domingo, 20 de fevereiro de 2022

Today's headlines (2/20)

The headline for good: 
  • In Brazil, a museum within a museum restores a legacy
The others: 
  • Who is behind QAnon? Linguistic detectives find fingerprints
  • How long Covid exhausts the body
  • Shelling escalates in Ukraine as thousands flee, fearing attack
Good morning.

Source: The New York Times

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Manchetes do dia (19/2)

A manchete do bem: 
  • Vacinação de adolescentes pode ter reduzido hospitalizações mesmo com ômicron, diz estudo
As outras: 
  • Negros pioneiros apagados pelo racismo têm história recuperada em coletânea
  • Oscar 2022 exigirá vacina contra Covid-19 e testes negativos para convidados
  • Estudo propõe envolver jovens na prevenção de inundações e deslizamentos
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/19)

The headline for good: 
  • Judge allows civil suits to proceed agaisnt Trump over Jan. 6
The others: 
  • Material recovered from Trump by Archives included classified information
  • Google creates $100 million fund for skills training program
  • New York City plans to stop homeless people from sheltering in subway
Good morning.

Source: The New York Times

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Naturalmente


Há 10, 20 anos, quem imaginaria assistirmos em nossas casas a filmes e séries da Noruega, da Holanda, da Coreia do Sul, da Turquia, dentre tantas outras possibilidades? Este é o mundo desbravado de forma corajosa e bem sucedida pela Netflix e agora os outros serviços de streaming todos correm atrás.

Ontem, por exemplo, pude assistir ao novíssimo Anne+ na Netflix. Fui presenteada com um filme holandês feito com os pés bem no chão sobre o mundo da personagem do título, que se questiona sobre seus rumos na vida quando se vê tendo que abraçar uma mudança radical de trabalho, e obviamente residência, de sua namorada/companheira, que sai de Amsterdam (Holanda) para Montreal (Canadá). Deixar sua casa, as amizades, seu estilo de vida, sua língua e até a carreira prestes a iniciar no seu país como escritora parecem barreiras difíceis de transpor.

Apesar de haver um certo didatismo exagerado lá pelo início do filme (que é curto, 1h35) a respeito das identidades de gênero e orientações sexuais, Anne+ consegue superar isso rapidinho e com louvor para entregar uma feliz e sutil estória sobre individualidade em relacionamentos. 

Fiquei ainda mais surpresa de saber que esta estória é fruto de uma série que já tem 2 temporadas na Holanda, o que explica o ótimo desenvolvimento do filme, mas me leva a questionar o por quê da Netflix não ter trazido a obra original, que deve ser muitíssimo interessante. Talvez esteja nos planos a partir de agora.

Para olhos mais puritanos, fica o alerta de que há cenas de sexo (censura 16 anos), mas todas são adequadamente encaixadas no que se pretende passar da personagem principal. Nada de forma supérflua, portanto. 

Quando se perde a mão


Batwoman tinha e tem a faca e o queijo na mão para arrasar com sua contemporaneidade. 

Inicialmente, enfim dava destaque a uma personagem menosprezada do universo Batman. Não se contentou com o destaque a uma protagonista mulher e resolveu arrombar a porta do armário para trazer Kate Kane, prima de Bruce Wayne, como lésbica bem resolvida com sua sexualidade. Para completar, o elenco é diverso, equilibrado em suas etnias para bem refletir a realidade, inclusive com maioria de mulheres.

Problemas já apareciam na primeira temporada. Uma excessiva dependência da estória do Batman em si, uma atriz (Ruby Rose) que nunca me convenceu na hora de expressar qualquer tipo de sentimento, exalando artificialidade, o que é terrível para uma protagonista, dentre outro detalhes.

