"Trabalhar firme"

Com boa atuação na partida contra o Globo, o goleiro Bruno Pianissola foi entrevistado pelo assessor de imprensa do América Canindé Pereira.

(Imagem: Canindé Pereira, América)

Estreia como titular

Bastante feliz. Eu estive trabalhando bastante com o professor Rodrigo e fiquei bem feliz com a estreia por poder ter ajudado. Espero continuar trabalhando e, quando precisar, estar disponível e preparado para fazer bons jogos.

América 2x0 Globo

A gente conseguiu ter grandes oportunidades nos dois jogos que passaram, um bom número de finalizações e não conseguimos finalizar todas em gol. Nesse jogo a gente conseguiu fazer mais que um gol. Então, a importância da gente continuar a trabalhar firme, evoluindo a cada jogo, para que a gente consiga, quando pintar a oportunidade, fazer lá na frente e lá atrás a gente continuar trabalhando firme para poder evitar os gols.

ABC x América

A gente sabe que é um jogo que mexe com a cidade, mexe com os torcedores. Como foi falado, é um campeonato à parte, então a gente sabe a importância que tem para o torcedor a gente fazer um bom jogo, conseguir buscar um resultado e também a gente busca melhorias na tabela. A gente quer terminar o 1.° turno brigando nas pontas. Então, é um jogo muito importante para a gente. (...) Como eu falei, é um jogo à parte, é um jogo diferente, jogo que se resume em detalhes. Primeiramente, a gente entra em campo com o coração, com muita vontade de vitória, de levar essa vitória para o torcedor. Então é um jogo muito importante para todos os atletas aqui e toda a comissão. A gente quer se preparar o máximo possível para que a gente possa neste jogo conseguir levar toda a nossa vontade, determinação e conseguir também buscar os 3 pontos, que são para a gente muito importantes. Como eu falei, a gente busca chegar no topo da tabela, então é o que a gente quer levar para esse jogo e espero que a gente consiga se preparar muito bem para essa batalha. 

Ética no Judiciário

A FolhaJus+, uma das newsletters jurídicas da Folha de S.Paulo, trouxe na edição de terça-feira um comentário de autoria de Frederico Vasconcelos a respeito de ética dos juízes nos EUA comparando com atitudes de membros do Poder Judiciário brasileiro. Acho que vale a leitura e a reflexão para o Poder Judiciário como um todo em aspecto tão caro como a ética e sua exteriorização. Reproduzo o texto.

Jaboticabas jurídicas

O presidente da Suprema Corte dos EUA, John Roberts, disse que vários juízes federais traíram a confiança do público. Citou a intromissão política nos tribunais. Aqui, membros do STF indicam candidatos à toga afinados politicamente. Supostas movimentações financeiras atípicas de advogadas mulheres de ministros geram inquérito sem distribuição legal. Milhares de investigações foram suspensas para atender ao senador, filho do presidente, acusado de crimes quando era deputado estadual. No recesso, sustam-se investigações. Outro senador investigado pede ajuda a ministro.

Roberts diz que os juízes de lá devem respeitar a ética. Aqui, ministro coordena seminários de seu instituto e cobra de patrocinadores. Outros elaboram código e recebem R$ 40 mil por palestra. Ministro suspende sessão para não perder voo para uma homenagem.

Roberts não aceita que falhas de computador não impediram juízes de tratar casos de interesse de parentes. Aqui, tentaram desculpa igual quando filhotes advogavam nos processos.

'O que é bom para os EUA é bom para o Brasil', dizia-se na ditadura. Talvez façamos o pior.

Manchetes do dia (21/1)

A manchete do bem: 

• Meia dose de AstraZeneca pode ser usada como reforço, diz pesquisa

As outras: 

• Elza Soares gravou DVD dois dias antes de morrer e tem disco inédito
• Brasil tem 2.° pior dia de casos de Covid, com mais de 168 mil infecções em 24h
• Eletrobras convoca assembleia sobre privatização para 22 de fevereiro

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (1/21)

The headline for good: 

• 'Build better back' hit a wall, but climate action could move forward

The others: 

• A dam in Syria was on a 'no-strike' list. The U.S. bombed it anyway.
• Benedict faulted for handling of abuse cases when he was an archbishop
• Sabalenka struggles, then prevails as top women fall at Australian Open

Good morning.

