quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Manchetes do dia (23/8)

A manchete do bem: 
  • PF intima Bolsonaro, Michelle, Wassef e Cid para depoimentos simultâneos no dia 31
As outras: 
  • A volta por cima da nova mulher mais rápida do mundo, barrada de Olimpíada por fumar maconha
  • A condenação do governo espanhol a dirigente que beijou jogadora após Copa do Mundo
  • Como mudança climática, atividade humana e incêndios contribuíram para última extinção em massa
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/23)

The headline for good: 
  • Helicopter, a zip line and prayers: how a cable car rescue got its happy ending
The others: 
  • A Saudi Rolex sold in a U.S. mall could get Bolsonaro arrested
  • Canadian officials condemn Facebook for new ban as wildfires burn
  • The unending indignities of 'vaginal atrophies'
Good morning.

Source: The New York Times 

terça-feira, 22 de agosto de 2023

Manchetes do dia (22/8)

A manchete do bem: 
  • Aprovada nos EUA vacina para gestantes que previne bronquiolite em bebês
As outras: 
  • TRF-1 mantém decisão a favor de Dilma em caso das pedaladas fiscais
  • Termômetros no estado de SP devem marcar acima de 40.° nesta semana
  • Metade dos consumidores com nome sujo não consegue sair do negativo, diz pesquisa
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/22)

The headline for good: 
  • Sha'Carri Richardson is the fastest woman in the world
The others: 
  • Spanish soccer official apologizes, sort of, for kissing World Cup winner
  • More screen time linked to delayed development in babies, study finds
  • Airline close calls happen far more often than previously known
Good morning.

Source: The New York Times 

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

E se...

... o América não tivesse investido mundos e fundos num treinador que foi derrotado pelo então técnico do próprio América?

E se esse técnico não tivesse insistido tanto tempo em jogar com volantes desfilando em campo? 

E se o América não tivesse insistido tanto tempo num treinador absolutamente perdido taticamente?

E se o atual técnico não tivesse insistido tanto tempo num jogador com duas botas de cimento na lateral direita, responsável por falhas grotescas, como a que resultou no gol do Manaus que tirou a vitória que agora faz falta para a última rodada?

E se o atual técnico tivesse visto a tempo hoje que Wallace não aguentaria o 2.° tempo, perdendo 3 gols de cabeceio sozinho no jogo?

E se o atual técnico tivesse visto a tempo que o lateral esquerdo também não aguentava mais nem cobrar lateral no 2.° tempo?

E se o atual técnico entendesse que o único reserva possível de Marcos Ytalo é Allef?

E se o América honrasse sua torcida, que sempre o abraça, mesmo nos momentos mais difíceis (hoje quase 22 mil pessoas acompanharam no estádio um confronto de zona de rebaixamento)?

Mas o "se" não entra em campo. E agora, para a última rodada, pelos encontros da tabela, o América precisa apenas de suas próprias forças. É vencer por cima de pau e pedra, assim como precisava hoje, para escapar do pesadelo da Série D. SE perder, nem adianta torcer pelos outros: é tchau e bênção.

Manchetes do dia (21/8)

A manchete do bem: 
  • Equador vota contra exploração de petróleo na Amazônia em plebiscito 
As outras: 
  • Espanha campeã mostra diferença para o Brasil
  • 'Empatia é um caráter que evoluiu em diversos animais, não só em humanos', diz primatólogo
  • Metade dos municípios tem contas no vermelho, e prefeitos pressionam por ajuda da União
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/21)

The headline for good: 
  • For girls in Spain, Women's World Cup win is a joy and a catalyst
The others: 
  • A kiss after Spain's World Cup win prompts many to cry foul
  • Storm that killed at least one in Mexico drenches Southern California
  • The South knows a hot, sticky summer. But this? 'It's hell.'
Good morning.

Source: The New York Times 

domingo, 20 de agosto de 2023

Maravilhoso!

Demorei demais para assistir a Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo, que levou uma ruma de Oscars para casa (todos merecidos).


O problema é que ninguém explicava direito o enredo e tudo que vira moda nas redes eu tendo a torcer o nariz contra. Mas desde que a Amazon Prime Video disponibilizou o filme, ele entrou na minha lista e terminou ficando meio desprezado por lá.

Ao finalmente assistir à obra de 139 minutos, eu fui imediatamente posta naquele estado maravilhado de quem está vendo algo que requer reflexão, mas ao mesmo tempo é leve e que não para nenhum segundo para explicar coisa alguma, mas segue sem pressa e sem defeito do início ao fim.

A atuação de Michelle Yeoh é poderosíssima nas múltiplas versões que aparecem de sua personagem. 

Sobre o enredo, para não dar spoiler, vou dizer que ele é uma mistura de Matrix com Exterminador do Futuro e também uma crítica mordaz à nossa realidade atual de vida em diversas redes sociais, até mesmo com a existência de avatares em mundos virtuais, mas nada disso lhe tira a humanidade das questões retratadas.

