for good: YouTube said to be fined up to $200 million for children's privacy violation.

The others: Amid recession worries, Trump points finger at American businesses, Hurricane Dorian intensifies to category 4 strength, and Amazon forests vanish at breakneck speed. It's not just in Brazil.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

sexta-feira, 30 de agosto de 2019

Colaboração

Quem mandou um texto para o Só Futebol? Não! expressando seu sentimento de torcedor foi o americano Jefferson Honorato, autônomo. A colaboração exatamente como recebida segue abaixo.

 O América e seu maior adversário
Por Jefferson Honorato

Dizem que em terra de egos inflados todos são reis. A vaidade é sedutora, inebriante, enganadora e segue fazendo vítimas, que entorpecidas  colocam as suas convicções à frente de instituições, sociedades, civilizações e impérios, como a história nos mostra. 

Como torcedor, sempre ouvi que nenhum jogador está acima do clube, frase batida, repetida aos microfones sempre que algum atleta não chega a um acordo com o clube, seja por não concordarem na questão salarial ou por problemas de outra ordem, mas é certo que sempre que o acerto está longe, lá vem a velha frase para acalmar a torcida, que no embate entre ter o jogador versus o melhor para o clube, se contenta com a segunda opção. 

Mas, e se o ego, a vaidade forem oriundas das pessoas que, não da forma mais democrática, comandam o futuro do clube, o que fazer? A velha máxima do “ Ninguém está acima do clube” não prevalece? A torcida, que é o maior patrimônio de um clube, não deve ser ouvida? 

Bem, parece que não, pelo menos em um clube tradicional da cidade de Natal: nem o fato de estar no fundo do poço, na última divisão do campeonato brasileiro não é motivo suficiente para uma reflexão por parte de quem comanda ( a muito tempo, de uma forma ou outra) o glorioso América futebol clube e de uma forma democrática, pelo menos ouvir a torcida tão castigada por administrações amadoras, no total sentido da palavra, que resultaram na queda e por 4 anos, pelo menos, sofrer vendo o time nesse martírio que é a série D. 

Devemos reconhecer, ( e que não paire nenhuma dúvida sobre isto ) a luta pela construção de um sonho, a partir  do zero, sem nenhuma forma de ajuda, a não ser da torcida, requer um esforço tão gigantesco quanto a conquista do Nordeste ou a ascensão à série A do campeonato brasileiro. Porém o tal sonhado estádio alvi rubro se tornou combustível ,uma espécie de bomba de ar para o já inflado ego do “cardeais” da Rodrigues Alves. A antecipação e inauguração, do que hoje é apenas uma parte, e a auto homenagem em dar o nome ao estádio, dão o tom a quanto anda a inflacionada a vaidade pela aquelas bandas.

Para nós, simples torcedores , reles mortais vivendo no anonimato das arquibancadas, nos resta torcer. Assim como torcemos para que a bola atingida pelos potentes chutes do cabo Gito encontrassem as redes, assim como torcemos e vibramos com os dribles de Souza, entortando os zagueiros adversários. torcemos.

Nem tanto


Ouvi mil e quinhentas coisas a respeito de Bacurau. Que era um faroeste brasileiro, violento, com um quê de terror, e, principalmente, um filme necessário. 

Esperei muito e recebi pouco. Mas o filme é muito bom, apenas jogaram minha expectativa até para as coisas ruins lá para cima.

Nada de terror. Violência sim, mas algumas cenas apenas são bem impactantes. O resto é assistido com tranquilidade. E olha que sou bastante sensível para imagens de violência, que são devidamente bloqueadas no Twitter.

Tecnicamente, se é que posso opinar em área tão restrita, o filme é perfeito. Não se pode reclamar de detalhe algum dele. Ângulos de cena, atores não profissionais extremamente convincentes, diálogos que se encaixam, ausência de um personagem central, tudo enaltece a obra.

Também as críticas políticas não são tão destacadas como eu esperava. O filme preferiu se apegar ao seu clima meio Mad Max mesmo. E, ressalto, se saiu bem.

Bacurau é bom entretenimento, mas nada de terror nem de manifesto político descarado. Sem spoiler, talvez tenha sido melhor assim.

E, cá para nós, como é bom ver o Brasil produzindo obras que se destacam para além das comédias!

Sem Podcast hoje

O Podcast sobre assuntos variados não vai ao ar hoje. Provavelmente amanhã, entre fim de tarde e noite, ele vai ao ar. Se não der certo, só na segunda à noite. Aviso.

Por falar nisso, o Podcast de domingo, sobre futebol, não vai ao ar no horário habitual. Ou será antecipado para amanhã, ou fica para segunda à noite, coladinho no de assuntos variados. Aviso também.

Reconhecimento histórico

Boa impressão

Uma mistura de idade e ritmo de trabalho me impediram de acompanhar o jogo inteiros o que vi de Brasil 5x0 Argentina no 1.° tempo já me deixou uma boa impressão.

Primeiro, não só pela ausência de Marta, lesionada, mas enfim surgiram cruzamentos sem a participação dela. Nada de apenas Andressa Alves e Debinha caindo nas pontas para cruzar. Tamires se apresentou bem por ali aprofundando-se no ataque pela lateral, o que levou ao 3.° gol, marcado por - pasmem! - Debinha, e até Bia Zaneratto fez também na lateral esquerda grande jogada para o gol de Ludmilla, que abriu o placar.

A defesa mostrou empenho em tocar bastante a bola e com velocidade para abrir espaços no meio, embora defeitos anteriores, como tentar ligações diretas ainda tenham aparecido ao longo do jogo.

Nas cobranças de falta, muitos novos movimentos ensaiados e apresentados no 1.° tempo. Muitos mesmo. Bem mais do que o Brasil tinha para disputar uma copa do mundo. Mais um ponto para Pia Sundhage.  Vi os gols hoje de manhã e 3 surgiram de cobranças de falta/escanteio, sendo o 5.° deles o melhor reflexo dos novos movimentos, naquele momento com Tamires e Luana, embora tenha sido uma adversária a colocar a bola para dentro.

Além disso, o Brasil mostrou imensa vontade de partir para cima das adversárias, encarnando um quê do espírito da seleção americana, que sabe que a graça do negócio é fazer gols do primeiro ao último minuto. A conferir se isso foi só vontade de impressionar a nova comandante ou a semente de um estilo que agrada e muito. 

Enfim, uma certeza: o Brasil trilhará um novo caminho no futebol com Pia Sundhage. Melhor ou muito melhor.