sexta-feira, 19 de maio de 2023

Today's headlines (5/19)

The headline for good: 
  • Brittney Griner is creating a new normal, for herself and W.N.B.A.
The others: 
  • Disney pulls plug on $1 billion development in Florida
  • Extremism finds fertile ground in chat rooms for gamers
  • Body cameras can be a powerful tool. But not all police forces wear them.
Good morning.

Source: The New York Times 

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Foto

(Foto: Canindé Pereira, América FC)

Sem fim

Como costuma dizer minha irmã, depois dos 40, se você não sentir uma dor, é porque morreu. 

No meu caso, depois de ter voltado à intensidade do basquete (treinos de 2 horas de duração) há mais ou menos 1 mês e de ter obtido 1.001 contusões, na última quinta-feira arranjei uma inesquecível: uma inflamação no nervo ciático.

Esse nervo, que é o maior do corpo humano, desce pela coluna vertebral e em sua parte final se ramifica para ambas as pernas.

A inflamação dele produz uma dor lancinante, enlouquecedora, sem posição de alívio (no estilo cálculo renal), que é absolutamente imprevisível. 

Há uma semana cheguei do treino com uma leve dificuldade de sentar, típica de uma lombar lascada por anos em pé de salto como professora e advogada. Até por isso já faz um bom tempo que aderi mais largamente aos tênis como sapatos sociais e companheiros quase inseparáveis.

Também por essas profissões, sofro com o que eu mesma diagnostiquei como fascite plantar, que surge na sola do pé depois de caminhar ou passar muitas horas em pé. Nem ligava mais para isso, já tinha como coisa certa, igual a ter que fazer xixi depois de beber muita água. 

Pois bem. Cheguei do treino e fui para a minha sessão de fisioterapia de banho quente na coluna seguido de 10 minutos de gelo numa garrafa pet sendo rolada pelo pé esquerdo. 

Já no banho, senti que algo não ia bem porque assim que a água bateu na lombar, a dor desceu para a nádega esquerda. 

Terminado o banho, à medida que fui rolando a garrafa pet, fui sentindo que não ia mais aguentar ficar sentada em posição normal. 

A noite de sono não foi das melhores pela sensação de que havia tomado uma verdadeira surra nas costas inteiras, algo que já sentira após outros treinos.

Mal sabia que o pior chegaria na manhã seguinte. Cada movimento meu, fosse para me virar na cama, fosse para me sentar ou ficar em pé, ou mesmo andar, trazia uma forte dor na nádega esquerda, que descia a coxa e o joelho pelo lado externo e terminava numa dor absolutamente lancinante, enlouquecedora, no meio da perna esquerda. Passei o dia inteiro chorando copiosamente a cada vez que precisava me mexer. Pior é que a própria dor me obrigava a me mexer e a piorar minha situação.

Por volta do meio-dia comecei a tomar ibuprofeno de 600 mg na tentativa de pelo menos encontrar uma posição para ir a um pronto-socorro. 

4 doses depois, já na manhã de sábado, minha irmã me levou para o pronto atendimento numa clínica de ortopedia. Fui deitada no banco da frente do carro, quase chorando de dor. Ao chegar lá, não me disponibilizaram nem uma maca para que eu esperasse deitada, já que sentada era simplesmente impossível. Aguardei o atendimento e fui atendida em pé mesmo. Mesmo que alguns funcionários tenham dito para que me fosse dada prioridade por minha condição, a recepcionista respondeu que só os médicos davam prioridade. Engraçado é que, sem triagem, como os médicos poderiam dar prioridade? Deve achar que todo mundo tem Q.I. de dois dígitos.

O médico de plantão me ouviu e ainda assim me pediu para sentar numa cadeira para um teste. Ainda bem que deixou que me levantasse antes de começar a chorar. Disse que eu tinha uma inflamação no ciático, que tomaria uma injeção de corticóide e tomaria uma analgésico narcótico (o mesmo que tomara em crises renais) para aguentar a dor até que saísse o resultado da ressonância e eu o levasse ao profissional de coluna que já me atendera durante a pandemia.

