sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Icasa x Oeste às 19h30

Local: Estádio Romeirão

Icasa (3-6-1): Busatto, Naylhor, Gilberto, Carlinhos Rech; Ivonaldo, Albano, Mauri, Roger, Danilo Cintra, Zeca; Lucas Gomes. Técnico: Vladimir de Jesus.

Oeste (4-4-2): Anderson, Ezequiel, Daniel Gigante, Cris, Dênis; Dionísio, Leandro Melo, Ramires, João Denoni; Waguininho, Reis. Técnico: Roberto Cavalo.

Árbitro: Ranilton Oliveira de Sousa (MA)
Assistentes: Carlos André Pereira Sousa (MA) e Cìcero Romão Batista Silva (MA)

Destaques do Icasa
Busatto - tem feito milagres.
Ivonaldo - boa opção ofensiva.

Destaques do Oeste
Dionísio - verdadeiro cão de guarda.
Reis - atacante que não perdoa.

Prognóstico: o Icasa (18.º) sofre novos desfalques por dispensa e o Oeste (15.º) tenta encontrar o equilíbrio. Empate.

Portuguesa x Ponte Preta às 19h30

Local: Estádio Canindé

Portuguesa (4-4-2): Rafael Santos, Arnaldo, André Astorga, Mateus Alonso, Jean Mota; Renan, Diogo Orlando, Lucas Caires, Gabriel Xavier; Bryan Aldave, Léo Costa. Técnico: Vágner Benazzi.

Ponte Preta (4-3-3): Roberto, Rodnei, Gilvan, Tiago Alves, Bryan; Juninho, Fernando Bob, Adrianinho; Tomás, Cafu, Alexandro. Técnico: Guto Ferreira.

Árbitro: Marcelo Prieto Alfieri (SP)
Assistentes: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Gustavo Rodrigues de Oliveira (SP)

Destaques da Portuguesa
Arnaldo - boa opção ofensiva.
Gabriel Xavier - bom na movimentação.

Destaques da Ponte Preta
Roberto - líder da defesa.
Adrianinho - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: a Portuguesa (20.ª) não tem mais muito a mostrar, ainda mais com desfalques. Já a Ponte Preta (1.ª) parece decidida a buscar não somente o acesso, mas o título. Vitória da Ponte Preta.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

A estreia de Bob

19 desfalques. Um time inteiro + o banco de suplentes. Isso intimidava até o mais otimista dos americanos. Não intimidou Bob. Com apenas um treinamento, ele conseguiu fazer o América convencer como time, mesmo totalmente esfacelado, diante dos titulares do Flamengo no Maracanã.

Até jogada para arremesso de lateral o time apresentou. O scout do jogo mostra o equilíbrio do confronto, confirma o bom elenco que o América tem e já coloca dúvida sobre quem de fato será titular na reta final.

                   (Fonte: ESPN)

Paulinho, por exemplo, fez uma partidaça. Judson, Wálber, Edson Rocha e Isac pareciam verdadeiros titulares. Destaque negativo para Thiago Chrystian (sempre ele) e Rodrigo Pimpão, que só veio a acordar para o jogo já no finalzinho da partida.

Dos titulares mesmo, nenhum desapontou. Pelo contrário, Cléber, Lázaro e Andrey jogaram com altivez. Andrey mostrou o que todo mundo espera dele: muito acima da média.

Isac, apesar de perder gols, mostrou uma intensidade de participação no jogo surpreendente para sua condição de atacante mais lento e pesado, o famoso pivô: correu e pressionou o adversário os 90 minutos da partida.

Enfim, gostei do que vi. Bob agora deve montar o quebra-cabeça para o  jogo contra o Bragantino. Pelo que jogaram ontem, a depender do desgaste, talvez seja hora de prestigiar Judson, Paulinho e Isac e investir em 3 zagueiros, a depender dos volantes a serem liberados.

A primeira final da Série B já é neste sábado. Sem a mesma quantidade de desfalques, é de se esperar melhor sorte ao Mecão e a Bob. Que venha o Bragantino!

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Missão impossível?

Assim é a história do América na Copa do Brasil: só ladeira. Para subir! Nenhuma moleza, favorecimento, ou sorte de principiante.

Não seria diferente nas quartas de finais. Mas a dificuldade agora é tão maior que chega a parecer especialmente incrementada com requintes de crueldade.

Para se classificar o América precisa vencer por um gol de diferença (desde que não seja 1x0, que levaria a pênaltis) o Flamengo em pleno Maracanã. Alguém dirá que missão impossível era contra o Fluminense, já que se classificou com um 5x2 de virada no estádio carioca. Só que agora o América conta com o incrível número de 19 desfalques para este jogo. Isto mesmo: 19 jogadores a menos! Até fechar o banco de suplentes foi difícil.

