quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Quem deve ficar para a temporada 2014

Esclareço logo que a lista é de minha autoria elaborada com o intuito de ajudar o América a acertar o rumo para grandes conquistas na véspera de seu centenário.

O primeiro que deveria ficar, sem sombra de dúvida, é o atual presidente Alex Padang. Vitorioso e acostumado ao sucesso, Padang trouxe um novo modelo de gestão ao América, colocando a presidência verdadeiramente próxima à torcida, sem qualquer nível de intermediários (imprensa, etc.). No entanto, para nossa tristeza, ele não pensa em reeleição. 

A manutenção de Leandro Sena e Moura é outra condição fundamental. A dupla faz o simples e Sena já mostrou que encara com profissionalismo o novo cargo. Hora de remunerá-los adequadamente como grandes profissionais que são a serviço do Mecão.

Nem preciso falar no restante da comissão técnica (preparadores, etc.). Têm que ficar!

Sobre o elenco, sem  maiores discussões, é hora de se agarrar aos titulares em nome de um 2014 mais tranquilo. Andrey, Norberto, Cléber, Edson Rocha, Wanderson, Márcio Passos, Coutinho, Fabinho, Régis, Pimpão e Max valem o sacrifício de bons salários no início do ano. Melhor que partir para soluções mirabolantes que podem ter alto custo no fim.

Do restante do elenco, merecem renovação Sílvio, Dida, Chiquinho-AL, Zé Antonio, Rai (como meia), Ricardo Baiano, Adilson Goiano, Neto, Cascata. Aos outros, salvo se esqueci alguém que esteja há algum tempo sem atuar, é tchau e bênção.

É hora de buscar Bruno, Felipe Macena, Rivaldo, Daivisson e Gláucio como opção. E também de achar outros na base para outras posições. 

Onde for possível achar um bom jogador, tipo Lúcio, para ser titular, temos que aproveitar. 

E,  pelo amor de Deus, risquem das opções jogadores ex-Abc. Já deu.

Em 2014, com o Mecão de volta a Natal, é hora de alçar novos rumos, traçar novas metas, mas sempre de olho nas lições do passado. Por um centenário inesquecível em 2015!


domingo, 17 de novembro de 2013

Sempre ele

Em 2006, foi o América que descobriu que um pescador tinha na verdade faro de goleador. E assim Max foi entrando nas partidas da Série B e se tornando decisivo para recolocar o Orgulho do RN na Série A. 

O jovem Max de então não tinha um preparo físico adequado. Quase sempre estava lá fazendo alongamento no meio do jogo por causa de frequentes câimbras. Mas era decisivo com seus poucos recursos físicos e técnicos e grande instinto de goleador.

O veterano Max de 2013 continua um cara adorável por todos do elenco. O instinto de goleador permanece. Mas os recursos físicos e técnicos... quanta diferença! Max agora também é garçom e dos bons! Suas assistências são infalíveis. Pena que alguns de seus companheiros não são muito chegados a fazer gol, como Rodrigo Pimpão.

Max agora chuta para o gol de olhos abertos, procurando tirar a bola do goleiro. Aqueles chutões de bico sumiram. Se sobrar para ele dentro da área, só resta ao adversário rezar. 

Ele continua com as características de um jogador lento, porém forte, raçudo, matador. Não pode receber bolas na corrida muito longe da área. O desgaste só permite correr ou chutar certo, nunca as duas coisas juntas. Só que a versão 2013 do Homem de Pedra é ciente disso. Daí ter virado o rei das assistências.

A questão física ainda aflige o matador americano, mas por outro motivo: o longo afastamento do futebol. Um ano só de treinamentos pesam no futebol profissional. Porém ele compensa com vontade. E com gols. Muitos. Decisivos. E gratidão pela confiança que Alex Padang nele depositou. É que o presidente sempre soube que Max e América foram feitos um para o outro. Taí o resultado, como bem dito pelo blog Mecão é Minha Vida no Twitter, Max agora canta o sucesso do Forró da Pegação: "Olha eu de novo. Tô recuperado..."

