segunda-feira, 14 de agosto de 2017

Today's headlines (08/14)

The headline for good: Japan's economy grows again, in longest streak in 11 years.

The others: Hurt and angry, Charlottesville tries regroup from violence, White House acts to stem fallout from Trump's first Charlottesville remarks, and North Korea's missile success is linked to Ukrainian plant, investigators say.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 13 de agosto de 2017

Planejamento começa agora

Definir treinador, definir profissionais da comissão técnica, definir elenco, definir presidente. O planejamento para 2018 começa agora e passa por tudo isso acima, mas não necessariamente na ordem apontada.

Se as finanças eram ruins, imaginem numa temporada sem Copa do Nordeste e com ameaça de perda de mando de campo depois das tristes cenas deste domingo na Arena!

A partir desta semana, as coisas vão se definindo. A pré-temporada do América deve começar em novembro. Daqui a 3 meses, portanto. E passa rápido, viu? Basta dizer que é o mesmo tempo dessa Série D para o América.

Sem exageros, 2018 já começou.

Que fiquem as lições!

Não sei se Leandro Campos permanecerá no América. Dizem que o ABC o quer de volta, mas ele fez juras de amor ao América na entrevista pós-jogo. Se não ficar, que os dirigentes americanos percam essa tara por trazer jogadores/treinador identificados com o principal rival. Aqui do lado, por exemplo, tinha um que era cria do América e subiu com um time pra lá de desfalcado. Só que, no Globo, Luizinho teve mais de um ano para preparar o acesso.

Se Leandro Campos ficar, é o caso de se fechar questão com ele aconteça o que acontecer no início da temporada. Até porque ele mostrou muita dificuldade em conhecer seu elenco e isso foi definitivo na queda crucial. Enfiar mil atacantes no time e não enxergar que era de mais um meia que o time precisava (só viu no 2.° tempo do jogo deste domingo e terminou castigado com a contusão de Geovani) deixou o América extremamente apequenado e improdutivo.

No jogo fora de casa, a insistência com jogadores pendurados, e até  com quem teve muita dificuldade fora de casa em campo  ruins, como Cascata, deu à Juazeirense a liberdade de que ela precisava. 

No jogo em casa, se era para entrar com Richardson na lateral, mantivesse Marcos Júnior por ali, que é por onde ele menos prejudicou nesta Série D, vez que esteve muito abaixo do que se esperava dele, e tivesse escalado o que faltava: Geovani. Até Juninho Potiguar cairia bem no meio, ao lado de Cascata.

Outra coisa: há tempos cantei a bola de que não havia espaço para Uederson e Tadeu juntos no ataque americano. Aparentemente, Leandro não tem a mesma opinião que eu, porque manteve os dois em campo sem o menor sinal de produtividade.

Enfim, para um elenco montado em 25 dias, nem dá para reclamar muito. Foram quase 3 meses de disputa, mas ainda pouco tempo para que o treinador soubesse o que fazer com seu elenco. Então, que fiquem as lições desta Série D. Se Leandro Campos ficar, que ele conheça antecipadamente o elenco de 2018 para que não desperdice mais talentos por não saber rodar o elenco.

Papelão

O título passa longe de se referir ao fato do América perder o acesso mais certo do mundo para a Juazeirense, o pior entre os classificados. Afinal, tradição não entra em campo. Nem retrospecto entra.

Também não se refere à escalação inventada por Leandro Campos de Richardson como lateral quando o América tinha a obrigação de golear, sendo o mais puro reflexo do velho "o medo de perder tira a vontade de ganhar". 

Nada a ver com também a pífia atuação do trio de ataque Jean Silva, Uederson e Tadeu, especialmente os dois últimos.

O papelão ficou para a torcida do América. Melhor: parte ínfima dela. Porque a maioria esmagadora deu um show. Quase 13 mil pagantes num jogo sem promoção e com o adversário tendo vencido o jogo de ida por 3x0 só mostram a grandeza dessa torcida.

Mas parte ínfima fez um papelão neste domingo. Não posso afirmar, mas vi que a confusão começou com o goleiro e o preparador de goleiros da Juazeirense. Não sei o que fizeram, mas a torcida estava extremamente inflamada chamando os dois para a arquibancada do Setor Sul. A partir daí, o que se viu foi uma selvageria indigna do Orgulho do RN. Perder é chato, mas quem não sabe perder não merece ganhar. Foi um verdadeiro pandemônio, com tudo sendo quebrado e jogado em direção ao campo. Balas de borracha, spray de pimenta, pânico. Ao sair, tudo destroçado ao redor da Arena: lixeiras, postes, tudo. Ridículo.

Se de fato houve provocação do goleiro e do preparador de goleiros, ambos deveriam ser punidos, tanto pelo STJD, como pela própria Juazeirense. No barril de pólvora que é o futebol brasileiro, é inadmissível que profissionais sirvam de gatilho para confusões. Talvez imagens esclareçam isso. De todo jeito, não dá para aceitar a reação selvagem e o América será punido duplamente: terá que ressarcir à Arena os danos e ainda perderá o mando de campo em alguns jogos em 2018. 

Definitivamente, um papelão!

Mais de 5 mil

Hoje o Só Futebol? Não! ultrapassou as 5 mil postagens. Uma comprovação de duas coisas: uma, adoro opinar; duas, os leitores deste blog são gentis e fiéis. Afinal, sem vocês eu estaria fadada a falar sozinha, o que não é tido como muito normal, não.

Mais uma vez (sempre!), muito obrigada.

Podcast: É hoje!

Chegou o jogo do acesso: América x Juazeirense, às 16h, na Arena das Dunas.


Hoje tem

Ansiedade máxima para o jogo América x Juazeirense e hoje tem Podcast sobre futebol às 10h.

Recomendo o aplicativo Spreaker Radio, que permite ouvir o Podcast e continuar com o celular livre, livre para outras coisas.

Até lá! 

Natal - João Pessoa - São Paulo

Mini férias e pontos para vencer, corri para aproveitar uma MegaPromo Latam. Pesquisa vai, pesquisa vem, terminei comprando passagem para São Paulo saindo de João Pessoa. Só um trecho saindo de Natal pagava ida e volta de 2 pessoas saindo de João Pessoa.

Decidi que iria a Aparecida para ver a famosa Basílica e a Campos do Jordão, porque nordestina que é nordestina só viaja para ver frio. 

O problema foi descobrir que a BR 101 no sentido João Pessoa, na altura de Mamanguape e Lucena, tem sido alvo de constantes arrastões. Faltando 4 dias para a viagem, novo arrastão, dessa vez por volta das 21h. Dediquei-me a estudar o método dos arrastões, sempre utilizando uma carreta. Saí daqui às 22h extremamente tensa, mas torcendo para que tudo corresse bem.

De olho nas placas, a cada quilômetro mais perto do 63 da BR 101 na PB, cada vez mais tensa. Para variar, levei a chuva para a Paraíba. Não adianta. Posso ir de manhã, à tarde, à noite ou de madrugada - a chuva vai comigo. Forte ou leve, ela sempre está lá.

Até passei por um caminhão que realmente estava quebrado no acostamento. Imaginem a tensão. Só sosseguei mesmo quando vi a entrada do aeroporto. Mas os buraquinhos (no diminutivo, porque são tantos, que até fiz amizade com eles) estão de fazer gosto, especialmente na estrada do aeroporto.

Carro estacionado, lanchinho antes de entrar de fato no aeroporto. Coisas da pré-diabetes. Melhor comer no horário e coisas certas. Até porque os dias seguintes seriam uma verdadeira luta para seguir comendo coisas saudáveis.

A luta no aeroporto de João Pessoa é achar um lugar para sentar, seja antes da sala de embarque, seja na própria. Melhor dizendo, principalmente na sala de embarque. 3 voos saindo ao mesmo tempo num aeroporto pequenininho são mesmo um teste de paciência.

Com voo marcado para 3h50, a espera  de um voo para São Paulo permite ver todo tipo de gente: os que voam pela primeira vez, os que estão em fim de férias, os que vão visitar a família, os que viajam a trabalho... 

No check-in, sempre descubro que não adianta fazê-lo antecipadamente. Se bem que me livrei dos totens...

Dentro do avião, é sempre uma surpresa quem vai se sentar do meu lado. As cadeiras andam tão apertadas que você vai de bracinho/perninha coladinho(a) em algum momento. Para quem tem tendinite ou acabou de fazer cirurgia no pé é um show.

Juro que faço esforço para entender porque os passageiros formam a fila de embarque bem antes se os lugares já estão marcados. A Latam bem que poderia aprender com a American Airlines e formar filas de acordo com a numeração dos assentos, embarcando primeiro a galera do final da aeronave, para que o embarque fosse mais ligeiro. Uma providência simples, mas que parece muito avançada para as mentes daqui.

Mal sobe o avião e lá vem aquele pacotinho da desgraça: cream cracker, bolinho Duo e um queijo Polenguinho. Nem sei há quantos anos o lanche da Latam (antes Tam) é o mesmo...

Voo tranquilíssimo para o trajeto. Turbulência quase zero, uma raridade. Aeronave toca o chão de Guarulhos e lá vem outra coisa que faço esforço para entender: passageiros destravam o cinto antes da parada total da aeronave e sem que o aviso luminoso tenha sido apagado. Talvez nunca tenham ouvido falar do desastre da Pan Am em Tenerife, quando uma aeronave bateu na outra que estava parada na pista de pouso, e pensem que desgraça só aconteça no ar. Pior: ficam em pé aguardando um desembarque que ainda leva uns 15 minutos para ser autorizado. Ô comichão sem futuro!

Chegada em Guarulhos, 14°, e eu sem frio. Quem aguentou quase 50km/h de vento no inverno de Natal, 14° são nada. Era chegada a hora de mais um exercício de paciência: esperar as malas em Guarulhos. A média aqui é de 1h30. Nunca, nunca, nunca, aceite uma conexão que não tenha pelo menos 3 horas de intervalo em Guarulhos. Você corre dois riscos enormes: perder a conexão ou chegar ao seu destino sem bagagem. No meu caso, Sampa era o meu destino final de avião.

Guarulhos cresceu. Tem mais um terminal. Merece outro mais. Mas o crônico problema na entrega das bagagens persiste. Neste ponto, viva o Aeroporto de Natal! Talvez a privatização seja o milagre.

Ao encontrar a mala, fui em busca da Localiza. Hora de confirmar a reserva que eu espertamente já colocara para 1h30 pós-voo (lembram da bagagem?). E a Localiza ainda segura a reserva por mais 1 hora. Se o pouso atrasasse (Guarulhos é quase uma rodoviária; dá engarrafamento de voos aterrissando e decolando direto), eu estaria coberta. Fui ao guichê e a atenciosa mocinha só precisou do meu nome (daqui que eu achasse aquele código enrolado da reserva...) para confirmar a reserva e me mandar atravessar a rua em direção ao estacionamento para ser transportada por uma van até o carro. E assim foi. Motorista muito simpático, van com Wi-Fi disponível e em coisa de 10 minutos já estávamos na Localiza para pegar o carro.

Pequena fila. A atendente confirmou tudo, me pediu cartão de crédito, me ofereceu um outro seguro por R$ 10/dia (e quem diz não?) e perguntou se poderia ser um Nissan March (econômico c/ ar). "Pode sim", respondi. Para quem iria rodar muito pelo estado de São Paulo, quanto mais econômico melhor. O ar foi mais uma providência para o frio do que para o calor, já que eu ia subir a serra.

Na saída, outro funcionário foi buscar o carro. O frio já queria dar as caras. Botei o casaco. Eu pensava que o GPS ainda era daqueles só GPS. Nada. Agora é um celular Samsung (me arrepiei só de ver que era Samsung e suas travas) que vem com 4G, Spotify... Terminei não usando um só requifife.

Bancos e retrovisores regulados, GPS (na verdade, Google Maps) acertado para o Santuário Nacional de Aparecida e lá fomos nós. Mas isso fica para a próxima postagem. 

Série B 17: Balanço da vigésima rodada

Foram 7 vitórias de mandantes, 1 empate e 2 vitórias de visitantes.

O ABC continua em penúltimo lugar com 16 pontos.

Santa Cruz 1x2 Criciúma - André Luís, Silvinho e Alex Maranhão
Luverdense 1x0 Juventude - Marcos Aurélio, de falta
Brasil-RS 1x0 Guarani - Lincom
Vila Nova 1x0 Boa - Alípio
América-MG 1x0 Náutico - Hugo Almeida
Paraná 1x0 ABC - Renatinho, de pênalti
Ceará 1x0 CRB - Lima, de cabeça
Internacional 3x1 Londrina - Victor Cuesta, de cabeça, Klaus-2, ambos de cabeça, e Bídia
Figueirense 1x1 Goiás - Zé Love, de pênalti, e Carlos Eduardo
Oeste 1x3 Paysandu - Robert, Rodrigo Sam, contra, Bergson e Magno, de cabeça

1.° América-MG - 39
2.° Internacional - 36
3.° Vila Nova - 35
4.° Ceará - 34
5.° Juventude - 31
6.° Paraná - 30
7.° Criciúma - 29
8.° Guarani - 28 (8 vitórias, saldo 0)
9.° CRB - 28 (8 vitórias, saldo -5)
10.° Boa - 28 (7 vitórias)
11.° Brasil-RS - 27 (8 vitórias)
12.° Londrina - 27 (7 vitórias)
13.° Oeste - 27 (6 vitórias)
14.° Paysandu - 26 
15.° Goiás - 24
16.° Santa Cruz - 23 (6 vitórias)
17.° Luverdense - 23 (5 vitórias)
18.° Figueirense - 21
19.° ABC - 16
20.° Náutico - 14

Paraná 1x0 ABC