Mas os pontos fortes também fincaram o pé para salvar a série. O principal deles é a vilã irmã gêmea de Kate Kane. Beth Kane, ou Alice do país das maravilhas, que é a sua versão malvada e absolutamente encantadora em sua profundidade emocional e seu carisma que transforma a maior malvadeza em piada irresistível contada com a maior cara de inocência. Palmas para a atriz que eu não conhecia ainda, ou conhecia, mas não me lembrava de tão marcante que é sua atuação agora, a canadense Rachel Skarsten. 

A vilã Alice, que é hetero, ressalte-se, também tem sua formação como deve ser nos tempos atuais. Tudo é muito bem contado, nada de expor só suas maldades, já que ela também foi exposta a uma situação de sequestro prolongado no tempo com requintes de crueldade. 

A relação entre as irmãs, uma heroína, outra vilã, e o afeto fraternal que insiste em permear a disputa que as envolve consegue prender a atenção durante toda a primeira temporada.

Só que a CW (canal original da série) e Ruby Rose brigaram feio e a atriz preferiu sair em silêncio. Muito tempo depois abriu o bico sobre situações muito desagradáveis ocorridas no set. A CW negou. Ninguém mais do elenco falou e tudo ficou por isso mesmo.

Até aí a CW ficou de novo com a faca e o queijo na mão. Trouxe Javicia Leslie, que além de resolver a artificialidade de Ruby enquanto Kate Kane, ainda acrescentou poderosas nuances à estória sendo, além de lésbica, negra e moradora de rua. Se nos primeiros episódios a CW acertou a mão com um acidente aéreo que matou Kate Kane e proporcionou a aproximação entre Ryan Wilder e o uniforme da morcega, ao esticar a solução da morte anunciada, a estória entrou por um caminho chato e que só encontrou sustento na força de Alice e da atriz Rachel Skarsten.

Foi tanta volta que se deu no enredo para conseguir encerrar a ótima dualidade das irmãs gêmeas em lados opostos que eu temi que tudo acabasse com o desaparecimento da própria Alice, o que não ocorreu. Ufa! 

Poderia falar de mais defeitos do que acertos na 2.ª temporada, mas avanço para o ultraje da 3.ª, que parou por enquanto aqui na HBO Max no 11.° episódio. A série entrou em desespero. Agarrou-se às migalhas que sobram dos vilões de Batman e as empurrou goela abaixo nesta temporada. Acertaram apenas em 2: Poison Ivy, a original e a sucessora, e numa espécie de reencarnação da personalidade do Coringa (assassinado pelo Batman) num irmão de Ryan. Sim, Ryan era moradora de rua, mas despejaram agora uma família rica para ela sem muitas explicações apenas para que surja a mesma dualidade entre Kate e Alice. Pior: Ryan é do tipo que guarda rancor, mas parece ter superado rapidinho o detalhe de ter sido abandonada e ter vivido o pior lado do sistema da sociedade.

Para piorar, até o envolvimento romântico de Kate Kane, a militar Sophie, tudo enrolado em muita homofobia e num casamento tapa buraco virou poeira e a série correu para empurrar goela abaixo que Sophie também se envolve romanticamente com Ryan. Pior do que essa ideia foi a pressa em desenvolvê-la, o que deixou o romance mais artifical do que a atuação de Ruby Rose. Desculpem o spoiler, mas nada pode superar em ruindade a cena em que enfim Sophie e Ryan consumam o romance que a série insiste em impor. As atrizes estavam evidentemente desconfortáveis  na pior cena que já vi em termos de coreografia de sexo. Nem os beijos convenciam. Dá pena mesmo tanto das atrizes, como de quem escreveu e, principalmente, de quem dirigiu algo tão mal feito. 

Somente Alice salva esta série. Mas acho que até ela não terá força suficiente para segurar algo tão programado para desperdiçar talento e boas deixas para desenvolvimento de enredo. Acho difícil que haja uma 4.ª temporada, já que nem sei se a 3.ª termina, mas se houver, vou rezar para uma grande mudança em quem escreve e aprova roteiros e em quem dirige para ver se, enfim, a série acha seu rumo e corta esse queijo adequadamente. 

