terça-feira, 5 de junho de 2018

Today's headlines (06/05)

The headline for good: Volkswagen vows to end experiments on animals.

The others: Facebook back on the defensive, now over data deals with device makers, Serena Williams withdraws with injury before facing Sharapova and Trump and his lawyers embrace a vision of vast executive power.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Para refletir

Por favor, não tomem como mau agouro. Isso nem combina comigo. Costumo ser insanamente otimista em se tratando de futebol, especialmente quando a coisa envolve o meu time de coração.

Sei que futebol é resultado. Que um treinador benquisto não aguenta 5 resultados ruins e que um treineiro pode seguir se a maré estiver boa.

No América, o que escrevi acima é um tanto mais verdade. E é exatamente por isso que resolvi me antecipar aos fatos.

Há um grande risco de o América terminar a temporada 2018 já no próximo domingo (bate 3 vezes na madeira), embora eu confie muito no poder que a torcida americana tem de agigantar times até mais medíocres do que o atual (desculpem a sinceridade, mas a mediocridade se refere muito mais ao estilo de jogo do que aos próprios jogadores, apesar de que estes também não são um primor).

Aí eu me antecipo aos fatos pelo absoluto temor do que possa vir pela frente. Então, antes que a desgraça se apresente, eu já peço uma certa reflexão da direção americana, especialmente do presidente Eduardo Rocha.

Eduardo, que era o presidente em 1998, comandou duas conquistas inesquecíveis do Mecão: o vice-campeonato da Série B 1996 e a Copa do Nordeste de 1998, que exatamente hoje completa 20 anos. Sabem o que ambas têm em comum? Atletas formados no RN.  Carlos Mota, Gito, Biro-Biro, Montanha, Carioca, Mingo, Rogerinho, Célio, André, Lima deram identidade a times puxados por grandes nomes como Moura, Paulinho Kobayashi, Jorge Pinheiro, Leonardo.

E é a tal identidade o que mais tem feito falta ao América nos últimos anos. Ninguém da base, ninguém do RN que circule no time titular. Quantos realmente conhecem a força da camisa americana dentre os jogadores que compõem o América neste ano?

Aliás, a identidade entrou em crise de uns tempos para cá com a quantidade exarcebada de profissionais (técnicos e jogadores) que também vestiram a camisa do principal rival. No futebol, isso ainda é muito grave, pelo menos para os torcedores. 

Independente do que possa acontecer na Arena das Dunas no domingo, é preciso planejar um 2019 bem diferente das últimas temporadas. Um técnico só o ano inteiro. Contratações muito bem pensadas e que encaixem com a boa garotada da base que o América tem à disposição, mas não utiliza. Menos nomes e mais disposição. Mas, principalmente, muito mais identificação com a torcida. E isso precisa começar do treinador.

Atualmente vejo dois bons nomes disponíveis para tanto: Paulinho Kobayashi e Leandro Sena. Ambos com conquistas vestindo a camisa do América. E que conquistas! Paulinho foi artilheiro da Copa do Nordeste em 1998 e disputou uma Série A pelo Mecão. E tem bons trabalhos como técnico. Leandro Sena também. E esteve nos acessos de 2005 e 2006, inclusive com o próprio Kobayashi como companheiro.

Espero sinceramente que Ney da Matta leve o América pelo menos à Série C. Sair desse inferno da D é para ontem. Mas já deixo aqui essa pequena reflexão para 2019. É bom lembrar que sempre que o América apostou em sua própria identidade foi muito feliz. Voltemos a ser felizes, então.

Série C 18: Botafogo-PB x Globo às 21h15

Local: Estádio Almeidão (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo Esporte Interativo)

Botafogo-PB (4-4-2): Saulo, Felipe Cordeiro, Walber, Lula, Carlos Renato; Rafael Jataí, Allan Dias, Mazinho, Marcos Aurélio; Dico, Nando. Técnico: Leston Júnior.

Globo (4-4-2): Camilo, Erick, Victor, Jamerson, Diego; Reinaldo, Galiardo, Vanger, Jean Natal; Romarinho, Alex Sandro. Técnico: Fernando Tonet.

Árbitro: Rafael Gomes Felix da Silva (SP)
Assistentes: Daniel Luís Marques (SP) e Alex Ang Ribeiro (SP)

Destaques do Botafogo-PB
Marcos Aurélio - experiente.
Dico - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Globo
Romarinho - bom na movimentação e na finalização.
Alex Sandro - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: o Botafogo-PB (6.°) sabe que não pode bobear ante a motivação de um novo técnico do Globo (9.°). Vitória do Botafogo-PB.

20 anos de orgulho

Exatamente há 20 anos, na noite meio chuvosa de 4 de junho de 1998, o América empreendia uma façanha de fazer jus à sua alcunha de Orgulho do RN.

Depois de ter perdido o jogo de ida em Salvador por 2x1, o time comandado pelo frenético Arturzinho sapecou 3x1 no Vitória do atacante gringo Petkovic num Machadão completamente vermelho e enlouquecido para conquistar a cobiçada Copa do Nordeste de 1998, inserindo de vez o América no rol dos grandes do Nordeste.

Lembro da luta para chegar até o lugar na arquibancada, da torcida invadindo o gramado para comemorar, do atacante Vanderlei, o artilheiro de Deus, só de cueca no campo extremamente constrangido com a então novidade - a presença feminina no gramado. Lembro ainda de como era bela a taça.

Por fim, lembro de César Etcheverry querendo que eu, Janaina e Fernando descêssemos do carro do Corpo de Bombeiros para a carreata/passeata que levaria os jogadores até a Sede Social, o que foi prontamente rebatido pelo doce craque dono da 10 Moura, que bancou a nossa presença naquele momento inesquecível.