E se alguém ainda ousar questionar sua importância para o América, aqui vão dados para que esta pessoa recalcada vá arranjar uma lavagem de roupa ou outra coisa para fazer. De 2006 para cá, Max só não jogou pelo América em 2007 e 2010, dois anos de rebaixamento, um pela Série A e outro pela Série B. Em 2008, 2009 e 2013, chegou já na parte final do campeonato, para salvar o time de um iminente rebaixamento. Ou seja, com Max em campo, o Mecão ou conquista acesso ou permanência - só alegria.

Imaginem agora Mecão com Max de volta a Natal em 2014 no gramado da Arena das Dunas. Eu me arrepio só de pensar. Nós merecemos. O RN merece ter seu Orgulho de volta. 

Como vai ter marmanjo com olhos marejados no jogo inaugural... Choro de alegria, de alma lavada. Choro de felicidade. Choro desavergonhado. Só os fortes choram assim. A torcida americana segura a ansiedade nesta contagem regressiva. Faltam pouco mais de 30 dias. #2014OrgulhodoRNemNatal

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

A luta continua

Não seria fácil. Era o que todo mundo sabia. Não poderia ser fácil até porque não é essa a tradição do América. Mas o que era difícil foi piorado porque algum idiota resolveu soltar um sinalizador no Nazarenão. E alguns marginais cearenses, juntamente com seus assemelhados potiguares, já comprometeram até o início do próximo ano.

Os últimos resultados do time de Leandro Sena não são de se jogar fora: um empate no clássico na casa do adversário, um empate contra o vice líder fora de casa e um empate no #Nazarenãoeuteamo contra o xará mineiro - jogo cercado de tabus quanto a empates.

Logo, o problema não está no agora, porém na carga pesada que o time é obrigado a carregar lá de trás, ainda no tempo do pasto.

Mas a torcida americana se entregou muito cedo contra o América-MG. Nem de longe lembrou a vibrante massa que agiganta os jogadores no grito. Parecia acreditar no empate mesmo com o Mecão à frente no placar.

Agora já foi. Sobrou para jogadores, comissão técnica e diretoria carregarem o fardo sozinhos, longe das terras potiguares.

Faltam 3 jogos. 3 pontos separam o Mecão da zona de rebaixamento. 3 rodadas fora do RN contra Avaí (disputa acesso), São Caetano (disputa para fugir da queda) e Oeste (verdadeira incógnita no charco - refiro-me ao gramado - dos Aflitos).

Esses guerreiros americanos terão força suficiente para superar tantos obstáculos juntos?  Só nos resta torcer e muito! A luta continua. E endureceu bastante. #PraCimaMecão

sábado, 2 de novembro de 2013

Leandro Sena é o cara!

Já disse: gosto muito dessas oportunidades a ídolos que deixam as quatro linhas e assumem a carreira de treinador.

Também disse que não via com bons olhos colocar o inexperiente Leandro Sena em tamanha fogueira: América em 19.° faltando 11 rodadas para o fim da Série B.

No Arena, com Marcos Lopes, afirmei esperar que Leandro Sena ficasse até o acesso à Série A.

Pronto! Agora só me resta dizer que Leandro Sena é o cara. Ele e Moura formam uma dupla de encher os olhos. Nos momentos mais difíceis, os ídolos tiram um volante e metem Cascata no time, quando peladeiros em geral enfiariam uma ruma de atacantes como se faz em peladas.

O América é insinuante, roubador de bolas, leve e duro quando tem de ser. Dá gosto vê-lo jogar. Ah, se a marcação não desse umas certas mancadas... mas o que é o futebol senão 90 minutos de agonia? Só que o Mecão de Leandro Sena torna essa agonia energizante, alegre, entorpecedora.

