sexta-feira, 4 de julho de 2014

França x Alemanha às 13h

Local: Estádio Maracanã
Histórico do confronto: 25 jogos, 11 vitórias da França, 6 empates, 8 vitórias da Alemanha

França (4-3-3): 1 Lloris, 2 Debuchy, 4 Varane, 5 Sakho, 3 Evra; 6 Cabaye, 19 Pogba, 14 Matuidi; 8 Valbuena, 11 Griezmann, 10 Benzema. Técnico: Didier Deschamps.

Alemanha (4-4-2): 1 Neuer, 20 Boateng, 17 Mertesacker, 5 Hummels, 4 Höwedes; 16 Lahm, 7 Schweinsteiger, 18 Kroos, 7 Ötzil; 19 Göetze, 13 Müller. Técnico: Joachim Löw.

Árbitro: Nestor Pitana (ARG)
Assistentes: Hernan Maidana (ARG) e Juan Pablo Belatti (ARG)

Destaques franceses
Matuidi - boa movimentação
Valbuena - lançamentos precisos

Destaques alemães
Schweinsteiger - passes precisos
Müller - boa movimentação e ótima finalização

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Você é o que você fala?

Lá estou eu lendo uma revista Cláudia quando de repente vejo uma mini-entrevista com Emma Stone, a Gwen Stacy de O Espetacular Homem-Aranha 2. Dentre as três perguntas, uma despertou minha atenção e me motivou a escrever o que agora você lê. Na verdade, foi a resposta que me intrigou. Questionada sobre qual seria a parte mais difícil de ser famosa, a atriz disse: "Permanecer autêntica. É esquisito estranhos virem falar com você, tendo uma preconcepção de quem você é baseada nas entrevistas que leu."

Pronto! Fiquei com a pergunta título deste texto na cabeça. Seríamos mesmo o que falamos? Será que teríamos sempre a mesma opinião sobre os mesmos assuntos ao longo de uma vida? Não, claro que não. Pelo menos não em relação a todos os assuntos. Mas onde estaria o seu verdadeiro eu? Quando sua fala reflete de fato sua alma?

Mudamos muito com o passar dos anos. O gosto musical muda. Até o que te atrai em outra pessoa muda. Nosso paladar muda. Não acredita? Experimente algo que não gostava quando criança. Há grande chance de você comer algo hoje que nem imaginava antes, seja quando criança, seja há dois anos. As opiniões também mudam. Eu nem de futebol gostava, imagine.

Mas a entrevista de Emma Stone me criou uma enorme pulga atrás da orelha. Se gravássemos o que falamos, seríamos capazes de reconhecermo-nos em reprodução posterior? Se escrevêssemos, reconheceríamos nossa essência naquelas palavras?

De repente fui invadida por uma vontade enorme de reler meus diários de início da adolescência. Nem sei por onde andam. Mas não tenho registro de minhas opiniões anteriores nem posteriores. Somente algumas que passei a escrever por aqui a partir de 2010. E esse intervalo? Eu ainda estaria de acordo com as mesmas ideias? Fiquei me sentindo um tanto quanto vazia por não poder me confrontar a respeito.

Penso que numa questão essencial, pelo menos até aqui, eu não mudei. Acredito piamente que só amamos de verdade uma vez na vida. Feliz de quem consegue ser correspondido nesse verdadeiro achado, talvez um pouco menos difícil do que acertar na loteria. 

No resto, penso que fui aprimorando minhas ideias. Só o tempo me dirá. De religião a esporte, passando por política, preconceitos, assuntos transcendentais, etc. 

A grande questão é se falamos o que somos. Não somos muito dados a verdades, por incrível que pareça. Desde o bom dia, quando achamos que o dia está ruim, até o "bem, obrigada", quando só queremos desaparecer da face da Terra, mentimos muito, sem perceber. Eu me considero bem sincera - quase áspera - diariamente. Porém, é inegável que as mentiras, mesmo as pequenas, tidas como politicamente corretas, me perseguem. "O que acha disso?" é uma pergunta que me leva a uma profunda reflexão: quem me pergunta realmente quer me opinião ou só precisa de uma palavrinha de fé, uma levantadinha no moral? Veja que não é nada fácil aprimorar ideias e começar a ter consciência de como elas atingem os outros.

Entendi ou acredito que entendi a angústia da atriz. Nem sempre o que falamos é o que somos, mas sim o que esperam que falemos ou sejamos. Quanto mais em público estamos, mais nos afastamos de nossa essência e nos aproximamos das expectativas dos outros. Manter o equilíbrio entre essas duas realidades é a verdadeira batalha do dia-a-dia. 

Pobres celebridades. Num mundo tão exposto como o atual, cada dia mais elas se distanciam de seu verdadeiro eu. Agora entendo a quantidade de depressivos nessa realidade. Afinal, todos vivemos o mesmo dilema, tão bem dito pelos velhos Engenheiros do Hawaii: somos quem podemos ser?

terça-feira, 1 de julho de 2014

Os confrontos das quartas de finais da Copa 2014

França x Alemanha
04/07 - 13h - Maracanã

Brasil x Colômbia
04/07 - 17h - Arena Castelão

Argentina x Bélgica
05/07 - 13h - Estádio Nacional Mané Garrincha

Holanda x Costa Rica
05/07 - 17h - Arena Fonte Nova

Só primeiros colocados nas quartas de finais

Brasil, Holanda, Colômbia, Costa Rica, França, Argentina, Alemanha, Bélgica foram as seleções que se classificaram em 1.° nos grupos A, B, C, D, E, F, G e H respectivamente, e agora estão nas quartas de finais da Copa 2014.

