sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Série B 2015: ABC x Botafogo às 20h30

Local: Estádio Mané Garrincha

ABC (4-4-2): Saulo, Reginaldo, Luizão, Adriano Alves, Ednei; Fábio Bahia, Rafael Miranda, Erivelton, Ronaldo Mendes; Bismarck, Pingo. Técnico: Sérgio China.

Botafogo (4-4-2): Jefferson, Luís Ricardo, Renan Fonseca, Roger Carvalho, Diego Giaretta; Rodrigo Lindoso, Willian Arão, Camacho, Daniel Carvalho; Neílton, Navarro. Técnico: Ricardo Gomes.

Árbitro: Rodrigo Batista Raposo (DF)
Assistentes: José Reinaldo Nascimento Júnior (DF) e Ciro Chaban Junqueira (DF)

Destaques do ABC
Ronaldo Mendes - bom na movimentação e na finalização.
Bismarck - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Botafogo
Luís Ricardo - boa opção ofensiva.
Willian Arão - bom na marcação e no apoio ofensivo.

Prognóstico: numa verdadeira vergonha para o futebol de Natal e do RN, o centenário ABC (18.°), já rebaixado, vendeu o mando de campo e a partida será disputada em Brasília. O Botafogo (1.°) pode ser campeão até perdendo o jogo, mas uma vitória garante o título antecipadamente. Vitória do Botafogo.

Série B 2015: Macaé x Boa às 19h30

Local: Estádio Cláudio Moacyr

Macaé (4-4-2): Rafael, Henrique, Ramon, Douglas Assis, Diego; Gedeil, Wagner Carioca, Juninho, Fernando Neto; Pipico, Anselmo. Técnico: Toninho Andrade.

Boa (4-5-1): Douglas, Wendel, Patrick, Raphael Silva, Léo Baiano; Leonardo, Moacir, Bruno Lucas, Thaciano, Clébson; Bruno Felipe. Técnico: Cesinha.

Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Katiúscia Berger Mendonça (ES) e Vanderson Antonio Zanotti (ES)

Destaques do Macaé
Fernando Neto - bom na movimentação e na finalização.
Pipico - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Boa
Douglas - tem dado conta do recado.
Clébson - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: bastou ser rebaixado e o Boa (19.°) voltou a vencer. O Macaé (16.°) sabe que a vitória hoje é fundamental. Vitória do Macaé.

Série B 2015: Atlético-GO x Oeste às 18h

Local: Estádio Serra Dourada

Atlético-GO (4-3-3): Márcio, Éder Sciola, Marcus Winícius, Eron; Pedro Bambu, Washington, Jorginho; Juninho, Arthur, Júnior Viçosa. Técnico: João Paulo Sanches.

Oeste (4-4-2): Leandro Santos, Flávio Meneses, Ligger, Júnior Lopes, Fernandinho; Guilherme Amorim, Renato Xavier, Renan Mota, Patrick Silva; Rodriguinho, Wagninho. Técnico: Renan Freitas.

Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes: Marcos Welb Rocha (BA) e Elicarlos Franco de Oliveira (BA)

Destaques do Atlético-GO
Jorginho - bom na movimentação e na finalização.
Júnior Viçosa - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Oeste
Rodriguinho - bom na movimentação.
Wagninho - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: Atlético-GO (15.°) e Oeste (14.°) querem escapar hoje de qualquer risco de rebaixamento. Mas o mandante não vence há 5 rodadas e o visitante está desfalcado. Empate.

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Adiado

O encontro do presidente aclamado do América com a torcida foi adiado para o dia 26/11, quinta-feira da próxima semana. Vi no Facebook do América.

Torcendo para que seja modificado para a quarta-feira, 25/11. Quero participar.

Oportunidade

Hoje o presidente aclamado do América Beto Santos abre oportunidade de responder perguntas cara a cara, olho no olho com a torcida americana na sede provisória às 18h30.

Infelizmente, esse horário na quinta impede a minha participação. Gostaria de perguntar se o presidente acha mesmo o currículo de Aluísio Guerreiro vasto como disse na entrevista de apresentação do treinador. E como o América saiu de Flávio Araújo diretamente para o nome do atual treinador. 

Também fiquei curiosa a respeito de como 3 jogadores ex-ABC se encaixam no projeto de resgatar o DNA americano.

E não poderia esquecer de perguntar sobre a administração do futebol. Qual a função de cada diretor? Haverá superintendente de futebol? O América ainda espera Ferdinando Teixeira?

Outra coisa: tanto o presidente como um dos diretores anunciaram que se o projeto não der certo, muda tudo e muda logo. O América tem condição de bancar muitas rescisões ao longo do ano? Não seria mais racional apostar numa comissão técnica e numa boa base para toda a temporada e possíveis reforços estarem atrelados a um aumento de receita?