Esses cinco jogos finais serão de mais agonia. O STJD, que só é brabo com alguns, está fazendo força para rebaixar o Mecão. Ameaça expulsar o América do Nazarenão mais cedo. Mas Leandro Sena, Moura e Alex Padang estão fazendo o possível e o impossível para impedir. Os jogadores também. E a torcida está lá para ajudar a desgostar os contrários - o que inclui "jornalistas" tremendamente alvinegros e parciais.

E assim, para matar de raiva os que torcem contra, especialmente a galera do STJD e da imprensa esportiva alvinegra do RN, é preciso reconhecer: Leandro Sena chegou para ficar. E vocês vão ter que engolir. Simples assim.

domingo, 27 de outubro de 2013

Cuidados para enfrentar as armadilhas no Frasqueirão

O América de Leandro Sena e Moura é de encher os olhos: marca bem, ataca bem, faz boas jogadas e, principalmente, vence. Vence adversário fraco, adversário forte, seja em casa ou fora. Mas já perdeu, especialmente quando foi prejudicado pela arbitragem.

E é aí que mora um dos temores do jogo contra o Abc no Frasqueirão: a possibilidade de árbitro tendencioso, caseiro, para um clássico de suma importância na luta contra o rebaixamento.

Um outro obstáculo são as famosas armadilhas de Roberto Fernandes e do Abc no Frasqueirão. Trancar time no vestiário é a mais nova delas. E ainda são colocados uns leões de chácara para manter seus reféns em cativeiro. Um verdadeiro absurdo!

Cabe ao América como um todo saber que vai enfrentar um ambiente extremamente hostil fora das quatro linhas e se resguardar em todos os níveis contra isso. 

Inicialmente, contratar uma equipe para filmar absolutamente todos os passos do time desde a chegada no estacionamento no Frasqueirão. Mais de uma câmera só para garantir. Afinal, o Abc anda lastreado numa mudança de 180° nas decisões do STJD, mudança essa que causa uma verdadeira sensação de que o clube está acima da lei.

Filmar o que se passa nas arquibancadas, especialmente a do América, pode ser instrumento de grande valia, tanto para garantir a segurança da torcida, como para evitar que eventuais confusões sejam impostas aos americanos com o intuito de que o Mecão seja punido pelo STJD nos moldes tradicionais, sem a mudança que tem favorecido ao adversário.

Acrescentar mais seguranças à delegação e já treiná-los para uso de maçaricos e pés de cabra para garantir que o time entre em campo na hora certa também é condição sine qua non.

A torcida também pode esperar todo tipo de dificuldade para comprar seu ingresso. Infelizmente, este é o histórico da atual diretoria alvinegra.

Cabe a Leandro Sena saber utilizar as artimanhas de Roberto Fernandes. Tudo pode e deve ser usado como motivação para os que vão entrar em campo. Todo mundo 110% para enfrentar muitos obstáculos fora de campo e um adversário enervado dentro dele.

No mais, o América de Leandro Sena não pode entrar na pilha do adversário. É aproveitar o momento, o tabu e o bom gramado para garantir mais uma vitória em mais uma grande final nesta Série B de jogos cada vez mais difíceis.

E, como não poderia ser diferente, a participação da torcida americana é muito importante. Mais uma vez é hora de agigantar o Mecão em campo no grito. Apoiar durante os 90 minutos será essencial para equilibrar o jogo. Faça a sua parte! #PraCimaMecão.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

América x Ceará: #Nazarenãoeuteamo tem que ferver!

Jogo duríssimo! Esse é o prognóstico para o clássico nordestino América x Ceará no próximo sábado às 15h20 em Goianinha.

O América de Leandro Sena vai ter que se agigantar mais uma vez no grito da torcida para bater o veloz e habilidoso time cearense.

Ingressos esgotados indicam que a torcida americana vai aproveitar o solzão das 15h20 para botar o caldeirão para ferver no #Nazarenãoeuteamo.