Aliás, o trajeto pela Prudente de Morais debaixo de chuva e sem a torcida arredar o pé é coisa que jamais esquecerei. Foi até engraçado observar Vanderlei, Carioca e Paloma tentando paquerar com umas garotas que seguiam num buggy. 

Bora relembrar as escalações daquele jogo inesquecível comandado pelo pernambucano - chato, diga-se de passagem - Wilson de Souza Mendonça.

América: Gabriel, Gilson, Paulo Roberto (André), Lima, Rogerinho (Bruno Lima); Montanha, Carioca, Moura, Biro-Biro; Paulinho Kobayashi, Leonardo (Vanderlei). Técnico: Arthurzinho.

Vitória: Sérgio, Paulo César (Donizete Amorim), Flávio, Fábio Bilica, Esquerdinha; Donizete Oliveira, Preto, Fernando (Evando), Kléber (Alex); Petkovic, Agnaldo. Técnico: Hélio dos Anjos.

Os gols foram marcados por Biro-Biro, Paulinho Kobayashi, Carioca e Flávio.

E a campanha também foi mágica! 9 vitórias, 1 empate e 4 derrotas. E o ídolo americano Paulinho Kobayashi foi o artilheiro da competição, com 6 gols.

Fase de grupos - Grupo C
Náutico 0x1 América
Fluminense 1x1 América
América 3x2 Botafogo
América 0x1 Fluminese
Botafogo 3x1 América
América 5x0 Náutico

Segunda fase - Grupo E
ABC 0x4 América
América 3x0 Santa Cruz
América 2x0 Ceará
Ceará 1x2 América
América 2x1 ABC
Santa Cruz 3x1 América

Finais
Vitória 2x1 América
América 3x1 Vitória

Seguem abaixo uma reportagem e a final com cobertura da Rádio Poti. O desafio é assistir a elas sem se emocionar com a festa americana.



Manchetes do dia (04/06)

A manchete do bem: Rádios do interior se reinventam com tecnologia de streaming.

As outras: Após decisão de segunda instância, Justiça manda prender 14 mil pessoas, 'Oito Mulheres' mostra força feminina na Hollywood do MeToo e Portugal aposta em brasileiros para impulsionar universidades.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (06/04)

The headline for good: A sign of 'modern society': more multiracial families in commercials.

The others: Facebook gave device makers deep access to data on users and friends, Good news for women with breast cancer: many don't need chemo and Prices keep rising for drugs treating painful sex in women.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 3 de junho de 2018

Imperatriz 1x0 América

ABC 2x0 Náutico

"Precisamos do nosso torcedor"

Imagem: João Rodrigues/Imperatriz

O zagueiro Jadson deu entrevista ainda na beira do gramado do estádio Frei Epifânio, que foi captada e gentilmente enviada pelo competente Canindé Pereira.

Não fizemos um bom 1.° tempo e acabamos sendo punidos com um lance estranho. Na minha opinião, não foi pênalti. O Negretti nem chegou a encostar nele. No 2.° tempo, voltamos melhor, conseguimos colocar a bola no chão e impor nosso ritmo, mas a bola não entrou. Tem nada perdido. Agora vamos trabalhar para reverter esse resultado, o que é claramente possível, com todo o respeito à equipe do Imperatriz, que é muito bem organizada. Precisamos do nosso torcedor e contamos com eles no domingo na Arena das Dunas.


Igualzinho

Se tirar o pênalti Mandrake e o fato do jogo ter sido à tarde, podemos trocar Imperatriz 0x0 América na abertura da Série D por Imperatriz 1x0 América na ida da rodada de 16 sem qualquer troco.

O desempenho das duas equipes e a falta de vontade do América de vencer foram exatamente iguais nas 2 partidas.

Para variar, Cascata não jogou patavina fora de casa. Nem sei por que Ney da Matta resolveu insistir. Pensei que essa lição já estava bem estabelecida. Cascata só joga na Arena. Pelo jeito, essa ficha ainda não caiu.

Não tenho nem o que dizer de uma partida tão tenebrosa. Dois arremedos de time em campo num gramado ruim e com um calor escorchante. Acrescente aí a absoluta falta de vontade de atacar do América fora de casa, característica natural da equipe de Ney da Matta. Para piorar, uma arbitragem fraquíssima, como há muito não se via. Isso já dá uma ideia do pesadelo que foi ver essa partida.

Para completar, Flávio Carioca é aquele atacante que é capaz de escorar uma bola para fora da área, mas nada de girar para o gol. Danilo nunca acerta se o cruzamento deve ser rasteiro ou alto, se deve prender ou passar a bola. Isso para falar apenas na parte ofensiva.

A marcação frouxa - algo esquisito num time que prefere entregar a bola ao adversário - só não selou logo o destino do América nessa Série D porque Fred fez 2 defesaças, fora a ruindade própria do Imperatriz, que perdeu seu melhor atacante logo no início do 2.° tempo.

O resultado é que o América perdeu a invencibilidade na hora H, vai permitir ao adversário jogar do jeito que gosta na partida da volta (nos contra-ataques) e agora Ney da Matta, aliás, Deus tem um abacaxi danado para descascar no próximo domingo. 

Vitória do América por 1 gol leva o jogo para os pênaltis. Por 2 ou mais gols, a vaga nas oitavas de final chega direto.

Somente a torcida pode evitar um vexame maior do que o do ano passado. É empurrar essa equipe na marra para a próxima fase. E, para isso, cada grito conta. No domingo, às 16h, lugar de americano(a) é na Arena das Dunas.

Faltam 5 jogos para o acesso.