De positivo, temos duas coisas: o América é chegado a uma missão impossível e hoje estreia o mestre das missões impossíveis: o mito Roberto Fernandes.

Não consigo pensar neste confronto sem lembrar dos 2x1 que o lanterna e já rebaixado América da Série A 1998 impôs a um Flamengo que lutava por uma vaga nas finais do campeonato.

E apesar dos pesares, algo me diz que esse mesmo 2x1 sofrido e inimaginável dará a vaga na semifinal da Copa do Brasil ao Orgulho do RN.

Missão impossível? É assim que o América gosta. #PraCimaMecão

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Atlético-GO x Avaí às 21h

Local: Estádio Serra Dourada

Atlético-GO (4-4-2): Márcio, Jonas, Artur, Lino, Diogo Barbosa; Marcus Vinícius, Pedro Bambu, Luciano Sorriso, Jorginho; André Luiz, Josimar. Técnico: Wagner Lopes.

Avaí (4-4-2): Vagner, Bocão, Pablo, Bruno Maia, Eltinho; Júlio César, Eduardo Neto, Diego Felipe, Diego Jardel; Anderson Lopes, Bruno Mendes. Técnico: Geninho.

Árbitro: Andrey da Silva (PA)
Assistentes: Márcio Gleidson Correia Dias (PA) e Luís Diego Nascimento Lopes (PA)

Destaques do Atlético-GO
Márcio - líder da equipe.
Jorginho - bom na movimentação.

Destaques do Avaí
Diego Jardel - bom na movimentação.
Anderson Lopes - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: apesar dos desfalques, o Avaí (3.°) joga bem fora de casa e o Atlético-GO (10.°) tem oscilado. Empate.

Santa Cruz x Bragantino às 19h30

Local: Estádio Arruda

Santa Cruz (4-4-2): Tiago Cardoso, Tony, Alemão, Renan Fonseca, Julinho; Sandro Manoel, Bileu, Danilo Pires, Wescley; Keno, Léo Gamalho. Técnico: Oliveira Canindé.

Bragantino (4-4-2): Wilson Júnior, Samuel, Yago, Romário, Bruno Recife; Tobi, Esquerdinha, Magno Cruz, Sandro; Mota, Antonio Flávio. Técnico: Paulo César Gusmão.

Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Armando Lopes de Sousa (CE) e Anderson Moreira de Farias (CE)

Destaques do Santa Cruz
Tiago Cardoso - em excelente fase.
Léo Gamalho - não costuma desperdiçar assistências.

Destaques do Bragantino
Bruno Recife - boa opção ofensiva.
Magno Cruz - bom na movimentação.

Prognóstico: o Santa Cruz (11.°) normalmente demonstra força no Arruda. O Bragantino (16.°) tenta surpreender. Vitória do Santa Cruz.

Boa x Vila Nova às 19h30

Local: Estádio Dilzon Melo

Boa (4-5-1): João Carlos, Tinga, Ciro Sena, Thiago Carvalho, Marinho Donizete; William Magrão, Vinícius Hess, Wellington, Tomas, Clébson; Diego. Técnico: Nedo Xavier.

Vila Nova (4-5-1): Cléber Alves, Wanderson, João Paulo, Gabriel, Alisson; Leonardo, Radamés, Paulinho, Nenê Bonilha, Christiano; Ítallo. Técnico: Wladimir Araújo.

Árbitro: Carlos Ronne Casas de Paiva (AC)
Assistentes: Rener Santos de Carvalho (AC) e Carlos Eduardo do Rosário Depizzol (ES)

Destaques do Boa
Marinho Donizete - boa opção ofensiva.
Clébson - bom na movimentação.

Destaques do Vila Nova
Alisson - bom na marcação.
Christiano - boa opção ofensiva.

Prognóstico: o Boa (9.°), além de ter um time mais equilibrado do que o Vila Nova (19.°), é bastante forte dentro de casa. Vitória do Boa.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Uma entrevista interessantíssima!

