quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Manchetes do dia (9/1)

A manchete do bem: Produção de veículos cresce 6,7% no país.

As outras: Servidores exigem 'atrasados' e marcam novas paralisações, RN deve ter pré-estação chuvosa "acima da média" e Vice defende promoção do filho. Cargo triplica salário. 

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte 

Today's headlines (1/9)

The headline for good: Florida felons once denied rights begin registering to vote.

The others: Trump's national address escalates border wall fight, 'Enough is enough': Democrats unveil gun control bill, and You know your diamond's cut and carat. But does it have ethical origins?

Good morning, everyone!

Source: The New York Times 

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

"Estrear com o pé direito"


Imagem: Canindé Pereira, América 

O zagueiro e capitão Alison falou sobre o fim da pré-temporada e o início do estadual.

Fim da preparação
Finalizamos essa 8.ª semana, quase 2 meses aprimorando a técnica, a física, a tática. Eu acho que a equipe está numa evolução boa. Foi bom esse tempo juntos, chegando mais jogadores para completar o elenco e estamos prontos para essa estreia na quinta-feira diante do Santa Cruz, na Arena, às 20h. Esperamos que torcedor do América já comece a comparecer para a gente dentro de campo corresponder para passar confiança para a torcida e a gente também tenha confiança para a sequência do campeonato.

Entrosamento 
O entrosamento, ele vai acontecendo gradativamente. Os jogos vão se passando e a equipe vai evoluindo, mas espero que, já no jogo do Santa Cruz, já tenha uma evolução porque já estamos muito tempo juntos aí, e eu espero que no jogo a gente já possa ter uma boa postura para, se Deus quiser, já estrear com o pé direito.

Jadson x Maurício
Jadson é um jogador da casa, um jogador muito forte, muito firme na jogada. [Maurício] é um jogador já canhoto, também forte na jogada.  Os dois com perfil bastante parecido, um sendo canhoto, o outro, destro, e eu tenho certeza que quem vier a jogar na zaga do América na quinta-feira, tenho certeza de que vai estar bem servido, porque o América está bem servido, não só na zaga, mas como na maioria dos setores. A equipe está chegando no ideal, chegando jogadores para completar o elenco e a gente espera que dê tudo certo nesse ano de 2019.

Adversário incômodo 
O Santa Cruz já vem dando trabalho à equipe do América há algum tempo. é o que a gente vem sabendo, vem sendo passado para nós, jogadores, mas a gente sabe que vai ser um jogo bastante difícil, bastante truncado. Mas a equipe do América vai buscar a todo custo, a todo momento sair com o resultado positivo. A partir do momento em que se iniciar a partida, a gente vai em busca desse objetivo porque é importante demais estrear com o pé direito.

Simplicidade

Acho que esse é o segredo da felicidade. Se aplicarmos o conceito de simplicidade a todos os aspectos da vida, veremos que, de fato, simplicidade é luxo, como sempre se advogou na linguagem.

Lembro que, na minha infância, meu pai gostava de colecionar aforismos, aquelas pequenas lições de vida cheias de sabedoria ou apenas bregas mesmo. Mas o que é a vida sem uma breguice, não é mesmo?

Um exemplo de frase brega era "Quando eu não mais existir, procure-me nas estrelas e verás que sou uma delas a te desejar boa noite". Brega, mas fofa. Reconfortante para quem lida com uma ausência. 

O melhor exemplo do outro tipo de aforismo - o ligado à sabedoria - é este: "Felicidade não é ter tudo aquilo que se quer, mas gostar de tudo aquilo que se tem". Pronto. Eis uma lição de simplicidade e, por tabela, de felicidade.

Gostamos de tudo que temos? Se aparentemente isso envolve apenas bens materiais, um pouco mais de profundidade passa a englobar outras coisas. Gostamos da nossa família, dos nossos amigos, do nosso lar? Da natureza que nos rodeia? Da paisagem a que estamos expostos diariamente? Valorizamos tudo isso a contento?

O que me parece é que há uma luta incessante para preencher vazios existenciais com puro consumismo. Passado o entusiasmo imediato da compra, uma nova frustração impele a buscar nova aquisição. De compra em compra, a frustração aumenta, como um vício entorpecente.

A virada do ano é sempre grande oportunidade  para repensar essa estrutura psicologicamente depressora. No entanto, isso só se torna suficientemente claro quando uma experiência de quase morte, ou algo com tal potencial, se apresenta. Por que não enxergar a simplicidade como chave para tudo sem que tais aterrorizantes experiências sejam necessárias? 

2019 acabou de começar. Hoje é o seu oitavo dia. Prestemos mais atenção nas coisas simples que estão à nossa volta. A felicidade é complexamente simples. Simples assim.

Rir faz parte

O Sensacionalista tem conseguido resgatar a crítica política com (muito) bom humor aqui no Brasil. Na coluna na Veja desta semana, a pérola abaixo.

Dois anos depois, #ForaTemer finalmente funciona 

Passou praticamente em branco uma das vitórias mais demoradas de uma mobilização por hashtag de que se tem notícia. Após dois anos do lançamento da campanha #ForaTemer, Finalmente uma palavra de ordem lançada na internet obteve resultado: Michel Temer está fora da Presidência.

O êxito, ainda que tardio, animou organizadores de outros protestos, como o #EleNão e o #ForaPassasNoArroz. "Temos a esperança de que o #EleNão ainda vá dar resultados, nem que tenhamos que esperar por quatro ou oito anos", declarou no Facebook a manifestante conhecida por Mariana Freixo Haddad Guarani-Kaiowá.

Manchetes do dia (8/1)

A manchete do bem: Musical leva ao palco sete vidas de "Elza".

As outras: Bancos terão de devolver R$ 84 bilhões ao Tesouro Nacional, Servidores recusam proposta de pagamento e não descartam greve e 70% das prefeituras terceirizam mão de obra.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte 

Today's headlines (1/8)

The headline for good: As Supreme Court shifts under Trump, Cuomo vows to expand abortion rights.

The others: As government shutdown persists, Americans feel the bite, Newson pledges for equality as he takes over as California governor, and Poland cracks down on escape rooms after deadly fire.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

A convocação de Eduardo

Imagem: Canindé Pereira, América 

O presidente do América Eduardo Rocha convocou a torcida para os dois jogos do time nesta semana na Arena das Dunas e para adquirir o sócio torcedor.

Nós estamos numa semana decisiva, quando os trabalhos estão sendo finalizados [e] o torcedor americano certamente se fará presente tanto na quinta-feira, contra o Santa Cruz na estreia, como no domingo, contra o Potiguar de Mossoró. É importante estrearmos com uma vitória, óbvio que respeitando a capacidade do adversário, sabendo que não é um adversário fácil. Aliás, tem sido um calo na nossas caminhadas nos estaduais. Espero e quero que, com o esforço de todos e com a presença do torcedor, nós tenhamos o devido apoio para que possamos reverter e ganharmos essa partida para quem estreiemos com uma vitória, que é fundamental para as pretensões do clube. Eu acho que os jogadores estão todos imbuídos desse propósito. Acredito que, nesse espaço de tempo, nós armamos um time forte para disputarmos o estadual e gostaria de contar com o sócio torcedor também, que vai pagar só a metade. Foi um acerto que fizemos com a direção do clube rival, o Santa Cruz, [em que] o nosso sócio torcedor só pagará a meia-entrada. Então é importante, fundamental que todos façam o seu sócio torcedor.

Ingressos

Hugo não está para brincadeira e já me enviou um print com as informações sobre ingressos para Santa Cruz x América na Arena das Dunas, na próxima quinta-feira, às 19h.


Disse tudo

A Veja desta semana trouxe um editorial de boa reflexão sobre o discurso de Jair Bolsonaro. Segue abaixo.

Excesso de ideologia
De todas as heranças nefastas deixadas pelos governos do PT talvez a mais deletéria seja a ideologização de quase tudo que importa na vida nacional. As propostas de esquerda, a bandeira vermelha, o discurso dito progressista -  tudo passou a ser sinônimo de qualidade incontornável, enquanto as ideias contrárias eram a expressão acabada do atraso e da maldição. A tradução mais pedestre dessa visão limitada do mundo encontrou sua forma perfeita no discurso do "nós e eles", que tanto ajudou a fracionar o país.

É, portanto, concerto desalento que se registram e se reiteram as impressões de que o presidente Jair bolsonaro pretende trilhar o mesmo caminho, apenas com a inversão do sinal ideológico. Na posse no Congresso Nacional, Bolsonaro falou uma coisa. Para as mais de 100.000 pessoas em frente ao parlatório no Palácio do Planalto, falou outra coisa, mas houve pelo menos um ponto de contato entre dois momentos: a ideologização excessiva.

No discurso de dentro, bolsonaro diz que pretende resgatar o Brasil da "submissão ideológica" e prometeu livrar o país das "amarras ideológicas" e abrir seus mercados para o comércio internacional "sem o viés ideológico". No discurso de fora, disse que sua posse marca "o dia em que o povo começou a se libertar do socialismo", prometeu combater "ideologias nefastas" que dividem o país e voltou a afirmar a sua missão de "retirar o viés ideológico das nossas relações internacionais".

O governo brasileiro estaria realmente entrando na fase adulta da democracia liberal se, de fato, estivesse começando a se empenhar em livrar-se da "submissão ideológica", das "amarras ideológicas" ou dos "vieses ideológicos". Até aqui, no entanto,  o governo Bolsonaro demonstrou disposição contrária, sobretudo quando anuncia aderir a um inédito alinhamento automático com a política externa dos Estados Unidos, além de imprimir um tom abertamente ideológico as relações internacionais.

É óbvio que nenhum país, nenhum governo ou governante está imune a influência ideológica, mas não é do interesse brasileiro - do povo, do país, do Estado - que o governo de Bolsonaro continue na mesma marcha beligerante de demonizar uma ideologia só para substituí-la por outra com bússola invertida. Esse caminho reaviva a memória dos governos petistas e remete aos mandatários que se imaginam donos da chave da história.

Bolsonaro fará melhor se concentrar sua atenção e sua energia em cumprir o que ele próprio prometeu na posse - "construir uma sociedade sem discriminação ou divisão". Nessa sociedade, e apenas nessa sociedade, cabe o Brasil inteiro.