domingo, 31 de janeiro de 2016

Potiguar 2016: Potiguar x Baraúnas às 17h

Local: Estádio Nogueirão

Potiguar (3-5-2): Santos, Ramon, Anselmo, Pedro Dias; Magno, Jozicley, Dunga, Radames, Léo Paulista; João Manuel, Carlos Alberto. Técnico: Bira Lopes.

Baraúnas (4-4-2): Érico, Fernandes, Nildo, Cláudio Baiano, Fabrício; Batata, Júnior Borracha, Da Silva, Murillo; Fabinho Cambalhota, Chalerson. Técnico: Givanildo Sales.

Árbitro: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (CBF)
Assistentes: Francisco de Assis da Hora (CBF) e Alex Batista da Silva (FNF)

Destaques do Potiguar
Santos - experiente.
João Manuel - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Baraúnas
Érico - experiente.
Fabinho Cambalhota - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: clássico é como final - cada detalhe conta. Até então o desempenho do Potiguar (2.°) em campo, não nos números, tem sido bem melhor do que o do Baraúnas (3.°). Vitória do Potiguar.

Potiguar 2016: ASSU x Globo às 17h

Local: Estádio Edgarzão

ASSU (4-4-2): Elias, Sandro, Romeu, Gilmar, Rogerinho; Lano, Lua Clayton, Jair, Léo Silva; Ila, Tiago Souza. Técnico: Reginaldo Souza.

Globo (4-4-2): Rafael, Geovanne, Alex, Jamerson, Renatinho Carioca; Leomir, Pablo, Rivaldo, Renatinho Potiguar; Romarinho, Vavá. Técnico: Higor César.

Árbitro: Tarcísio Flores da Silva (FNF)
Assistentes: Jean Márcio dos Santos (CBF) e Pedro Sanderson Sabino da Silva (FNF)

Destaques do ASSU
Lano - bom na marcação e no apoio ofensivo.
Tiago Souza - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Globo
Renatinho Potiguar - bom na movimentação e na finalização.
Vavá - atacante que não perdoa.

Prognóstico: apesar de não ser clássico, o jogo entre ASSU (6.°) e Globo (3.°) deve ser um jogo duríssimo. Empate.

Potiguar 2016: Alecrim x Palmeira às 17h

Local: Estádio Barrettão

Alecrim (4-4-2): Messi, Albert, Geilson, Cleiton Potiguar, Douglas Pereira; Santiago, Felipe Potengi, Arês, Piúba; Ronaldinho, Tiago Santos. Técnico: Fernando Tonet.

Palmeira (4-4-2): Yuri, Augusto, Rafael, Lucas Carioca, Guilherme; Oliveira, Tiago Bispo, João Luka, Moisés; Romário, Santa Cruz. Técnico: Marcos Ferrari.

Árbitro: Luiz de França Varela (FNF)
Assistentes: Ryan Neres Souza de Queirós (CBF) e George Ítalo Antas Nogueira (FNF)

Destaques do Alecrim
Arês - bom na movimentação.
Ronaldinho - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Palmeira
Yuri - faz o que pode.
Moisés - bom na movimentação.

Prognóstico: o Alecrim (8.°) tem até jogado bem, mas sem poder de finalização. O Palmeira (7.°) aposta em contra-ataques. Empate.

Orlando - St. Augustine - Orlando

Hoje o dia começou frio, mas pegamos a estrada rumo a St. Augustine na costa leste da Flórida. St. Augustine é a primeira cidade de toda a América do Norte. Fica a mais ou menos 2 horas de Orlando. E vale cada segundo da viagem.

A minha curiosidade em relação a St. Augustine é antiga. Os livros Oxford citam a cidade aqui e ali. Como surgiu a oportunidade nessa viagem, não pensei duas vezes. Botei no GPS Castillo de San Marcos e segui nas retas sem fim. 

Parei no 1.° posto que vi na cidade. Primeiro pedimos o valor tal de gasolina comum na bomba tal. Depois de receber o recibo, basta ir à bomba, apertar o botão do combustível escolhido e apertar o gatilho no tanque (aberto previamente, claro). Se nada mais der certo nas minhas profissões, tenho a foto abaixo para comprovar experiência numa nova carreira no Brasil.


