domingo, 26 de abril de 2015

Final às 19h45; vendas já começaram

Nem FNF, nem América. Quem determina mesmo o horário dos jogos em Natal é a Arena das Dunas. No caso da final América x ABC da próxima quarta-feira, por exemplo, a Arena das Dunas já fixou o horário às 19h45 e deu início à venda de ingressos para as duas torcidas. FNF e América não se manifestaram.

(Imagem do site www.arenadunas.com.br)

E é melhor correr para garantir o ingresso porque na quarta os preços aumentam consideravelmente! Confira.


À torcida do América, um lembrete: sai bem mais em conta tornar-se Sócio Mecão.

Júnior Timbó na final de quarta-feira

Apesar de adorar mistérios e surpresas de última hora, Bob praticamente cravou Júnior Timbó como titular para a final de quarta-feira na Arena das Dunas.

Ao ser perguntado sobre se havia alguém que houvesse jogado contra Potiguar e Alecrim com chances de jogar na quarta, Roberto Fernandes respondeu: 

"Eu acredito que sim. A gente colocou alguns atletas para dar ritmo de jogo, entrar numa condição mais competitiva. Então a gente viu atletas que começam a se soltar. Acho que este foi o segundo jogo que o Timbó começa como titular. Fez gols nas duas partidas. Hoje especificamente fez o gol, deu assistência para o segundo, colocou bola na trave. Esse era um de nossos objetivos no jogo de hoje: tentar deixar o grupo um pouco mais equilibrado."

Não é de hoje que venho apontando o desempenho crescente de Júnior Timbó. Desde o jogo contra o Santa Cruz, ele foi decisivo nas três partidas em que jogou. Contra o Santa Cruz, foi boa opção ofensiva pelas pontas e abriu o placar numa jogadaça de Régis Potiguar. Em Mossoró, fez um gol contra o Potiguar e deu duas assistências para Gláucio marcar, embora numa a arbitragem tenha dado impedimento. No Nazarenão, fez gol, deu assistência para Adriano Pardal ampliar e meteu bola na trave em excelente jogada.

Sem dúvida, Júnior Timbó aproveitou as oportunidades recebidas e chega motivado e com muita confiança para a final de quarta-feira na Arena das Dunas. 

Neutro não!

Neutro, segundo um dicionário desses da internet, é aquele que não toma partido entre forças beligerantes, sejam pessoas ou nações antagônicas; em termos de química, é o que nem é ácido, nem é base; na física, é o que não apresenta eletrização.

No futebol, de vez em quando, surge essa definição para determinados locais de jogo, especialmente antigos estádios que possuíam pista de atletismo e fosso separando a torcida do gramado, como os velhos Machadão, Maracanã e Castelão, para ficar em exemplos mais conhecidos.

Pois bem. Alguém já viu na história do futebol o Maracanã ser taxado de estádio neutro quando um time do Rio ali jogava? Seria mesmo o poderoso Flamengo (segundo a mídia em geral) menos forte jogando ali?  

Avancemos. No formato arena, a FIFA exige que os palcos de copa do mundo não tenham qualquer separação entre o público e o gramado. Nada de fosso, pista de atletismo, alambrado ou coisa que o valha. A torcida fica ali, bem pertinho dos jogadores, sendo inúmeros os casos de gols que são comemorados com abraço entre torcedores e jogadores e mesmo de jogadores que conseguiram identificar o xingamento recebido de um único torcedor, que até então se pensava perdido na multidão.

Com a acústica das arenas de copa do mundo, 5 torcedores batendo palma já fazem um barulho correspondente a uma multidão, chegando até mesmo a assustar quem assiste a um jogo numa arena dessas pela primeira vez.

Então eu pergunto: por que apenas a Arena das Dunas dentre os palcos de copa do mundo seria a única tida como campo neutro?  Quem frequenta o local nunca viu os exemplos dados acima ocorrerem ali?

