quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Manchetes do dia (19/09)

A manchete do bem: Natal teve a 2.a maior redução do país em mortes por acidentes.

As outras: Aneel descarta revisão nas bandeiras de energia elétrica, Com recursos federais, o Governo do Estado retomou o projeto aprovado no PAC Cidades Históricas que prevê a recuperação de 11 praças no Centro Histórico de Natal e Aplicativo Pardal já recebeu 207 denúncias de eleitores bo RN.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/19)

The headline for good: Justice Department is examining Tesla after Musk comment.

The others: Christine Blasey Ford wants F.B.I. to investigate Kavanaugh before she testifies, Merkel's spy chief is removed after public rift and McDonald's workers across the U.S. stage #MeToo protests.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Primeiras palavras

No Facebook, o técnico do América Luizinho Lopes publicou suas primeiras palavras na função:



Manchetes do dia (18/09)

A manchete do bem: Arrecadação de royalties aumenta 24% neste ano no RN.

As outras: Luiz Benes foi atingido com pelo menos um tiro de fuzil, COB aprova etapa de Natal dos Jogos da Juventude e projeta final e Seis são presos por esquema [outro!] de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (09/18)

The headline for good: Retire? These graying 'encore entrepreneurs' are just starting up.

The others: 2018 Emmys: 'Game of Thrones' and 'Marvelous Mrs. Masel' win top awards, Charges of racism hobble a soccer revival in Germany and Hearing set for Monday to hear Kavanaugh and his accuser.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 17 de setembro de 2018

É melhor ser banqueiro no Brasil

Os dados a seguir foram coletados e publicados por Veja (edição de 15/08/18, página 111) e são originários do Banco Central, da Febraban e do Banco Mundial. Ter um banco é mesmo um grande negócio.

Em 2005, havia 51 milhões de contas no Brasil. Em 2018, 100 milhões. 

Em 1970, havia 3.800 agências em território brasileiro. Hoje já são 21.100.

Caixas eletrônicos eram 3.400 em 1994; são 30.500 em 2018.

Mas os números referentes aos ativos totais, em reais, das 5 maiores instituições do país apontam um crescimento impressionante de 1974 para 2018. Em 1974, Banco do Brasil acumulava 336 bilhões  de reais (131 bilhões de cruzeiros na época); Banco Brasileiro de Descontos, 82 bilhões (32 bilhões de cruzeiros); Banespa, 66 bilhões (26 bilhões de cruzeiros); Banco do Estado da Guanabara (56 bilhões de cruzeiros); e Itaú, 46 bilhões (18 bilhões de cruzeiros).

Hoje, as 5 maiores são Banco do Brasil, com 1,421 trilhão de reais, Itaú Unibanco, com 1,399 trilhão, Caixa Econômica, 1,3 trilhão, Bradesco, 1,1 trilhão, e Santander, com 0,7 trilhão.

O cheque perdeu o espaço dentre as operações feitas por clientes brasileiros. Eram 2,5 bilhões de operações em 2000; em 2016, apenas 0,8 bilhão. Já os cartões de crédito e de débito dispararam, especialmente o último. Eles saíram de 0,7 bilhão e 0,2 bilhão, respectivamente, em 2000, para 5,9 bilhões e 6,8 bilhões em 2016.

O Brasil tem o 2.º crédito mais caro do mundo, com 39% em média de juros por ano. Fica atrás apenas de Madasgacar, que tem taxa média anual de 60%. Os concorrentes mais próximos nos dão um banho (de vergonha): Argentina, 31%; Moçambique, 28%; Uganda, 21%.

Segundo o Banco Mundial, 2,5 bilhões de pessoas não tinham conta bancária em 2011, primeiro ano em que esse dado foi levantado. Esse número foi reduzido atualmente para 2 bilhões de sem-banco no mundo.

Ler só ajuda

Sempre que vejo essas estatísticas, eu guardo para compartilhá-las por aqui porque elas podem servir de estímulo para alguém que nunca se deu conta do enorme prazer que é a leitura. Numa Veja ainda do mês passado (15/08), foram elencados quatro benefícios que a leitura traz para a saúde do ser humano.

"Ler ficção melhora o raciocínio
Estudo feito pela Universidade de Toronto mostrou que leitores de ficção tendem a recorrer menos ao chamado 'fechamento cognitivo', processo em que o indivíduo tira conclusões rapidamente, às vezes com base em informações incompletas, para satisfazer sua necessidade de 'entender' um assunto. Os leitores de ficção, segundo os pesquisadores, usam menos esse expediente porque conseguem fazer raciocínios mais complexos, levando em conta nuances e ambiguidades.