Passei 4 dias sem poder sentar. Até num evento de dia das mães planejado (só fui porque era dia das mães, qualquer outro estaria cancelado), passei mais de 3 horas em pé, seguido por um intervalo de 30 minutos deitada no banco de trás do carro e outro período de 2 horas em pé. 

Como sou a única que dirige aqui em casa e o carro não é automático (não gosto, mas a dor me faz repensar meu gosto), tive que mudar completamente a posição de dirigir para pelo menos cumprir parte das obrigações, mas o arrependimento vem logo em seguida porque meu quadro piora algumas horas depois. Por exemplo, voltei a sentar na terça-feira, mas já na quarta pós-supermercado estava de volta a uma única posição deitada sob pena de muito choro.

Há momentos em que o gelo é tudo na vida, em outros só uma compressa quente resolve. Massagem só pode ser leve, como alguém que toca piano. 

A perna agora também fica dormente do nada, embora esse seja o menor dos problemas. É a dor que é insuportável porque sem fim. 

Ainda no atendimento do sábado, tendo visto que uma caminhada leve me ajudava, perguntei ao médico se poderia fazê-la para não ficar parada. "Só se você quiser uma cirurgia na coluna", ele me respondeu. Hoje eu compreendo o que ele quis dizer. 

Meu resultado só sai na segunda-feira à noite e o médico está marcado para a terça-feira de manhã. Vou descobrir se foi só a intensidade do basquete que fez tudo isso ou se algo mais grave me afetou a coluna daqui a 5 dias, portanto. Até lá, lidar com essa dor incapacitante, que impede de raciocinar, de sentar, de ler, de falar, é algo que ajuda no meu convencimento de anos de que o inferno é por aqui mesmo. 

Se posso deixar um conselho, deixo dois: cuidem da postura corporal e jamais deixem de praticar um exercício de alto impacto para retomá-lo muitos anos depois. É a linha "você nunca valoriza o que tem até ter perdido".

Manchetes do dia (18/5)

A manchete do bem: 
  • Caetano Veloso pergunta a CEO da OpenAI como artistas serão pagos na era da IA
As outras: 
  • Livraria Cultura volta a ter falência decretada após Justiça negar recurso
  • ONU: período 2023-2027 provavelmente será o mais quente já registrado
  • 800 milhões de pássaros desapareceram em 40 anos na Europa
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (5/18)

The headline for good: 
  • Baseball returns to the 'hallowed grounds' of a Negro leagues stadium
The others: 
  • Montana Governor signs total ban of TikTok in the state
  • Florida school district is sued over book restrictions 
  • Heat will likely soar to record levels in next 5 years, new analysis says
Good morning.

Source: The New York Times 

quarta-feira, 17 de maio de 2023

No nível

ABC 0x0 América deve ter sido o pior clássico que já vi na vida. Se acrescentarmos que foi uma final de torneio local, a ruindade mais do que impressiona. Mas, infelizmente, está dentro do nível do que virou a competição nas últimas décadas.

Foi uma mistura de não querer com não saber e nem poder e o coitado do futebol nunca se viu tão mal representado com duas equipes que maltratavam descaradamente a bola.

Era um tal de abertura errada de bola, bola cabeceada sem força, volante vendo o jogo de posição privilegiada em relação à torcida, jogador fazendo falta desnecessária... Eu não consigo apontar um lance que tenha sido executado, mesmo defensivamente, do início ao fim sem erros. Uma lástima!

Para o bem do América, essa pasmaceira não ocorreu no jogo passado, em que pelo menos jogou dentro do esperado para um clássico disputado em casa e conseguiu fazer o gol que lhe deu o título ao final das duas partidas.

O melhor de tudo é a vaga na fase de grupos da Copa do Nordeste 2024.

No mais, é assustadora a piora do time do América a cada rodada sob o comando de Thiago Carvalho. Como já disse antes, o campeonato que importa é a Série C. É nela que o América precisa parar de levar dois gols por partida e passar urgentemente a vencer, já que acumula apenas 1 ponto em 3 rodadas, 2 delas dentro de casa. Quem sabe a conquista do poderoso torneio local não dê o gás que falta para que o técnico implante logo as correções que ele tanto diz que são fáceis de fazer.