O caixa, bem sulista, entregou o recibo e já nos ofereceu amostras grátis de todo tipo de laranja. Enormes, lindas e gostosas. Provei a red grapefruit primeiro. A mais parecida na aparência com a nossa laranja é a valencia. Havia outras frutas à venda no posto de gasolina. Uma graça. 

De volta ao caminho, parei numa CVS. Ganhei um cartão para receber - adivinhem - descontos nas compras. A CVS é uma farmácia que vende tudo que se possa imaginar. Basta dizer que saí de lá com luvas (de frio) novas!

De volta ao caminho para o forte. Dei uma volta na frente em busca do estacionamento mais próximo, mas estava lotado. Voltei para o estacionamento municipal. $ 12. O centro de informações para visitantes fica na frente. Peguei um mapa lá. Poderia ter comprado ingresso para 3 atrações por menos de $20, mas eu queria mesmo era ficar mais tempo no forte sem preocupação com horário. Um adulto paga $10 para entrar.

A vista é de tirar o fôlego. Para quem gosta de detalhes, há informação para tudo que é lado. Há um minifilme mostrando o manuseio das armas. E há uma apresentação ao vivo com voluntários realizando os mesmos exercícios que os soldados do século 18 realizavam. Até um tiro de canhão foi dado. Quem dera Natal acordasse para fazer algo semelhante com o lindíssimo Forte dos Reis Magos.

A fome arrochou e segui por uma ruazinha na frente do forte que é totalmente voltada para turismo. Muita música ao vivo, lojinhas, bares. É uma mistura da antiga praia do Jacaré em Cabedelo-PB e Pipa. Com a devida realidade de primeiro mundo, claro. Mas não espere ouvir português. St. Augustine não é um paraíso de compras.  

Fomos de pizza. Só americano mesmo para nomear uma pizza "lata de lixo". Foi a melhor lata de lixo que já comi.

A duas milhas, atravessando uma ponte que abre para navios, está o farol de St. Augustine. Estacionei no Yacht Club. Coincidentemente, um carro da polícia entrou logo atrás. Pensei no que teria feito de errado, mas o policial apenas me cumprimentou.

Como já passava das 16h, não subi os mais de 200 degraus do farol. Fui ao local, tirei uma foto e segui para a marina do clube. Uma calmaria só, daquelas que dão uma enorme paz interior. Havia 4 pessoas pescando. 

Sol se pondo, hora de voltar a Orlando. Se normalmente os carros já andam encangados uns nos outros nas estradas, imaginem nos trechos de apenas 2 faixas! A vantagem do horário é que à noite finalmente esse povo passou a andar dentro do limite de velocidade e eu consegui ultrapassar vários carros. Mas muitos ainda insistiam em menosprezar as placas.

Houve vários pequenos engarrafamentos em algumas saídas. Aliás, as saídas são todas numeradas, o que facilita a vida do motorista.

Em Orlando, dessa vez a culpa não era da Sand Lake Road, mas da International Drive, mais fervida do que nunca num sábado à noite. 

De volta ao hotel, o resto da pizza e o SAG Awards quebraram o galho de quem só queria sossego. Ainda bem.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Orlando - Lake Buena Vista - Orlando

Antes de falar sobre ontem, vou completar sobre anteontem. A ida para Universal teve como trilha sonora Hello de Adele e a volta, Sorry de Justin Bieber. Só para variar. 

Também terminamos a noite num restaurante japonês da Orlando Eye: Naru. Fomos atraídas por uma promoção do bar do restaurante: um balde com 5 Budweisers ou Bud lights por $12 nas noites de futebol americano. Descobri lá dentro que a promoção era só para o bar, não o restaurante, mas como fomos atendidas por Angela (brasileira) e ela providenciou para que recebêssemos nosso balde de Bud light. 

Não estranhem! Há muito tempo deixei de beber. Mas quando viajo de navio ou avião, ao desembarcar, passo vários dias tonta e descobri por acidente também há muito tempo que essa tontura só vai embora depois de beber. Daí ter partido para a Bud light. O detalhe é que tem que beber as 5 do balde: elas vêm previamente abertas. Mas vale a pena, pois uma única cerveja custa em torno de $5-6.