A leitura aumenta a longevidade
Um estudo da Universidade de Yale feito com 3635 pessoas acima de 50 anos revelou que as que liam livros por trinta minutos diários viviam em média 23 meses mais que as que não liam. Pesquisadores atribuem o fato à melhora, proporcionada pela leitura, de dispositivos cognitivos associados à longevidade, como concentração, vocabulário, pensamento crítico e empatia.

Quem lê tem melhor recuperação em caso de dano cerebral
Pesquisa feita pela Universidade de Santiago de Compostela mostra que, assim como o sangue se coagula para proteger o corpo de um ferimento, as 'reservas cognitivas' propiciadas pela leitura ajudam as células cerebrais a encontrar novas conexões em caso de danos causados por derrame ou perda de memória.

Ler ajuda a reduzir o stress
A leitura de um livro por seis minutos ajuda a diminuir em 68% o nível de stress. Psicólogos da Universidade de Sussex concluíram que, ao se concentrar em um livro, o indivíduo tem suas tensões nos músculos, inclusive os cardíacos, aliviadas de forma mais eficaz do que com outras opções relaxantes, como tomar um chá."

Agora é oficial


O América acabou de anunciar em seu site Luizinho Lopes, 35 anos, como técnico que comandará a equipe profissional na temporada 2019. Com ele, também chegam o fisiologista Lawrence Borba (que também já trabalhou no clube) e o analista de desempenho Victor Hugo. O técnico dará entrevista coletiva na quinta-feira, às 10h30, na Sede Social.

Luizinho é cria das bases americanas e também atuou no time profissional, mas encerrou a carreira aos 27 anos por lesão, tendo ainda defendido Paulista-SP e Chapecoense-SC.

Em 2012, iniciou a carreira de auxiliar técnico, quando também assumiu a coordenação das categorias de base do Orgulho do RN. Em 2013, acumulou mais um cargo no América: treinador da equipe sub-20. Em seguida, auxiliou tecnicamente Leandro Sena, quando este assumiu o time profissional no Mecão. 

Em 2014, deixou o Mecão para seguir como auxiliar técnico de Roberto Fernandes no Remo, mas voltou em 2015, de novo para auxiliar Roberto Fernandes.

Em 2016, deu início à carreira de treinador do futebol profissional à frente do Globo, onde permaneceu até 2018, tendo sido vice campeão estadual e vice campeão brasileiro da Série D em 2017, conquistando o primeiro acesso nacional do clube de Ceará-Mirim.

Pelo Confiança, já nesta temporada, conquistou vaga para a Copa do Nordeste de 2019 eliminando justamente o América em plena Arena das Dunas.

Jogador vitorioso, técnico e coordenador das bases e auxiliar também vitorioso no profissional, Luizinho volta ao clube com o qual é 100% identificado para encerrar o jejum americano, tirando o futebol do clube da péssima fase atual, e levá-lo de volta à sua tradicional posição de destaque no cenário brasileiro. 

A tarefa é árdua, mas Luizinho chega com o aval da torcida, o que, além de inédito nos últimos anos, já é meio caminho andado.

O que pensa o auxiliar

Ontem a Tribuna do Norte trouxe na página 2 do caderno Esportes uma longa entrevista com Jocian Bento, executivo das bases do América.

Jocian falou sobre seu trabalho e confirmou que acumulará também o cargo de auxiliar técnico do novo comandante (Luizinho Lopes será anunciado oficialmente). Vamos aos trechos.

Arrumando a casa
Dentro dessa nova filosofia, começamos a pontuar alguns trabalhos que estavam sendo realizados e não atingiam o resultado esperado. Então nossa primeira preocupação foi fazer esse trabalho funcionar. Para isso, esquecemos os laços de amizades de um e de outro e optamos por colocar profissionais nas áreas certas. Nossa meta é colocar o América no ponto mais alto possível do nosso futebol porque o clube possui estrutura para tanto, porém, as coisas não estão acontecendo. (...) Nós não temos receitas. Temos mais despesas que receitas, então tudo tem de ser desenvolvido com muito jogo de cintura para que as coisas funcionem direitinho.

Trabalho atual
Não venho encontrando maiores problemas, pois, antes de assumir o América, eu tive entre 12 a 14 reuniões com o vice presidente do clube Eliel Tavares. Eu optei por assumir a base do América pela grandeza e a história que esse clube possui. Essa questão de autonomia e condição de trabalho foi muito bem debatida com a diretoria. Mas, em um trabalho dessa monta, só autonomia não basta, ela tem de vir acompanhada com o mínimo de investimento e isso o presidente Eduardo Rocha e o vice Eliel Tavares estão me proporcionando. Então, dentro desse projeto, conseguimos obter um êxito bem rápido, captando atletas de todo o Brasil para trabalhar com a gente no América. (...) Atualmente, temos no grupo 23 atletas captados em vários estados brasileiros. Nós não temos recursos para ficar enviando emissários para acompanhar esses atletas, mas eles estão vindo porque sabem que essa é uma porta que pode se abrir para a carreira profissional. Fizemos disso também uma forma de arrecadar recursos para o trabalho, pois esses atletas de fora vem para um período de observação que pode durar entre 5 e 10 dias e pagam sua estada no clube no valor de R$ 100. Com essa receita, nós estamos conseguindo equipar nosso Centro de Treinamento com equipamentos e mesa de jogos que servem para distração desses próprios atletas. Alguns luxos que as nossas bases não dispunham no passado recente. Os profissionais que lá estão também estão tendo que se qualificar mais. Isso é área dentro dessa nova filosofia do futebol moderno.

Resistência
Ao contrário, os profissionais que lá estavam abraçaram a causa e a maior prova disso é que, em tão pouco tempo de trabalho, nós já estamos levando para o Fluminense, com quem firmamos um contrato de colaboração, 3 jogadores que irão fazer testes no clube que possui um trabalho de excelência nas bases. E tudo fruto desse trabalho recém iniciado. Ter parceiros gigantes como o Fluminense é muito importante para o América abrir e desbravar o mercado.

Atletas da base
Atleta, para mim, de 16 anos para cima já trato como profissional. É a partir de então que começamos a cobrar a filosofia de vencedores. Perder é claro que iremos perder, mas a derrota deve ser analisada e a cobrança tem de vir, pois vai depender da forma como nosso grupo foi batido. Mesmo perdendo, nós temos de mostrar um time bem organizado e competitivo, pois é isso que o torcedor deseja ver. Esse time sub-19 do América treinado pelo professor André Luiz já possui essa filosofia que será aplicada desde o trabalho que iremos iniciar com o sub-11. A nossa metodologia será uma só para a base. Cobramos conhecimento da área técnica, área física e da área tática. Eles têm de saber ainda que, dentro de campo, o América é um clube grandioso e que até num jogo de damas temos de entrar para vencer. Temos que possuir essa mentalidade. Eu digo sempre a eles que só é respeitado quem vence. Sem conquistas, nenhum trabalho, por melhor que seja, poderá ser referendado.

Identidade com o futebol profissional
A primeira coisa que um clube deve ter é a identidade. Não é o treinador que está chegando que vai impor a sua metodologia ao clube. Então, quando o profissional for contratado, ele tem de chegar sabendo de algumas diretrizes. Aqui no América ele vai ter de trabalhar tantos atletas da base, saber da metodologia do futebol, que tem como filosofia ser uma equipe agressiva e que costuma jogar de tal forma. Mas isso sem engessar a capacidade e a inteligência do treinador para que, dentro de suas variações de trabalho e esquema, consiga desenvolver o melhor para o América. Essa filosofia no profissional tem de ser vitoriosa e é diferente dos trabalhos na base, onde os preparadores necessitam ter um pouco mais de paciência no trabalho de formação do novo atleta. Nós estamos estruturando a base para atender as perspectivas do time profissional, então é importante trabalhar a mentalidade vencedora. Se um clube tiver um padrão, não sofrerá com as dificuldades de assimilação e o choque de filosofia a cada vez que troque de treinador.

Carreira como técnico
Nas conversas que tivemos com a diretoria, ficou definido que, além de trabalhar as bases do clube, eu seria o auxiliar técnico do time profissional. No momento, eu não tenho pretensão de acumular o cargo de técnico no grupo principal justamente por saber que ainda há muito o que se desenvolver em nossas categorias de base. Assumi essa missão e quero ter tempo para realizar um trabalho que faça o meu nome ser lembrado pelos torcedores americanos e também pelos gestores do clube. Depois desse período de implementação do trabalho, meu nome estará à disposição dos dirigentes e podem estar certos de que o Jocian Bento estará preparado para desenvolver um bom trabalho também nos profissionais. Recebi propostas para assumir clubes que vão disputar o Campeonato Carioca, mas meu pensamento hoje é assar pelo menos dois anos no futebol potiguar a fim de me capacitar, de ter uma boa preparação, para depois abraçar definitivamente a carreira de treinador.

É Luizinho

Acabei de receber a notícia de dois grandes americanos via WhatsApp: Luizinho Lopes é o novo técnico do América.

Claro que falta o anúncio oficial, mas o América não podia fugir do perfil que almejava para sair dessa crise. E Luizinho é exatamente o perfil de que o América precisa para a árdua missão que já se inicia agora.

Aguardemos o anúncio oficial.