O encerramento da primeira perna desta fase de grupos com o América em 6.° no grupo 3 deixou muito claro que uma classificação só viria se as 7 partidas restantes fossem encaradas como 7 finais.
Nem sempre isso aconteceu, mas os resultados no grupo permitiram que o América chegasse a esta última rodada dependendo apenas de si para chegar às eliminatórias.
O jogo não é e nem será fácil. Nenhum foi nesta temporada, nem mesmo os 8x1 da rodada anterior. É que o América consegue meter os pés pelas mãos quando menos se espera.
Para piorar, é fora de casa, contra uma equipe muito melhor classificada, o que já demonstra uma organização superior do adversário.
Mas os comandados de Leandro Sena têm plenas condições de vencer hoje. Precisam encarar a partida como ela é: uma final. Precisam de concentração máxima. Precisam de empenho máximo na marcação tanto como proteção, como para retomar a bola. Precisam levar a sério cada segundo de partida. Se conseguirem, vencem. É o que espero.
Mais: como disse a Paulo Maia no Twitter agora há pouco, se além de tudo que citei, Wallace Pernambucano levar o jogo a sério como se espera de alguém de seu nível, o jogo será muito menos sofrido do que se imagina.
Esse é o nível da expectativa que entra em campo a partir das 15h. É muita tradição em campo pesando sobre os ombros de quem escolheu o futebol como profissão, mas é nessas horas que separamos as crianças dos adultos. O jogo é para quem cresce com a responsabilidade. E ela é enorme para quem veste uma camisa centenária, marcada no futebol nacional como conquistadora de feitos tidos como impossíveis. Quem não conseguir lidar com isso que peça logo para nem entrar em campo. Pelo bem do América.
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