A tontura melhorou, mas não passou completamente. Acho que é muita montanha russa e elevador (estou no 7.° andar do hotel) para mim.

Ontem o destino era o Hollywood Studios da Disney. Muita gente pensa que os parques da Disney ficam em Orlando, mas eles ficam numa cidade colada em Orlando: Lake Buena Vista. Na ida, trânsito traquilíssimo. Saímos bem tarde daqui, por volta das 10h.

O vento aumentou muito a sensação de frio apesar do sol firme. Até um senhor do Hawaii comentou comigo que era bom mesmo o trenzinho do estacionamento lotar para todos nos aquecermos uns aos outros. Muito simpático ele. Estava visitando o parque absolutamente sozinho. Achei o máximo.

Como todo parque da Disney há poucas atrações radicais mesmo. E elas nunca são radicais ao ponto de você ter que alugar um locker (armário). A Disney prefere o público família, por isso investe bastante em coisas que todos possam fazer juntos. E compensa com beleza nos mínimos detalhes, especialmente nos shows.

Esse é o parque voltado para filmes. Começamos com a encantadora e lenta The Great Movie Ride, onde se vê a reprodução de várias cenas clássicas enquanto o carrinho passa por cenários. Os guias interagem com algumas das cenas. 

Depois, hora do show de Indiana Jones, que junta muito bom humor, explosões, cenas de luta, perseguição, tudo ao vivo. Essa atração é exatamente a mesma de quando estive aqui aos quinze anos e o parque era chamado MGM Studios.

Em seguida, corremos para ver carros em alta velocidade e em todo tipo de acrobacia. O cheiro de pneu queimado é constante. Isso já dá uma ideia das loucuras que os pilotos fazem. É um verdadeiro balé.

Depois Muppets. Menos interessante do que da primeira vez, mas ainda com algumas boas piadas. Não sai da minha cabeça a tentativa de um dos personagens de mostrar um rato qualquer como Mickey Mouse. Um outro o repreendeu, ao que ele respondeu: "O que é que tem? Eles são turistas. O que eles sabem?" Ri muito, mas terminei perdendo de ver a Bela e a Fera. Faz parte. Cheguei tarde porque quis.

De lá, mais uma atração antiga: o voo de Star Wars. Apenas adaptaram uma parte com o novo que foi lançado no ano passado. 3D. Janaina foi identificada logo no início como espiã e teve sua foto mostrada para todos como procurada. Morri de rir.

No almoço, comemos no Backlot Express, vizinho ao Star Wars Tours. Por menos de $15, você pegar um cheeseburger de angus com bacon com muitas fritas e refrigerante.

Ruim foi a apreensão de ir de estômago cheio para as duas atrações mais radicais (no padrão Disney): a montanha russa de Aerosmith e a Twilight Zone Tower of Terror. Mas as filas estavam grandes e não reservamos FastPass para elas. Ou seja, levaria um certo tempo.

Uma tinha espera de 40 minutos; a outra, 50. Começamos pela menor: a montanha russa. Somos convidados pela banda Aerosmith para um show deles, mas estamos atrasados e temos que voar no trânsito. Essa montanha russa tem uma aceleração inicial que dá medo. As fotos tiradas desse momento refletem bem isso. Ela não vai o tempo todo na mesma velocidade, mas ainda assim é muito rápida. Tanto que há loopings, mas a mochila que ia junto ao meus pés nem fez menção de desabar.

Depois, o temido elevador da torre Twilight. A estória aqui é que um povo morreu num dos elevadores durante uma tempestade no início do século passado. E agora temos que enfrentar a viagem num dos elevadores. É tanto arremesso para cima e para baixo... É bem divertido. Dizem que cada vez os arremessos são diferentes. O elevador até abre as portas para vermos o parque lá de cima durante algumas quedas. Numa delas, mal fomos arrmessados para cima, já despencamos.

Eram 17h30 e já deveriamos nos dirigir a Fantasmic, show de águas, luzes e fogos do Mickey Mouse. Uma coisa que todo mundo que vai a um parque Disney tem que fazer é garantir seu ligar num show desse. São sempre lindos. Compramos sorvete - uma ótima ideia para um dia muito frio - e fomos buscar um lugar no show das 19h. Nem preciso dizer que as mãozinhas sofreram com o frio e precisamos calçar as luvas. Sim luvas se calçam e meias se vestem. Português não é um mistério?

