segunda-feira, 22 de julho de 2019

Mais vendidos

De acordo com dados do Registro Nacional de Veículos Automotores reunidos por Paulo Garbossa, da consultoria ADK, e publicados pelo jornalista Fernando Calmon em sua coluna na Tribuna do Norte de 21/7/19 (página 4 de Autos & Motores), estes foram os veículos mais vendidos em 2019.1 em cada categoria:

  • Hatch subcompacto: 1.° Kwid (55%), 2.° Mobi (35%), 3.° Up! (8%)
  • Hatch compacto: 1.° Onix (28%), 2.° HB20 (13%), 3.° Ka (12%)
  • Sedã compacto: 1.° Prisma (21%), 2.° Ka (11,7%), 3.° Virtus (11,2%)
  • Sedã médio-compacto: 1.° Corolla (42%), 2.° Civic (22%), 3.° Cruze (14%)
  • Sedã médio-grande: 1.° Mercedes-Benz Classe C (32%), 2.° BMW Séries 3/4 (25%), 3.° Fusion (12%)
  • Sedã grande: 1.° BMW Séries 5/6 (51%), 2.° Mercedes-Benz Classe E/CLS (29%), 3.° Panamera (11%)
  • Sedã de topo: 1.° Mercedes-Benz  Classe S (89%), 2.° BMW Série 7, 3.° Rolls-Royce Wraith (4%)
  • Cupê esportivo: 1.° Mustang (54%), 2.° Camaro (21%), 3.° BMW M2 (12%)
  • Cupê esporte: 1.° 718 Boxster/Cayman (47%), 2.° 911 (25%), 3.° BMW Z4 (9%)
  • SUV compacto: 1.° Renegade (18%), 2.° Kicks (14%), 3.° Creta (13%)
  • SUV médio-compacto: 1.° Compass (60%), 2.° ix35/Tucson (10%), 3.° Sportage (4%)
  • SUV médio-grande: 1.° SW4 (32%), 2.° Tiguan (27%), 3.° Equinox (12%)
  • SUV grande: 1.° Trailblazer (32%), 2.° Range Rover Velar (10,7%), 3.° Volvo XC90 (10,5%)
  • Monovolume: 1.° Fit/WR-V (58%), 2.° Spin (37%), 3.° C3 Aircross (5%)
  • Picape pequena: 1.° Strada (54%), 2.° Saveiro (28%), 3.° Montana (9%)
  • Picape média: 1.° Toro (32%), 2.° Hilux (22%), 3.° S10 (16%)

Manchetes do dia (22/7)

A manchete do bem: Por necessidade e acaso, ida à Lua forçou avanço da fotografia.

As outras: Mulheres vítimas de violência têm risco 8 vezes maior de morrer, aponta estudo, Google Street View é usado em estudo para entender mudanças urbanas e Indicação de Eduardo leva Itamaraty a risco de implosão.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (7/22)

The headline for good: Shinzo Abe declares victory in Japan election but without mandate to revise Constitution.

The others: Chinese money in the U.S. dries up as trade war drags on, Mob beats antigovernment protesters in Hong Kong, and Michigan Beauty Queen ousted over 'offensive' Twitter posts.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 21 de julho de 2019

Podcast: Luta que segue

O esforço do RN para se manter na Série C.
https://www.spreaker.com/episode/18603301


Como ouvir os Podcasts

De tempos em tempos, lanço aqui um tutorial de como ouvir os Podcasts de sexta (assuntos variados) e de domingo (futebol) para quem não tem muita intimidade com o assunto, mas tem interesse de escutá-los.

Os Podcasts são feitos por streaming, ou seja, ao vivo, e para quem gosta de ouvir assim, há dois caminhos: clicar no link que é gerado automaticamente no Twitter e no Facebook assim que o streaming começa ou já ter baixado o app Spreaker Podcast Radio, disponível na Google Store (como no link destacado) e na AppStore,  e ter marcado o Só Futebol? Não! com Raissa como favorito; aí é o próprio aplicativo que notifica o início do streaming.

Para quem prefere ouvir on demand, ou seja, no horário que bem entender, além de um dos passos citados acima, há a opção do YouTube, embora eu considere uma desvantagem ter que ficar com a tela aberta no vídeo para conseguir ouvir o Podcast, já que no Spreaker o smartphone fica livre para fazer qualquer outra coisa. 