Ok, há uma necessidade de convencer que o 2.° jogo em casa é vantagem a ser disputada com unhas e dentes no Potiguar 2015, vantagem essa que restou confirmada para o ABC. Mas tal vantagem faria mais sentido no caso de viagens entre as partidas. Qual seria então a explicação para o América ter sido campeão em 2012 disputando o 2.° jogo ali se o adversário dispunha de tamanha vantagem?

Querer transformar a Arena das Dunas num palco neutro é negar a história que lá se desenvolveu da inauguração até os dias atuais e a especial relação da torcida americana com o local.

Para além de tudo isso, o que vale é o futebol. Quem jogar mais futebol e acertar mais leva o título. Simples assim. Tanto que o ABC não venceu o clássico deste ano no Frasqueirão, nem o América venceu o da Arena das Dunas. 

Voltemos aos conceitos iniciais. Uma arena com clara maioria vermelha dentre as forças antagônicas é um campo neutro? Não seria a torcida americana capaz de eletrizar a Arena das Dunas? Nem seria também capaz de azedar o favoritismo do adversário, campeão 100% do 2.° turno?

Então, uma vez que a arena é neutra como dizem, talvez seja de bom tom a diretoria americana disponibilizar apenas o setor noroeste para os visitantes. Afinal, quanto mais "neutro", melhor.

Torcida prepara festa para a final do centenário

América e ABC se encontram na grande final que marca o ano do centenário de ambos. Cada um campeão incontestável de um turno do campeonato estadual. Agora zera tudo e vamos para duas grandes finais a serem disputadas na Arena das Dunas e no estádio Maria Lamas Farache.

Roberto Fernandes já afirmou que conta com a torcida do América para vermelhar a Arena das Dunas e empurrar o time do início ao fim da eletrizante partida de quarta-feira, que pode engatilhar o título estadual para quem garantir a vitória.

E a torcida americana já começou os preparativos para fazer uma festa inesquecível para esse momento histórico. Novas músicas chegam para abrilhantar a festa e até ensaio já foi feito, conforme o vídeo abaixo divulgado no Facebook.



Quarta-feira é dia de chegar cedinho na Arena das Dunas para fazer parte de cada segundo deste momento histórico - desde a chegada dos jogadores à Arena até o apito final do árbitro central.




E para quem não é Sócio Mecão, melhor correr para garantir seu lugar na história. Ou treinar o sorriso amarelo para quando alguém perguntar onde você estava na final do centenário...

sábado, 25 de abril de 2015

A superexposição

Andy Warhol bem disse ao prever que no futuro todos teriam direito a 15 minutos de fama. As redes sociais aí estão para confirmar a previsão. No entanto, a se julgar pelo que tem sido postado e a frequência com que certos assuntos são expostos, lidar com essa fama repentina não tem sido muito bem assimilado.

Vou me restringir ao Facebook, rede que permite, dentre outras possibilidades, que você escolha quem vai visualizar suas postagens e envie mensagens discretas. Aparentemente, muitos usuários dessa rede não se deram conta de tais funções ou simplesmente as ignoram completamente.

Algumas postagens são completamente sem noção e não me refiro a alguma opinião exposta, mas sim a uma superexposição. Gente, ninguém quer ver em detalhes o corte que você sofreu no dedão do pé ao tropeçar na escada do prédio. Isso parece coisa de criança miúda que leva um corte, chega com um Band-Aid na escola e oferece aos colegas a oportunidade de remover o curativo para mostrar a ferida. Veja que pelos menos as crianças convidam os coleguinhas para o evento. No Facebook, não lhe é dada esta oportunidade. Você acessa a rede e encontra tamanha asquerosidade de cara.

Outra coisa, indiretas são um saco! Não é possível que você não seja adulto suficiente para dizer logo a quem causou o problema a sua opinião, mas ache normal espalhá-la a todos os outros usuários do Facebook. Uma indireta aqui e ali, ainda vá lá. Mas inúmeras? Já pensou na possibilidade de que alguém se sinta ofendido sem ser o alvo do petardo perdido? Amizades podem sofrer grandes abalos por isso.

