quinta-feira, 9 de março de 2023

"Bastante humildade e pezinhos no chão"

O atacante Ítalo Carvalho concedeu entrevista coletiva nesta semana no CT do América.

Preferência
É a posição em que eu me sinto mais à vontade, ali por dentro. Então quanto mais eu puder jogar por ali, para mim é melhor. Apesar de que, na verdade, eu acho que estou conseguindo fazer um bom papel, desempenhar um bom papel, um futebol legal. Mas sem dúvida nenhuma por dentro eu me sinto mais à vontade porque é a minha posição de origem.

Isolado no jogo contra o Iguatu
Eu acho que a gente teve um pouco de dificuldade em relação a isso, mas agora já é passado. A gente tem que focar na frente trabalhar bastante para poder buscar os resultados.

Torneio local
A gente sabe que a gente tem que dar uma resposta positiva o mais rápido possível. Então a gente tem a semana cheia para trabalhar e vamos trabalhar o máximo possível para chegar no domingo a gente fazer um grande jogo e dar essa resposta para a nossa torcida.

Desconfiança e cobrança
É natural. Quando as coisas não acontecem, a pressão vem, ainda mais num clube que tem uma torcida tão grande como a do América. A gente está sujeito a isso, mas a gente também está preparado. Como eu falei, agora é ter bastante humildade e pezinhos no chão para trabalhar muito e tentar recuperar. 

Série C
Como eu falei, é trabalhando muito. A gente tem o estadual ainda, antes da Série C. Então a gente tem que pensar nisso e deixar um pouco a Série C para depois porque a gente sabe que o estadual é muito importante e a gente sabe também que a gente tem plenas condições de conquistar o título. Então a gente vai trabalhar bastante para poder conseguir isso e chegar muito bem na Série C. 

Pedido de reforços
É natural. A gente sabe que, querendo ou não, vão chegar jogadores. Se vierem para nos ajudar, é importante também para qualificar ainda mais o elenco. Então, a gente sabe que isso vai acontecer e com relação a isso a gente tem bastante tranquilidade. Que venham para somar e nos ajudar nos nossos objetivos. 

Manchetes do dia (9/3)

A manchete do bem: 
  • CBF libera campeonatos com times mistos nas categorias de base
As outras: 
  • Monte das Gameleiras, no Rio Grande do Norte, tem ar europeu e frio de montanha
  • Para reduzir desconforto menstrual, time de Marta troca calção branco por preto
  • PF inicia depoimentos de funcionários da Americanas sobre rombo contábil
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (3/9)

The headline for good: 
  • U.S. and Europe angle for new deal to resolve climate spat
The others: 
  • New York raises pay for Uber drivers
  • More Black women run for office, but prospects fade the higher they go
  • Noam Chomsky: The false promise of ChatGPT
Good morning.

Source: The New York Times 

quarta-feira, 8 de março de 2023

A luta da mulher

Há muito tempo, o dia internacional da mulher era dedicado à distribuição de flores e ficava por isso mesmo. Parecia até uma duplicata do dia das mães pelo menos nas ações do comércio e das escolas.

A iniciativa é fofa, mas não deixa de ser uma afronta à memória das que deram a vida lutando por condições pelo menos melhores para as mulheres não só no trabalho, mas na sociedade em geral.

Quando passamos a prestar um pouco mais de atenção nas coisas ao nosso redor, é inevitável o susto com o tratamento que ainda recebemos até da legislação. 

O Código Civil atual, por exemplo, é de 2002. Até ele entrar em vigor, existia dispositivo no anterior que permitia a anulação de um casamento simplesmente por não ser mais a mulher virgem, uma excrescência nunca cobrada dos homens. Foi a Constituição de 88 que impediu que muitas dessas excrescências continuassem a nos diminuir a capacidade para a vida civil.

Mas nem tudo ficou para trás há muito tempo. É deste ano legislação que impede que cirurgias de esterilização feminina só possam ser realizadas se o cônjuge assinar consentimento!!! A quem pertence mesmo o corpo?

Prefiro nem discutir a questão do aborto por aqui porque faltaria espaço para expor tanta aberração.

Quando olhamos para a indústria do entretenimento, a dor aumenta. Filmes de ação, por exemplo, têm uma enorme dificuldade de trazer protagonistas mulheres ou pelo menos personagens mulheres que tenham uma linha de estória desenvolvida. Acabamos sendo aquelas donzelas sempre em perigo ou que estão ali apenas para recompensar o protagonista homem com um beijo no final. Isso se repete em filmes de terror, filmes policiais e até em comédias românticas e, em menor escala, dramas. Dizem até que quase não há diálogos entre personagens mulheres que não acabem girando em torno de interesse nos personagens homens. Ou seja, toda a existência das mulheres na indústria cultural é voltada para os homens. Parece até que não temos outros afazeres nem interesses na vida.

