sábado, 2 de maio de 2015

Potiguar 2015: ABC x América às 16h

Local: Estádio Maria Lamas Farache (transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil pelo Esporte Interativo)

ABC (4-3-3): Saulo, Reginaldo, Suéliton, Leandro Amaro, Lima; Fábio Bahia, Rafael Miranda, Erivelton; Chiclete, Fabinho Alves, Kayke. Técnico: Josué Teixeira.

América (4-4-2): Busatto, Diogo, Flávio Boaventura, Cléber, Álvaro; Judson, Thiago Dutra, Zé Antonio Paulista, Cascata; Tiago Potiguar, Max. Técnico: Roberto Fernandes.

Árbitro: Anderson Daronco (FIFA)
Assistentes: Izac Márcio da Silva Oliveira (CBF) e Aldeilma Luzia da Silva (CBF)

Destaques do ABC
Saulo - tem feito milagres.
Reginaldo - boa opção ofensiva.

Destaques do América
Diogo - passes e cruzamentos precisos.
Max - atacante que não perdoa.

Prognóstico: verdadeiro jogo de xadrez entre Josué Teixeira e Roberto Fernandes, a final do centenário vai exigir até dos torcedores nervos de aço, especialmente pela possibilidade de ser definida nos tiros livres da marca do pênalti. Arbitragem também no fio da navalha pelos erros da 1.a partida. Enfim, pode dar qualquer resultado. Mas Roberto Fernandes gosta deste tipo de jogo, na pressão. Vitória do América.

sexta-feira, 1 de maio de 2015

De quem é a vantagem

Dizem que clássico não tem favorito. Tem sim. Só que o favoritismo, principalmente no futebol, não é uma ciência exata. Ele pode ou não ser confirmado no campo de jogo.

Basta verificar uma casa de apostas para saber se há ou não favorito para um jogo. Isso é uma festa na Inglaterra, por exemplo.

Um clássico valendo título tem muito mais variantes a condicionarem este favoritismo, mas ainda assim é possível apontar quem chega com pinta de campeão, mesmo que apenas levemente superior ao adversário. Negar isso é não dar a cara para bater e adotar o por vezes chato "politicamente correto".

Campo de jogo é um dos fatores. Historicamente, mandantes vencem em seus domínios. Empates são um pouco mais frequentes do que vitórias dos visitantes. Por quê? Acho que isso se deve ao fator conforto: o mandante se sente bem à vontade em jogar onde normalmente atua. O visitante tem apenas 90 minutos para processar detalhes como gramado, vento, dimensões. Torcida também pode influenciar o desempenho de ambos os times e da arbitragem, seja positiva ou negativamente. É a tal da pressão. 

Outro fator é a própria reação de jogadores e treinadores à pressão. Como em todos os campos da vida, há os que só rendem na pressão. No caso de jogadores, são aqueles conhecidos como decisivos. Às vezes não passam de jogadores regulares durante todo o campeonato. Mas gostam de ser provocados, desafiados, postos à prova. Numa final então, viram gênios e são fundamentais à conquista. 

Há também os que desaparecem na pressão. O descontrole emocional os fazem trocar os pés pelas mãos e ter desempenho medíocre. Estes são normalmente tidos como amarelos ou amarelões, já que falham nos momentos cruciais, ainda que tenham arrebentado até então.

As campanhas dos envolvidos são outro fator. Não que entrem em campo na hora do jogo, mas influenciam na confiança que cada um terá para buscar o resultado.

Nesta final ABC x América, a pressão corre solta, de todos os tipos e em todas as direções. Final já é pressão. Num clássico, é verdadeiro teste para cardíaco, como gosta de dizer Galvão Bueno. No Potiguar 2015, o América tenta o bicampeonato; o ABC, o fim de um jejum de 4 anos. Tudo isso ficou elevado à máxima potência: é a final do ano do centenário dos clubes natalenses, título que será exaltado por muitos e muitos anos vindouros.

Sobre as campanhas, tudo igual. Cada um com um turno de forma incontestável, embora o campeão do 2.° turno normalmente esteja mais embalado, o que não se confirmou no 1.° jogo da final.

No campo de jogo, a vantagem é do ABC. Conhece seus domínios e terá mais torcedores nas arquibancadas.

Na questão pressão, uma certeza. Boa parte do elenco americano e a comissão técnica já provaram que reagem bem à pressão. Max, Cascata, Flávio Boaventura, Daniel Costa, Thiago Potiguar, Adriano Pardal e, claro, Roberto Fernandes parecem gostar de provocações e desafios. Do outro lado, o destaque fica para a frieza de Saulo, Reginaldo e Fabinho Alves 

De quem é a vantagem então? A do ABC é claramente pelo mando de campo e pela confiança da campanha sem derrotas. O fato de o América estar mais habituado à pressão pode pesar na hora do jogo, como ficou claro na 1.a partida. Só saberemos depois do apito final. E olhe lá se esta final não reservar uma interminável e angustiante disputa de pênaltis.

Como não sou de ficar em cima do muro e considerando os últimos acontecimentos, fico com a capacidade que Roberto Fernandes tem de agigantar seus times e desestabilizar seus adversários em situações como essa. Cravo o América como favorito.