No entanto, o pior mesmo é não saber o limite da superexposição. Quando foi sua última postagem de foto? Quem aparecia nela? Por quê? Mães deslumbradas com filhos e donos de animais de estimação com seus bichinhos são até compreensíveis, mas ninguém quer saber 100% dos detalhes de seu relacionamento. Uma postagem aqui e ali, especialmente em ocasiões marcantes, ok. Todavia, o que tenho visto ultimamente é praticamente um Big Brother sobre determinados relacionamentos. #Amor #MinhaVida #NossoPrimeiroBeijo #DormimosJuntos #AcordamosJuntos #TomamosCaféJuntos #AlmoçamosJuntos #JantamosJuntos #NossaPrimeiraIdaAoBanheiroJuntos #NaFiladoBancoJuntos #NossaPrimeiraReclamaçãoJuntos #PrimeiroSalárioJuntos #LavamosaLouçaJuntos e por aí vai. O relacionamento é a dois ou a três, quatro, cinco...mil? 

Isso me lembra aquele cumprimento diário: "oi, fulano, tudo bem?". Só queremos ouvir como resposta "tudo bem", mas há sempre aquele que acredita que o cumprimento era mesmo uma pergunta e começa a desfiar o rosário de coisas que não estão bem em sua vida.

Vai postar algo sobre relacionamento? Ok, mas se pergunte antes se aquela postagem fosse de outra pessoa se você teria interesse nela. Ou ainda se você convidaria mesmo um(a) amigo(a) ou pessoa de sua família a presenciar de fato aquilo. Mais: perceba a frequência da exposição. Talvez seja melhor mandar especificamente para o seu amor uma mensagem discreta. Obviamente, ninguém está proibido de expor seus relacionamentos, mas as melhores coisas são feitas a dois, não com 1.500 pessoas olhando, comentando, ou até mesmo criticando, mesmo que não diretamente.

Sei que há pessoas que gostam de testemunha para tudo, até para suas relações sexuais. Se você é assim, esqueça tudo que escrevi. Faz parte de sua personalidade. Se não é, é bom dar mais atenção às suas postagens porque elas não estão atingindo o intento almejado.

Outra coisa, quanto mais gente souber de seu relacionamento, mais gente lhe aporrinhará quando (se, é claro) ele chegar ao fim. Ressaca moral da superexposição é o que restará.

O que digo aqui serve até de dica de segurança. Comprar uma casa e tirar foto de todos os cômodos pode ser um convite para quem deseja fazer coisas erradas e assim tem bom material para iniciar seu planejamento.

Por favor, não sou contra fotos em redes sociais. Eu mesma já publiquei algumas. A minha crítica fica para quem não entende o limite da superexposição e mal sabe que a maioria das pessoas curtindo e comentando, na verdade, também se acha no direito de opinar e criticar tal postura com outras pessoas. E aí sobram depressão e angústia para os superexpostos.

Fama tem suas delícias, mas traz consigo pesados ônus. Melhor manter privado o que é de sua privacidade, né?

Potiguar 2015: América x Alecrim às 16h

Local: Estádio José Nazareno 

América (4-3-3): Busatto, Diogo, Cléber, Dener, Arthur Henrique; Régis Potiguar, Tiago Dutra, Júnior Timbó; Adriano Pardal, Gilmar, Gláucio. Técnico: Roberto Fernandes.

Alecrim (4-3-3): Danilo, Olavio, Geilson, Emerson, Diogenys; Arez, Vitor Hugo, Hugo; Felipe Moreira, Torona, Quirino. Técnico: Anthoni Santoro.

Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (CBF)
Assistentes: José Givanilson dos Santos (FNF) e Pedro Sanderson Sabino da Silva (FNF)

Destaques do América
Júnior Timbó - melhora a cada jogo.
Gilmar - desencantou na rodada anterior.

Destaques do Alecrim
Hugo - bom na movimentação.
Felipe Moreira - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: o América (2.°) quer dar ritmo de jogo a alguns jogadores. O Alecrim (4.°) sonha com uma improvável vaga na Série D. Vitória do América.