A Tribuna do Norte de domingo trouxe uma entrevista interessantíssima na seção de Esportes: Francisco Bernardes Filho, analista tático do América, função em que analisa minunciosamente os adversários rubros em relatórios repassados ao comandante técnico do Mecão. Francisco afirma categoricamente que o futebol brasileiro é fraquíssimo em termos táticos e analisa o momento do futebol tanto no Brasil como no mundo. Confira trechos dessa esplendorosa entrevista exatamente como publicados (inclusive erros):

"Você vê o jogo, analisa o adversário. Então fazendo uma análise geral da série B, existe alguma novidade em termos táticos nessa disputa?
Eu enxergo o futebol como uma coisa tática, mas aqui no Brasil as pessoas ainda querem entender o futebol como técnico. A maneira como as equipes se organizam e se desdobram dentro de campo, em cobertura defensiva, superioridade numérica no ataque e também na defesa. Tudo isso influência numa partida de futebol, além da capacidade técnica de cada jogador, que não pode ser descartado. Pesa também o poder aquisitivo das equipes, na série B os clubes que estão no topo são a dos estados com maior poder de investimento. Eles têm condições de contar com profissionais melhores e isso pesa, mas não falo apenas os jogadores, mas o pessoal que trabalha no campo como um todo.

(...)
Você falou de ter bons jogadores e profissionais, aliando isso aos recursos. Então, no caso dos nossos clubes, como fazer que com poucos recursos a gente consiga ter essa grande organização?
Acredito que no futebol, a gestão sempre vai diferir das realizadas nas empresas. As empresas podem esperar resultados a médio e longo prazos, no futebol isso não acontece, o resultado é para ontem. A nossa cultura é essa, se o técnico perder cinco partidas vai embora e ai não se tem tempo de fazer um trabalho embasado. Nós devemos investir na formação dos nossos atletas, planejando a formação de uma equipe para quatro anos na frente. Mas ninguém quer saber disso por aqui, querem contratar jogadores e acabando a temporada vai todo mundo embora e se monta outra equipe. Temos de ter paciência na formação. É a alternativa mais viável.

(...)
O trabalho que você desempenha é de observar o adversário e munir os treinadores com informação e palpites. Frente a isso, você não encontra muita barreira por parte dos técnicos?
O scout pode significar muitas coisas: detectar, investigar, pode ser realizado a nível de qualitativo, quantitativo, para detecção de talentos e como é uma área nova de trabalho torna tudo um tanto difícil e complicado. Porque isso? Por que você tem de intervir e, muitas vezes isso aos olhos de pessoas que não tem o mesmo entendimento que você, pode gerar alguma desconfiança. Essas pessoas podem entender que alguém está tentando se meter no trabalho deles. Mas não é isso, nossa função é analisar, identificar, tentar solucionar e dar respostas para aquilo que acontece num jogo, visando a melhoria da equipe em termos individuais, coletivos e táticos. Se não tiver entendimento da importância disso numa comissão técnica, limita o trabalho desse profissional.

Como isso é feito na Europa, você teve a oportunidade de trabalhar por lá [fez curso de treinador e pós-graduação em Portugal]?
Em relação a Europa, o trabalho aqui no Brasil ainda está engatinhando. Aqui nós ainda usamos o termo de olheiro, aquele cara que o treinador da equipe manda para investigar os adversários. (...) Na Europa não existe um profissional com esse fim específico, existe sim um departamento com vários profissionais encarregados de analisar ponto a ponto os adversários. São muitas informações desde: passe, recepção, desarmes, cabeceio, escanteio, laterais. Quem faz o quê, como costuma fazer... São variáveis que os profissionais devem dominar. (...) Nós hoje temos os melhores jogadores do mundo tecnicamente falando, mas taticamente somos fraquíssimos.

(...)
Qual o principal erro tático que você nota nas equipes do futebol nacional?
Não sei se seria um erro tático, mas vejo a questão da organização, que é crucial para desenvoltura dentro de campo. Hoje o futebol não tem mais espaço para o centroavante pivô, aquele cara parado. Se um time jogando assim pega um adversário que force o jogo tanto em profundidade, quanto pelas laterais, esse time terá um jogador a menos. Se o treinador ainda insistir com a figura do meia armador, que só joga com a bola no pé, serão dois jogadores a menos para combater os adversários. Neste caso ele ficará em franca desvantagem. Equipes modernas, se você prestar atenção, mesmo quando ela ataca está se defendendo e vice versa. Apesar da dualidade, ela sabe que perdendo a bola no ataque, (o jogador) terá de realizar uma defesa ofensiva, ainda no campo do adversário. Ao mesmo tempo quando o time está sendo atacado, ele sabe que se der o bote no momento certo e oportuno, pode conseguir um contragolpe fatal. Os times hoje causam uma superioridade numérica de atletas no setor que perdem a bola para evitar esse tipo de situação. Sistema tático e dinâmica organizacional é que fazem o jogo fluir nos dias atuais.