Ou seja, são tantas perguntas que provavelmente seria convidada a ficar calada para dar a vez a outros. Mas ficaria feliz em ver o presidente aclamado me dar respostas incisivas, sem evasivas ou floreios. 

De todo jeito, este é um grande passo para reaproximar de verdade torcida e clube. Aplaudo a iniciativa e espero que ela se repita em outras ocasiões.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Ostentação, solidariedade e políticos

Adoro a página 2 da Tribuna do Norte. É a página da opinião. Opinião do irônico Woden Madruga, dos mais variados articulistas que por ali se revezam e dos leitores que se animam a enviar e-mail para o jornal. Hoje tive o privilégio de ler "A sociedade da ostentação", do Padre João Medeiros Filho e me senti grata. Afinal, vi que não sou a única a perceber uma cultura de ostentação nas redes sociais. A tal da selfie deu o impulso que faltava para tanto. Nas palavras do padre, "ter ou poder já não são mais suficientes, torna-se fundamental exibi-los de forma ostensiva. Isto é importante para esconder a fragilidade e pobreza interior."

No outro extremo está Kim Stemple. A americana sempre se dedicou a competições de corrida. Depois de se descobrir paciente de uma doença mitocondrial terminal, Kim entrou em depressão e precisou ser internada. No leito hospitalar, ficava pensando em como gostaria de participar de uma maratona em Los Angeles. Mas a depressão não deixava. Uma amiga participou da maratona e resolveu lhe enviar a medalha com uma mensagem na fita. A medalha foi então pendurada no leito de Kim. Foram tantos os comentários positivos que aquela medalha trouxe que finalmente ela se recuperou da depressão. E então decidiu que poderia fazer o mesmo por outros. Fundou a instituição We Finish Together (Terminanos Juntos) que recolhe medalhas entre corredores que queiram doá-las a hospitalizados. Só é preciso escrever uma mensagem na fita da medalha.

A própria Kim doou todas as suas medalhas. E resolveu correr sua última maratona em homenagem ao marido, um ex-fuzileiro naval americano. O médico lhe perguntou em que milha ela preferia morrer, uma vez que sua condição já era de tratamento paliativo. Ele tinha certeza de que ela não sobreviveria àquela última corrida. Mas Kim deu de ombros e se inscreveu na 2015 Marine Corps Marathon.

Durante a corrida, seus cabelos começaram a cair. Kim nem ligou e continuou a sorrir. Ao cruzar a linha de chegada depois de 4 horas e 15 minutos, ela entregou sua última medalha ao marido. Na fita, a singela mensagem "Eu sempre segurarei sua mão". A reportagem foi da Runner's World americana. Mas Kim implorou para que abordasse apenas sua instituição. Impossível. Chorei copiosamente.

Fecho de novo com um texto da TN. Agora foi Valério Mesquita que trouxe a resposta de Dinarte Mariz a um repórter que lhe indagara sobre sua opinião a respeito de o povo dizer que todo político é um mentiroso: "Meu filho, o homem de responsabilidade política não mente! Inventa a verdade! Político é o indivíduo que pensa uma coisa e diz outra, e ainda faz o contrário."

Três realidades distintas, mas essencialmente verdadeiras. 

O tempo passa

Parafraseando um jingle do velho Banco Bamerindus, mas com as devidas adaptações: o tempo passa, o tempo voa e a fissura dos dirigentes do América por jogadores ex-ABC continua numa boa.

Até agora, o projeto 2016 conta com os seguintes jogadores de DNA (tão em moda...) abecedista: o goleiro Camilo, o lateral direito (originariamente atacante, depois meia) Gabriel e o atacante Neto Potiguar.

Flávio Boaventura é mais um da lista, embora tenha encontrado sua identificação rapidamente com o América em 2015.

Parece que a grama do vizinho é sempre mais verde.

Some things will never change.

Revelações

Segundo um dos diretores de futebol do América, hoje a partir das 9h30 o assessor de imprensa Canindé Pereira vai paulatinamente revelando quem fará parte do projeto 2016 do clube. Ele também disse que o técnico do DNA americano não participou diretamente de nenhuma negociação cuja concretização será revelada hoje, mas até sexta deve sair um nome com tal característica.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Frases da Semana

"O terrorismo não vai acabar com a república; é a república que vai acabar com o terrorismo."
François Hollande, presidente da França, em pronunciando ao parlamento francês após os ataques em Paris

"Falta-nos o hábito do debate disciplinado, dentro das regras da lógica e do método científico."
Claudio de Moura e Castro, colunista de Veja, sobre o bom e velho debate (escrito) de ideias 

"Eu sempre segurarei sua mão."
Kim Stemple, paciente terminal, em mensagem escrita na fita da medalha que entregou ao seu esposo após a última maratona que ela disputou em vida (ela segue em tratamento paliativo até a hora fatal)

domingo, 15 de novembro de 2015

O fanatismo apequena

Sim, apequena. Apequena o conhecimento, a visão de mundo. Apequena o amor. Apequena a humanidade, tanto a característica própria dos seres humanos, como eles próprios.

