quarta-feira, 29 de maio de 2019

Curtinhas do RN (29/5)

Museu Café Filho abriga exposição “Celebrando Dorian”
Obras com trabalhos de várias fases e inéditas tiveram curadoria dos próprios filhos do pintor.
https://shar.es/a07d5w

Ação turística divulga paisagens do RN em cidades do Sudeste do país
Vans adesivadas com as mais belas paisagens potiguares estão percorrendo as cidades de Belo Horizonte, Uberlândia, Uberaba e Ribeirão preto.
https://shar.es/a07dGA

Fonte: Assecom/RN

Manchetes do dia (29/5)

A manchete do bem: ONG busca corrigir erros que levam inocentes à prisão.

As outras: Noruega e Alemanha resistem a mudança no Fundo Amazônia, Centauro eleva a R$ 109 milhões oferta pela Netshoes e Lava Jato do Rio apura outras suspeitas de lavagem de dinheiro por meio de bancos.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (5/29)

The headline for good: Netflix may 'rethink' Georgia if abortion law takes effect.

The others: Electric scooters are sweeping the country. New York says not so fast, Leader of Smithsonian's African American Museum to direct entire institution, and Kansas City-area tornadoes add to 12 straight days of destruction.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

terça-feira, 28 de maio de 2019

Maicon na TV ABC

"O América não encerrou ainda seu ciclo de contratações"

Na volta aos treinamentos, o técnico Moacir Júnior avaliou o desempenho de sua equipe e o que pretende nos jogos finais da fase.

Campanha
Completamente satisfeito dentro de uma projeção que a gente fez. Diríamos que passamos pelo segundo mata-mata do ano. O primeiro aconteceu na final do estadual, a gente teve êxito. O segundo mata-mata agora da primeira fase e agora teremos mais três pela frente. Então o time vai se acostumando a decidir. No primeiro, do estadual, a gente empatou fora e ganhamos em casa. Agora empatamos em casa e ganhamos fora. Então vivemos dois momentos que servem de experiência, servem de casca, de amadurecimento para o grupo. Um grupo que a cada dia se mostra mais trabalhador, mais amigo e com uma vontade grande de escrever história no clube e a gente está muito satisfeito com isso que estamos vendo.

Classificação quase certa
Eu trabalho sempre com um positivismo muito grande. Para nós, a gente conseguiu a classificação lá, mas é óbvio que a gente nunca tira o pé, a gente tem que trabalhar forte. Não nos interessa agora ser o primeiro ou os primeiros da competição nacional, nos interessa terminar entre os primeiros. Então a gente vai trabalhando em cima disso, sabendo da nossa campanha. Sabemos que o outro time realmente vai perder aqueles outros três pontos lá para acabar de consolidar a nossa classificação, mas nós temos mais dois compromissos e, a depender desse penúltimo jogo que é agora no domingo, a gente vai fazer muitas observações no último. Mas isso aí é respeitando toda a competição, sabendo jogar a competição. Lá nós fizemos uma leitura do jogo e soubemos jogar o jogo, é muito importante isso. Então, a gente espera que realmente o América siga firme em cima dos seus objetivos. Que não deixe, em momento nenhum, nada nem ninguém tirar a gente desse foco, que é agora já pensar nos mata-matas, porém, trabalhando firme em cima dos dois jogos que servem de uma preparação para onde realmente vem a coisa que decide, que define, que deixa ou que larga. Mas a gente tem um grupo forte, tem um grupo experiente e um grupo que está aprendendo a cada semana que é preciso manter o pé muito fundo, acelerando fundo, porque senão, a coisa pode não acontecer e a gente quer evitar ao máximo que isso aconteça.

Jogo-treino
Você não tem como mensurar em um jogo reduzido, em um A contra B, em um jogo contra o Sub-20, o calibre do momento em que estão os jogadores. Então hoje realmente eu me surpreendi muito positivamente com o que a outra equipe, que era nosso sparring, demonstrou de grau de dificuldade e isso é muito importante para os atletas que não estão atuando. Você já começar a semana em cima de uma situação que você pode vivenciar no final da semana. A gente tem aí o Leandro que está suspenso e a gente já vai fazer uma alteração por esse motivo e outras devido a situações de lesão ou de parte técnica. Mas, independente disso, a gente quer manter o grupo motivado porque o América não encerrou ainda o seu ciclo de contratações. A gente busca ainda uma ou duas peças, mas que sejam pontuais, que sejam tão boas quanto essas que aí estão chegando e que tão bem foram lá agora no jogo de Feira de Santana.

Curtinhas do RN (28/5)

Microcrédito da AGN garante quase 3 mil postos de trabalho no RN em 2019
A estimativa é da Gerência de Microcrédito da Agência, responsável pelo análise e concessão das operações.