Indubitável mesmo é que o futebol do RN merecia uma final dessas no centenário de seus maiores clubes. Que vença o melhor!

Bob e a preparação para a final

Em entrevista coletiva divulgada pelo site do América, o técnico Roberto Fernandes falou sobre a preparação para a grande final centenária.

"[Com] um intervalo de apenas 2 dias de um jogo para outro não tem outra coisa a fazer a não ser recuperar e descansar. Então, como o hotel tem uma infraestrutura espetacular e nos dá opção não só de academia como de campo reduzido para aqueles que não atuaram, nós estamos utilizando isso aí. [E para aqueles que atuaram] estamos também fazendo o trabalho de recuperação na musculação, usando também sauna, usando a hidromassagem. Agora é recuperar. Não adianta [porque] você não vai fazer o que não fez em 2 dias, principalmente num desgaste emocional e físico de uma equipe que jogou com 1 a menos 60-65 minutos. Então, agora é recuperar mesmo o grupo. (...) O intervalo de um jogo para outro é muito curto. Hoje, cientificamente, todo mundo sabe que 48 horas é aonde vem o maior reflexo do esforço feito. E 48 horas é a véspera do jogo! Então, é um trabalho realmente de recuperação, de procurar conversar com os atletas um detalhe outro que possa ser feito. Eu acho que ao final de 3 jogos com praticamente os mesmos jogadores atuando (...) todo mundo já se conhece, todo mundo já sabe a forma do adversário jogar, já sabe ponto forte, já sabe ponto fraco. Então, é estar concentrado. É estar focado para que no jogo, como eu acredito que vai ser decidido em detalhes, pelo equilíbrio e pela campanha das duas equipes... é estar realmente com a cabeça boa para que na hora da decisão você possa estar com o detalhe lhe favorecendo."


"Tudo dentro do meu conceito de trabalhar é definido. Nada sai no acaso. O acaso é apenas a liberdade ao talento do jogador que nós damos. O cara vai para o drible, eu vou dizer como ele deve driblar? Não! (...) Senão vira videogame. Mas posicionamento, função, quem vai jogar, isso é evidente que já sai muito bem definido antes do último treino."

"Nós vamos trabalhar muito pouca coisa. Na minha cabeça já está definido o substituto do Maguinho. E mínimos detalhes. O grupo está muito desgastado. Se entrevistar todos os jogadores que começaram e terminaram a partida, se eles pudessem, eles não saíam da cama do hotel até o momento do jogo. Enfim, há um desgaste emocional. Eu não joguei e parece que eu levei uma surra! Eu não joguei e parece que eu lutei contra 15 caras sozinho! É um desgaste que só sabe quem viveu, quem vive isso aí. Então a palavra de ordem é recupetar o grupo para que ele possa entrar em campo o máximo inteiro possível."

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Josué Teixeira na pressão

Clássico é suficiente para colocar qualquer jogador ou treinador na pressão. Uma final de campeonato também. Um clássico na final do campeonato é pressão pura!

Agora imaginem um clássico na final do campeonato em que o time que você comanda, cantado em verso e prosa como favorito, joga 75% do tempo com um jogador a mais e acha um empate numa bola desviada no finzinho do jogo. Panela de pressão perde!

É nesta panela de pressão em que se encontra Josué Teixeira, técnico do ABC. Ele já havia demonstrado sinais claros de que não lida muito bem com essa pressão. Chegou até a afirmar em entrevista antes do jogo que não adiantava achar que esse grupo do ABC aguentaria uma Série B. Assim, na lata e às vésperas de uma final. Deve ter tomado uma chave de roda da diretoria, tanto que esta proibiu o assunto até sábado. 

Deixou de ser o boa pinta que libera o time sem segredo algum e escondeu o jogo o quanto pode para colocar em campo 3 volantes e levar um totó de Roberto Fernandes enquanto a partida teve 11 jogadores para cada lado.

Caiu na provocação da torcida americana durante o intervalo da partida, demonstrando que se abala profundamente com críticas, mesmo quando esperadas.

E agora, talvez amuado com a saraivada de críticas tanto da torcida abecedista como, principalmente, da imprensa, resolveu em tom irônico jurar que o favoritismo é todo de Roberto Fernandes, que já foi campeão na mesma situação em 2012. Perceberam que ele não citou o América, e sim o treinador? Sintoma clássico de quem está magoado, naquela síndrome de que só o outro presta.

O novo Josué, que fala mais do que deve, esconde jogo e se troca com torcedor, sabe que essa panela de pressão pode explodir se não for campeão no sábado dentro de casa. E isso está mexendo sobremaneira com a cabeça do treinador.

Max, artilheiro da Copa do Nordeste 2015

Mesmo com 4 partidas a mais, nem Kieza, nem Magno Alves conseguiram superar os 6 gols que Max marcou pelo América na Copa do Nordeste 2015.

Na luta pela artilharia do Brasil, o Homem de Pedra já conquistou o posto na competição de maior público no Brasil no 1.° semestre.

