quinta-feira, 4 de julho de 2013

1.ª vitória do RN no Brasileirão 2013

Coube ao América marcar na tabela do Campeonato Brasileiro em suas 4 séries a primeira vitória do Rio Grande do Norte. Mais um feito para o Orgulho do RN. E que feito! O América conseguiu se livrar do fantasma Bragantino que o atormentava desde sempre. Nem na Série A de 1997, quando teve ótima campanha em casa, o Mecão vencera o Bragantino. Quis o destino que o tal fato acontecesse com uma junção de retrospectos desfavoráveis, como bem lembrou Roberto Fernandes em sua coletiva pós-jogo (o América não vencia na Série B há 11 jogos, o próprio Roberto Fernandes nunca vencera um jogo na casa do Bragantino).

Mas a que podemos atribuir essa vitória? Ao tempo de treinamento sem jogos oficiais? À estreia de jogadores mais tarimbados? À ausência de outros que vinham em terrível fase, como Fabinho e Renatinho Potiguar? Difícil apontar, mas não me furto a dar minha opinião e cravo sem medo que determinante foi Roberto Fernandes ter dado o braço a torcer e ter sacado Fabinho e Renatinho do time. Sacou mesmo ou os dois estariam no DM? De todo jeito, ou uma força superior ou Roberto Fernandes providenciou a escalação exata para recolocar o Dragão no caminho das vitórias.

Vinícius Pacheco, que não esteve bem, a exemplo de Cascata, foi decisivo. Rai, apesar de relembrar o velho Rai de 2008 que caía sozinho, assim, do nada, também foi decisivo com seu calcanhar preciso. Aliás, Rai fez uma boa partida, tanto na esquerda, como na direita e no meio. Rai é mais jogador em qualquer posição do campo do que Renatinho na esquerda, viu, Bob? Até Mazinho, que não me agradou no início do jogo, resolveu engrossar o caldo no segundo tempo e livrou o Mecão de muitas investidas do Bragantino.  Esses três foram os nomes do jogo para mim.

Também gostei da entrada de Zé Antonio e de Edvânio (Edson Rocha ainda vai encontrar a melhor forma). Mas confesso que gostei mesmo foi do resultado. Minha confiança era tanta que eu até prometi que iria para o jogo contra o Sport no Barretão (sábado à tarde em minhas meias férias) se o América vencesse. Para meu azar (ou seria sorte?),  o Mecão me empurra de novo para aquele burac..., ops,  estádio. Será que cai mais um tabu, desta feita no Barretão? Oremos.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Brasil 3x0 Espanha: o futebol canarinho voltou?

Nem me venham dizer "eu já sabia"! Há um mês, as lamúrias a respeito do futebol brasileiro eram muitas. De causar depressão mesmo. Claro problema de safra de jogadores. O tal craque Neymar estava mais para perna de pau, só para dar o nível do desespero. Vaias nos jogos da seleção eram a tônica.

Mas Felipão não é fácil. O cara sabe mexer com os brios desses cascudos profissionais da bola, que parecem mais preocupados com suas imagens no telão do que em jogar.

Amistoso com a França, aquela engasgada há muito tempo, e a seleção de Scolari quebra o tabu e a empáfia francesa. Será que quando for pra valer vai dar certo?

Deu. O Brasil venceu e convenceu em todos os jogos da Copa das Confederações. Claro que não poderia faltar o tempero Felipão. "Quanto mais gritarem por um jogador, menos eu vou colocá-lo", ele disse a respeito da cisma com Hulk e gritos por Lucas. Resultado: Hulk titularíssimo e Lucas... bem, esse deixou de entrar nas partidas. Felipão continua o mesmo turrão de 2002. E é isso que a boleirada adora.

Contra a Espanha, Felipão provou que conhece do riscado em torneios curtos. Fez em um mês o que Mano não fez desde 2010: montou um time equilibrado, criou ídolos e fez a seleção ser respeitada aqui e lá fora de novo.

O futebol canarinho voltou? Pelo menos nesta Copa das Confederações sim. Mas em 2014 é outra história. Espero que o final seja feliz assim.

sábado, 15 de junho de 2013

Brasil 3x0 Japão: vitória que alivia

A vaia que a presidente Dilma levou foi tão sonora e demorada que quase o jogo Brasil x Japão vira um mero detalhe. Pelo menos, Neymar encheu o pé de primeira numa jogada perfeita de pivô de Fred e abriu o placar para a nossa seleção (como quer Felipão) logo aos 3 minutos de jogo.

O domínio brasileiro, apesar de não se traduzir em muitos chutes a gol, foi inegável (mais de 60% do tempo de posse de bola). O Japão só assustou numa boa cobrança de falta de Honda. E assim foi o 1.º tempo.

