quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Mudanças para o clássico

Precisam ocorrer. Algo aconteceu com o time de Leandro Sena, que vinha invicto, mas já acumula 3 derrotas seguidas. É possível apontar uma ruma de problemas que atingiram a equipe. Vamos a eles.

Inicialmente, as contusões. Primeiro, Max e Dener. Depois, Isac. Rafinha. E o time titular foi definhando. Agora o maior desfalque: Andrey. Das três derrotas, Andrey esteve fora em duas. Na primeira, contra o Baraúnas em Mossoró. E na última, contra o Globo no Barretão. Que time não sentiria falta de Andrey, Max, Isac e Rafinha? Sem contar o leite derramado (não adianta mais chorar) que foi a saída de Norberto e Wanderson.

Acrescente-se que Rafael Roballo já tomou pelo menos dois gols típicos de goleiro ruim (não acho que seja o caso) ou sem ritmo. Sinceramente, prefiro Dida. Esta seria minha primeira mudança para o clássico ante a terrível ausência de Andrey.

Na defesa, não concordo com 3 zagueiros. Nunca deu certo no América. Torna o time mais vulnerável, ante a triste inclinação dos outros para não marcar pela certeza de 3 zagueiros lá atrás. É o melhor esquema, desde que um dos zagueiros suba mesmo para o ataque e os alas sejam alas ofensivos de verdade pelas laterais de campo. Fora disso é roubada. Transforma-se rapidamente em 5-3-2 com todo mundo preso na defesa, mas sem marcar que preste. E, neste caso, é Adalberto quem deve sair na minha opinião, mas não sei se há algum impedimento para a escalação de Cléber.

Nas alas, Walber tem potencial. Se vai jogar de acordo com esse potencial, é sempre um mistério. E ainda chuta bem. Rai está bem longe do jogador do ano passado neste início de temporada e eu sempre o achei um ótimo meia esquerda. Ainda mais agora com o desacerto dos meias do América, cuja torcida ainda sonha com Régis. Hora de escalar Bruno com Rai na meia.

Nada a mexer nos volantes. Márcio Passos, Fabinho e Val podem e devem jogar juntos, sendo o último o único que não é titular absoluto, podendo ceder sua vaga eventualmente a um meia de verdade.

E no ataque... bem, Adriano Pardal não pode ser titular. É um bom jogador de segundo tempo e só. No banco, seria uma poderosa arma durante o jogo. No time titular, torna-se um estorvo durante 90% do tempo. Chuta quando é para driblar. Dribla quando é para passar. Passa quando é para chutar. E ainda chuta errado. É hora de escalar Gláucio e Alfredo ou encarar mais um meia com os três volantes, deixando apenas Alfredo na frente.

É o que sugiro a Leandro Sena pelo bem do América tanto no clássico, como na Copa do Nordeste. É preciso experiência, equilíbrio e velocidade. Talvez Dida, Walber, Cléber, Edson Rocha, Bruno; Márcio Passos, Fabinho, Val/Arthur Maia/Rubinho, Rai; Gláucio/Arthur Maia/Rubinho, Alfredo sejam a solução.





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