Na hora de decidir os rumos da cidade, do estado e do país, somos maioria na sociedade, mas isso não aparece nos mandatos eletivos. 

Somos comprovadamente melhores motoristas (é só consultar as estatísticas das companhias seguradoras), mas ainda temos que lidar com piadinhas sem graça e sem lógica sobre mulheres no trânsito.

Sofremos mensalmente por anos com as dores da menstruação e passamos longe de termos medo de dentista ou receio de fazermos anualmente um exame preventivo ginecológico super invasivo, mas inventaram por aí que somos o sexo frágil.

Até o método anticoncepcional mais cheio de efeitos colaterais é o que sobrou para as mulheres, nos obrigando a lidar com dores de cabeça e inchaços, só para citar os mais comuns. A pílula dos homens nunca foi para a frente por falta de interesse em expô-los a qualquer tipo de incômodo, afinal, para que existem as mulheres, não é mesmo?

Aliás, a medicina nem consegue nos ver como pacientes com características próprias. O infarto feminino, por exemplo, de sintomas bem diferentes dos que são apontados como caraterísticos de um infarto, só veio a surgir aqui e ali na mídia depois que muitas celebridades que sofreram com ele começaram a fazer campanhas por conta própria para alertar para essa invisibilidade da paciente mulher.

Sobre trabalho, ontem vi uma reportagem na Folha de S.Paulo dando conta de que as mulheres são muito mais escolarizadas do que os homens em SP, mas são eles que detêm os melhores salários. É fácil entender: a visão é sempre de que somente os homens estão preparados para cargos de liderança.  Há um teto de vidro que impede a progressão das mulheres, que é justamente essa visão ridícula de que somos incapazes.

Pior mesmo é ver mulheres reproduzindo comportamentos machistas contra outras mulheres. Há uma desavença entre uma mulher e um homem por um motivo de trabalho ou de negócio, por exemplo? "Ela deve ser apaixonada por ele", respondem. Interessante é que nunca é o homem que insiste na desavença porque é apaixonado por ela...

E se a mulher grita na luta por seus direitos? "É uma louca, chata", apontam. Os mesmos gritos vindos de uma garganta masculina são apenas reflexos de um temperamento forte, de quem luta pelo que quer.

A maior lorota reproduzida é a que tenta estereotipar feministas, numa clara intenção de fazer com que mulheres não lutem por direitos que são dados de mão beijada aos homens e aceitem ser uma maioria encolhida, entorpecida numa incapacidade inventada culturalmente e que nos é empurrada goela abaixo desde que damos nosso primeiro suspiro no mundo. Não fossem as feministas, hoje nem votaríamos, nem estudaríamos, nem trabalharíamos, nem teríamos conta em banco, carro, nem poderíamos dar qualquer passo em nossas vidas sem ter que pedir permissão para algum homem a cuja autoridade estaríamos sujeitas.

Então o dia internacional da mulher é data de felicidade pela constatação do quanto avançamos quando nos unimos, mas é também de tristeza por ver o quanto ainda nos falta para sermos reconhecidas como cidadãs plenas como os homens já são desde sempre. 

Que esta data sirva para que mais e mais mulheres despertem para a realidade que nos é imposta e passem a dar as mãos para que a igualdade entre os gêneros seja efetivada em todos os setores da sociedade. Aí sim teremos um 8 de março de extrema felicidade.

Manchetes do dia (8/3)

A manchete do bem: 
  • 'Pânico 6' abraça o feminismo ao empoderar mulheres e tirá-las do papel de 'garotas finais'
As outras:
  • Cúpula da República teve 1 mulher para cada 16 homens após redemocratização e segue masculina
  • Manifesto de entidades jurídicas pede indicação inédita de ministra negra para o STF
  • Suíça impõe tratamento compulsório a agressores de mulheres
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (3/8)

The headline for good: 
  • Joe Biden: My plan to extend Medicare for another generation
The others: 
  • F.T.C. intensifies investigation of Twitter's privacy practices
  • W.T.A. receives $150 million private equity investment
  • Long Covid patients more likely to have gastrointestinal problems, study finds
Good morning.

Source: The New York Times 

terça-feira, 7 de março de 2023

Manchetes do dia (7/3)

A manchete do bem: 
  • Vacinação contra varíola dos macacos começa no dia 13, voltada a pessoas com HIV
As outras: 
  • Bolsa sobe e dólar cai com sinais positivos sobre reforma tributária e arcabouço fiscal
  • Mudanças climáticas podem custar 16% do PIB da América Latina neste século, diz Moody's
  • Cotas femininas avançam, mas estrutura partidária e anistia são entraves
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (3/7)

The headline for good: 
  • With stories of her oppressed community, a journalist takes aim at the walls of caste
The others: 
  • Iran's rulers, shaken by protests, now face currency crisis
  • U.S. to challenge Mexican ban on genetically modified corn
  • A Gen Z mystery: My Instagram posts keep showing up on Facebook!
Good morning.