Prepare a garganta, passe um protetor solar, pegue sua bandeira e grite os 90 minutos para empurrar o América para a 4.a importantíssima vitória seguida em casa. Você, torcedor(a), é fundamental para que o Mecão supere mais essa batalha.

É gritar ou gritar! #PraCimaMecão

domingo, 20 de outubro de 2013

Para que serve a tortura?

Li um texto duro, mas consciente sobre esse mal que insiste em afligir a humanidade: a tortura. Foi escrito por Marcelo Rubes Paiva, escritor e jornalista (atualmente colunista do Estadão), que teve o pai Rubens Paiva, que ajudava perseguidos pela ditadura a fugir do Brasil, arrancado de casa e torturado até a morte em 1971.  Destaco trechos e recomendo a leitura completa na edição especial de Veja 45 anos, que saiu no mês de Setembro (páginas 52-56) sob o título "Um tormento que não acaba":

(...)

"A tortura sempre existiu. Apesar de ser considerada crime inafiançável, continua existindo. Existiu em arenas romanas, nas masmorras da Idade Média, nos castelos e pelourinhos. Foi patrocinada por imperadores, reis, papas, ditadores de direita e de esquerda. Está lá, sempre presente, quando um estado precisa subjugar seus inimigos. Por que a tortura nunca acaba? E serve para quê?

Para apressar, com eficiência duvidosa, a conclusão de uma investigação criminal. Para encontrar desaparecidos (...), comparsas, mandantes. Para desbaratar quadrilhas. Como vingança. Para destroçar um indivíduo, reforçar quem manda, dar senso de camaradagem a uma comunidade fechada, como um satânico rito grupal primitivo. Para unir sob uma bandeira fraca. Para humilhar. (...)

O torturador, que tem pai, filho, esposa, amigos, vida pública, aquele que faz compras, viaja de férias, se irrita no trânsito, paga impostos, poupa, vota, protesta, enfim, que planeja o futuro, pensa no seu gesto? Ou apenas cumpre ordens? Executa uma rotina trivial sem distinguir o certo do errado? Vive na banalização do mal sem questionar moralmente os efeitos do que pratica?

As respostas levam a uma direção: a tortura não é apenas a ferramenta de um poder instável, autoritário, que necessita da violência impensável para se firmar, ou uma aliança sádica entre facínoras, estadistas psicopatas, lideranças de regimes que se mantêm pelo terror, e seus comandados. Muitas vezes, aparenta ser uma ação de um grupo isolado. Não. A tortura é patrocinada pelo estado. Até mesmo regimes democráticos que priorizam o bem social, defendem a liberdade e a igualdade, até eles promovem a tortura.

(...)

Não é o agente fulano, o oficial sicrano, quem perde a mão. É a instituição, e sua rede de comando hierárquica, que tortura. A nação patrocinadora da dor infligida. O poder, emanado do povo ou não, suja as mãos de sangue.

No dia 20 de janeiro de 1971, seis agentes da Aeronáutica invadiram a minha casa no Rio com metralhadoras e levaram meu pai, Rubens Beyrodt Paiva, ex-deputado do PTB, cassado pela ditadura em 1964, para a Base Aérea do Galeão. Uma enviada do Chile, a professora Cecília Viveiros de Castro, presa no aeroporto, havia ligado pouco antes para ele, dizendo que lhe trazia cartas e documentos de exilados brasileiros. Meu pai auxiliava, como muitos no Brasil, a fuga de perseguidos pela ditadura, escondia lideranças banidas, socialistas ou comunistas, em casa, ajudava financeiramente estudantes cassados. Como José Serra, um maltrapilho esfomeado que perambulava por Paris depois de expulso do Brasil.

Meu pai apanhou assim que chegou à III Zona Aérea. Levou uma coronhada de uma submetralhadora, desferida pelo brigadeiro João Paulo Burnier, que estourou sua carótida, segundo a professora. Ambos foram transferidos no assoalho de um carro no dia seguinte para a sede do DOI-Codi, no quartel do I Exército. Foram obrigados a ficar em pé de capuz com as mãos para cima durante horas.