É isso. Os Podcasts acontecem nas sextas às 19h e nos domingos às 10h. Ou seja, hoje tem. Até lá!

Curtinhas do RN (21/7)

Governadora Fátima Bezerra é homenageada em Caicó
A Comenda de Honra ao Mérito Vila do Príncipe, é uma iniciativa da Câmara Municipal. O evento faz parte das comemorações à padroeira de Caicó, Senhora Sant'Ana.

Governo do RN entrega a nova Central do Cidadão de Currais Novos
A nova Central do Cidadão foi toda equipada para atender melhor a população de Currais Novos e municípios vizinhos, além de ampliar e melhorar a qualidade dos serviços públicos na região.   https://shar.es/a0Mg3S

Governadora participa da 25ª Feirinha de Sant`Anna de Currais Novos
A Feirinha reúne o melhor da culinária e do artesanato seridoense, e ainda movimenta todos os segmentos da economia do município.

Fonte: Assecom/RN

Manchetes do dia (21/7)

A manchete do bem: Novo livro conta história da carreira militar de Bolsonaro.

As outras: Com 42 ações pendentes, Toffoli só viu urgência no caso Flávio, Crise econômica sobrecarrega o SUS em São Paulo e consultas crescem 10% e Houston faz festa para celebrar 50 anos da 1.a vez do homem na Lua.

Bom domingo, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (7/21)

The headline for good: "The antithesis of Bolsonaro": A gay couple roils Brazil's far right.

The others: Morning coffee results in a $1,000 fine and expulsion from Venice, U.K. warns Iran of "serious consequences" for seizing oil tanker, and 'Orange is the new black' taught us what Netflix was for.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

sábado, 20 de julho de 2019

Armadilha do GPS

Meias férias trazem uma necessidade de arranjar passeios para a família no alcance do tanque do carro. Nada de viagem longa porque a folga é só de uma profissão. E ainda é preciso conciliar com o clima e com a saúde de todo mundo.

Hoje a decisão foi almoçar num local a que não íamos há uns bons anos: o Bar da Rosa, em Pajuçara, São Gonçalo do Amarante. Fica em São Gonçalo, mas o melhor acesso é por Macaíba.

A comida, uma delícia! Um pirão de camarão de comer suspirando. Preço super acessível ao bolso. Lugar tranquilo como um sítio ou uma granja das velhas memórias nos anos 80.

Se tudo foi tão bom, por que o título fala em armadilha do GPS? Bem, porque foi exatamente isso que o sistema preparou para nós ao buscar o Bar da Rosa. Na ida, a indicação para entrar numa estrada carroçável. Se há 10 anos isso não era problema, hoje em dia é motivo de angústia semelhante a de quem entra num trem-fantasma sem ter o menor apreço por horror.  A cada 100 metros, tínhamos certeza de que bandidos apareceriam de um dos grandes arbustos que ladeiam a estrada inteira.

A estrada em si também não permite grande velocidade, a menos que você queira folgar todo o painel do carro. Para piorar, poças d'água. Umas maiores, outras menores. Fiquei pensando como estaria aquilo se hoje o dia houvesse sido de chuva...

Já no fim da estrada carroçável, um desafio de gelar a espinha: uma enorme poça, gigante, de um lado a outro, e também extensa no sentido da estrada, sem qualquer margem para uma roda se manter no atrito fora d'água. Jesus. Janaina pensou que deveríamos voltar porque era quase certo o atolamento. Como havia um veículo solitário atrás de nós, resolvi parar, respirar fundo, passar a primeira e me preparar para a patinada, rezando para que a tração fosse mantida. Mesmo jogando o carro quase para cima do matagal tentando uma fuga impossível, o carro ainda deu uma afundada do tipo "Tchau, querida". Balancei o volante e torci muito. Apesar de ter voado lama até para o teto do carro, passamos, mas só Deus sabe como.

Ao chegar ao Bar da Rosa, ao conversarmos com a funcionária que nos atendeu, a certeza do perigo que corremos: aquela estrada, além de cheia de buracos, é repleta de assaltos. "Foi o GPS, não foi? Não voltem por lá, não. Peguem a estrada de Uruaçu aqui à direita. É só seguir em frente." Para o lado esquerdo também chegaríamos à RN-160, mas a buraqueira, segundo ela, estava pior do que a estrada carroçável.