O fanatismo, seja ele político, religioso, esportivo, cultural, transforma o que foi por ele atingido numa espécie de zumbi, escravo da sua devoção sem limites, cego para todo o resto que ocorre à sua volta. Tudo passa a depender de uma visão maniqueísta do mundo - o bem x o mal, sendo o bem representado pelos fanáticos e o mal, todo o resto. 

O fanático vive, come e respira em nome de sua causa: o time de futebol, o cantor da moda, o partido político, a seita religiosa (e aqui são compreendidas todas elas, desde a católica, mais tradicional, até as menos conhecidas de tribos indígenas, por exemplo).

Não há diálogo: se você é fanático, leva sua vida a tentar de alguma forma destruir os que são contrários às suas idéias, sem se importar nem por um segundo se o que faz traz infelicidade aos outros. Está cego de ódio pelo outro, o diferente. Não suporta sua existência, sua felicidade. Quer sua eliminação.

Essa é a realidade de fanáticos culturais, esportivos, religiosos e políticos. E nem percebem que são pura massa de manobra dos que representam a pureza de seu fanatismo: os ídolos. 

Reflexo disso é a pobreza das relações sociais. Ninguém assume mais nada de suas vidas. Pode dar confusão dizer seu time, revelar seu voto, falar de qual cantor gosta, expor suas crenças religiosas ou a ausência delas, já que o fanático não expõe idéias; ele exige a imediata conversão ao bem. Fora disso, não há vida.

Especificamente falando do que aconteceu na França, triste repetição de uma nova realidade desde o ocorrido em 2001 nos EUA, eis o retrato mais embrutecido da estupidez do fanatismo. Mata-se em restaurantes, em casas de shows, em prédios comerciais, querendo-se na verdade matar o estilo de vida por tais coisas representado. O Estado Islâmico não quer conversão, quer a eliminação de todos os outros que não comungam de seus princípios. Sua selvageria é tão sem limite que até outros grupos terroristas o rejeitam, demonstrando um incipiente sentido de ética e humanidade.

O mundo está em guerra e nem percebeu. Ou se juntam todos para defender a liberdade de ser diferente ou muito sangue inocente ainda será derramado mundo afora. O combate a este câncer não pode se restringir a EUA e França. O mundo tem que reagir. É esse o recado que as pessoas estão mandando nas ruas de Paris, de Nova Iorque, de Londres. É esse o recado que mandam pelas redes sociais, quando expressam sua solidariedade. Todos pela liberdade. Todos contra o fanatismo.

Quer dizer, quase todos. Porque surgem fanáticos de todas as vertentes nessas horas. Há quem gaste seu tempo para criticar a reação que tal ataque provocou em detrimento de tragédias nacionais. Perceberam como o fanatismo apequena? Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Não captam a ameaça que nos ronda. Ou até captam, mas fazem isso para desarticular o movimento anti fanatismo que agora se forma e disfarçam isso num tal espírito de patriotismo. Não são patriotas, são canalhas mesmo.

Aproveitam-se do momento como propaganda de seu próprio fanatismo, especialmente os de cunho religioso e político. Coisas como "isso é apenas revolta contra o capitalismo, que é cruel", "por isso que temos que impedir entrada de estrangeiros", "esses mulçumanos são todos terroristas", são a maior prova de que o fanatismo apequena e dele devemos fazer esforço diariamente para nos afastar. Como dizia Aristóteles, a virtude está no meio.

É preciso que a humanidade retorne urgentemente à reflexão, e acorde para os perigos que o fanatismo de qualquer cunho representa.

Agora é a defesa da liberdade contra essa ameaça real, concreta que requer uma visão maniqueísta. A vitória do Estado Islâmico significa que todos os outros foram mortos. Assim, nem é preciso raciocinar muito: abaixo o Estado Islâmico! E que, tal qual um dominó, caiam todos os outros tipos de fanatismo, um a um.

Como diz o  lema de um ilustre movimento brasileiro oriundo de Minas Gerais e atualmente exposto na bandeira do estado: liberdade ainda que tardia.