Source: The New York Times

A sete chaves

Já virou tradição em semana de clássico e não seria diferente agora.  O assessor de imprensa Canindé Pereira acabou de informar que os treinos do América na sexta e no sábado serão fechados. Nem imprensa, nem torcida terão acesso aos locais das práticas.

Manchetes do dia (20/1)

A manchete do bem: 

• Suprema Corte dos EUA libera documentos da Casa Branca sobre invasão do Capitólio

As outras: 

• The Voice holandês sai do ar após alegações de abuso sexual de jurado
• Portugal autoriza eleitores com Covid a votar em pleito para o Parlamento
• EUA e Europa incentivam teste constante para Covid, enquanto Brasil sofre com escassez

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (1/20)

The headline for good: 

• In rebuke to Trump, Supreme Court allows release of Jan. 6 files

The others: 

• Biden predicts Putin will order Ukraine invasion, but 'will regret having done it'
• Theodore Roosevelt statue removal begins at Museum of Natural History
• University of Michigan will pay $490 million to settle abuse cases

Good morning.

Source: The New York Times

"Analisar bem o adversário"

Logo após o jogo desta quarta-feira, o técnico Renatinho Potiguar concedeu entrevista coletiva.

América 2x0 Globo

Foi uma vitória importante, a terceira vitória consecutiva. Eu acho que foi um jogo em que a equipe do América se impôs durante quase toda a partida. Tivemos mais uma vez muitas opções de gol. Não fugiu muito das outras duas partidas dentro de casa. A gente criou muito, só que hoje a gente fez um gol a mais. Mas eu acho que a equipe está evoluindo passo a passo. Eu sempre digo que no futebol ninguém dá um passo maior do que a perna. Então, aos poucos a gente está chegando onde a gente pensa e onde a gente sabe que pode chegar. 

Desempenho

Não fugiu muito das outras partidas, não. O América pressionou na hora em que tinha que pressionar. Criamos bastante. Eu acho que o goleiro adversário foi muito bem hoje, fez várias defesas. O que melhorou hoje foi a quantidade de gols; hoje, a gente fez dois; nos outros jogos, a gente acabou fazendo só um gol. Então a equipe está nesta pequena evolução e a gente espera que os atletas se adaptem. Futebol não é uma vara de condão que a gente toca e tudo acontece. Tudo é aos poucos no futebol. Então o processo do América está sendo bem feito, com calma, com tranquilidade para que a gente possa evoluir como equipe.

Pressão no Globo

Não fugiu nada dos outros jogos dentro de casa. A gente pressionou um pouco mais o adversário. A gente sabe a qualidade da nossa equipe, uma equipe não cria como a gente cria se não tiver qualidade. Infelizmente nos outros jogos a bola não entrou, como hoje também houve muitas situações em que a bola acabou não entrando, a gente não foi feliz nas finalizações. Mas no último jogo foram 23 finalizações. Então isso não vem de agora. Nossa equipe vem criando bastante. Agora, a gente precisa melhorar na hora de finalizar, matar o jogo, como a gente fez hoje. Fizemos o segundo e aí dá uma tranquilidade maior.

Lesões

A gente sabe que o América, até pelo nosso primeiro resultado no campeonato estadual, se tornou uma pequena pressão e o atleta quando joga pressionado dá a mais, busca mais o jogo, então isso gera um desgaste maior fisicamente. Os atletas estão dando o máximo de si, com os jogos na quarta e no domingo, hoje é a quarta rodada, isso começa a pesar um pouco. Então a gente está bem preocupado com isso, mas a gente espera que os atletas se recuperem bem. Mesmo com a perda de Elvinho, que é um dos nossos principais jogadores, Téssio entrou do lado esquerdo e já melhorou bastante [em relação às] outras partidas. Então é aquilo que a gente fala, às vezes o jogador precisa de um tempo para se adaptar, até para a gente ver a melhor função em que o atleta vai render e isso só com o tempo. A gente está muito feliz, mas a gente fica um pouco preocupado.

Márcio Mossoró no clássico

Depende da regularização. Acredito que [sai] até sexta-feira, se eu não me engano. É esperar, mas o atleta está apto para atuar, vem treinando, vem treinando forte, está com muita vontade de jogar no América, isso é importante demais. É um cara que transmite pensamento positivo, bom de grupo, com toda a sua bagagem é um cara muito humilde. Ele está acrescentando muito mesmo sem jogar, isso é muito importante.

Clássico

Nossa equipe vem evoluindo. A gente vai para um jogo diferente, um campeonato diferente. Então a gente vai ver a melhor situação em que a gente vai para essa partida, analisar bem o adversário, tentar neutralizar aquilo que é positivo e atacar aquilo que é negativo para que a gente possa fazer um jogo equilibrado. 

Devagarinho

Finalmente consegui ver um jogo inteiro do América no meio da semana. E fui muito bem recompensada. Placar e rendimento da equipe mostraram uma importante evolução contra um adversário chatíssimo e atual campeão do torneio.

América 2x0 Globo teve um trio absolutamente à vontade em campo: Wallace Pernambucano, William e Zé Eduardo. Zé sem perdoar a bola que chegava para ele próximo à área. Wallace como um refinadíssimo garçom. E William mostrando vontade, habilidade e velocidade.

E por que raios o título da postagem é esse se o trio ofensivo esteve tão à vontade contra um adversário de qualidade? É que seguimos num torneio de pré-temporada e não cabe nem afundar o time em críticas e nem se empolgar demais com o belo casamento entre resultado e desempenho.

O América de Renatinho venceu mais uma etapa de sua preparação para o Brasileiro dando pequenos sinais de esperança com o elenco. O goleiro Bruno, vindo de Covid, por exemplo, foi posto em ritmo de jogo na marra pela excelente capacidade de finalização de Rômulo, ex-América, e saiu-se bem, o que dá mais tranquilidade a Renatinho para o clássico de domingo, outra etapa de fogo da preparação, ainda mais com o titular Samuel com gripe ou Covid (só o teste sabe).

Se tudo não é perfeito e nem poderia ser em pleno janeiro, mês primeiro da temporada, vale anotar que na quarta partida oficial o América foi superior ao Globo o jogo todo, mesmo quando começou a substituir seus titulares. 

O jogo seguinte são outros quinhentos, ainda mais que é o clássico que tem colocado o Mecão para sofrer mais do que ser feliz nos últimos tempos. Se o ABC já era favorito, acrescente o fator casa, e está aí o tamanho da bronca que Renatinho & cia. terão que enfrentar na quinta rodada. Que não se perca de vista nem a realidade discrepante entre os dois (um na C, outro na D), nem o caminho que se tem a percorrer nesta temporada. E que todo esforço no América seja empreendido para que erros sejam minimizados. A primeira grande lição da temporada está logo ali, mas a vida segue depois dela, vencendo ou perdendo.

Envolvente

Não entendo coisa alguma de League of Legends, ou LoL, como seus fãs jogadores o chamam por aqui, mas adoro desenhos animados de temática um pouco mais adulta, cheio de referências ou analogias disfarçadas ou diretas da vida real. Assim, conferi Arcane na Netflix e não me arrependi.

Primeiro, a trilha sonora é nota 10 e absolutamente encaixada até com as licenças que a série toma para contar pequenos delírios dentro da estória. Basta dizer que a trilha de abertura é de Imagine Dragons para que se entenda o nível de investimento. Ah, Vi, personagem central, é dublado por ninguém menos do que Hailee Steinfeld, nova queridinha de todo mundo que queira fazer algo legal em filmes, séries. A Disney que o diga com sua inserção na Marvel como Hawkeye.

A estória aqui é de uma visão futurista com um pé escancarado no passado quanto ao estilo e fala, em linhas gerais, dos conflitos entre pobres e ricos de uma cidade e de outra que vivem se equilibrando em suas necessidades. A visão é futurista, mas o conflito é mais velho e ao mesmo atual do que qualquer coisa com que lidamos diariamente.

E esta primeira temporada vai forte na relação de encontros e desencontros de duas irmãs, Vi e Powder/Jinx, e isso esbarra em vários outros conflitos pessoais de vários personagens ao longo dos 9 episódios.

Só vou acrescentar que achei Arcane com um nível de violência acima da censura de 14 anos apresentada, apesar dela estar bem contextualizada. E a série é absolutamente viciante, pronta a exigir uma maratona e deixar todo mundo com as mãos coçando para a próxima temporada.