sábado, 9 de fevereiro de 2019

De novo

O Podcast de sexta ficou mais uma vez adiado. Pior que acho que só vai rolar lá para quarta-feira, se der certo.

Aviso por aqui antes.

Falta muito

Fui agraciada com cortesias para acompanhar ontem o Luau com Anavitória no Beach Club.

Conheço pouco da dupla, como escrevi em Ode à leseira, sobre um filme que as duas estrelam.

De cara, fiquei me perguntando em que outro lugar do mundo um luau é marcado sem haver lua cheia...

No convite, esclarecia-se que os portões do local estariam abertos às 18h e que o show começaria às 19h. 

Saí de casa às 18h10 e peguei um trânsito infernal da Av. Engenheiro Roberto Freire até o Beach Club, na Via Costeira.

Sem conseguir me aproximar do local, estacionei o carro na Via Costeira mesmo, ainda antes do Hotel Vila do Mar, só para uma ideia do caos instalado.

Ao descer do carro, fui cumprimentada por um flanelinha me avisando que eu teria que pagar R$ 20 na hora para estacionar no meio da rua. Esse talvez seja o melhor retrato do Brasil: flanelinhas que cobram pelo nada.

Olhei para ele e disse que, naquele preço, eu ia voltar para casa para pegar um Uber. Ganhei o direito de pagar R$ 10 na hora e o resto na volta. Eu já sabia que ele não estaria ali na volta, mas fingi cair no conto e ainda perguntei se ele estaria mesmo ali.

Como nunca havia ido ao local para o show, imaginava encontrar o pequeno estacionamento do local disponível. Não estava. E ainda que estivesse não haveria a menor condição de eu chegar de carro até lá a tempo. Depois descobri que o Vila do Mar ofertava seu estacionamento por R$ 20. Pelo menos há quem processar em caso de dano/furto...

Cheguei a uma enorme fila para entrar às 19h02. Só entrei no local às 19h47. Nunca, absolutamente nunca passei por isso num show por absoluta incompetência de quem controlava a entrada. Nem Madonna, seja no Morumbi em São Paulo, seja na American Airlines Arena em Miami, só para citar dois públicos trocentas vezes maiores que o de ontem. Parecia haver um certo prazer da (des)organização em criar uma fila na frente. Há uma ilusão aqui em Natal de que isso atrai público. E a chateação aumentando para todos que ali estavam.

Para piorar para quem teve a mais incrível coragem de pagar preço de Teatro Riachuelo por um show ao ar livre e sem estacionamento disponível, cambistas passavam vendendo ingressos com preços bem mais em conta. E quanto mais a fila demorava, mais o preço caía. Começou em R$ 40/meia. Quando cheguei perto do acesso, a oferta já ia em R$ 20. Imagino a raiva de quem desembolsara mais de R$ 120.

É uma pena que natalenses se sujeitem a esse tipo descarado de exploração. Cobrar preço de Teatro Riachuelo para que as pessoas vejam um show que dá para acompanhar até do meio da rua e com sério risco de chuva sem que haja abrigo suficiente para todos é uma piada de muito mau gosto de quem entendeu que o Beach Club seria uma espécie de hot spot de Natal. E o inferno a que todo mundo foi submetido para entrar era típico de espetáculos gratuitos, não de um que tinha ingresso por mais de R$ 120!

Quando finalmente entrei, o calor fez o resto do serviço para uma enxaqueca que me atacava desde a saída de casa.

Pelo menos a dupla foi pontual. Elas haviam deixado escapar num vídeo que o show seria às 20h e exatamente às 20h ele começou. Ponto para elas.

Gostei muito do show, mesmo com tantos percalços. Ana e Vitória me mostraram ainda mais talento ao vivo. Não conhecia quase nenhuma das canções, mas gostei de todas.

O público reflete muito a realidade atual: muitos celulares para cima gravando vídeos. Uma pessoa à minha frente, quando não estava filmando, conferia mil mensagens em aplicativos. Ela chegou até a colocar Anavitória para tocar no Spotify?! Não entendi a necessidade do mundo virtual se o real estava ali, tão pertinho.

1h30, aproximadamente, de um show certinho, agradável, com um público que cantava todas as músicas. E outro ponto para a dupla: nada de frescura de guardar músicas para o bis. Que bis? Acabou, acabou. Tchau e bênção. Amei!

Certamente verei um show de Anavitória outras vezes. Porém, definitivamente onde o custo seja diretamente proporcional ao que é oferecido ao consumidor.  Ou seja, o Beach Club suba e desça e de mim esqueça. 

P.S.: quando voltei para o carro nem sinal mais de qualquer flanelinha que fosse. Ah, se tivéssemos uma cidade bem guardada pela polícia...

O caso Adalberto

Hoje o América lançou uma nota oficial para esclarecer o caso do zagueiro Adalberto, que, mesmo regularizado, não foi para o banco no jogo contra o Sobradinho .

"NOTA DE ESCLARECIMENTO

O atleta Adalberto foi contratado pelo clube por sua qualidade técnica e pelo bom desempenho que teve com a camisa alvirrubra enquanto a vestiu no ano de 2014.

Por estar atuando no Campeonato Carioca pelo Goytacaz-RJ, e apresentando um bom futebol, despertou interesse de outros clubes, inclusive do América, clube de sua opção.

Diante dos desfalques no setor defensivo, foi regularizado e viajou com o grupo para Sobradinho/DF, para a disputa da vaga na segunda fase da Copa do Brasil, contra a equipe local, de mesmo nome.

Foi feito um levantamento sobre as condições do jogador por parte da Supervisão de Futebol e constatou-se - o que até então desconhecido para o clube, até porque o atleta vinha em atividade - que o mesmo havia sido punido após exame antidoping que acusou substância proibida encontrada em uma medicação usada pelo zagueiro quando, ainda, atuava pela Linense-SP.

Com a informação, Diretoria e Comissão Técnica resolveram por não escalar o atleta que estará apto a voltar aos gramados no dia 10 de março. Até lá, Adalberto seguirá treinando sem ônus para o clube, conforme combinado com o profissional.

A qualidade técnica de Adalberto - que inclusive chegou com aval do treinador - é indiscutível, o que o credenciamento a voltar a vestir a camisa vermelha e branca.

A Direção."

Manchetes do dia (9/2)

A manchete do bem: TRT/RN arrecada cerca de R$ 44,8 milhões aos cofres da União.

As outras: Justiça considera legal uso do valor de mercado no cálculo do IPTU, FPE deve cair R$ 128 milhões e governo tenta fazer 'saldo' e Investigação da Receita Federal envolve ministro Gilmar Mendes.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte 

Today's headlines (2/9)

The headline for good: New Broadway deal gives actors a piece of the profits.

The others: Fire at Brazilian youth soccer dormitory kills 10, Trump shows flexibility on wall as border deal comes into view, and In surprise abortion vote, Robert avoids 'jolt to the legal system'.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

Podcast adiado

O Podcast de hoje sobre assuntos variados vai ficar provavelmente para amanhã à tarde, talvez às 15h.

Confirmo amanhã. Até lá.

Manchetes do dia (8/2)

A manchete do bem: Tuca Fernandes, Suvaco do Careca e Orquestra Greiosa animam prévias.

As outras: Nove estados pedem que STF autorize o corte de salários, Governo federal vai recuperar sete barragens no Rio Grande do Norte e Estado vai reavaliar repasses de R$ 9,3 milhões a prefeituras.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte 

Today's headlines (2/8)

The headline for good: 'A light for me in the darkness': For migrant detainees, a bond forged by letter.

The others: Climate change could leave thousands of lakes ice-free, Liberal Democrats call for a 'Green New Deal', giving substance to a rallying cry, and Powerful storm hits Rio.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Moacir Júnior na TV Mecão

#NYTWellChallenge - Dia 2

Hoje o desafio envolvia mindfulness, algo como atenção total ao que se está fazendo. E a primeira atividade do tipo envolve escovar os dentes.

A ideia é fechar os olhos no exato momento de começar a escovar os dentes e só abrir quando a escovação acabar. Mas não é só isso. Também é preciso utilizar apenas uma perna para ficar em pé neste momento. 

Parece fácil, né? Que nada! É quase impossível escovar os dentes de olhos fechados com apenas um pé no chão. A todo instante eu ticava o chão com o dedão do outro pé e quase terminei na parte do chuveiro no movimento final. 

O objetivo aqui é você se concentrar totalmente no ato de escovar os dentes, no cheiro e no gosto da pasta de dentes, e por aí vai. Mas ter que se equilibrar com os olhos fechados quase não lhe deixa pensar em mais nada. Talvez seja essa a ideia.

É possível se apoiar em uma perna apenas a cada dia, ou, para os mais corajosos, alterná-las de acordo com o lado da escovação. Tudo de olhos fechados. O pé deve estar diretamente no chão - nada de calçados.

O NYTimes também explicou que esse exercício é maravilhoso para evitar quedas ao longo do tempo. Imagino que seja, especialmente se eu conseguir não cair em sua execução. Sempre que escovar os dentes devo repetir o procedimento, que ficará paulatinamente mais fácil com a prática. 

Prometo comentar sobre esse progresso.