"Preciso vencer para que isso facilite"

O técnico Thiago Carvalho conversou ontem com o assessor de imprensa do América Canindé Pereira sobre a final do torneio local.

(Foto: Canindé Pereira, América FC)

Vantagem do empate
A vantagem do empate é sempre importante dentro de uma decisão, mas ela tem que ser utilizada se necessário. Eu acredito, eu tenho uma ideia de jogo que eu cobro dos atletas que a gente jogue da mesma forma independente do adversário, independente do local, que a gente seja agressivo, que busque a vitória sempre. Então isso eu espero que aconteça. Obviamente em algum momento se a gente tiver que usar essa vantagem, ela tem que ser usada naturalmente porque faz parte do jogo, mas a ideia é que a gente ganhe o jogo nesse tempo normal porque seria muito importante ser campeão ganhando também.

Ausência de Wallace Pernambucano
Na verdade, cada jogador te dá uma característica. Wallace é um jogador que tem muita qualidade. Obviamente a gente perde muito com a saída dele. Mas eu sou um cara que, por mais que esteja tentando encontrar algumas alternativas, eu tenho uma convicção muito grande da maneira de jogar e, independente de quem estiver lá dentro, a gente prepara todos na mesma igualdade. Sei que quem for entrar vai conseguir fazer o mesmo trabalho. A minha vontade é que a gente encontre a maneira ideal de jogar o mais rápido possível para que eu possa repetir, possa fazer isso evoluir a cada dia e deixar muito bom. Acredito que a gente vem evoluindo muito. Tem coisas para ajustar obviamente. E preciso vencer para que isso facilite. A vitória é importante para o futebol porque te dá a confiança necessária para continuar produzindo, continuar evoluindo. Então, isso faz parte do jogo e espero poder vencer para que essa evolução aconteça a cada jogo.

Torneio local x Série C
É um início de trabalho aqui no América, mas é um início de decisões o tempo todo. Desde quando eu cheguei, não teve nenhum jogo tranquilo, com pouco tempo e você precisando vencer. Então, de certa forma, a gente vem trabalhando isso desde o começo, essa confiança, que talvez seja a palavra que eu mais use, mostrar a evolução que vem acontecendo e para mim, o certo é certo. Se você está trabalhando vem, se está evoluindo, se você está conseguindo produzir, as coisas vão acontecer. Talvez às vezes [sic] não no seu tempo. Às vezes leva um tempo para que tudo encaixe, mas o único pedido que eu fiz para os atletas [foi para] que eles continuem melhorando em tudo, nas cobranças que a gente vem fazendo porque as coisas vão acontecer e eu acredito demais nisso.

Manchetes do dia (17/5)

A manchete do bem: 
  • ONU aconselha reduzir pela metade o uso de plásticos descartáveis para conter poluição
As outras: 
  • Salário do professor no Brasil não aumenta mais que 50% até o final da carreira
  • Promotor do caso das apostas esportivas defende regulamentação do mercado
  • Com 62 novas luas, Saturno derruba Júpiter de seu pedestal
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (5/17)

The headline for good: 
  • OpenAI's Sam Altman urges A.I. regulation in Senate hearing
The others:
  • Aces coach Becky Hammon suspended 2 games for pregnancy comments
  •  Amy Silverstein, who chronicled a life of three hearts, dies at 59
  • Drug shortages near an all-time high, leading to rationing
Good morning.

Source: The New York Times 

terça-feira, 16 de maio de 2023

Manchetes do dia (16/5)

A manchete do bem: 
  • Petrobras abandona paridade de importação nos preços dos combustíveis
As outras: 
  • MP abre inquérito para investigar cânticos homofóbicos no Majestoso
  • Principal ativo farmacêutico do CBD será produzido no país
  • Millenials engrossam tendência de turismo em templos da China
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo