segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Pachequinho

América 1x0 Baraúnas

Potiguar 18: Santa Cruz x ASSU às 15h

Local: Arena das Dunas

Santa Cruz (4-4-2): Camilo, Denis, Victor Souza, Alexandre, Diego; Victor Feitosa, Ray, Thiago Barra, Rivaldo; Denilson, Xilu. Técnico: Fernando Tonet.

ASSU (4-4-2): Wadson, Eduardo Recife, Chicão, Weverton, Bruno; Carlos Mipibu, Marielson, Deda, Vaninho; Caça Rato, Wagner Costa. Técnico: Damião Oliveira.

Árbitro: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (CBF)
Assistentes: João Henrique Queiroz da Silva (FNF) e Alex Batista da Silva (FNF)

Destaques do Santa Cruz
Camilo - experiente.
Rivaldo - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do ASSU
Carlos Mipibu - bom na marcação.
Marielson - experiente.

Prognóstico: o Santa Cruz (8.°) aposta em muita marcação para superar a motivação de um novo técnico no ASSU (5.°). Empate.

Manchetes do dia (26/02)

A manchete do bem: Cofre das sementes comemora 10 anos e 1 milhão de amostras.

As outras: Receita Federal libera programa para declaração do IR de 2018, Delator diz que operou para concessionária de rodovias de SP e Pacote contra corrupção está parado no Congresso.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (02/26)

The headline for good: At the Olympics, motherhood skis away with a gold and a brozen.

The others: Lines out the door and strong sales at Tampa Gun Show, F.D.A. to expand medication-assisted therapy for opiod addicts and Lower oil prices force Saudis to widen their circle of friends.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Horrível

Para não deixar passar em branco, que atuação horrorosa teve o árbitro Leonilson Trigueiro Filho, da FNF, em América 1x0 Baraúnas!

No 1.° tempo, permitiu pancadas e carrinhos à vontade dos jogadores do Baraúnas. No 2.° tempo, no primeiro carrinho absolutamente lícito do volante Robson (usou o corpo, não as pernas, para bloquear o avanço da jogada, e acertou apenas a bola!), tascou-lhe um cartão amarelo.  Ou seja, critério nenhum. 

Eu cheguei até a pensar no 1.° tempo que ele havia esquecido os cartões no vestiário. Somente quando Pardal teve a camisa quase rasgada num contra-ataque é que ele mostrou que eu estava pensando errada.

Na tal da lei da vantagem, foi triste. Leonilson não sabe quando a sequência se encaixa ou não em vantagem. Ou, pelo menos, não soube na partida em questão.

Conseguiu unir os quase 1.400 torcedores naquele sentimento de ânimos exaltados quando se presencia algo muito errado acontecendo.

Simplesmente horrível. 

Aos trancos e barrancos

Não seria fácil. O América passa por uma crise de identidade grande. Está descobrindo outras possibilidades para jogar, mas ainda não conseguiu se desvencilhar de alguns maus hábitos.

Afora isso, ainda havia desfalques. 3 novos, 1 repetido. Ou seja, 4 novos titulares, o que já indica falta de ritmo de jogo e até uma certa falta de entrosamento, dadas as circunstâncias.

Também é preciso acrescentar que 2 meninos da base começaram a partida, o que bem demonstra o nível da necessidade do América, clube onde garotos oriundos da base são quase relegados ao ostracismo - pelo menos no América, já que sempre arrebentam com outras camisas.

Tinha tudo isso. Mas a vitória veio, mesmo que aos trancos e barrancos.

Com mais velocidade em campo, o América começou melhor do que o Baraúnas e do que ele próprio na partidas anteriores. Só que isso ainda passou longe de significar que o time se encontrou. Foram criadas chances, o irritante toca-toca sem futuro diminuiu, no entanto, um certo distanciamento entre defesa e ataque apareceu e virou um verdadeiro buraco em alguns momentos.

Nem, por exemplo, talvez tenha acertado um toque ou dois. O resto, na ânsia de abrir de primeira a jogada, ele desperdiçou. Parecia estar em outro tipo de esporte ou campeonato, como se o mais importante fosse tocar de primeira, e não buscar o gol. Como Mateusinho fez falta! 

Os outros jogadores estiveram dentro da média, apesar de um tanto quanto desorganizados.  Mas eu preciso destacar as ótimas atuações do volante Judson e do lateral esquerdo Mayk, outrora conhecido como Vanvan. Ambos começaram mais devagar, mas depois que engrenaram, mostraram desempenho agradável de assistir. Vontade, sem bola perdida, bons passes, velocidade. Gostei muito mesmo dos dois na partida deste domingo.

Adriano Alves esteve melhor do que o esperado para alguém que não joga há muito tempo. E se mostrou grande arma nos lances de cobrança de falta e escanteios. Numas 4 oportunidades, a bola o procurou e ele passou perto de fazer um gol em sua estreia.

Sobre Lopeu, eu finalmente consegui entender que ele não aguenta mais do que 15, 20 minutos. Depois começa a cair sozinho. Talvez falte ritmo de jogo. Até lá, só pode entrar com o jogo perto do fim.

Cascata, mesmo não tão inspirado, encaixou mais uma assistência em suas estatísticas. Tomou o 3.° amarelo e acertadamente não joga no gramado alto do Nogueirão. Aliás, Negretti também não. A zaga pode ser absolutamente nova: Richardson e Adriano Alves.

Sobre isso, acho que outra coisa importante a destacar na vitória contra o Baraúnas é a utilização de novas caras do elenco. Adriano Alves, Mayk, Judson, Nem, Murici e até Lopeu ganharam bem mais tempo em campo do que vinham jogando, o que indica descanso para os ditos titulares e até uma boa dor de cabeça em relação aos que agradaram, como os 3 primeiros.

Contra o Potiguar, fora de casa e com um gramado alto, talvez seja o caso de testar Thyago na frente, ante a limitação de tempo em campo de Lopeu. Ou escalar mais gente no meio, com Anthony. Ou apostar em 3 volantes, com a manutenção de Judson e a volta de Jonathas. Ou até guardar Pardal para um 2.° tempo. Ou... São muitas possibilidades que um gramado alto abre. Mas quase todas passam por Pachequinho começar a corrigir esse desinteresse que o América há tempos apresenta em relação à marcação. Em alguns momentos, o ataque conseguiu apertar a saída de bola do adversário, porém, em geral, o América prefere guardar caixão e esperar que o adversário lhe entregue de bom grado a bola, o que se repetiu na maior parte do jogo. E num gramado ruim, disposição para retomar a bola mais à frente pode fazer a diferença na luta pela vaga na final do campeonato.

Enfim, venceu. Restam agora 5 finais para chegar à mais desejada de todas. Somente 5 vitórias interessam. Até hoje eram 6. Mas aos trancos e barrancos os comandados de Pachequinho cumpriram mais uma etapa. Por ora, é o que importa.

Treta

Conhecido pelo temperamento explosivo, o goleiro Edson não mediu muito as palavras para reclamar do gramado do Nogueirão ontem, segundo entrevista à 95 FM de Mossoró reproduzida  pelo Globoesporte.com:

Isso não é um gramado. Está mais para um pasto. Isso foi uma falta de respeito com nós jogadores. Isso é desumano. Um gramado numa altura dessa.

Mas não ficou só no gramado, não! Depois da partida, Edson se envolveu numa discussão com um torcedor abecedista, ou melhor, um otário, nas palavras do goleiro:

Um cara que desde o intervalo vem falando m... comigo. Não me cobrando, porque pode me cobrar, mas faltar com respeito é outra situação. E acabou o jogo, eu no meio de campo, e ele gritando meu nome ali, ao invés de comemorar a vitória, se realmente ele é torcedor do ABC. E o cara me enchendo o saco. A gente acaba de sangue quente. Tanto é que eu saí agora e ele não teve coragem de falar nada comigo. Ele quer aparecer na frente dos outros. Não foi uma falta de respeito, foi simplesmente um indivíduo que pra mim não é torcedor, é simplesmente um otário.