Source: The New York Times 

segunda-feira, 6 de março de 2023

Curva precoce

Sempre fui muito precoce para a minha idade, quase uma Benjamin Button do tanto que ouvia as pessoas me dizerem a respeito dos meus gostos: "Você parece uma velha". Nunca achei demérito, mas é fato que às vezes sentia dificuldade de entender o apreço que minhas amigas e meus amigos sentiam por pessoas/coisas que me pareciam tão sem lógica ou infantilizadas.

Ainda muito criança, algo entre 5 e 10 anos, eu me preocupava com os rumos do país, se havia comida suficiente para as refeições em casa e já me metia a vender brigadeiro na escola para ajudar minha mãe nesse quesito. É dessa época (fim dos anos 80 e com uma hiperinflação sufocante) o hábito de conferir ofertas quase que diariamente e frequentar mais de um supermercado para buscar um maior rendimento do orçamento doméstico.

Nem a rebeldia comum da adolescência trouxe novidades para os meus gostos - eu seguia uma "velha precoce". E assim exigia ser tratada, ante o reconhecimento de que tinha muito mais responsabilidade do que meus pares. Assim, ganhava o direito de só chegar dos shows depois do nascer do sol. Deixava meus pais dormirem até a hora de me buscar e, por isso, bati muito papo com o pessoal que trabalhava (inclusive na limpeza) nos antigos Circo da Folia e Vila Folia.

Eu vim experimentar um pouco mais de irresponsabilidade já adulta. Chegava das saídas para boates e shows entre 4h e 5h da manhã, dormia até 7h, tomava banho, café da manhã e ia para a aula ou o trabalho, a depender da época, como se nada houvesse acontecido. A conta, quando chegava, era só no outro dia, depois de uma noite completa de sono.

Agora, depois de virar a curva dos 40 anos, sigo precoce até na saúde. Passei a ter dificuldade para enxergar de perto antes mesmo dos 40, algo que não é tão comum. Adotei óculos multifocais muito antes do que meus pais o fizeram. Continuo enxergando como águia para longe, como disse a médica que me avaliou no Detran, mas cadê que eu vejo textos ou até mesmo minhas cutículas?

Passei a lembrar de quando descobri minha rinite alérgica e, logo depois, a asma e também as fortes crises de dor a cada menstruação a ponto de desmaiar ainda no início da adolescência e da cara de compaixão que meu avô fazia para mim ao dizer: "Minha filha, o que será de você quando chegar à minha idade?". Essa frase passou a ser um mantra para mim pós-Covid, especialmente com a desorganização da memória, do paladar e do olfato que ainda experimento (felizmente, menos a cada dia, é bem verdade).

Eu chego às vezes a brincar com mamãe, que fala cada vez mais baixo, que vai dar super certo eu ficando cega e surda e ela, muda. Damos boas risadas. É melhor rir do que chorar, né?

Ultimamente, até a força diminuiu (olha a velhice precoce!). Há coisas aqui que seguem uma sequência para serem abertas: mamãe tenta, passa para mim, eu não consigo abrir e Janaina é quem resolve a parada. Já decidimos retomar a musculação, mas a gripe que nos assolou pós-Carnaval e que, para variar, deixou uma crise de asma, nos impediu até mesmo de caminhar com essas chuvas repentinas. Espero que esta semana seja mais bondosa neste aspecto.

Quando criança e adolescente, eu tinha certeza (não sei por que) de que não passaria dos 20 anos, sem qualquer drama em relação a isso. Hoje não sei se chego onde meus pais e meus familiares chegaram e nem se chego com saúde, aí sim uma aflição. Neste mundo doido de hoje de mente entupida de redes sociais e streamings, eu temo pela saúde não só do corpo, mas especialmente do cérebro. Até uma agenda física eu arranjei para voltar aos bons tempos de compromissos que são anotados e jamais esquecidos, sem o Google para se meter. Até este texto eu fiz questão de escrever com caneta e papel para depois digitar. Tenho medo de, no futuro, a escrita cursiva não existir mais.

Só que nem tudo é tão pessimista. O Carnaval depois de 2 anos de recolhimento mostrou que ainda tenho pique como nos velhos tempos. Não abri mão nem das prévias, nem de um único dia da festa que é a cara do povo brasileiro, e olha que não sou muito fã do estilo musical e nem de multidões. Nem o dilúvio da terça-feira me assustou, embora tenha me presenteado com a 1.ª gripe depois de tanto tempo de pandemia. Foi muito bom ver a alegria nas ruas, depois de tanta tristeza. Até os números oficiais mostram que o povo queria mesmo era festejar. E assim foi.