Depois do show, ainda tínhamos 10 minutos para o show sinfônico de fogos. Era tanto frio que corri para uma atração de 10 minutos: Star Wars: Path of the Jedi. É um filmezinho para o povo que nunca viu Star Wars se orientar sobre a história. Afinal há quase um mundo de Star Wars nesse parque. No nosso caso, valeu pela temperatura: bem quentinho. Uma delícia! Pena que não começou assim que entramos. Perdemos o início do show de fogos, mas vimos o grand finale. Lindo!

Hora de pegar o trenzinho para o estacionamento. Dica importante: memorize muito bem onde estacionou o carro. Conte filas, tire foto, use referenciais. Os carros aqui não têm a placa da frente e os estacionamentos são enormes! Sem saber ao menos onde o danado pode estar nem adianta acionar a buzina. Especialmente porque na saída há um festival de buzinas acionadas por gente que não sabe onde está o carro.

Engarrafamento da Sand Lake Road, Sorry e Hello no rádio e chegamos ao hotel para dormir o sono dos justos. Mais tarde eu conto sobre hoje.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Orlando com chuva de novo

Hoje a chuva chegou com força por aqui. Como ontem a chuva não foi tão forte, terminamos decidindo enfrentá-la hoje, mas encontramos uma chuvinha insistente que engrossou de verdade. Depois do café da manhã, saímos às 9h40 para o complexo da Universal, que fica na mesma rua do hotel, mas o GPS sempre indica um certo arrodeio para chegar lá. Cortando caminho, imagino. 

Universal Studios, Universal Islands of Adventure e Universal CityWalk (esse só vale a pena à noite - boates, bares, pubs, etc...) ficam no mesmo endereço e utilizam o mesmo estacionamento. Por falar em estacionamento, adivinhem, o preço subiu. Agora são $20. Pegamos algumas esteiras até a entrada do parque. Na entrada é preciso registrar uma impressão digital para ter acesso (o ticket para os dois parques pode ser usado durante 14 dias). Dei os ingressos trocados: virei Janaina; e Janaina, Raissa. Tenho que lembrar disso enquanto for usar o ingresso sob pena de ter que me explicar no acesso, mostrar passaporte e tudo mais - o que já ocorreu na minha última visita a Universal. 

Logo na entrada é preciso pegar um mapa - regra essencial em qualquer parque por aqui. Os parques são gigantes e é preciso ter pelo menos uma ideia de onde você está. Perder-se é a regra. E com a minha habilidade de entender mapas então... Nem perca tempo de pegar o mapa em português no complexo Universal: os horários das atrações com show só estão disponíveis no mapa em inglês. Se tem dificuldade com a língua, pegue os dois. 

Começamos pelo Studios. A maior parte do povo seguiu para Islands of Adventure. Se pretende fazer os dois parques no mesmo dia (coisa que só é possível no inverno americano), comece pelo Studios - a caminhada será, digamos, ladeira abaixo quando passar para Islands of Adventure. 

Lá fomos nós para o ET. Já perdi as contas de quantas vezes ajudei o ET a voltar para seu planeta e salvar seus amiguinhos com seu poder de cura. É uma atração bobinha, mas linda. No início é preciso dizer seu nome - nem perco meu tempo; aviso logo que vou soletrar. Raissa é uma verdadeira armadilha para os americanos, coitados. Isso tudo para o ET dizer seu nome no fim. Confesso que nunca ouvira meu nome, só o dos outros. Dessa vez vi o coitadinho tentar: saiu algo tipo Rayz. Ouvi o de Janaina bem mais nítido. 

Na sequência, Terminator. Essa é uma atração que mistura performance ao vivo com cinema 3D, por isso tem hora para começar. Para quem lembra de Exterminador do Futuro, esse é inspirado no número 2. Legal. 