O cara da taça

Não sei se os torcedores americanos prestaram atenção na comemoração do gol marcado por Cascata contra o Força e Luz. O capitão quase não se animou, mas os seus companheiros correram a lhe abraçar e festejar a virada, numa clara demonstração de que reconhecem a liderança do camisa 10 americano e numa tentativa de responder a críticas de alguns torcedores mais exaltados na arquibancada, que numa atitude de extremo desrespeito, chegaram a jogar notas de dinheiro na saída de campo do jogador.

Hoje a TN trouxe matéria de capa no caderno de esportes com os irrefutáveis números de Cascata. E eu pergunto: você abriria mão do melhor jogador do campeonato? Vamos aos números:
  • Cascata é o vice-artilheiro da competição com 5 gols (alguns belíssimos, diga-se de passagem). Só perde para Matheus, que era do ABC e agora está no Corinthians, com 6 gols;
  • Ele é um dos atletas com maior aproveitamento de passes, assistências (5) e média em distância percorrida e velocidade, segundo dados do América;
  • Nas 7 partidas do 1.º turno e na única partida da Copa do Brasil, Cascata atuou por 733 minutos, com média de 91,6 minutos/jogo. É bom lembrar que ele já tem 35 anos;
  • O atleta registra, em média, 12 sprints por jogo acima dos 20 km/h;
  • Percorre em média 8-9 km/jogo com velocidade máxima de impressionantes 28,9 km/h.
Hebert Araújo, preparador físico do América, apontou que o meia vive a melhor forma física dentre todas as passagens pelo clube: "O desempenho dele melhorou nos últimos anos não só na questão corporal, já que hoje Cascata tem um percentual de gordura invejável, como também na intensidade. Isso é fruto de muita dedicação dele nos treinos e jogos."

O analista de desempenho Paulo Víctor, por sua vez, reforçou a melhora: "O desempenho do Cascata está acima do nível, se analisando pela idade. O seu desenvolvimento está bem melhor. Neste campeonato, (...) vem desempenhando seu papel muito bem fisicamente e tecnicamente, além do tático, já que é um jogador importante para a função e  característica de jogo do time."

O velho Casca, grande responsável pelos gols marcados pelo América na última rodada, falou sobre tudo isso ao assessor do clube Canindé Pereira: "Dependo do meu corpo para ganhar a vida e aprendi a cuidar dele. Minha família e o clube dependem de mim. e estou aqui para correr por eles. Cansei de ouvir coisas ruins, negativas sobre minha pessoa e minha índole, mas isso eu respondo em campo e no convívio com quem trabalha comigo. Trabalho feliz, no clube que torço de coração, que minha filha torce, também, e isso faz com que eu procure melhorar cada vez mais".

Para se ter uma ideia do peso de Cascata no América, o diretor de futebol Leonardo Bezerra afirmou agora há pouco no Twitter:

Muitos que adoram criticá-lo não sabem o quanto é líder, assume e chama a responsabilidade para ele. Sou fã e esse será o cara que levantará a taça de campeão estadual RN 2018.

O maestro americano sobra mesmo no campeonato. Quando está inspirado então, ele só não faz chover na Arena das Dunas, mas ainda prepara o tempo. Hoje é mais um domingo para apreciar sua regência em campo. Que venha um grande concerto!

Falhou

Talvez pelo dilúvio dessa semana, os Podcasts desta semana apresentaram falhas técnicas. O de sexta-feira teve um corte abrupto, como se eu tivesse feito edição no que falei, emendando um assunto no outro. O de hoje terminou sem som a partir dos 36 minutos.

Acredito que houve uma falha na hora da transmissão pela internet. Vou rever a fiação nesta semana (parte ficou submersa por mais de 4 horas) e, se Deus quiser, tudo ficará certinho para os Podcasts desta semana.

Por falar nisso, nesta semana serão 3 Podcasts. Além dos habituais da sexta-feira, às 19h, sobre assuntos variados, e o do domingo, 10h, sobre futebol, o Especial Pré-Clássico volta no próximo sábado às 14h30 com tudo sobre ABC x América na 4.ª rodada do 2.º turno do campeonato norte-rio-grandense.

Até lá!