O filme também não abre mão da comédia, fazendo piadas descaradas de si mesmo em diversos momentos. 

É um filmaço e deve constar na lista de qualquer pessoa que goste de assistir a filmes. Simples assim. 

O mal que nos aflige

Quanto mais falamos mal de algo, mais ibope damos a ele. Eis um resumo do mal que nos aflige nestes tempos de redes sociais e tanto destaque deu a discursos de ódio e outras coisas desprezíveis que nunca deveriam ter saído do esgoto onde se encontravam.

A máxima que iniciou este texto também serve para coisas boas, como o filme Barbie. Em outras épocas, eu jamais teria saído de casa para conferir a estória da boneca com a qual nunca simpatizei (eu tinha Suzy) e que, de certa forma, representava ideias equivocadas sobre modelos femininos.


Entretanto, grupos reacionários de pessoas tidas como evangélicas começaram a circular nas redes todo tipo de campanha contra o filme da boneca maia famosa do mundo e isso logo, logo chamou minha atenção para a necessidade de voltar ao cinema depois de tanto tempo afastada (pandemia, né?).

Para minha sorte, o filme tinha um trio de atrizes que são muito do meu agrado: Margot Robbie, Kate McKinnon e America Ferreira. Tinha também Helen Mirren como narradora e Will Ferrel como presidente da Mattel. E ainda era dirigido por ninguém menos do que Greta Gerwig (Lady Bird e Little Women).

O resumo da estória: o patriarcado faz muito mal a todo mundo. Pronto. Barbie um dia começa a sofrer de angústia e precisa deixar a Barbieland e vir ao mundo real para resolver o problema de vez. E é o contato dela e de Ken com o patriarcado, e as diferentes percepções que cada gênero tem dele, que esculhambam de vez a vida em Barbieland. 

Não posso dar spoiler do final, mas como Barbieland é o inverso do mundo real dá para imaginar a que solução para lá de alguma forma sirva para cá também. 

Como filme em si, eu achei o início da estória um pouco fraco (aqui acredito que a culpa deve ser compartilhada entre roteiro e direção). Depois o filme consegue se encontrar, apesar de seu seguimento - eu diria - um tanto quanto atribulado.

Como mensagem, Barbie é essencial. Ele consegue abordar os desconfortos femininos numa sociedade patriarcal, que sempre relega as mulheres a um papel quase que insignificante seja na vida, seja em filmes com protagonistas homens. Veja-se que houve reclamação até sobre o fato de Ken ser um mero acessório da Barbie no filme, embora esta seja a realidade dele no mundo capitalista dos brinquedos da Mattel.

O filme também promoveu o resgate da intenção da criadora da Barbie - dentro do momento histórico em que estava inserida - para o feminismo e o realce de que este movimento é feito por TODAS as mulheres, sejam elas adeptas ou não do uso de maquiagem e de roupas da moda. Só por isso ele já merece todo o sucesso que vem alcançando mundialmente, com recorde atrás de recorde na arrecadação.

Enfim, é exatamente pela barulheira contra que Barbie se consagra como essencial. O tradicional brinquedo tido como de meninas abalou com força os pilares do patriarcado. Vida longa para Barbie! 

Pacote completo

Filme de ação com carros em alta velocidade, muitas locações de cenário, destruição, pancadaria e cenas de tirar o fôlego, tecnologia avançada, mentiras absurdas e viradas de enredo com algumas piadas. Agente Stone, que estreou recentemente na Netflix traz o pacote completo.


E ainda há um plus muito bem-vindo: a personagem que dá título ao filme é vivida por ninguém menos do que Gal Gadot, a Mulher Maravilha da DC.

Para quem gosta do gênero, o filme é bom entretenimento e nada deixa a dever a filmes do gênero, como 007 e Missão: Impossível, já que Stone é uma agente secreta que trabalha infiltrada no serviço secreto britânico (MI-6) para garantir que as missões deste sejam bem-sucedidas. E a agência para a qual ela trabalha usa um sistema avançadíssimo de tecnologia para tomada de decisões nas missões baseada em probabilidades em tempo real.

Obviamente o sistema é cobiçado por quem quer derrotar a agência e esse é o mote do filme.

O roteiro poderia ter sido melhor desenvolvido pelo diretor Tom Harper, especialmente as cenas iniciais, é bem verdade. Mas filmes de ação são quase filme pornô, em que tudo é motivo para todo mundo tirar logo a roupa, só que, no caso, a motivação é explodir logo tudo com movimentação frenética de câmeras e cortes de cenas. E aí o roteiro costuma ser mandado logo para as cucuias para que chegue logo a hora do vamos ver. E Gal Gadot bota mesmo para quebrar do início ao fim de Agente Stone, o que faz a Netflix esfregar as mãos sonhando com uma franquia infindável de uma mulher como agente secreta infalível.