Cecília o ouviu gritar, soletrar seu nome inúmeras vezes. Foi torturado até a morte. Há 42 anos convivo com essa informação bloqueada por uma censura nos pensamentos. Quando, por algum deslize, aparece na imaginação a imagem do meu pai em um pau de arara, ela logo é reprimida. Não combina. Não dá para visualizar. Meu pai era um homem calmo, bom, engraçado, frágil. E vaidoso. O que mais lembram dele? Da gargalhada, que fazia tremer a casa. Fumava charutos. Gostava de comer do melhor. De viajar. Gostava de Paris. Chegou a morar lá, aos 20 anos, a uma quadra do Sena. Passou um ano na Europa, com os três irmãos, em 1947, para testemunhar a reconstrução de uma terra arrasada, o que mudou a sua visão de mundo.

(...) Imaginar este sujeito boa boa-praça, aos 41 anos, nu, em um pau de arara, levando choques aos gritos de 'Fala,comunista, safado! Terrorista!', apanhando até a morte... Não dá. Não encaixa.

Como não dá para imaginar o sóbrio, calvo e sorridente jornalista Vladimir Herzog em um pau de arara. Nem dois outros jornalistas, Rodolfo Konder e Paulo Markun, nem universitários, nem professores (como os meus do colegial, Benauro Roberto de Oliveira, de história, e Luiz Roncari, de literatura). Nem a presidente Dilma. (...)

Relatos dizem que meu pai pedia água a todo momento, enquanto era torturado. No final, banhado em sangue, repetia apenas o seu nome. Por horas. 'Rubens Paiva. Rubens Paiva. Rubens Paiva...' Quem detalhou isso para VEJA (edição de 3 de setembro de 1986) foi Amilcar Lobo, ex-médico, que o viu no DOI-Codi do Rio de Janeiro: ' Ele era uma equimose só. Estava roxo da ponta dos cabelos à ponta dos pés. [...] Eu nunca havia presenciado um quadro desse tipo. Aquele homem levara uma surra como eu nunca vira. Fiquei na cela com ele uns quinze minutos. Estava consciente. Não gemia. Disse só duas palavras: Rubens Paiva'.

Se a tortura não faz sentido, é ineficiente, por que então é presença cativa e devastadora na nossa história? Graças à impunidade garantida por lei. Também bancada pelo estado, que a quer aliada, que não se livra do moedor de carne, pois interessa tê-la por perto. O governo Obama não fechou Guantánamo. Você se lembra de algum agente brasileiro acusado de tortura ter sido preso? Quem torturou até a morte o meu pai foi absolvido pela Lei da Anistia. Foram depois promovidos e aposentados. Sabe quem são? Amilcar Lobo citou o nome do coronel José Ney Fernandes Antunes. O tenente Armando Avólio Filho, do Pelotão de Investigações Criminais (PIC), foi quem lhe disse depois que meu pai fora morto. Francisco Leite Chaves, procurador-geral da Justiça Militar, acusou o coronel Ronald José da Motta Batista Leão, o subtenente Ariedisse Barbosa Torres, o major Riscala Corbage, o segundo-sargento Eduardo Ribeiro Nunes e o capitão de cavalaria João Câmara Gomes Carneiro como responsáveis pela morte do meu pai. Um ofício do dia 22 de janeiro de 1971 encontrado pelo jornalista Jason Tércio indica o major Francisco Demiurgo Santos Cardoso como 'major-chefe do DOI/I Ex'.

As agendas do meu pai foram entregues ao major José Nogueira Belham, segundo ofício encontrado recentemente na casa de outro oficial do DOI, coronel Molinas Dias. De Belham, sei até o endereço, no bairro do Flamengo, no Rio. O jornal Correio Braziliense descobriu recentemente que seu filho, Ronaldo Martins Belham, é diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Um herdeiro da máquina de moer carne no cérebro do poder."

domingo, 13 de outubro de 2013

Pela primeira vez nesta Série B

Nem Roberto Fernandes, nem Argel, nem Pintado. O único treinador do América a conseguir 2 vitórias seguidas em casa nesta Série B foi Leandro Sena.

