Dois exemplos de força de vontade, como dar um tempo numa amizade no Facebook e um passo a passo para cumprir as promessas de fim de ano.
https://www.spreaker.com:443/episode/10704844sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
Sem paciência
Não sei se com o passar dos anos eu estou ficando mais ranzinza, mas o fato é que não ando com muita paciência para as pérolas oriundas das ondas sonoras natalenses. Duas hoje passaram da conta.
Na primeira delas, o comentário apontava que a decisão do técnico americano Felipe Surian de tirar o atacante Tony era um absurdo porque atacante precisa estar atuando para não perder ritmo de jogo. Engraçado é que a decisão do técnico abecedista Geninho de tirar o artilheiro Nando não passou nem perto de atrapalhar o ritmo de jogo do atacante. Ritmo de jogo só existe para o América aparentemente. Embora ritmo de jogo só atrapalhe goleiro durante um campeonato. Tanto que ninguém descansa goleiro por desgaste. Para os outros jogadores, somente uma pausa de mais de duas semanas poderia ser prejudicial. Ritmo de jogo fica para quem estava numa pausa assim e imagino que não seja o caso nem de Tony, nem de Nando.
Na última, descobri que torcedor tem direito a absolutamente tudo, só não tem direito de não ir aos jogos. Ele é obrigado a frequentar todas as partidas do time, gostando ou não do que está vendo, tendo ou não dinheiro, tendo ou não outros compromissos no horário. Neste caso, o alvo da ira era a torcida abecedista, que não tem comparecido em bom número aos jogos.
2017 tem sido um primor em pérolas. Tem o sócio de valor irrisório, tem a vitória do ABC sobre o Potiguar eliminando o América do 1.° turno, tem o entendimento de que a maior probabilidade de classificação para a final do turno segue a ordem da tabela, tem a provável derrota do América diante do Vitória já eliminando o time da Copa do Nordeste e por aí vai.
Não há paciência que resista!
A força de um discurso
Talvez discurso nem seja a palavra adequada, mas vale. Eu quero me referir sim à força de um discurso, mas também à força de uma música, de um poema, de um verso, de um slogan, enfim, da palavra.
Como as palavras marcam! Talvez exista quem nem saiba quem foi Martin Luther King Jr., mas certamente essa pessoa já ouviu no mais famoso mote de um discurso: Eu tenho um sonho (I have a dream).
E o Yes, we can! (Sim, nós podemos!) de Barack Obama que uniu multidões nos Estados Unidos para eleger o primeiro presidente negro da maior economia do mundo?
John Kennedy também deixou suas palavras para a História em seu discurso de posse: Ask not what your country can do for you, ask what you can do for your country (Não pergunte o que seu país pode fazer por você, pergunte o que você pode fazer pelo seu país).
No Brasil, momentos nem tão positivos tiveram palavras marcantes. Getúlio Vargas que, ao suicidar-se ainda presidente do Brasil, deixou carta com a famosa frase Saio da vida para entrar para a História. Historiadores afirmam que o ato dramático evitou por quase dez anos a ditadura militar brasileira.
Por falar em ditadura brasileira, foi em sua vigência que o deputado norte-rio-grandense Djalma Marinho, então presidente da Comissão de Constituição e Justiça, repetiu frase de um dramaturgo espanhol do Século XVII, ao se recusar a cassar o mandato do deputado Márcio Moreira Alves, como determinava o governo militar: Ao rei tudo, menos a honra.
Prova maior de como as palavras marcam, empolgam e mudam rumos, deu um cidadão capixaba no meio dessa estapafúrdia situação em que o Espírito Santo está metido, um verdadeiro faroeste na cidade. Ele pegou um carro de som e, ao som da fortíssima Imagine de John Lennon, pôs-se a projetar a expressão #SemMedo nos prédios capixabas numa dessas noites em que a população do ES mais uma vez permanecia recolhida em suas casas. Uma atitude de absoluta generosidade, buscando levar conforto a cidadãos amedontrados com uma música que se tornou um verdadeiro hino da paz mundial.
