terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Copa do Nordeste 2016: Estanciano x Coruripe às 21h30

Local: Estádio Augusto Franco (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo Esporte Interativo)

Estanciano (4-4-2): Thiago, Daniel, Emerson, Luizão, Válber; Koffi, Gil Paraíba, Gabriel, Cosme Alagoano; Júnior Mandacaru, Rony. Técnico: Ewerton Câmara.

Coruripe (4-4-2): Ferreira, Renato, Thiago Papel, Willames José, Jair; Mazinho, Michel, Aurélio, Geovani; Júnior Chicão, João Paulo. Técnico: Jaelson Marcelino.

Árbitro: Gleidson Santos Oliveira (BA)

Assistentes: Dijalma Silva Ferreira Júnior (BA) e Carlos Eduardo Bregalda Gussen (BA)

Destaques do Estanciano
Luizão - bom na jogada aérea.
Júnior Mandacaru - bom na movimentação.

Destaques do Coruripe
Willames José - bom na jogada aérea.
Júnior Chicão - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: o Estanciano (4.°) busca pelo menos um ponto contra o veloz Coruripe (2.°). Empate.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Só para estômagos fortes


Essa é a melhor definição para O Regresso (The Revenant), filme de Alejandro Inárritu, que faz Leonardo di Caprio, no papel de Hugh Glass, passar o pão que o diabo amassou até o último minuto das suas 2 horas e 36 minutos.

A história é inspirada em fatos reais. Hugh Glass era caçador/negociador de peles e durante uma caçada foi atacado por um urso, que o deixou quase um farrapo humano. Ele praticamente volta do mundo dos mortos, vez que fora abandonado por seus companheiros que não acreditavam em sua recuperação e temiam por suas vidas.

O filme desenvolve o enredo dando um motivo maior a Hugh Glass para se arrastar em busca de vingança, já que o verdadeiro também queria vingança, mas desistiu quando encontrou os que o abandonaram.

Do primeiro ao último minuto, O Regresso é duro, sanguinolento, de deixar todo mundo em estado de tensão aguardando o próximo jorrar de sangue. As cenas foram todas filmadas com luz natural e colocaram toda a equipe num inferno bem próximo do mostrado na telona. 

Apesar de se ter a impressão de que Hugh Glass tinha nove vidas, O Regresso não decepciona aos de estômago forte. Quem sabe após tanto sofrimento Di Caprio não leva um Oscar para casa?

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Venceu e convenceu

Primeiro queria falar sobre a novidade no entorno da Arena das Dunas. Para quem não sabe, há uma movimentada praça de alimentação embaixo do viaduto do Quarto Centenário. Mas a última novidade é de arrasar: colocaram um videokê por lá. Quase me acabo de rir com a criatividade típica do brasileiro e a afinação peculiar de quem está enchendo a cara.

Sobre isso, a Arena das Dunas caiu na habitualidade do torcedor inglês: o povo só entra faltando 15 minutos para o início do jogo. Até lá, o pessoal curte um churrasquinho em pé mesmo, do lado de fora.

Na hora do jogo, aconteceu o que eu temia e comentara no podcast da semana: a improvisação de Alan Silva no meio não deu em nada. Não deu em nada mesmo. Alan ficou mais perdido do que cego em tiroteio. Não marcou nem apareceu como opção à frente, embora estivesse posicionado quase como atacante. Apenas uma única vez tabelou com Gabriel. Enfrentando uma equipe que só sabe jogar no contra-ataque, Alan virou peso morto e transformou o América num time lento e burocrático.

Guilherme Macuglia desprezou aquela regra costumeira de que não se faz substituição no primeiro tempo sem que ocorra uma lesão e retirou Alan para a entrada de Mateusinho. Pronto. Fim de jogo. América 2x0 Baraúnas, com dois gols de Rômulo - o primeiro, uma pintura de passe de cabeça de Richardson e uma pintura de chute do atacante. O América venceu e convenceu, senhor absoluto do jogo após essa única substituição. Destaque para Richardson, Zé Antonio, Alex Cazumba, Júlio Terceiro, Thiago Dutra, Cascata, Mateusinho e Rômulo. Ufa! Quanta gente! Na verdade, só Alan esteve muito mal.

Também queria dizer que esse time hoje me fez lembrar daquele da Série C de 2005. Parecem trabalhadores de bom caráter. Ser craque fica para poucos. Mas todo mundo joga sério. E começa a encaixar, especialmente depois da entrada de Júlio Terceiro e Thiago Dutra. É muito cedo para tal comentário, mas de fato me lembrei disso ainda no primeiro tempo.

Ah, e como futebol é brinquedo do cão, o invicto Globo perdeu para o saco de pancadas da competição, Palmeira. Agora é o América quem joga por dois empates (tempo normal e prorrogação) para ser campeão do primeiro turno no próximo domingo.

O ABC perdeu mais uma. Não vence há 6 partidas, precisamente desde 31 de janeiro.