No segundo tempo, finalmente, Daniel Alves entendeu que, como lateral, precisa realizar cruzamentos. E aos 2 minutos, Paulinho aproveitou o bom cruzamento e marcou o 2.º gol brasileiro. Aliás, pode quem quiser achar que Marcelo e Daniel são bons laterais. Para mim, não sabe onde fica a linha de fundo? Então não pode ser lateral. Já observaram o quanto essas duas criaturas vivem no meio, sem dar opção pelos lados do campo? Os laterais brasileiros são Hulk, Neymar, Paulinho e Oscar. Tsc, tsc.

Na verdade, o futebol evoluiu, evoluiu... para voltar ao tempo em que existiam pontas. Quanto desperdício!

Ainda houve tempo para, nos acréscimos, Jô fazer o 3.º gol em jogada magistral de Oscar.

De todo jeito, foi uma estreia sem sustos.

Brasil: Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo; Paulinho, Luiz Gustavo; Oscar, Hulk (Hernanes), Neymar (Lucas); Fred (Jô). Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Japão: Kawashiwa; Uchida, Yoshida, Konno, Nagatomo; Endo (Hosogai), Hasebe; Okazaki, K. Honda (Inui), Kagawa; Kiyotake (Maeda). Técnico: Alberto Zaccheroni.
Gols: Neymar (3' do 1.º T) e Paulinho (2' do 2.º T).
Cartões amarelos: Hasebe
Estatísticas Brasil - Japão
Chutes: 14-10
Chutes a gol: 9-6
Faltas cometidas: 15-14
Escanteios: 4-0
Cobranças certas de falta: 3-1 
Impedimentos: 1-1
Tempo de bola em jogo: 37-22 
Posse (%): 63-37

Brasil 1x0 Japão: fim do 1.º tempo

Gol de Neymar (1.º chute do Brasil no jogo) aos 3 minutos.

Estatísticas 
Brasil - Japão
Chutes: 6-4
Chutes a gol: 4-2
Gols: 1-0
Faltas cometidas: 8-5
Escanteios: 1-0
Cobranças certas de falta: 0-1
Impedimentos: 0-1
Cartões amarelos: 0-1
Cartões vermelhos: 0-0
Tempo de bola em jogo: 19-11
Posse de bola (%): 63-37
Fonte: Fifa.com

Brasil x Japão no Mané Garrincha, em Brasília, às 16h


Brasil (4-2-3-1): Júlio César; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz, Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho; Oscar, Hulk, Neymar; Fred. Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Japão (4-2-3-1): Kawashima; Uchida, Yoshida, Konno, Nagatomo; Endo, Hasebe; Okazaki, K. Honda, Kagawa; Maeda. Técnico: Alberto Zaccheroni.

Arbitragem: Pedro Proença (POR), Bertino Miranda (POR) e José Trigo (POR).

Olho neles!
Oscar e Paulinho (Brasil) chutam bem de fora da área. Kagawa (Japão), bastante habilidoso, é conhecido como o Messi japonês.


sexta-feira, 14 de junho de 2013

Felipão: "Meu time vai ser bem fechadinho"

Em ótima entrevista a Placar, o técnico Luiz Felipe Scolari falou sobre muitas coisas - Neymar, atacante fixo, esquema tático, David Luiz de volante...

Felipão também revelou que quer ver um novo slogan atrelado à seleção brasileira: não é a seleção do Brasil; é a nossa seleção.

Além de defender um time defensivo, como na declaração do título, Scolari demonstrou insatisfação com as vaias sofridas pela seleção no Mineirão já aos 15 minutos do 1.° tempo.

Confira a ótima entrevista na íntegra: http://placar.abril.com.br/materia/felipao-e-suas-missoes-tecnico-quer-convencer-torcedor-a-acreditar-na-selecao?utm_source=redesabril_Placar&utm_medium=plus&utm_campaign=redesabril_Placar&

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O estado de espírito Barretão

Já havia prometido que não frequentaria mais o Barretão. Mas doentes podem prometer uma coisa dessa? Último jogo antes da parada da Copa das Confederações, horário sem sustos para mim... Na hora h, lá estou eu quebrando a promessa.

Levei 49 minutos para chegar. Menos mal para quem levou 1h30 da vez anterior. Cai num buraco na estrada, mas até não vi maiores consequências.


 Entrar no estádio(?) Barretão é entrar em outro estado de espírito. Basta descer do carro para que a lembrança de uma vaquejada venha à mente. E tome areia típica de parques de vaquejada no estacionamento (?). 

Ontem ainda lembrei do Nogueirão em dia de chuva. Uma nuvem de mariposas  e outros insetos atacavam a tudo e a todos. Levei umas duas pedradas (esta era a sensação quando os insetos me acertavam).

Entro no estádio e procuro um banheiro. Só há químicos. E os femininos? São frequentados pelos homens sem a menor cerimônia. De positivo, um espelhinho na porta, mas quem vai se olhar naquela escuridão?

Subo para a arquibancada e, pelo menos desta vez, não vou ficar tonta com um alambrado verde empatando a visão. Subi mais (havia bastante espaço) e assisti ao jogo em pé, como de praxe.