Quando tanto ódio gratuito nos rodeia, relembrar a força das palavras para mudar o rumo das coisas nos enche de esperança. E a poesia de John Lennon neste quesito é absolutamente atemporal. Imaginar um mundo sem divisões de qualquer espécie e com seus moradores vivendo numa perfeita irmandade é de arrepiar. Contemplemos.
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one
Por falar em ditadura brasileira, foi em sua vigência que o deputado norte-rio-grandense Djalma Marinho, então presidente da Comissão de Constituição e Justiça, repetiu frase de um dramaturgo espanhol do Século XVII, ao se recusar a cassar o mandato do deputado Márcio Moreira Alves, como determinava o governo militar: Ao rei tudo, menos a honra.
Prova maior de como as palavras marcam, empolgam e mudam rumos, deu um cidadão capixaba no meio dessa estapafúrdia situação em que o Espírito Santo está metido, um verdadeiro faroeste na cidade. Ele pegou um carro de som e, ao som da fortíssima Imagine de John Lennon, pôs-se a projetar a expressão #SemMedo nos prédios capixabas numa dessas noites em que a população do ES mais uma vez permanecia recolhida em suas casas. Uma atitude de absoluta generosidade, buscando levar conforto a cidadãos amedontrados com uma música que se tornou um verdadeiro hino da paz mundial.
Quando tanto ódio gratuito nos rodeia, relembrar a força das palavras para mudar o rumo das coisas nos enche de esperança. E a poesia de John Lennon neste quesito é absolutamente atemporal. Imaginar um mundo sem divisões de qualquer espécie e com seus moradores vivendo numa perfeita irmandade é de arrepiar. Contemplemos.
Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky
Imagine all the people
Living for today
Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too
Imagine all the people
Living life in peace
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will be as one
Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world
You may say I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope someday you'll join us
And the world will live as one
Falhou
Se a Arena das Dunas achava que jogos quaisquer de Flamengo e Vasco seriam a salvação da lavoura na crise financeira que atinge o público do futebol, dançou. Depois de ver o Flamengo não conseguir levar nem 10 mil torcedores à estreia do Campeonato Carioca em Natal (?!), ontem nem 6 mil viram o Vasco bater o Santos-AP pela Copa do Brasil. E a renda, mesmo com ingressos mais caros, nem chegou a R$ 300 mil.
Na crise, o público escolhe muito bem seus jogos. E sem emfrentar os clubes locais ou mesmo clubes de algum apelo nacional, nem Flamengo, nem Vasco conseguem mais empolgar para lotar estádios.
Melhor a Arena das Dunas acender mil velas para que o América engrene até o clássico da Copa do Nordeste contra o Vitória no dia 25/02, um sábado, às 18h45. Se isto acontecer, o público tem potencial até para ultrapassar os números de Flamengo x Boavista e Santos-AP x Vasco. Isso sem grandes dispêndios por parte da Arena.
Mas se não engrenar, a seca financeira de 2017 vai continuar por um bom período.
Manchetes do dia (10/02)
Manchete do bem: Datas para saques do FGTS inativo saem no dia 14.
Outras: Policiais e familiares marcam protesto na governadoria no dia 14, Juiz cobra ações sobre audiências ou vai interditar cadeias públicas e Ano começa sem chuvas em 57% dos municípios do RN.
Bom dia, minha gente!
Fonte: Tribuna do Norte
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
O jogo
Marcos Lopes descobriu esse vídeo com os melhores momentos de Audax 1x0 América. O América não se classificou porque continua perdendo gols (confiram as duas chances incríveis no finzinho do jogo).
Não gostei de duas coisas: uma repetida e uma inédita. A repetida: os rebotes de Fred. É preciso trabalhar para evitar chamar gol. A inédita: o tradicional gesto de roubo feito por Felipe Surian após o apito final. Não gosto quando jogador ou treinador cai em pilha de torcida, seja a sua ou a adversária. E me parece que o gesto contemplava uma resposta à torcida adversária.
Sobre os gols perdidos, ou esse povo acerta o pé ou cede lugar a quem saiba chutar. Virou festa jogador perder gol no apagar das luzes. No vídeo, aparentemente é Dija Baiano quem repete a proeza do jogo contra o Sergipe, só que dessa vez a chance foi ainda mais clara. Fase ruim se cura no banco. E o América precisa de resultado para ontem.
Manchetes do dia (09/02)
Primeiro, a manchete do bem: Inflação de janeiro é a mais baixa desde 1979.
Agora, as outras: Rodízio de água afeta 80% da população da Zona Norte, RN está acima do limite legal com despesas de pessoal e Sejuc não acionou GGI após alertas de rebelião em Alcaçuz.
Bom dia a todos!
Fonte: Tribuna do Norte
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017
Ultrajante
Sei que a crise financeira é grande, mas o que as rádios de Natal fizeram com o América e com sua torcida nesta quarta-feira é simplesmente ultrajante. Como é que um clube centenário joga uma partida única de Copa do Brasil sem que pelo menos um membro desses prefixos transmitisse in loco o jogo para Natal?
Não é de hoje que a cobertura que fazem do América vem caindo. São vários os treinamentos que não contam com setoristas para uma entrevista de jogadores ou treinador. Não fosse a própria assessoria do América, cujo material é reproduzido livremente, muitas vezes sem que a fonte seja citada, a cobertura do América ficaria restrita a comentaristas e setoristas que começam falando do América, mas correm a mudar o rumo no meio da conversa para o ABC, com raríssimas exceções.
E um jogo dessa magnitude não poderia ter sido tão desprezado. Mas foi.
08 de fevereiro de 2017. Eis o dia em que as rádios de Natal não tiveram o menor constrangimento de espezinhar a torcida americana.
E deu Audax
Nem mesmo uma super retranca foi capaz de dar ao América o 0x0 garantidor de uma vaga na próxima fase da Copa do Brasil. Durante 86 minutos, o time de Felipe Surian teve a vaga nas mãos, mas nos últimos minutos da partida, o mandante roubou-lhe a classificação.
Eu, super fã de futebol ofensivo e, por isso, super fã de Roberto Fernandes, achei a decisão do técnico Felipe Surian absolutamente correta. Por mim, teria feito uma pirâmide humana no gol americano para que a vaga fosse do Orgulho do RN.
É que o elenco americano é limitado e ainda oscila neste início de temporada. Para completar, lesões tiram titulares. É quase um vodu, como diz Janaina, a impedir qualquer recuperação do América. E uma sequência de 4 partidas fora de casa é para matar!
No sábado tem o fortíssimo Vitória. De minha parte, só vejo obrigação de vencer o Baraúnas em Mossoró (15/02) e o ASSU na Arena das Dunas (19/02). Só aí uma avaliação mais profunda terá que ser feita pela direção americana. De onde vai sair o dinheiro para algumas reformulações, se necessárias, aí já não é comigo.
De todo jeito, até o fim do 1.° turno, tudo é muito prematuro, porém, tudo reflexo do que a atual diretoria fez a partir de dezembro de 2015. É o velho "fez a cama para nela deitar". E tome pressão!
Contra o Vitória
Apesar do América ainda não o ter anunciado oficialmente, o atacante Lúcio é do Mecão. Segundo o Vermelho de Paixão, o jogador teve seu nome publicado no BID da CBF de hoje e vai se juntar à delegação americana em Salvador para o jogo de sábado contra o Vitória pela Copa do Nordeste.
Em forma e motivado, Lúcio tem talento de sobra para levar o América a voos mais altos. A partir de sábado saberemos quem é o Lúcio de 2017.
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