E a hora não poderia ser melhor! Lutando para fugir do rebaixamento, o novo técnico extraiu o melhor rendimento do América neste ano (a partida contra o Paraná e o 1.° tempo contra o América estão certamente entre as três melhores deste ano) e empurrou o América para fora da temida zona dos 4 últimos colocados.

Ainda há falhas? Há. Não entendo Zé Antonio como reserva. Não entendo a entrada do fraco Adriano Pardal. Leandro Sena ainda demora a mexer no time e ontem cometeu a terrível falha de tirar Régis antes de Pimpão e Max e ainda colocar Rai na ala, trazendo Wanderson para o meio, numa inversão que matou de vez a ofensividade americana.

Mas contabilizemos também os acertos, sendo os dois maiores a escalação de Wanderson e Régis. Ontem, por exemplo, foi acertadíssima a entrada de Edvânio para cobrir o lado esquerdo, que se mostrava muito frágil com a inversão proposta por Leandro Sena. Ou seja, errou, mas corrigiu rápido, o que é uma qualidade.

Sena só precisa entender que Max também precisa ser preservado, como ele alega que fez com Régis. Se este não jogava desde o início do ano, aquele é desde o ano passado, portanto, muito mais exposto a uma lesão. Mais: a substituição pode ocorrer um pouco mais cedo.

Além disso, Adriano Pardal, que nem velocidade mostrou ainda, não pode jogar como "camisa 9". Sem Pimpão no próximo jogo, talvez fosse a hora desta criatura jogar pelos lados do campo para ver se faz algo que preste. Há ainda Laércio que é bom corredor e tem bom chute. E todo mundo sabe o meu preferido para essa função: Vinícius Pacheco. Vejamos o que Leandro Sena definirá.

Independente da escalação, terça-feira é dia de mais uma final. É hora de aproveitar a péssima fase do velho freguês Asa e aumentar a distância para a zona de rebaixamento. É vencer ou vencer.

sábado, 12 de outubro de 2013

América x Atlético-GO: chegou o grande dia!

Mais uma final para o Mecão nesta tarde às 16h20. Mais uma final para a torcida americana, que tem que gritar os 90 minutos para incentivar o Orgulho do RN e fazer com que o time jogue mais uma vez com garra e técnica suficientes para mais um grande triunfo nesta reta final da Série B.

Até o horário, que normalmente é ruim para mim, deu certo, em virtude do feriado de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e alvo da devoção apaixonada de Janaina.

Então, hoje não tem desculpa! Bote um boné ou passe um protetor solar, vista sua camisa, traga sua bandeira e prepare a garganta, porque a BR 101 vai vermelhar, Goianinha vai tremer e o #Nazarenãoeuteamo vai ferver...de novo! #PraCimaMecão

domingo, 6 de outubro de 2013

América x Paraná: o Mecão precisa do seu grito!

Jogadores sem raça? Árbitros tendenciosos? Só há um antídoto contra tudo isso: grito forte e incessante da torcida num estádio lotado. 

Nesta terça, o América entra em campo para o jogo da vida nesta Série B. É vencer ou vencer! Sem treinador e sem novas contratações, o América só pode contar com sua torcida. 

Então, americanos, uni-vos! Contra o Paraná, vamos transformar, no grito, Leandro Sena em treinador e os jogadores em craques. Vamos fazer o Paraná, velho freguês,  pagar o pato no tapete do #Nazarenãoeuteamo.

Faltam apenas 5 jogos em casa. Então, o jogo é este! O outro já pode ser tarde demais. Vista sua camisa, pegue sua bandeira e prepare a garganta. 

#PraCimaMecão