A chuva apertou na saída e corremos para The Simpsons Ride. Essa é a sucessora da ótima Back to the Future. A estrutura é a mesmíssima de décadas atrás, mas toda adaptada ao humor ácido dos Simpsons. Nem se iluda achando que é para criança. The Simpsons Ride consegue ser pior do que uma montanha russa e aproveita cada segundo para criticar os parques temáticos (e olhe que a atração está num dos maiores) com claras referências a grandes atrações, como o show de Shamu no Sea World, e a realidade de que toda atração termina na loja da atração. Numa das quedas, até os capetas estão preparados para te pegar.

Fui ver o show de The Blues Brothers, conhecidos no Brasil lá nos anos 80 como os irmãos Cara de Pau. Como estava chovendo não houve o animado show, mas os atores/cantores ficaram disponíveis para fotos. Amei! São muito simpáticos.

Em seguida, uma moça me pediu para participar de uma pesquisa. O complexo Universal adora pesquisas. E eu tenho um chama para elas aqui nos EUA!

Dali fomos para a montanha russa coberta Revenge of the Mummy. Ela fica na antiga atração do King Kong, que voltará totalmente repaginada no Islands of Adventure. Essa montanha russa só não lhe mata, mas prepara o funeral. Tão radical que é preciso deixar tudo num locker. Boa notícia: todos os lockers (armários) de atrações na Universal são de graça por determinado tempo (entre 30-60 minutos, dependendo da atração). No inverno, isso é tempo mais do que suficiente para ir e voltar para pegar as coisas. 

Na saída, procurei Disaster. Depois de décadas, a Universal resolveu fechar Disaster para colocar algo totalmente diferente no lugar, cuja inauguração ocorrerá somente em 2017. Me deu uma ponta de tristeza, mas assim é a vida: algo antigo vai para que algo novo possa surgir. 

Fui aos Transformers 3D. A fila em si já é uma atração com todos os botões de computadores e vídeos à disposição. Super radical, mas dá para levar a bolsa. 

Na saída, matei minha curiosidade de comer uma turkey leg. Me senti uma mulher das cavernas. É enorme e até difícil de comer. Vale pela foto e pela fome. Por $ 14.37 (com imposto) você ainda leva um pacotinho de Lays. Duas pessoas podem dividir sem problemas. 

Finalizei o Studios com Harry Potter, inaugurado no ano passado. Agora há Harry Potter nos dois parques e você pode passar de um para o outro pegando o Hogwarts Express, desde que seu ticket dê acesso aos dois parques.  Mas o mundo mesmo de Harry Potter já vale a pena só de ver. Impressionante em cada detalhe, Atravesssamos uma parede para chegar até lá. A melhor atração do Studios é Harry Potter and the Escape from Gringotts. Logo no início o diabo de uma bruxa faz o trilho da montanha russa descer e lá vamos nós ladeira abaixo. Radical e por isso tivemos que usar lockers mais uma vez. 

Ainda havia de grandes atrações Shrek 4D, Minions Mayhem e Hollywood Rip, Ride, Rock-it. Das três, até iríamos na última - uma montanha russa aberta que lhe lança em 90º como um foguete com direito a escolha individual de música. Da vez anterior, fui ao som de Evanescence (Bring Me to Life); Janaina escolhera a otimista I Will Survive (Gloria Gaynor). Desta vez, pactuamos que não iríamos nas abertas por causa da chuva e da ameaça de raios. Por isso, encerramos o Studios.

Pegamos o Hogwarts Express para Islands of Adventures. O trem já lhe coloca na história de Harry Potter, como se estivéssemos no meio dela. Entramos no mundo de Harry Potter do outro parque à tarde (por volta das 15h) e fomos direto para a Forbidden Journey, a montanha russa do castelo que estava fechada na última visita. Uau! Show! Não é bem uma montanha russa, mas você é lançado em todas as direções com direito a 3D.

Daí partimos para nos molhar de verdade. Depois de muito frio, 18º representam calor. E como diz aquele ditado, "quem está na chuva...". Rumo ao Jurassic Park. Já sabíamos que não visitaríamos dois mundos desse parque: um deles para crianças (Seuss Landing) e o outro (The Lost Continent) por não ter nada de diferente e interessante, a não ser um túnel de água em Poseidon's Fury, cuja parte teatral é muito longa. 