E a primeira fase do primeiro turno terminou assim:
1.° América - 15 pontos, saldo 12;
2.° Globo - 14 pontos, saldo 6;
3.° Potiguar - 14 pontos, saldo 5;
4.° ASSU - 11 pontos, saldo -1;
5.° Baraúnas - 10 pontos, saldo 0;
6.° ABC - 7 pontos, saldo -2;
7.° Alecrim - 6 pontos, saldo -9;
8.° Palmeira - 3 pontos, saldo -11.


Vejam que o Palmeira pode até assustar campeões como Alecrim e ABC no segundo turno.

No próximo domingo, na Arena das Dunas, saberemos quem garante um bom começo de 2017: América ou Globo.

Podcast: Momentos Decisivos

https://www.spreaker.com:443/episode/7836544



Potiguar 2016: América x Baraúnas às 19h30

Local: Arena das Dunas (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo EI MAXX)

América (4-4-2): Pantera, Gabriel, Richardson, Zé Antonio, Alex Cazumba; Júlio Terceiro, Alan Silva, Thiago Dutra, Cascata; Thiago Potiguar, Rômulo. Técnico: Guilherme Macuglia.

Baraúnas (3-5-2): Érico, Nildo, Cláudio Baiano, Victor; Kaká, Batata, Júnior Borracha, Marquinhos Bahia, Joshua; Romário, Fabinho Cambalhota. Técnico: Givanildo Sales.

Árbitro: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (CBF)
Assistentes: Leandro Lincoln Santos Neves (CBF) e Ruan Neres Souza de Queiroz (CBF)


Destaques do Mecão
Gabriel - bom nos cruzamentos.
Cascata - voltando a mostrar bom futebol.

Destaques do Baraúnas
Érico - experiente.
Fabinho Cambalhota - bom na movimentação e na finalização.


Prognóstico: o América (2.°) tem menos desfalques do que o Baraúnas (5.°) e depende apenas de suas próprias forças para garantir a vaga na final do turno. Vitória do América.

Potiguar 2016: Palmeira x Globo às 19h30

Local: Estádio Nazarenão

Palmeira (4-4-2): Yuri, Hélio, Lucas Carioca, Thiago Potiguar, Guilherme; Russo, Oliveira, Moisés, Tiago Bispo; Romário, João Luka. Técnico: Marcos Ferrari.

Globo (4-4-2): Rafael, Alecsandro, Negretti, Jamerson, Renatinho Carioca; Leomir, Pablo Oliveira, Rivaldo, Renatinho Potiguar; Romarinho, Vavá. Técnico: Higor César.

Árbitro: Suelson Diógenes Medeiros (CBF)
Assistentes: Flávio Gomes Barroca (CBF) e Lorival Cândido Flores (CBF)


Destaques do Palmeira
Moisés - bom na movimentação e na finalização.
Tiago Bispo - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Globo
Rafael - seguro.
Vavá - atacante que não perdoa.


Prognóstico: o Palmeira (8.°) não demonstra ter força para impedir o Globo (1.°) de se classificar como líder. Vitória do Globo.

Potiguar 2016: Potiguar x ABC às 19h30

Local: Estádio Nogueirão (transmissão ao vivo para todo o Brasil pelo Esporte Interativo)

Potiguar (4-4-2): Santos, Magno, Ramon, Anselmo, Ciel; Rafael Potiguar, Dunga, Jozicley, Radames; João Manoel, Carlos Alberto. Técnico: Bira Lopes.

ABC (4-4-2): Vaná, Jeferson Bala, Gabriel, Montanha, Luiz Felipe; Márcio Passos, Zaquel, Erivelton, Lúcio Flávio; Nando, Alemão. Técnico: Ranielle Ribeiro.

Árbitro: Flávio Roberto Sales de Lima (FNF)
Assistentes: Edilene Freire da Silva (CBF) e Giovanne Luigi de Medeiros (FNF)


Destaques do Potiguar
Dunga - bom na marcação e no apoio ofensivo.
Carlos Alberto - bom na movimentação e na finalização.


Destaques do ABC
Vaná - seguro.
Lúcio Flávio - bom nas cobranças de falta.


Prognóstico: o Potiguar (3.°) vai com tudo para cima do ABC (6.°), que não tem mais chances. Vitória do Potiguar.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Para segurar o choro

Ainda me adaptando a essa vida de liberdade nos sábados à tarde depois de muitos e muitos anos trabalhando no horário, programei (graças a um aluno) almoçar no Natal Shopping para em seguida assistir a um filme que estava na minha lista desde o ano passado: Carol.


O filme é uma adaptação de um livro de Patricia Highsmith chamado The Price of Salt (O preço do sal), publicado em 1952 sob o pseudônimo Claire Morgan. Anos depois Patricia Highsmith assumiu a autoria do livro, que então foi renomeado Carol.

Há décadas este livro chegou até mim através do finado, porém maravilhoso, Círculo do Livro, que permitia a fãs de livros adquirir edições especiais com capa dura por preços de livros normais e entregues na porta de casa. O Círculo do Livro era a Saraiva de então, embora com edições caprichadas. 