Hemonorte implanta tecnologia em gel-centrifugação na Hemorrede Estadual
A técnica facilita a interpretação dos dados, apresenta maior sensibilidade, o que aumenta a segurança transfusional dos pacientes que vão receber componentes do sangue.

Rio Grande do Norte é promovido em evento turístico, em Santa Catarina
A BNT Mercosul é voltada para operadores e agentes de viagens, trade e imprensa especializada, contou com estande e sala de capacitação do RN.

Governo do Estado vai contratar 122 agentes penitenciários este ano
Com essa determinação, a governadora Fátima Bezerra garante que o sistema prisional, agora ampliado com novos agentes, vai também proporcionar um melhor atendimento aos familiares, aos advogados e a aqueles que estão sob custódia do Estado.

Bandas filarmônicas da juventude retomam apresentações pelo Estado
Por meio do empréstimo com o Banco Mundial, o Governo já investiu quase R$ 4 milhões em 39 bandas, incluindo socialmente mais de três mil crianças e jovens.

Fonte: Assecom/RN

Manchetes do dia (28/5)

A manchete do bem: Papa Francisco recebe líder indígena Raoni no Vaticano.

As outras: TST barra redução de hora de almoço em acordo pré-reforma, Braskem faz acordo de leniência e vai pagar mais R$410 mi e Corpo de Gabriel Diniz segue para João Pessoa.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (5/28)

The headline for good: Election puts Europe on the front line of the battle with populism.

The others: Trump administration harden its attack on climate science, Millenials 'make farming sexy' in Africa, where tilling the soil once meant shame, and Food delivery apps are drowning China in plastic.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Didático

Sempre que há um show tributo a alguém que não tive a oportunidade de acompanhar em vida eu tento conferir de alguma forma. É uma forma de aprender e entender mais sobre a nossa música.

Há duas semanas consegui ingressos para ver os 100 anos de Dalva de Oliveira com esse intuito e não me arrependi. Muito pelo contrário, tive uma verdadeira aula de um tempo em que cantar era impostar a voz, algo que hoje soa distante no nosso cancioneiro popular. 

Ver no palco artistas como Eliana Pittman, Claudette Soares, Alaíde Costa e Márcio Gomes, cada qual com sua peculiaridade, dando voz aos sucessos de Dalva de Oliveira, muitos deles desconhecidos para mim, foi uma experiência encantadora. Achei lindo o público entoado músicas que nunca haviam chegado até mim, mas que estavam na ponta da língua de todas as outras pessoas.

Também adorei ver a concentração de idosos. É uma alegria ver gente de idade avançada, com lutas às vezes inglórias com seu próprio corpo, mas que não permite que isso impeça a diversão. O corpo pode até padecer, mas a mente segue em franca atividade.

A boa notícia anunciada pelo cantor Márcio Gomes é que ele estará de volta a Natal em 2 de agosto com os 100 anos de Nelson Gonçalves.

Enfim, seguem abaixo pedacinhos maravilhosos do show. 



O grave problema do plástico

Seguindo a linha que já trouxe aqui na semana passada nas discussões do Pint of Science e especialmente no Podcast, compartilho agora reportagem publicada da Agência D. Welle publicada pela Tribuna do Norte de 26/5/19, na página 4 do caderno TN Família, a respeito dos problemas causados pelo plástico e que nem a reciclagem resolve.

Como o plástico provoca aquecimento global
Futuro - Além de contaminar oceanos, animais e até alimentos que ingerimos, o plástico também contribui para as mudanças climáticas. Reciclar o material não basta para reverter tal tendência, apontam especialistas
Agência D. Welle

Os habitantes do planeta estão cada vez mais cientes de que o plástico - um dos materiais mais onipresentes na economia global - não é bom para o meio ambiente: ele inunda os oceanos, prejudica a vida selvagem e acaba na comida, comprometendo a saúde humana.

Como se isso não bastasse, porém, o setor do plástico é a segunda maior centro industrial e a que mais cresce de gases do efeito estufa, e 99% do que compõe o produto deriva de combustíveis fósseis. Enquanto subproduto do petróleo, carvão mineral e gás natural, o plástico é um contribuinte-chave de emissões de dióxido de carbono, destaca novo relatório da ONG Center of International Environmental Law (CIEL).

Se a expansão da produção petroquímica e de plásticos prosseguir como atualmente se planeja, até 2050 o produto será responsável por 10% a 13% do "orçamento carbônico" total - a quantidade de CO2 que a humanidade pode emitir globalmente antes de ultrapassar 1,5°C de aumento da temperatura em relação aos níveis pré-industriais, limite estabelecido como meta pelo Acordo de Paris.

Não se costuma associar a pegada ambiental do plástico à aceleração do aquecimento global causado por ele; a seguir, alguns fatos sobre seu papel nas mudanças climáticas.