Potiguar 2015: Globo x ABC às 16h

Local: Estádio Manoel Barretto

Globo (4-4-2): Rafael, Glaubinho, Mecinho, Robson, Pablo; Leomir, Jozicley, Miller, Rivaldo; Romarinho, Índio Oliveira. Técnico: Pedrinho Albuquerque.

ABC (4-3-3): Gilvan, Jardel, Rafael, Mael, Marcílio; Marcel, Neto Coruja, Wellington Bruno; Chiclete, Júlio César, João Paulo. Técnico: Josué Teixeira.

Árbitro: Lenilson de Lima (FNF)
Assistentes: Luiz Carlos Câmara Bezerra (CBF) e Ubiratan Bruno Viana (CBF)

Destaques do Globo
Glaubinho - boa opção ofensiva.
Miller - bom na movimentação.

Destaques do ABC
Neto Coruja - bom na marcação e no apoio ofensivo.
João Paulo - bom na movimentação.

Prognóstico: um empate basta às pretensões de ambos. Empate.

Potiguar 2015: Baraúnas x Palmeira às 16h

Local: Estádio Leonardo Nogueira

Baraúnas (4-4-2): Érico, Everaldo, Romeu, Nildo, Edinho; Lano, Batata, Sorato, Romarinho; Binha, André Tavares. Técnico: Givanildo Sales.

Palmeira (4-4-2): Renato, Augusto, Airton, Cleiton, Anderson; Luan, Nino, Rafael, Galeguinho; Gilklei, Lucas. Técnico: Clegilvan Ferreira.

Árbitro: Rodrick Kennedy Oliveira Santos (FNF)
Assistentes: Gerson Kelly Gomes Santos (FNF) e Giovanne Luigi de Medeiros (FNF)

Destaques do Baraúnas
Érico - experiente.
André Tavares - artilheiro.

Destaques do Palmeira
Renato - tem feito milagres.
Galeguinho - bom na movimentação.

Prognóstico: o Baraúnas (6.°) tem a vantagem de jogar em casa. O Palmeira (7.°) se despede sem deixar saudades. Vitória do Baraúnas.

Potiguar 2015: Santa Cruz x Potiguar às 16h

Local: Estádio Iberê Ferreira de Souza

Santa Cruz (4-4-2): Marcello Galvão, Klebson, Jonatha, Carioca, Renatinho Carioca; Júnior Recife, Gleidson, Iure Telles, Ila; Cristiano Sergipano, Eduardo Rato. Técnico: Wassil Mendes.

Potiguar (3-5-2): Roberto, Célio Lima, Marinho, Alexandre; Bruno Paraíba, Fernandes, Jefferson, Ciel, Samuel; Dudu, Sávio. Técnico: Edinho Cardoso.

Árbitro: Leandro de Sales Barchz (FNF)
Assistentes: Gilvania Dantas da Silva (FNF) e George Ítalo Antas Nogueira (FNF)

Destaques do Santa
Klebson - boa opção ofensiva.
Cristiano Sergipano - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Potiguar
Bruno Paraíba - boa opção ofensiva.
Ciel - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: nenhum dos dois almeja mais coisa alguma na competição. Vitória do Santa Cruz.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Roberto Fernandes e as rádios de Natal

Cada dia mais atarefada, quase não tenho mais tempo para dedicar a programas de rádio e/ou TV sobre futebol. Nesse ponto, os programas de rádio levam pequena vantagem porque normalmente estou no trânsito no horário de 90% deles, o que me deixa a par de algumas opiniões.

Acostumada a lidar com testemunhas (aquelas pessoas que sempre lhe dizem uma coisa fora do processo e outra totalmente diferente em juízo) e mesmo com alunos (sempre com uma desculpa pronta para a atividade não realizada na data prevista), a vida me calejou a ler as entrelinhas do que qualquer pessoa diz.