Quando você fala em modelo, quer dizer exatamente o quê?
Pelo que eu vejo os clubes aqui no Brasil não tem um modelo de futebol, eles seguem uma lógica que eles trazem de muitos anos. Quando é contratado é um profissional, a equipe está investindo em um nome apenas e não num perfil de profissional que se encaixe dentro daquele que seria o modelo do clube trabalhar. Quando procuramos apenas um profissional, encontramos vários. Mas quando buscamos uma peça para ocupar um perfil de trabalho, ai sim teremos uma pessoa apenas. A incógnita sempre irá existir, não podemos antecipar se vai ou não dar certo, mas pelo menos existe um referencial, o trabalho será feito dentro do planejamento. Quando se deixa isso solto, não criamos parâmetros, o treinador chega e muda tudo dentro de um clube, tentando implantar o seu modelo de jogo e isso não se implanta do dia para noite, requer tempo. Justamente o que não temos no futebol. O modelo tem de ser trabalhado desde a base e seguindo em todos os níveis do clube. Esse é o segredo do Barcelona, Porto e Ajax, que não mudam a forma de jogar e facilita o acesso dos jovens revelados nesses clubes ao time profissional. Ele já chega sabendo o papel a desempenhar e que tipo de movimentação terá de fazer. O técnico não perde tempo ensinando coisas assim lá.

Fonte: Tribuna do Norte, edição de 12/10/14, caderno de esportes, página 2.

América acerta o passo

Já não era sem tempo. O presidente Gustavo Carvalho atendeu o anseio da torcida americana e demitiu hoje no início da tarde o treinador Marcelo Martelotte. Depois do fracasso de sábado, quando uma substituição mal feita retirou do América uma vitória até certo ponto tranquila, a situação de Martelotte, que já era ruim, ficou insustentável.

A agenda positiva não para aí. Também atendendo o clamor nação alvirrubra, Gustavo repatriou Roberto Fernandes. O Mito, como ficou conhecido após encerrar um tabu de quase 3 anos em favor do Abc no clássico rei do RN e iniciar um em favor do América, já mostrou que sabe corrigir o rumo de uma equipe sem necessitar de uma só contratação, antes pelo contrário, até mesmo tendo baixas. Aliás, é melhor mesmo quando Bob não contrate, mas deixemos isso para quando for necessário.

Bob agora chega com a missão de tirar o América do rebaixamento apesar de todos os desfalques médicos, mas antes enfrenta uma parada duríssima pelas quartas de finais da Copa do Brasil no Rio de Janeiro.  E já chegou com um dom: começa a haver movimentação para saída do DM de jogadores nas próximas duas rodadas, conforme entrevista do médico americano Maeterlinck Rego hoje à Rádio Globo Natal.

Parabéns, Gustavo, por corrigir a rota americana para estes últimos e decisivos 9 jogos da Série B! E a Bob, o bom filho à casa torna. #PraCimaMecão

domingo, 12 de outubro de 2014

Não foi Marcelo Martelotte

Não foi Marcelo Martelotte que armou o América do 1.° tempo contra o Sampaio Corrêa. Foi o destino. Este sim foi que afastou Max, Rodrigo Pimpão, Arthur Maia, Cléber, Alfredo e permitiu que uma equipe totalmente nova entrasse em campo.

Isac, Wanderson e Jeferson, enquanto tiveram fôlego, fizeram a melhor partida deles nesta temporada.

Só que o destino também cobra sua conta. E levou Márcio Passos e Jeferson para o estaleiro antes do recomendado. Ok. Bastava um 6 por meia dúzia, já que o time vencia por 2x0. 

Mas isso fica para quem tem exata noção do que é a briga para sair de um rebaixamento ns Série B. Não é o caso de Marcelo Martelotte. Na cabecinha brilhante dele, surgiu a ideia de colocar Thiago Chrystian, aquele mesmo que matou o América no jogo anterior e que não fez nem 10 minutos que prestem sob seu comando, para marcar o infernal Pimentinha. Não deu outra: dois gols relâmpagos do Sampaio e o América cada vez mais com cara de rebaixamento.

Até quando? A diretoria do América precisa cair na real de que ninguém quer um centenário na Série C, ainda mais depois de tudo que clube e torcida ralaram de 2011 a 2013 em Goianinha e em Ceará-Mirim.

Marcelo Martelotte não tem perfil para uma situação dessa e agora já começou a tirar carta de garantia falando que o erro está lá atrás. Quem diabo quer saber onde está o erro, meu filho? Queremos é solução!

Já passou da hora de agradecer a ele os serviços(?) prestados e trazer o único técnico que viveu algo semelhante e conseguiu nos tirar do buraco: Roberto Fernandes. Até porque o maior problema de RF são suas contratações, mas como não é mais possível contratar, o América está resguardado.

A vaca já foi para o brejo. Trazer alguém com perfil para resgatá-la na unha é a única chance de salvar o América da vergonha de ser rebaixado em sua volta a Natal. 

And God bless America.