Pretendo seguir brindando a vida neste caminhar para os 44, mas cada vez mais preocupada em construir agora a qualidade de vida de amanhã - ou até de hoje mesmo, ante a minha velhice precoce. Dizem que o que não se faz antes por estética se faz depois por saúde. Acho que cheguei aí. Viva a saúde, então!

"A cobrança vai existir a todo momento"

O volante Allef foi o primeiro entrevistado da semana no CT do América.

Semana pós-eliminação na Copa do Brasil
É uma semana muito importante. É a hora da gente virar a chave. Sabemos que agora o nosso foco total é o estadual, um campeonato que a gente vai buscar o título. Estamos fortes. Sabemos que foi uma semana difícil, mas agora é a hora de virar a chave, de outro pensamento, de buscar esta vitória contra o Potiguar no domingo, que é muito importante, e a gente está muito focado agora. A gente sabe o quanto é importante para a gente, para o clube, para a torcida buscar um título no final do estadual.

O que faltou
A gente tem consciência que foi um jogo... A gente sabia que era um jogo difícil, mas a gente sabia a nossa responsabilidade. Não é fácil assimilar depois de uma derrota dessa, mas como eu falei, um clube que é vencedor, um grupo que é vencedor, ele tem que ter um dia para repensar, ficar triste, o que for, mas no outro dia tem que virar a chave, como eu falei, buscar novas metas, novos focos, novas conquistas.

Cobrança da torcida
A cobrança... A gente está num clube gigante, o América é um clube gigante. A cobrança vai existir a todo momento e eu, particularmente, como um jogador que quer jogar só em clube como o América, tenho que estar com a cabeça boa, saber que vai existir momento em que a gente foi campeão e que vai ser felicidade e que todo mundo vai estar se abraçando, e vão existir esses momentos difíceis, que aí é que você ver que é o clube, o time preparado para essas situações. Vai acontecer com o nosso time agora. Estamos preparados para passar por este momento difícil e buscar novos momentos. No ano passado, a gente teve momentos difíceis. Antes do título, antes do acesso, tivemos momentos em que fomos cobrados e o melhor de tudo isso é que a gente soube suportar a pressão e no final de tudo houve as conquistas. E neste ano não vai ser diferente. Passamos por um momento muito difícil. Torcida cobrando, a gente se cobrando, que eu acho que é o mais importante, você tem que ter sua autocrítica, o time tem que ter autocrítica para buscar novas conquistas, novos objetivos pela frente.

Cobranças ao treinador
Eu, particularmente, acho que todo mundo vai ter sua parcela. A gente, atleta, tem que se cobrar. Eu, particularmente, sei que nós, jogadores, poderíamos ter um pouco mais de atitude dentro do jogo. É até injusto você chegar e falar que a culpa é do treinador, a culpa é da comissão. Eu acredito que não seja assim, até porque vão ocorrer jogos em que o treinador não pode entrar e fazer o que ele quer a toda hora, a gente tem que ter a nossa atitude. Então todo mundo vai ter a sua parcela. Agora, como sempre, a gente sempre esteve junto com Sena e não vai ser diferente. O nosso grupo está muito unido e vai continuar assim, independente se a gente perdeu ou se a gente ganhou, porque a gente acredita no trabalho, um trabalho muito bem feito desde o ano passado na pré-temporada e no início da temporada agora.

Diferença agora
Eu penso muito no seguinte - você falou até uma coisa boa - o elenco é o mesmo. O elenco foi o mesmo, quase o mesmo, no título, o elenco foi quase o mesmo nessa derrota que foi um pouco dolorida para o Iguatu. Então o que muda são as atitudes dentro de campo, porque qualidade, eu posso garantir, nosso grupo tem. Muita qualidade, tem muito a mostrar, tanto é que a gente tinha feito um jogo muito bom contra o Santa Cruz antes do jogo contra o Iguatu, um jogo bem efetivo. Mas acredito que sim que o nosso grupo tem... A gente tem que buscar mais atitude em alguns jogos porque a qualidade é a mesma, a vontade é a mesma, a vontade de vencer é a mesma e vai continuar assim. Acredito que tudo muda. Essa chave mudando agora, acredito que no domingo a gente vai fazer um grande jogo.

Grupo com Leandro Sena
A gente está muito unido com Sena. A diretoria acho que nem precisa perguntar, sabe que é unânime dentro do clube. A gente vai estar unido porque é um cara que sabe trabalhar bastante, tem uma competência muito grande, um cara que tem o grupo na mão, eu já falei isso outras vezes. Então eu acho que não precisa nem isso ser perguntado porque o respaldo de todos os atletas ele vai ter.