Mas não é que o recente, moderno, supimpa Barretão já tem uma enorme rachadura na arquibancada? Um primor de segurança! Veja as fotos abaixo. Detalhe para os soldados do Corpo de Bombeiros bem do lado da dita cuja fazendo vistas grossas.



O jogo em si foi triste! O América é um time sem velocidade, que insiste em jogadores em fase ruim, como Norberto e Fabinho, e em jogadores que não servem mais na posição, como Renatinho na ala esquerda. Estiveram acima da média Andrey, Jerson e Alex. E só. Ou mudam-se as alas ou adeus Série B.

Acaba o jogo e a PM determina que a torcida do América só saia do estádio no outro dia. 20 minutos de espera viraram 30. Tenho doença gástrica e não posso ficar mais de 3 horas sem comer. Procuro um alimento nessa parada e... nada. Não há comida no Barretão. Um absurdo! Nunca vi faltar comida nem em Goianinha! 

Mas a pérola do Barretão estava por vir. Na hora de permitir a saída da torcida americana, acharam por bem só abrir um portão. Sabem qual? O que tem catracas, para obrigar a todos ou a pularem-nas ou a passar por debaixo delas. Lógico que a fila(?) não andava! Com muita pancada num portão de segurança, este foi aberto e alguns torcedores puderam sair sem a humilhante situação da catraca. Um horror!

Enquanto esperava me libertarem daquele suplício, pude ver a tal escada de madeira da imprensa. Nem um vernizinho passaram. Nestas chuvas, ela apodrece já. Mas e daí? O dono do estádio não a usa mesmo!

Outro suplício para chegar ao carro,(atacado pelos insetos), sair do estacionamento(?) do Barretão e seguir o  cortejo fúnebre até o gancho de Igapó. Fui dormir às 2h de hoje.

Por tudo isso, digo que ir ao Barretão, para mim, é entrar em outro estado de espírito. Sinto-me ultrajada como consumidora em todo e qualquer aspecto. E não posso seguir negando a minha essência e os meus valores. Dei uma outra chance a aquele local só para me sentir mais uma vez num buraco.

Assim, enquanto o América brincar de estádio em Ceará-Mirim, eu brinco de torcedora no Pfc. Pelo menos na minha casa nem sou atacada por insetos, nem corro o risco de passar mal por falta de comida, nem sofro com falta de banheiro, nem preciso mandar lavar o carro a cada jogo do América, nem corro o risco de ser esmagada na saída.

Enquanto isso, me lembro das vozes que se juntaram ao dono do estádio para dizer que teríamos trem em todos os jogos a R$ 0,50 e ônibus em Ceará-Mirim a R$ 1. Lembro também da afirmação de Padang de que as arquibancadas móveis em Goianinha seriam instaladas em 20 dias porque o América jogaria lá a Série B. Também lembro de quantas vezes a torcida do América chamou o Frasqueirão do Abc de parque de vaquejada.

É. Talvez este seja o melhor exemplo de que boca falou, boca pagou. E eu sigo dizendo: Barretão nunca mais!


 (Ataque dos insetos - cortesia de João Ferreira)


domingo, 9 de junho de 2013

Ufa! Brasil quebra tabu

Ô tabu chato! 21 anos sem vencer a França no futebol masculino. Não me lembro de ter visto uma vitória brasileira antes disso. Mas eis que a contestada seleção de Felipão conseguiu. Brasil 3x0 França, com bonitos gols de Oscar e Hernanes e um pênalti convertido por Lucas.

Agora, nada mais de ouvir aquela contagem chatíssima em francês: un, deux, trois a zéro. Contentem-se com um, dois, três a zero, franceses!

Vitória para dar ânimo para a Copa das Confederações.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Brasil atrás de Gana

Altamente batida a informação de que o Brasil é o 22.° no ranking da Fifa. Mas hoje tomei um susto ao conferir os países que estão na nossa frente. Acredite! Gana está em 21.°. Outras pérolas: Colômbia, Croácia, Portugal,Equador, Costa do Marfim, Rússia, Bélgica... Quem diria que o futebol 5 vezes campeão do mundo passaria por tamanho vexame? Confira:
1.° Espanha
2.° Alemanha
3.° Argentina (que raiva, hein?)
4.° Croácia
5.° Holanda
6.° Portugal
7.° Colômbia
8.° Itália
9.° Inglaterra
10.° Equador
11.° Rússia
12.° Bélgica
13.° Costa do Marfim
14.° Suíça
15.° Bósnia-Herzegovina
16.° Grécia
17.° México
18.° França
19.° Uruguai
20.° Dinamarca
21.° Gana
22.° Brasil

Prepara!

Se não ouviu ainda falar em Anitta, é melhor ir se acostumando. A moça está em todo lugar. A música Show das Poderosas é mais grudenta do que Amor de Chocolate de Naldo. É a nova versão do Funk brasileiro, mais light e na linha do pop americano. Não ouviu ainda? Então, prepara!