Desde então, ele entrou na minha famosa e interminável lista de livros para ler. Mas não é uma lista normal. Essa lista contém os livros que eu tenho pena de ler porque sei que, uma vez lidos, ficarão para sempre em minha memória e não repetirei a dose. É o mesmo que se faz com a sobremesa. Ou o que ocorre com quem aprecia vinhos tintos. Junto a Patricia Highsmith figuram muitos de Agatha Christie e alguns clássicos mundiais.

Sorte minha que, após ler a crítica do Círculo, Carol caiu nessa lista! Pude assistir ao filme antes do livro. A ordem inversa é furada: o livro é sempre melhor. Assistindo ao filme primeiro é mais fácil gostar dos dois. Se o livro for primeiro, adeus, filme.

Que filme! Aliás, que elenco! Cate Blanchett, Rooney Mara, Kyle Chandler, Sarah Paulson estão todos a seu modo de tirar o fôlego do espectador. A história é um romance dramático, ou drama romântico, ou ainda thriller existencial e psicológico de arruinar a maquiagem de gente como eu - foram lágrimas e lágrimas durante as duas horas de duração. Não chorei mais porque prendi o choro. E tanto prendi que estou com dor de cabeça até agora. Da próxima vez, levo lenços para chorar à vontade.

Imaginem numa sociedade em que mulheres devem obediência aos maridos como crianças devem obedecer aos pais, uma ter coragem de enfrentar as agruras do divórcio mesmo sendo mãe. Agora imaginem a carga emocional se acrescentarmos que essa mesma mulher se apaixonou por outra, para completar, mais nova!

O filme é leve, sutil, delicado exatamente como se imagina o amor de verdade, especialmente entre seres tidos como frágeis, mas duro, tenso, até cruel como às vezes é a realidade.

Mais do que isso eu não posso contar sob pena de estragar a experiência de quem gosta de dramas e romances. Carol vale cada centavo cobrado pelo Cinépolis. Neste domingo, ele estará em cartaz às 14h. Na segunda, na terça e na quarta, às 19h30. Imperdível!

Potiguar 2016: ASSU x Alecrim às 17h

Local: Estádio Edgarzão

ASSU (4-4-2): Anderson, Ila, Romeu, Gilmar, Ítalo; Lano, Christian Vieira, Jair, Léo Silva; Paulinho, Tiago Souza. Técnico: Wassil Mendes.

Alecrim (4-4-2): Messi, Felipe Potengi, Geilson, Cleiton, David; Doda, Arez, Albert, Piúba; Erisson, Henrique. Técnico: Fernando Tonet.

Árbitro: Leandro de Sales Barchz (FNF)
Assistentes: Edilene Freire da Silva (FNF) e Giovanni Luigi de Medeiros (FNF)

Destaques do ASSU
Léo Silva - bom na movimentação.
Tiago Souza - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Alecrim
Arez - bom na marcação e no apoio ofensivo.
Erisson -  bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: o ASSU (5.°) tem futebol mais consistente do que o Alecrim (7.°), além de contar com a motivação de um novo treinador. Vitória do ASSU.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Shows matrimoniais

Em artigo na Tribuna do Norte de hoje, o arcebispo emérito de Maceió Dom Edvaldo Amaral expôs uma visão até certo ponto surpreendente, porque vinda de uma autoridade eclesiástica, acerca dos casamentos atuais.

Segundo o arcebispo, "mais de 90% dos matrimônios de famílias ricas, celebrados em nossas igrejas, no centro das grandes cidades, não têm nada do divino Sacramento do Matrimônio e, portanto, não trazem a marca canônica da indissolubilidade. As preocupações são: o vestido da noiva, os convidados da alta sociedade em trajes da moda, muitas vezes, impróprios para um ato religioso, os cerimoniários e seguranças, a música - às vezes, com grande orquestra e inadequada para um ato litúrgico - a iluminação especial, com caminhonetes de fornecimento de energia elétrica suplementar. Nada de confissão, nada de preparação espiritual, nada da Eucaristia. São os que eu chamo de 'shows matrimoniais'."

Com todo respeito, faz tempo que o casamento é mero ritual de passagem. O povo quer saber mesmo é da festa. E isso não se restringe às famílias ricas não. Só não sei se os noivos ainda aguardam algum sentido religioso da coisa, porque sinceramente a impressão passada segue em sentido oposto.

Também não vejo nada demais nisso. As religiões precisam acordar para a nova realidade que cerca seus rebanhos. Até Jesus Cristo entendeu isso, segundo o Novo Testamento, que também rompeu a lógica do Testamento anterior.

Por que, então, as igrejas não proíbem tais shows matrimoniais se eles vão de encontro ao que prega a religião que elas professam?

Simples: elas sabem bem escolher suas lutas. Afinal, cada um sabe onde o sapato (e o orçamento) lhe aperta!