Se Batwoman não se salvar, que pelo menos Alice inspire uma nova série. 

Manchetes do dia (18/2)

A manchete do bem: 
  • Como o relógio mais preciso do mundo pode transformar a física
As outras: 
  • TCU aponta 'indícios robustos' de fraude por fornecedora de insumo para cloroquina do Exército
  • AirTag da Apple é usado para roubar carros e rastrear pessoas, diz jornal
  • Duas taças de vinho podem atingir limite diário de açúcar, diz pesquisa
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/18)

The headline for good: 
  • N.Y. attorney general can question Trump and 2 children, judge rules
The others: 
  • After 30 years of peace, Ukraine crisis shakes Europeans
  • France announces troop withdrawal from Mali after 9-year campaign
  • Ship carrying 1,100 Porsches and other luxury cars is burning and adrift
Good morning.

Source: The New York Times

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Manchetes do dia (17/2)

A manchete do bem: 
  • Coca-Cola e BNDES compram mais geladeiras para vacina em cidades com baixa imunização
As outras: 
  • Mercado financeiro precisa de mais profissionais formados em humanas
  • Petrópolis tem um quinto da cidade em alto risco e revive tragédias de 1988 e 2011
  • 94% dos alunos do 9.° ano têm nível de aprendizado abaixo do adequado em matemática
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (2/17)

The headline for good: 
  • Congressional Democrats ask Biden to review treatment of black migrants
The others: 
  • Ukraine tensions spike as West accuses Russia of lying about troop withdrawal
  • Mudslides in Brazil kill at least 94 people
  • Google plans privacy changes, but promises to not be disruptive
Good morning.

Source: The New York Times

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Pé no chão

Quanto mais cedo houver a compreensão de que a realidade do América é de um estadual medíocre e que interfere exageradamente na preparação para a Série D, menos difícil será a tarefa. Infelizmente, não é assim que o América enxerga. Nem o América, nem sua torcida.

Há anos o estadual virou ciranda de treinadores e nada da equipe estabelecer um jeito de jogar aproximado de sua realidade, com muita entrega e enxergando que não há superioridade técnica suficiente para que se jogue massacrando quem quer que seja. 

O técnico que chegou mais perto de acertar a mão foi Renatinho Potiguar. A equipe em formação começava a entender sua força coletiva dentro dessa realidade e enfim conseguiu bater seu principal adversário dentro da casa dele. 

Só que Renatinho foi demitido depois de um 3x1 e à beira da semifinal. Leandro Sena assumiu e o América fez outro 3x1 rumo à final e foi batido pelo ABC na final com um empate.

Depois disso o jeito coletivo e trabalhador de jogar sofreu modificações significativas. De equipe em crescimento, o América voltou a ser uma equipe em formação. Há uma pressão para que se jogue ofensivamente a ferro e a fogo, sem que esta seja a característica deste elenco. 

Empurraram 3 volantes quando o time estava melhor com pontas velozes. Jean Pierre lançava até bem (Téssio melhor ainda), mas agora cheguei a vê-lo ultrapassar a linha do meio de campo para armar jogo, num desacerto esquisito.

Há desfalques e eles também cobram sua fatura, mas até por isso manter o encaixe tático anterior tornaria as trocas menos sofridas. 

Mas é isso. Escolheu-se bagunçar o tabuleiro no meio do torneio. Agora é paciência para a rearrumação das peças. Só que isso não existe no América e, claro, já começaram a pedir a cabeça de Leandro Sena, na velha inquietação de que quem está no cargo não presta, somente o outro (ou o que já foi, ou o que ainda vem). O importante mesmo é que não esteja aqui agora. 

Repito agora o parágrafo inicial. Quanto mais cedo houver a compreensão de que a realidade do América é de um estadual medíocre e que interfere exageradamente na preparação para a Série D, menos difícil será a tarefa. Infelizmente, não é assim que o América enxerga. Nem o América, nem sua torcida.