1 - A maior parte do plástico vem de combustíveis fósseis
Os plásticos são um subproduto da extração de combustível fóssil. Como frisa o CIEL, quase todos eles, inclusive resinas, fibras e aditivos, são derivados dessa indústria, e materiais empregados em sua fabricação, como etileno e propileno, provêm de petróleo, gás e carvão mineral.

Como aponta Carroll Muffett, principal autor do relatório, produzir plástico é maneira como a indústria de combustíveis fósseis conseguiu "transformar o que seria uma corrente de desejos numa corrente de lucro".

2 - Produção, uso eliminação contribuem para o efeito estufa
Cada estágio do "ciclo de vida" da matéria plástica produz emissões de gases responsáveis pelo efeito estufa, constataram os pesquisadores do CIEL. Isso inclui a extração e transporte dos combustíveis, refinamento e manufatura, assim como a gestão e eliminação de resíduos.

Somente em 2019, a produção incineração de plástico deverá lançar mais de 850 milhões de toneladas cúbicas de gases do efeito estufa na atmosfera, sendo a incineração especialmente nociva.

Segundo projeções do CIEL, nos próximos dez anos as emissões do ciclo do plástico deverão alcançar 1,34 gigatoneladas por ano, o equivalente ao emitido por 295 usinas de energia movidas a carvão mineral, operando a capacidade total.

3 - A produção está crescendo
Embora na Alemanha, por exemplo, a produção de plástico tenha caído 3,1% em 2018 (sobretudo graças à diminuição da demanda de automóveis), e outros países tem o imposto restrições ao material, ele está em alta, em escala global.

Em parte isso se deve ao fato de muitas companhias fabricantes de resinas plásticas serem as mesmas que processam petróleo e gás - por exemplo, Mobil, Shell, Chevron e Total. Não é coincidência a indústria petroleira estar incrementando o plástico, no momento em que o mundo vai lentamente abandonando a energia a combustíveis fósseis.

"À medida que veem o mundo se afastando de uma economia energética baseada em petróleo e gás, essas companhias confiam cada vez mais uma transição para o plástico e outros petroquímicos como meio de manter sua força de mercado no longo prazo", comentou Muffett.

E, embora  a ONU acabe de introduzir regras globais para sustar a exportação irrestrita de lixo plástico - o que, segundo o pesquisador, tornará mais difícil os países ocultar em seu problema com resíduos -, ainda há muito a fazer para, antes de tudo, reduzir o plástico desnecessário no dia a dia.

4 - Lixo plástico podem impactar reservatório oceânico de carbono
Hoje o plástico é praticamente inescapável em todos os cantos do globo, tempo recentemente sido encontrado no local mais profundo da Terra, a Fossa das Marianas, durante o mergulho mais fundo realizado por um ser humano dentro de um submarino, há quase 11 quilômetros abaixo do nível do mar.

E primeiras pesquisas mostram que a matéria plástica pode ter impacto sobre o reservatório de carbono dos oceanos. Segundo o relatório do CIEL, há indícios crescentes de que microplásticos sejam consumidos pelo plâncton - criaturas que não só "formam a base das cadeias de carbono oceânicas", como também fornecem "o mais importante mecanismo para absorver carbono atmosférico de transportá-lo para os reservatórios no fundo do oceano".

Os oceanos constituem o maior reservatório natural do carbono dos gases do efeito estufa, tendo absorvido de 30% a 50% do CO2 atmosférico produzido desde o começo da era industrial. Se os microplásticos perturbarem a capacidade dos ecossistemas submarinos de absorver o gás, isso poderia comprometer seriamente os esforços para combater o aquecimento global.

5 - Reciclar não basta, o problema de escala industrial
A produção e proliferação de plástico aprofundamento industrializada. Ele é barato, resistente, leve e transformou nossa forma de consumir. Por isso, eliminá-lo exige algumas mudanças grandes.

Rick Stafford, professor de Biologia da Universidade de Bournemouth, observa que combater as mudanças climáticas e a crise do plástico exige repensar a mentalidade capitalista de hiperconsumo. "Estamos usando demais, sejam combustíveis fósseis ou só os objetos feitos de plástico. E essa é uma mudança que mais gente tem de entender."

Por outro lado, como frisa Muffett, o plástico é também um modelo comercial robusto para grandes corporações. Isso não significa que seja inútil tentar cortar o material que usamos em escala cotidiana - o CIEL lista as comunidades "lixo zero" como uma estratégia de alto impacto para sustar o efeito climático do plástico -, mas É realmente necessário uma mudança em escala industrial.

"Encorajamos a fazer o possível para eliminar o plástico desnecessário de nossas próprias vidas. Mas não se iludam que essas ações individuais sozinhas vão bastar para enfrentar esse problema", alerta Muffett: "Não conseguiremos reciclar nosso caminho para fora da crise do plástico."

A única saída, ele acrescenta, é: "A) parar de produzir combustíveis fósseis, que são a matéria-prima para o plástico, e B) parar de produzir plástico descartável de que não precisamos".