E aqui começa a descida. Por isso o ideal é começar pelo Studios. Do contrário, essa é a hora da subida. Fomos ao River Adventure para ver dinossauros e enfrentar uma queda desgraçada e molhada. Uma diversão.

Já partimos para outro mundo (Toon Lagoon). Aqui são os quadrinhos infantis, como Popeye, que dão as cartas. Corri para Rip Saw Falls, mas estava fechada (reabre amanhã!). Então me dirigi a Popeye & Bluto's Bilge-Rat Barges. Se alguém estava seco até aqui, não escapou. Entramos em corredeiras e é água para todo lado com os solavancos do caminho. E ainda há quem perca seu tempo para espirrar água nos outros pagando 25 centavos para usar um esguicho. É bem divertido.

Por fim, com as pernas absolutamente encharcadas (a capa de chuva não faz milagre), fomos para Marvel Super Hero Island. A montanha russa do Hulk está passando por grandes mudanças e reabre no verão americano. Não tenho coragem de ir em Doctor Doom's Fear Fall, ainda mais chovendo. Logo, encerrei Islands of Adventures com Spider-Man, uma atração em 3D com bastante velocidade.

A saída foi super tranquila. Cheguei por volta das 17h40 no hotel mesmo tendo passado pelo engarrafamento diário e sem graça da Sand Lake Road, que corta a Universal Boulevard, rua onde fica o hotel em que estou hospedada.

Agora estou criando coragem para dar uma esticada até a Orlando Eye para conhecer um bar ou restaurante. A previsão diz que a chuva vai parar em 37 minutos. Essas previsões daqui são ridiculamente precisas. Mas devo dizer que Orlando tem um clima amigo: frio e chuva raramente andam juntos. Ou chove e faz calor, ou faz sol e frio.

Quem vier no verão se prepare para 40º em média e temporal quase todo dia às 17h. E essa programação de dois parques num dia só é praticamente impossível, a menos que se queira ver bem menos atrações.

That's all for now, folks!

Orlando com chuva

7.º dia de viagem, 4.º dia em Orlando. Para vir para cá e não ter surpresas, é bom se acostumar a seguir a previsão do tempo. Hoje, por exemplo, a previsão era de tempestades (chuva com raios). A chuva foi fininha, mas insistente o dia inteiro. Melhor adiar os parques e antecipar as compras. Mesmo não estando frio (a coisa ficou nos 16º), é chato acompanhar o abre e fecha da montanha russa por causa da chuva. E se tenho medo de altura, juntar isso a raios já é demais.

Começamos o dia um pouco mais tarde e fomos à Perfumeland, uma loja de brasileiros bem conceituada por aqui. Havia algumas boas promoções. Algumas. Os clássicos estavam todos com preço normal de perfume. Para quem gosta dos importados (basta um pingo para o cheiro tomar conta) sempre vale a pena comprá-los por aqui, independente do dólar. É que se sobe em dólar, o preço sobe no Brasil também (são importados). Ainda estou imaginando quantas vidas Janaina terá para usar todos que adquiriu...

Em seguida, fomos para o Pointe Orlando, shopping que fica bem pertinho da Orlando Eye. O estacionamento é pago por períodos (2 em 2 horas). Não aceita dinheiro, só cartão de crédito porque os guichês de recebimento são automáticos. Paguei $6 por ficar entre 2 e 4 horas. 

No Pointe Orlando, o meu interesse era um só: Tommy Hilfiger Clearance, a loja dos encalhes da TH. Mas se há dois anos achei blusa de $7, short de $4 e calça de $10, tive que me contentar com $13 como o menor preço. Em compensação, o atendimento melhorou demais. Bati até papo com uma das funcionárias de lá, que inclusive me ajudou a decidir sobre algumas roupas. Também tive mais paciência e provei quase tudo. Não quero ficar com blusas super largas por falta de prova. Aliás, esta é a regra número um daqui: não confie no olho, nem na etiqueta. Prove as roupas! Daí a dificuldade em presentear com roupas. 

Também havia esquecido que esta loja Tommy não aceita qualquer outro cupom de desconto. Eu queria usar um e-mail, mas não pude. Guardei para a loja do Orlando Premium, outro shopping.

