Até quarta-feira, ele era jogador do Abc. Nesse mesmo dia, obtida a rescisão via justiça, Gilmar apresentou-se ao América para os exames de praxe.
Na sexta, já participou de seu primeiro coletivo (será que ele conhece todos os titulares ou pede a bola "ei, 8, toca por cima"?). Detalhe: como titular. E no domingo, foi o segundo reserva a entrar em campo no clássico Abc 1x1 América.
Como o próprio Gilmar disse ao Globoesporte.com, foi tudo muito rápido. Resultado: a cabeça de Gilmar ainda está no Abc. É o que se confirma em todas as entrevistas concedidas de quarta para cá.
Primeiro, foi o velho papo do respeito, que ele fez questão de enfatizar ser maior pela torcida do que pelo clube.
Em seguida, declarou que não gostaria de ter que enfrentar o ex-clube logo em seu primeiro jogo.
O nervosismo do jogador era tamanho ontem que tomou o amarelo mais lesado do mundo logo em seu primeiro lance de jogo.
Por fim, admitiu a sensação de desconforto: "Confesso que é uma sensação diferente, até porque foram quase dois anos defendendo o ABC. Estava até conversando com o Flávio (Boaventura) e o Cascata no caminho. Querendo ou não, nós fizemos história aqui, até pelo ano de 2013 que fizemos. Mas agora é passado, estou no América-RN, vou dar sequência ao meu trabalho para honrar a camisa do clube e alcançar todos os nossos objetivos esse ano".
Vejamos quando esse desconforto passará. Se passar...