A pauta mais recente, de um jeito ou de outro, tem sido Roberto Fernandes. E o ar de rancor em relação ao técnico americano ficou meio que evidente em alguns momentos nos últimos 15 dias.

Primeiro, Bob vinha reclamando de desfalques e cansaço de alguns jogadores ante o desempenho não satisfatório do time. Ok, até eu reclamei da reclamação. Mas algumas pessoas nas rádios aproveitaram a deixa para descer o sarrafo no treinador e ensinar como um treinador deveria se portar.

Depois, Bob disse que a imprensa já havia cravado o ABC como campeão do 2.° turno e não seria por ocasião do clássico que ela iria "arregar". Nossa! Houve um comentarista que negou veementemente que a imprensa desse o ABC como favoritaço à conquista do 2.° turno (uma leseira, já que era essa mesma a condição do ABC 100% invicto), mas foi justificar sua opinião e meteu que era a mesma situação do América no 1.° turno (favoritaço pela boa campanha). Então a imprensa dava mesmo o ABC como favorito, né? O rancor era tamanho que o cara acabou se contradizendo.

Um site esportivo chegou até a tirar de contexto a declaração de Bob, dizendo que ele afirmara que era o América que não iria arregar. Mas hoje o América disponibiliza suas entrevistas coletivas completas em seu site, o que evita essas edições esquisitas.

Melhor mesmo foi a tentativa de colocar os estilos de Josué Teixeira e de Roberto Fernandes como diametralmente opostos, especialmente quanto a fazer segredo sobre escalações. Passaram o tempo todo dizendo que esconder o jogo era coisa antiga e ineficiente, mas quando o mesmo comentarista soube que Josué Teixeira não pretendia fazer qualquer segredo sobre o time do ABC e os treinamentos para o clássico, bateu o desespero. Na hora, ele rebateu o repórter e disse que certamente o treinador teria algum segredo para o clássico. Ou seja, segredo era coisa do passado, mas ao saber que Bob teria seus mistérios e o técnico do ABC seria 100% transparente, a angústia tomou o mesmo comentarista de supetão e ele praticamente desautorizou o repórter ao vivo.

Ainda nessa linha, agora foi Josué Teixeira que escondeu o jogo (não tanto quanto Bob, pelo menos até agora) sobre o time a jogar contra o Globo. 99% reserva. Imagino que isso seja uma decisão inteligente - é o que devo ouvir hoje se estiver no trânsito no horário.

Mas ontem ouvi outro comentarista descer o sarrafo na decisão de Bob de jogar com time dito reserva contra o Potiguar. Ante o resultado de 3x2, o cara teceu longo comentário a respeito de que o América teria que ter usado o time titular porque Roberto Fernandes precisava definir seu estilo de jogo. Santa inocência, Batman! Bob já tem seu time. Ele quer saber é quem mais pode render como opção, ou até muito eventualmente, como titular, e, principalmente, evitar desfalques.

No entanto, o melhor ainda estava por vir. Num estilo definido como "converse mais que você se perde", o comentarista terminou por afirmar que mostrar serviço contra o fraco e desfalcado Potiguar não era mérito para ninguém e que não havia qualquer pessoa que achasse que um titular daquele jogo deveria ser titular nas finais. Então, cara pálida, por que Bob teria que submeter seus titulares a um gramado reconhecidamente péssimo e correr o risco de novas lesões para definir um tal estilo de jogo (já definido, diga-se de passagem) se o Potiguar não servia de parâmetro para definir titularidade de jogador algum? Quanta incoerência!

A impressão que salta aos olhos é que o pessoal das rádios amarga grande rancor em relação a Roberto Fernandes e fica na expectativa de um minúsculo deslize para defenestrá-lo. Ninguém é obrigado a gostar de Bob, mas torcer abertamente contra fica muito feio para quem tira seu sustento da cobertura do futebol. Parece até que o profissionalismo é inexistente. 

Será que nas faculdades de jornalismo/radialismo há disciplinas como Ética e Ética Profissional ou mesmo Marketing Pessoal? 

Enfim, o rancor corrói a alma. E a reputação também.