domingo, 28 de abril de 2019

Boa ficção


Na luta para aproveitar mais um filme que vai sair do catálogo da Netflix agora em maio, esbarrei em Oblivion, com Tom Cruise e Morgan Freeman. Só aí eu já achei dois bons motivos para conferir o filme.

Com um título intrigante (Oblivion é um estado de inconsciência quando é impossível saber o que de fato está acontecendo conosco, como uma embriaguez ou sono), era praticamente impossível que eu não assistisse a esse filme, que se passa num futuro pós-apocalipse de uma guerra com alienígenas e em que sobraram pouquíssimas pessoas na Terra.

Não posso contar muito mais para não dar spoiler de qualquer coisa porque a estória é cheia de pequenas e grandes reviravoltas, algumas filosoficamente interessantíssimas.

Para quem gosta de efeitos especiais e toda aquela parafernália tecnológica, Oblivion é um prato cheíssimo.

Mas o filme deixa a Netflix agora em maio. Quem ainda não viu e gosta do tema precisa se apressar.

Vinícius na TV Mecão

Podcast: Uma luta acima

Finalizado o estadual, a luta agora é no Campeonato Brasileiro.
https://www.spreaker.com/episode/17768623


Manchetes do dia (28/4)

A manchete do bem: Dos fósseis às aves, Da Vinci investigava minuciosamente a natureza.

As outras: Em guerra contra radares, Bolsonaros acumulam mais de 40 multas de trânsito, Governo quer reduzir preço do gás com fim de monopólio e Futebol defensivo torna Brasileiro campeão de resultados 1 a 0.

Bom domingo, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (4/28)

The headline for good: Running out of children, a South Korea school enrolls illiterate grandmothers.

The others: Belarus building site yields the bones of 1,214 Holocaust victims, Cannabis, Marijuana, weed, pot? Just call it a job machine, and Australia is deadly serious about killing millions of cats.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

sábado, 27 de abril de 2019

Que atmosfera!


Hoje conferindo a Folha de S.Paulo descobri que Disney e Marvel estão acelerando a saída de alguns filmes do catálogo da Netflix. Na lista, um que sempre quis ver na vida e nunca tive a oportunidade nem mesmo de ler o livro de Edith Wharton: The age of innocence (aqui já chamado de Época da inocência, Tempo da inocência e Idade da inocência; logo não me arrisco a dizer o título verdadeiro em português).

A ambientação é toda na Nova Iorque do fim do século 19, com a alta sociedade americana ainda vivendo e sonhando com a Inglaterra abandonada no século anterior. E é aí que um homem se vê dividido entre o amor e os costumes.

Só posso dizer que a atmosfera do filme de Scorsese é cativante com seus detalhes em arte, decoração, figurinos e tudo mais.

Dos atores não preciso falar. Daniel Day Lewis, Michelle Pfeiffer e Winona Ryder não precisam de apresentação.

Enfim, engatei nessas 2 horas logo após o almoço e finalmente matei minha curiosidade a respeito dessa obra. Pretendo ler o livro agora.

Sobre o filme na Neflix, ele sairá do catálogo no próximo 1.° de maio. É correr para não perder esse filmaço.

Ideologia e valores

Ainda no Direito, Tércio Sampaio Ferraz Júnior, em sua Introdução ao estudo do direito (2. ed., São Paulo: Atlas, 1995), discorre sobre ideologia e valores numa passagem (páginas 344-345) que  se constitui em importante ensinamento para os dias atuais. O trecho segue abaixo exatamente como escrito à época.

"Na decisão, pode-se dizer, a verdade factual está sempre submetida a valoração. Valores são símbolos integradores e sintéticos de preferências sociais permanentes. Ninguém é contra a justiça, a utilidade, a bondade. Mas, na argumentação, os valores às vezes são usados como prisma, critério posto como invariante e que permite demarcar e selecionar o objeto: o álcool é perigoso para a saúde. Saúde está posta como critério valorativo (valor saudável) que demarca (avalia) o objeto álcool como perigoso. Às vezes, porém, o valor é usado como justificação para uma situação de fato, isto é, ele é posto como uma variável que se determina por sua relação com o fato: da propriedade privada se diz, por exemplo, que é fundamento da justa liberdade.