A sensação de estresse foi tamanha que até bebi um copinho de cerveja para relaxar (o que me fez ter que esperar mais de 2 horas para voltar a dirigir). Ainda assim, ufa! Se tivéssemos que voltar por onde havíamos chegado, acho que não escaparíamos dessa vez. 


No fim, como essa funcionária mesmo disse, valeu a pena ter escapado do atolamento. Que delícia! E o rapaz do caixa até me disse que outro carro havia ficado naquele atoleiro mais cedo. Alívio nos definia.

Para quem gosta de camarão, pirão e cantos tranquilos, o Bar da Rosa merece uma visita. Mas cuidado com o que GPS indica! Melhor seguir na RN-160 e entrar numa rua indicada por uma estátua branca que parecia ser de um santo. O GPS traça uma nova rota a partir daí. 

Estrada carroçável nunca mais!

Logo ali

Há 50 anos, a humanidade pisou na Lua. Eu nem havia nascido ainda, então só posso imaginar o frisson de quem teve a oportunidade de acompanhar esse pequeno passo para um homem e grande salto para a humanidade, parafraseando Neil Armstrong, o pioneiro em solo lunar.

Já li e ouvi de tudo. The Eagle (nome da cápsula que levava Neil Armstrong e Buzz Aldrin) penou para achar o local do pouso. Foram momentos de grande tensão ante o tempo que restava de combustível - pouco mais de 30 segundos - quando enfim a Águia pousou na Lua.

Muitas horas ainda se passaram depois do pouso para que enfim a primeira pegada humana fosse deixada no solo lunar. Foi nesse tempo que Armstrong escreveu sua célebre frase. Os equipamentos disponíveis à época para captação deste momento terminaram por perpetrar uma grande injustiça para Armstrong, vez que "engoliram" um importante artigo na primeira parte da frase, fazendo com que a frase soasse como "É um pequeno passo para a humanidade, um grande salto para a humanidade", algo bizarro quanto ao sentido.

Somente nos anos 2010 um pesquisador australiano conseguiu provar que Neil Armstrong não errara no inglês e que a falha era dos equipamentos que não conseguiram captar o artigo pela velocidade de sua pronúncia, transformando erroneamente singular em plural. Logo, nada de "It's one small step for men, one giant leap for mankind", e sim "It's one small step for A man, one giant leap for mankind", o que leva à tradução que nós, brasileiros, sempre fizemos da parte inicial. 

Buzz Aldrin, o segundo a pisar na Lua, já esteve no Brasil, em 2010, e aqui em Natal eu conheci há uns 20 anos um Aldrin batizado em sua homenagem.

Neil Armstrong também esteve por aqui, mas antes de pousar na Lua, em 1966, numa celebração da Semana da Asa.

O terceiro homem daquela expedição não pisou na Lua. Era o piloto da Apollo 11 Michael Collins.

A caminhada lunar de Armstrong e Aldrin, inspiração para o famoso moonwalk de Michael Jackson e foi embalada pela lindíssima Fly Me To The Moon, de Frank Sinatra, durou 2h21m. Sua transmissão foi a de maior audiência na História até ali, com mais de 500 milhões de pessoas que acompanharam desde o lançamento em Cabo Canaveral na Flórida até o momento de ouvir e ver aqueles dois homens desbravarem a Lua.

Algo que nunca me ocorreu foi qual seria o cheiro da Lua, que só vi ser relatado um dia desses ao conferir uma reportagem. Os astronautas de todas as Apollo que lá chegaram relatam que, ao voltar para a nave, estavam impregnados de um cheiro semelhante ao de pólvora queimada. Alguns até provaram o gosto e têm a mesma opinião. A textura lembra neve ou, segundo Aldrin, cinzas que sobram de carvão queimado.

Apesar de parecer algo distante do nosso dia-a-dia, a ida à Lua e todas as viagens espaciais trouxeram muitas coisas para a vida dos terráqueos, como tênis, forno de micro-ondas, travesseiros de espuma, e até avanços como corações artificiais. A lista é enorme e só prova a capacidade humana de inovar quando provocada pelas circunstâncias, especialmente as adversas.

Amrstrong já não está mais entre nós. Aldrin e Collins, sim. Hoje é dia de agradecer a eles e a todas as pessoas que nos permitiram sonhar que a Lua é logo ali.