Na saída, resolvi conferir a Victoria's Secret. Nunca havia entrado pra valer numa. Terminei comentando isso com a vendedora Rosie. Para quê? Viramos cobaias num treinamento da Victoria's Secret. Fomos paparicadas por uma ruma de mulheres, provamos n sutiãs e fomos atendidas diretamente por Olga, a responsável pelo treinamento da Victoria's Secret em todos os Estados Unidos. Ela fez questão de nos dizer que este era o nosso lucky day, pela coincidência de ser nossa primeira vez lá e ela estar em Orlando e naquela loja realizando o treinamento com as meninas. Tivemos uma aula sobre sutiãs. Fomos tratadas como superstars. Ficamos tanto tempo à disposição delas (éramos 5 mulheres num provador, embora tenham entrado ali muitas mais!), que no fim, ganhamos cada uma um desconto de $20 para comprarmos produtos Victoria's Secret. Saímos de lá com sutiãs (m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-o-s) e cremes hidratantes. A brincadeira nos custou em torno de $180, mas valeu cada centavo. Tiramos uma selfie com Rosie (essa que aparece na frente tirando a foto) e algumas das meninas. Esquecemos de chamar Olga para a foto...


E lá fomos nós ao Burger King para almoçar. Começar a fazer compras sempre dá uma depressão pela rapidez com que o dinheiro vai embora, mas é preciso lembrar o tempo de economia para que chegássemos até aqui. Demos uma espanada na depressão e tomamos o rumo do Orlando Premium. Como chegamos à tarde, o local estava lotado (o povo só faz compras à tarde). Rodei muito para achar uma vaguinha no enorme estacionamento. Quem vem a Orlando precisa se acostumar com o fato de que o padrão de shopping aqui está mais para o CCAB do que para o Midway Mall. Não há primeiro andar; tudo se espalha por milhares de metros quadrados. Às vezes há ruas dividindo o shopping. Então nem pense que você vai aguentar rodar de loja em loja com suas compras. Pegue um mapa, compre seu livro de descontos (coupon book) por $5, marque o que deseja mesmo ver e onde quer comprar e siga seu trajeto. O mapa é essencial. Eu, por exemplo, sempre me perco. E hoje, para variar, tomei mais chuva porque achei que ia numa direção e estava seguindo para o lado oposto. 

Fui logo à Tommy Hilfiger. Depois de muitas compras, saquei meu celular para usar meu e-mail com desconto e...descubri que só tinha 1% de carga e a fila estava enorme. Deixei Janaina na fila e corri para comprar o livro. O desconto do e-mail era bem melhor, mas não podia correr o risco de chegar a hora de  pagar e o celular ter dado o último suspiro. Livro comprado, voltei para a fila e, na hora de pagar, o celular já era. Mostrei ao caixa e perguntei se era suficiente eu passar para ele o código do desconto. Ele me disse que tinha que ver o e-mail. Quase morri. Perdi uns $40 por isso, mesmo usando o desconto do livro. Vocês já podem imaginar a cara de "eu avisei" de Janaina por ter me dito um milhão de vezes para trocar meu celular ultramoderno quem nem o botão físico de liga/desliga funciona mais. Só me recolhi à minha insignificância. Vou passar para um velhinho mais enxuto em Natal.

Ainda fomos a Calvin Klein. Assim que compramos na TH, recebemos 10% para usar na CK, fora outros descontos para outras lojas. É assim que os americanos fazem a roda das compras girar num shopping enorme. E esses descontos só valem para o mesmo dia. Aquilo fica martelando na sua cabeça. Por isso digo que é preciso traçar um plano para começar as compras por aqui e não perder a cabeça e torrar todo o dinheiro.

Finalizamos na rainha dos preços baixos: a Gap. Achei blusa até de $ 5.99. Só não dá para escolher muito. Quando achamos a cor, não achamos o tamanho. E vice-versa. E se achamos os dois, na maioria dos casos o preço é bem maior.

Já noite em Orlando entramos no carro. E tome engarrafamento na Sand Lake Road! Orlando não tinha muito isso não. No entanto, desde que aqui cheguei todos os dias vi engarrafamentos grotescos. Acho que por isso estão duplicando várias estradas na Flórida e algumas vias aqui. Mas assim que passamos no teste da paciência da Sand Lake Road, num pulinho chegamos ao hotel. Tiramos o resto da noite para organizarmos as malas, já que as compras acabaram. E eu aproveito sempre o finzinho de noite para atualizar o blog.

Amanhã a previsão é de chuva com raios, tudo mais intenso. Como adiantamos muito as compras, provavelmente vamos ficar pelo hotel mesmo, só saindo para comer. Dou detalhes amanhã.

P.S.: Já ia esquecendo de avisar como ligar para o Brasil sem o wifi. Uma opção barata é achar um telefone público (cada vez mais raros) e ligar 1-800-745-55-21. Esse é o número do Brasil Direto da Embratel. Escolha 1 para português e 1 novamente para ligar a cobrar sem necessidade de atendente. Pronto! Basta discar o código da cidade e o número do telefone que você quer acessar. É assim que falo com quem não usa internet. 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Potiguar 2016: Palmeira x Potiguar às 20h

Local: Estádio Nazarenão

Palmeira (4-4-2): Yuri, Augusto, Rafael, Lucas Carioca, Guilherme; Oliveira, Tiago Bispo, João Luka, Moisés; Romário, Santa Cruz. Técnico: Marcos Ferrari.

Potiguar (3-5-2): Santos, Marinho, Ramon, Anselmo; Magno, Jozicley, Dunga, Radames, Ciel; João Manoel, Carlos Alberto. Técnico: Bira Lopes.

Árbitro: Tarso Rocha Lula Pereira (FNF)
Assistentes: João Henrique Queiroz da Silva (FNF) e Giovanni Luigi de Medeiros (FNF)

Destaques do Palmeira
Yuri - faz o que pode.
Moisés - bom na movimentação.

Destaques do Potiguar
Santos - experiente.
Jozicley - bom na marcação e no apoio ofensivo.

Prognóstico: o Palmeira (6.°) ainda busca a melhor formação. O Potiguar (5.°) tem mais entrosamento. Vitória do Potiguar.

Potiguar 2016: Baraúnas x Alecrim às 20h

Local: Estádio Nogueirão

Baraúnas (4-4-2): Érico, Batata, Nildo, Cláudio Baiano, Deivinho; Henrique, Fabrício, Romário, Murilo; Fabinho Cambalhota, Charleson. Técnico: Givanildo Sales.

Alecrim (4-4-2): Messi, Albert, Geilson, Charles Paraíba, Cleiton Paraíba; Santiago, Arês, Diego Mipibu, Ronaldinho; Felipe Potengi, Carlos Henrique. Técnico: Fernando Tonet.

Árbitro: Carlos José da Silva (FNF)
Assistentes: José Givanilson dos Santos (FNF) e Belchior Ferreira Neto (FNF)

Destaques do Baraúnas
Érico - líder.
Fabinho Cambalhota - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Alecrim
Arês - bom na marcação e no apoio ofensivo.
Ronaldinho - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: com mais jogadores à disposição, o Baraúnas (6.°) deve superar o Alecrim (8.°). Vitória do Baraúnas.

Potiguar 2016: América x ASSU às 19h

Local: Arena das Dunas (transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil pelos canais EI MAXX2 e Esporte Interativo)

América (4-3-3): Pantera, Gabriel, Flávio Boaventura, Gustavo, Alex Cazumba; Bruno Renan, Felipe Macena, Cascata; Reis, Thiago Potiguar, Luiz Eduardo. Técnico: Aluísio Moraes.

ASSU (4-4-2): Elias, Sandro, Romeu, Gilmar, Rogerinho; Lano, Jair, Marcelo Assú, Léo Silva; Tiago Souza, Ila. Técnico: Reginaldo Souza.

Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (CBF)
Assistentes: Flávio Gomes Barroca (CBF) e George Ítalo Antas Nogueira (FNF)

Destaques do Mecão
Cascata - bom na movimentação e na finalização.
Thiago Potiguar - terror da linha de fundo, é artilheiro da competição.

Destaques do ASSU
Marcelo Assú - bom na movimentação e na finalização.
Tiago Souza - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: jogo duro, mas o América (2.°) leva vantagem sobre o ASSU (3.°) principalmente por jogar em casa. Vitória do América.