O uso dos valores admite as duas funções. Podemos, a saber, encarar a igualdade como valor-prisma, que provoque avaliações demarcadoras do sentido da distribuição de renda, do acesso eqüitativo à educação, mas podemos usá-la como valor - justificador -, que confirme as desigualdades sociais (igualdade é tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais). Para controlar este duplo uso é que entra a ideologia, como uma avaliação dos próprios valores. A ideologia torna rígida a valoração. Assim, igualdade pode ser um critério de justiça, a justiça pode ter um sentido liberal, comunista, fascista etc. A ideologia, assim, organiza os valores, hierarquizando-os, constituindo uma pauta de segundo grau que lhes confere um uso estabilizado. A ideologia é, então, uma espécie de valoração última e total, que sistematiza os valores. Sendo última e total, uma ideologia é sempre impermeável a outra ideologia. Ideologias não dialogam, mas polemizam. A possibilidade de um diálogo entre ideologias pressupõe, portanto, a aceitação de uma superideologia, dentro da qual as ideologias se tornam valores. Por exemplo, a convivência de comunistas e capitalistas num organismo como a ONU pressupõe a superideologia da universalidade dos direitos fundamentais, dentro da qual as valorações ideológicas sobre a justiça, a ordem, a saúde se tornam possíveis."


Menos e mais

Um princípio jurídico ainda do jurista romano Ulpiano é de grande valia no Direito e certamente quem convive com alguém que milita na área já ouviu sua tradução simplificada.

Non debet, cui plus licet, quod minus est non licere

Traduzindo: Não deve ser proibido o menos a quem é lícito o mais. O que, numa linguagem bem simplificada do dia-a-dia do Direito, significa que quem pode o mais pode o menos. Isto é, se a alguém cabe atribuições maiores do que alguma sobre a qual há dúvida, esta obviamente está incluída naquelas. 

Curtinhas do RN (27/4)

Governo iniciará pagamento dos salários atrasados, mesmo com pregão deserto
"Até o novo pregão, usaremos o valor em torno de R$ 28 milhões, de maio e junho, para quitar o décimo terceiro salário de 2017”, disse titular da Seplan.

Em formatura de curso de sargentos, Fátima garante reforço ao “Cidade Junina"
Fátima esteve em Mossoró para entregar 67 certificados do curso de sargentos 2018.3.

Meio ambiente e ‘choro’ são temas das apresentações do Parque das Dunas
O Grupo Facetas entra em cena às 10h com o espetáculo "Sal, Menino Mar", e às 16h terá Som da Mata com Chico Bethoven e o Regional Choro do Elefante.

Central do Cidadão: sete mil carteiras de trabalho aguardam retirada
Apesar de toda sua importância para o mercado de trabalho, muitas pessoas acabam não retornando aos postos de atendimento das Centrais do Cidadão para retirar o documento.

Governadora visita RN 041, já liberada após ação do Governo para recuperar a rodovia
A cabeceira de uma ponte foi destruída há cinco dias, quando um volume de chuvas acima do previsto causou o rompimento de três pequenos açudes.

RN terá R$ 1 bilhão da Caixa para habitação
O dinheiro estará disponível para projetos destinados à baixa, média e alta renda. A venda da folha de pagamento do Governo do Estado também foi discutida na reunião.

Fonte: Assecom/RN

Manchetes do dia (27/4)

A manchete do bem: Fronteiras do Pensamento busca respostas para sentidos da vida.

As outras: Bolsonaro propõe cortar verba de cursos de humanas no país, Brasil é governado por um bando de maluco, diz Lula em entrevista na prisão e Centrais sindicais aprovam anúncio de greve geral contra a reforma da Previdência.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo