quarta-feira, 29 de junho de 2016

O primeiro clube

Neste dia 29 de junho, o ABC Futebol Clube comemora 101 anos de sua fundação. O alvinegro foi o primeiro clube dos grandes de Natal a ser fundado.

A diretoria abecedista resolveu marcar a data com uma missa e um festa junina, ambas a serem realizadas no Módulo I do Frasqueirão. A missa, celebrada pelo padre Murilo, começa às 18h. A festa - o Arraiá do Mais Querido - terá a banda CPI do Forró e começa às 19h30. A festa contará com bares com comidas típicas, cerveja a R$ 3,00, espaço para crianças e sorteio de brindes. Sócio adimplente tem entrada gratuita. Os demais participantes pagam R$ 10.

Parabéns ao ABC e a todos os abecedistas! 

terça-feira, 28 de junho de 2016

Sobre a parte física

Não tenho conhecimento técnico suficiente para cravar que há falhas na preparação física do América, mas sei que muitos fatores pesam em nossa percepção de cansaço. Vejamos o que Diá falou ao Globoesporte.com primeiro:

"Foi formado um grupo dentro da competição. Mesmo que tenha jogadores de qualidade, a parte física hoje é fundamental no futebol. Você tem que ter 60% a 70% de parte física bem. Esses jogadores fizeram uma primeira partida muito boa contra o ABC, mas eles já sentiram naquele momento. Conversando com o nosso preparador físico, ele falou que na verdade tem dificuldades porque são jogadores que vinham parados. No último jogo (contra o Botafogo-PB), os 15 minutos finais foram fundamentais. O América sentiu a parte física e não é culpa da preparação física do clube. Acredito que o grupo é bom. Vamos tentar com o apoio de todos tirar o América dessa situação."

Voltando aos fatores: tudo pesa. O grupo ter sido contratado a conta-gotas já deixa cada jogador numa condição diferente, afora que cada organismo tem características próprias.

Além disso, muitos jogadores vinham parados há algum tempo, o que influencia no famigerado ritmo de jogo, quando o jogador domina os momentos certos de intensidade da partida.

Entrosamento e adaptação a um jeito de jogar também são chave para a resistência. No futebol atual, em que um jogador chega a correr 13 km durante uma partida, correr certo é fundamental. Mas um time desorganizado e desentrosado faz com que todo mundo corra como se não houvesse amanhã, mas haverá o segundo tempo e a conta será cobrada.

Por fim, o fator que pesa até para times que estão na ponta dos cascos: o placar. Se o time está vencendo, o desgaste é bem menor do que se ele tiver que reverter uma desvantagem.

Um exemplo de tudo isso foi o jogo passado. O próprio Botafogo-PB, que claramente partiu para vencer o segundo tempo, estava tão desgastado pela situação de ter que vencer que os jogadores chegavam na cara do gol e perdiam bisonhamente a chance de desempatar o jogo. O América também estava esgotado, mas o Botafogo-PB não conseguiu se aproveitar disso por sua própria condição.

Vejamos o que Diá organizará já para a partida contra o Cuiabá. E quando o entrosamento chegar, cada vez menos falaremos sobre a parte  física.

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Balanço da sexta rodada

A sexta rodada da Série C 2016 foi marcada por muitos empates: 7 dos 10 jogos terminaram sem vencedor.

No grupo A, foram 3 empates e 1 vitória para um mandante e 1 vitória para um visitante. 

O ASA foi o único mandante a vencer. Bateu o Cuiabá, próximo adversário do América, por 1x0, gol de Jailton, de cabeça. Esse resultado colocou o time Alagoano na liderança do grupo.

O Confiança venceu a primeira. Na visita ao River, deixou para o time piauiense a lanterna ao derrotá-lo por 2x1, gols de Mateus Paraná, Rodrigo Jesus (Confiança) e Vanderlei (River).

Os outros jogos todos terminaram em 1x1: Remo x ABC (Edno, de cabeça, e Jones Carioca, de cabeça), América x Botafogo-PB (Richardson, de cabeça, e Danielzinho) e Salgueiro x Fortaleza (Luiz Paulo e Anselmo).

No grupo B, foram 4 empates e 1 vitória de mandante.

O Ypiranga fez as honras da casa contra o Macaé e venceu por 2x0, gols de Maycon e Danilinho, de falta.

O Guaratinguetá marcou seu primeiro ponto ao empatar com o Tombense em 2x2, gols de Anderson, André, Daniel Amorim e Matheus Lopes, de cabeça.

Em 1x1, acabaram Botafogo x Juventude (Samuel Santos e Roberson, de pênalti) e Boa x Mogi Mirim (Ricardinho e Henrique Motta).

Já Portuguesa e Guarani não saíram do 0x0.

No RN, a rodada vitimou o técnico Sérgio China. O América já o substituiu por Diá.

Hoje os confrontos da 2.a fase seriam ASA x Tombense, Fortaleza x Ypiranga, Guarani x Remo e Botafogo-SP x Botafogo-PB, o duelo dos homônimos.




domingo, 26 de junho de 2016

Chegou

Neste ano, o inverno resolveu dar o ar da graça por Natal como há muito não se via. Na verdade, como nunca se viu.

Há uns 10-12 anos, houve uma madrugada por aqui que a temperatura chegou a 16°C. Virar na cama era uma tortura porque saíamos do quentinho para aquela sensação de encostar em gelo.

Pois bem. Hoje à temperatura despencou sem a menor cerimônia. Às 10h, fiz o Podcast com temperatura de 26°C e sensação térmica de 30°C. À tarde, o negócio mudou completamente. Às 17h, a temperatura era de 21°C com sensação térmica de 18°C. Uma hora depois, essa sensação térmica já havia caído para 17°C. Às 22h30, a temperatura permanecia em 21°C, mas agora com sensação de 20°C, ainda frio para uma cidade muito úmida e com muito vento.

Natalenses, preparem os casacos, pois o frio parece ter chegado com força e deve nos visitar mais vezes, já que o inverno apenas começou.

Um para o outro

Netflix e Google Chromecast nasceram um para o outro. É de outro mundo a experiência de transferir a programação da Netflix diretamente do celular para a TV. Até a interface do aplicativo da Netflix muda e torna o acesso super simples. Por sua vez, o Chromecast muda de cara na TV e fica mais agradável em espera do que outros aplicativos, como o EI Plus.

Para completar, a Netflix trouxe novos filmes antigos, alguns meus super favoritos do início dos anos 80, quando até os filmes de comédia se preocupavam em contar uma história bem contada. Também trouxe o programa da Chelsea de volta. Agora temos Chelsea semanalmente e Chelsea Does por temporada. Amei!

Hoje, por exemplo, assisti a dois filmes de categorias diferentes: em aclamados pela crítica, o escolhido foi o marcante Trocando as Bolas (Trading Places), de 1983, com Dan Aykroyd e Eddie Murphy; e em clássicos, o escolhido foi O Professor Aloprado (The Nutty Professor), de 1963, com o impagável Jerry Lewis.


Em Trocando as Bolas, Dan Aykroyd é o perfeito esnobe que vê sua vida ser trocada da noite para o dia com a do malandro Eddie Murphy em virtude de uma aposta entre irmãos milionários. Uma comédia bem longe do besteirol e cujo fim eu nem lembrava mais.


Em O Professor Aloprado, Lewis é um professor totalmente abestalhado que se vê às voltas com o bullying de alunos maiores e mais fortes do que ele. Uma comédia meio que drama e romance, diferente do estilo normal do ator, conhecido por suas caretas, que estão lá ainda assim. Esse eu coloquei dublado mesmo, porque a minha memória afetiva do ator é totalmente ligada à dublagem feita no Brasil. 

Na verdade, eu acho é que Netflix e Chromecast foram feitos especialmente para mim 😂.

Podcast: Bloqueio

A esdrúxula situação de o América bloquear torcedores no Twitter, a rodada de ABC e América, a queda de Sérgio China e a volta de Diá.


Diá de volta ao América

Eram favas contadas. Pelo tempo que o América esperou por ele entre abril e maio e com seu repentino pedido de demissão na última segunda-feira, todo mundo já sabia que Francisco Diá voltaria para o Orgulho do RN. Pena que foi preciso o clube perder dois pontos dentro de casa e mais uma semana de trabalho para enfim fazer o anúncio.

Esta será a quarta passagem de Diá pelo América. De longe, a mais vitoriosa foi em 2009, quando levou um time em frangalhos e que estava em 19.° lugar à improvável permanência na Série B.

Em 2010, Diá, depois de ir para o Mogi Mirim, voltou ao América. Não vou me lembrar o número pequeníssimo de partidas em que ele dirigiu o time rubro, mas o que é ruim fica marcado. A perda do título do 1.° turno do estadual para o Coríntians-RN com aquela história de não seguir no ônibus da delegação, mas num carro à parte ninguém engoliu. E depois o vexame contra o São José-AP, sendo o América eliminado por uma equipe quase amadora em pleno Machadão.

Em 2011, Diá mais uma vez assumiu o América, dessa vez durante a montagem do elenco para a Série C. Mas a pressão do que ocorrerá em 2010 e a goleada sofrida (5x0, salvo engano) para o Santa Cruz-PE, então na Série D, lá no Nazarenão derrubou o treinador ainda na fase de preparação da equipe

De lá para cá, a cada demissão de técnico no América, seu nome surgia como possível contratado. E neste ano, com o belo início de temporada do Campinense (Série D), tanto no estadual, na Copa do Brasil, como na Copa do Nordeste, a torcida americana parece que foi esquecendo a birra com o técnico e começando a aceitar melhor seu nome.

De minha parte, sempre reconheci em Diá um olho clínico para jogadores. Consegue achar talento onde ninguém mais vê. Como treinador, o Campinense talvez seja a maior prova de sua evolução. Até onde ele evoluiu nós vamos descobrir a partir de amanhã.

Não será nada fácil. Diá pega um elenco quase que em pé de guerra com a torcida. Por sinal, parabéns a quem permitiu que torcedores invadissem o campo de treinamento para conversar com jogadores durante a semana. A ladainha dos jogadores nas entrevistas pós-jogo era uma só: "tá difícil aguentar isso aqui (vaias da torcida)", "a torcida não tem mais paciência e isso nos atrapalha", e por aí vai. Foi o que captei de Elias, Thiago Potiguar e Reis ontem, especialmente os dois primeiros.

Quanto à qualidade do elenco, posso estar enganada, mas não vejo o América com uma equipe ruim. Vejo sim um time desorganizado, que corre errado e, por isso, cansa demasiadamente no segundo tempo. Vejo paciência demais com estrelas e total impaciência com formiguinhas batalhadoras.

Não se pode negar que o caldeirão que virou o América como um todo não esteja interferindo em campo. Vamos torcer para que Diá seja mais forte do que tudo isso e, mais rápido do que imediatamente, como dizia meu saudoso avô, recoloque o América no trilho que merece: o das conquistas tidas como impossíveis, típicas do mandante temido e rei dos acessos no Brasil como sempre foi da natureza do Orgulho do RN.

Série C 2016: Salgueiro x Fortaleza às 19h

Local: Estádio Cornélio de Barros Muniz (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelos canais EI MAXX e TV Brasil)

Salgueiro (4-4-2): Luciano, Toty, Ranieri, Rogério, Daniel; Rodolfo Potiguar, Maycon, Valdeir, Cássio Ortega; Tatu, Luiz Paulo. Técnico: Evandro Guimarães.

Fortaleza (4-5-1): Ricardo Berna, Felipe, Elivelton, Edimar, Willian Simões; Rosinei, Pio, Corrêa, Clebinho; Leozinho, Anselmo. Técnico: Marquinhos Santos.

Árbitro: Valdicleuson Silva da Costa (AP)
Assistentes: Dijalma Silva Ferreira Júnior (BA) e Fernanda Lima da Silva (SE)

Destaques do Salgueiro 
Luciano - seguro
Cássio Ortega - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Fortaleza 
Ricardo Berna - volta ao gol.
Anselmo - atacante que não perdoa.

Prognóstico: o Salgueiro (5.°) aposta no volume de jogo; o Fortaleza (2.°), na velocidade. Empate.

Série C 2016: River x Confiança às 16h

Local: Estádio Alberto Silva 

River (4-4-2): Naylson, Tote, Índio,  Rafael Araújo, Rafinha; Amarildo, Thiago Dantas, Edu Amparo, Júnior Xuxa; Eduardo, Vanderlei. Técnico: Vica.

Confiança (4-4-2): Júnior Beliato, Felipe Cordeiro, Eron, Mauro, Assis; Hamilton, Hygor, Everton Santos, Cascata; Matheus Paraná, Rodrigo Jesus. Técnico: Betinho.

Árbitro: Paulo Sérgio Santos Moreira (MA)
Assistentes: Raphael Max Borges Pereira (MA) e Samuel Smith Nóbrega Silva (TO)

Destaques do River
Edu Amparo - bom nas cobranças de falta.
Júnior Xuxa - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Confiança 
Assis - boa opção ofensiva.
Rodrigo Jesus - esperança de gols.

Prognóstico: River (9.°) e Confiança (10.°) fazem o verdadeiro clássico do rebaixamento. Empate.

Série C 2016: ASA x Cuiabá às 16h

Local: Estádio Coaracy Fonseca 

ASA (4-4-2): Tiago Braga, André Nunes, Rayan, Willames José, Igor; Jorginho, Ramalho, João Paulo, Diogo; Klenisson, Reinaldo Alagoano. Técnico: Paulo Foiani.

Cuiabá (4-4-2): Henal, Chiquinho Alagoano, Samuel, Diogo, Julinho; Carlão, Gilson, Marcelo Oliveira, Natan; Uederson, Tito. Técnico: Flávio Araújo.

Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ)
Assistentes: José Carlos Oliveira dos Santos (BA) e Wagner José da Silva (AL)

Destaques do ASA
Willames José - bom no cabeceio e nas cobranças de falta.
Reinaldo Alagoano - atacante que não perdoa.

Destaques do Cuiabá 
Henal - tem dado conta do recado.
Carlão - bom na marcação.

Prognóstico: o ASA (4.°) parece já ter encontrado a melhor formação; o Cuiabá (8.°), não. Vitória do ASA.