No sábado, Max terá mais uma chance de retomar a liderança nacionalmente e quem sabe até a do Potiguar 2015.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

América 1x1 Dewson

Há tempos não via uma arbitragem tão ridícula como a de hoje do paraense Dewson. A expulsão de Maguinho foi de uma invenção de doer. Uma falta normal de jogo e Dewson inventou um segundo amarelo para o jogador americano. Prejuízo incalculável jogar mais de um tempo de um clássico valendo título com um a menos.

Ainda teve Max fazendo gol importantíssimo e perdendo mais um pênalti de maneira displicente.

De todo jeito, o prejuízo não foi tanto se considerarmos as condições do jogo, especialmente a péssima arbitragem de Dewson.

Até os jogadores do ABC caíram ao chão após o apito final. Estavam exauridos ante o esforço. 

Detalhe foi Josué escondendo o jogo. Escondeu tanto que nem seus jogadores conseguiram encontrar. Levou um totó e ainda entrou na provocação da torcida. Saiu no lucro com o empate.

Agora, cá entre nós, menos de 10 mil pessoas numa final centenária? O povo do RN não gosta dos nossos clubes. Simples assim.

No sábado às 16h com ingressos mais baratos vejamos se não fica tão feio.

Lugar mais barato na final hoje

Com o aumento dos preços dos ingressos no dia de hoje, só há uma forma do torcedor americano garantir um bom desconto no acesso para América x ABC às 19h45 na Arena das Dunas: tornar-se Sócio Mecão. E no cartão de crédito!

Para maiores informações, ligue 3091-0999. 

Só não vale perder essa super final histórica. Outro centenário? Só daqui a 100 anos! 


Potiguar 2015: América x ABC às 19h45

Local: Arena das Dunas (transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil pelo Esporte Interativo Nordeste)

América (4-4-2): Busatto, Diogo, Flávio Boaventura, Cléber, Arthur Henrique; Judson, Maguinho, Daniel Costa, Júnior Timbó; Cascata, Max. Técnico: Roberto Fernandes.

ABC (4-3-3): Saulo, Reginaldo, Suéliton, Leandro Amaro, Lima; Fábio Bahia, Michel, Erivelton; Wellington Bruno, Fabinho Alves, Kayke. Técnico: Josué Teixeira.

Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (FIFA)
Assistentes: Ubiratan Bruno Viana (CBF) e Francisco Jailson da Silva (CBF)

Destaques do América
Júnior Timbó - vem sendo o grande destaque dos últimos jogos.
Max - artilheiro do Brasil.

Destaques do ABC
Saulo - tem feito milagres.
Kayke - artilheiro do estadual.

Prognóstico: América e ABC se reencontram numa final justamente no ano do centenário de ambos. Essa primeira partida pode definir quem terá a vantagem do empate no segundo jogo. Detalhe: nunca empataram entre si na Arena das Dunas. Vitória do América.

Copa do Nordeste 2015: Ceará x Bahia às 22h

Local: Arena Castelão (transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil pelo Esporte Interativo)

Ceará (4-4-2): Luís Carlos, Samuel Xavier, Charles, Gilvan, Fernandinho; Sandro Manoel, Uillian Correia, Ricardinho, Wescley; Magno Alves, Assisinho. Técnico: Silas Pereira.

Bahia (4-3-3): Jean, Tony, Thales, Titi, Bruno Paulista; Pittoni, Souza, Tiago Real; Maxi Biancucchi, Kieza, Léo Gamalho. Técnico: Sérgio Soares.

Árbitro: Ítalo Medeiros de Azevedo (RN)
Assistentes: Lorival Cândido das Flores (RN) e Luís Carlos Câmara Bezerra (RN)

Destaques do Ceará
Ricardinho - bom na movimentação.
Magno Alves - surpreendente.

Destaques do Bahia
Tiago Real - bom na movimentação.
Kieza - atacante que não perdoa.

Prognóstico: mais uma vez, jogo duro. Mas o grande confronto na verdade é entre Ceará e Sérgio Soares para saber quem de fato ficará com a pecha de bi-vice. Vitória do Bahia.

terça-feira, 28 de abril de 2015

Josué: "Este jogo é muito importante"

Preocupado com o desgaste físico e o pouco tempo de recuperação para o segundo jogo da final, o treinador do ABC Josué Teixeira revelou que a final desta quarta às 19h45 na Arena das Dunas é fundamental e pode selar o destino dos times.

"Esse jogo é muito importante. Para se ter alguma vantagem no segundo jogo, precisa passar por esse. É claro que o primeiro jogo não define tudo, mas encaminha alguma definição. Se fizermos um primeiro grande jogo e conseguirmos alguma vantagem, teremos um segundo muito mais equilibrado do que se faria com alguma desvantagem. A gente tem consciência da nossa condição de resolver o jogo. A gente não vai com medo do América. A gente vai respeitando, mas sabendo que, se a gente estiver bem postado em campo, com um bom rendimento, a gente consegue um bom resultado."

Aliás, o clima da final mudou até o estilo do até então aberto treinador alvinegro. Definição do time só no vestiário e até 2 minutos após sair a escalação do América.

Fonte: Globoesporte.com