Destaque para dois jogaços das oitavas: Alemanha 2x1 Argélia e Bélgica 2x1 Estados Unidos, coincidentemente 2 jogos que tiveram seus gols marcados na prorrogação e cujos perdedores não desanimaram um só segundo. Muito empolgantes.

Como é bonito ver times que acreditam em atacar pelas laterais! Ah, se um desses treinadores estivesse na seleção brasileira ou pelo menos num clube brasileiro de destaque! Seria a redenção do nosso cada vez mais medíocre futebol de pelada. Viva a organização!

Ranking do Bolão da Copa 2014: 01/07

Com o fim das oitavas de finais, Mariza continua líder com 40 pontos de vantagem para Janaina. Na lanterna, Isadora está a 20 pontos de Raissa. 

1.° Mariza - 375 pontos
2.° Janaina - 335 pontos
3.° Elisiane - 315 pontos
      Luciana
5.° Águeda - 310 pontos
6.° Wallace - 305 pontos
7.° Eduardo - 300 pontos
      Jussara
9.° Fabrício - 295 pontos
      Lathoya
11.° Rita - 290 pontos
12.° Cidlene - 285 pontos
13.° Sonia - 280 pontos
14.° Raissa - 275 pontos
15.° Isadora - 255 pontos

Resultados da Copa 2014: 01/07

Argentina 1x0 Suíça
(Di Maria)
Cartões amarelos: Rojo (suspenso), Garay, Di Maria (ARG), Xhaka, Fernandes (SUI)

Bélgica 2x1 Estados Unidos
(De Bruyne, Lukaku; Green)
Cartões amarelos: Kompany (BEL), Cameron (USA)

Para recobrar controle emocional, seleção recebe psicóloga

Apesar de jogadores, membros da comissão técnica e até a Globo tentarem negar, o mundo inteiro comentou o visível abalo emocional dos jogadores da seleção brasileira antes mesmo do fim da disputa com o Chile pelas oitavas de finais, a ponto de o capitão Thiago Silva ter pedido para ser o último dos 11 jogadores a bater o pênalti, depois até mesmo do goleiro Júlio César.

Hoje a CBF trouxe de volta a psicóloga Regina Brandão, que já realizou outros trabalhos para a seleção e Felipão, inclusive no ano passado, por ocasião da Copa das Confederações.

Em entrevista a Rádio Jovem Pan, a experiente Suzy Fleury afirmou que até mesmo o ato de os jogadores cantarem o hino com a torcida, apesar de bonito, é  prejudicial à concentração por deixar o time muito preocupado com o que se passa fora do campo.

Ela é contra o choro dos atletas dentro de campo e alerta que tudo pode ficar pior com a chegada de partidas cada vez mais decisivas: "Pela linha cognitiva, chorar não é um indicador favorável de concentração. Sou absolutamente contra o atleta mostrar esse nível de fragilidade nesse momento da competição. Se isso fosse significado de força, haveria um rendimento melhor. Eles estão devendo, inclusive, na questão técnica." (...) "A comissão técnica precisa realizar um trabalho contrário. Ela precisa demonstrar e buscar um equilíbrio para a sua equipe. O descontrole é um indicador de que a coisa precisa de uma atenção especial porque, se continuar assim, vai piorar. A cada jogo decisivo os aspectos emocionais vão ser colocados à prova. É importante que a comissão técnica dê o tom e que seja uma referência de estado ideal para a equipe".

Suzy Fleury ainda alertou para o cuidado que Felipão deve ter na hora da preleção. "O comando das emoções está diretamente relacionado a forma de pensar. Por isso, na hora de realizar uma preleção, é importante escolher qual filme será exibido porque, às vezes, essa prática pode provocar sentimentos de tristeza e de maior preocupação".

Pilhar demais os jogadores tem efeito devastador no rendimento devido ao abalo emocional. Só não vê quem não quer.




Palpites de 01/07

Argentina x Suíça
Argentina: Águeda, Cidlene, Mariza, Elisiane, Fabrício, Isadora, Janaina, Jussara, Lathoya, Luciana, Mariza, Raissa, Rita, Sonia, Wallace
Suíça: Jussara, Luciana, Raissa, Sonia

Bélgica x Estados Unidos
Bélgica: Elisiane, Fabrício, Jussara, Luciana, Sonia
Estados Unidos: Águeda, Raissa

Bélgica x Estados Unidos às 17h

Local: Arena Fonte Nova 
Histórico do confronto: 5 jogos, 4 vitórias da Bélgica, 1 vitória dos Estados Unidos

Bélgica (4-5-1): 1 Courtois, 2 Alderweireld, 15 Van Buyten, 4 Kompany, 5 Vertonghen; 6 Witzel, 19 Dembele, 10 Hazard, 7 De Bruyne, 14 Mertens; 9 Lukaku. Técnico: Marc Wilmots.

Estados Unidos (4-5-1): 1 Howard, 23 Johnson, 5 Besler, 3 Gonzalez, 7 Beasley; 13 Jones, 15 Beckerman, 4 Bradley, 11 Bedoya, 8 Dempsey; 17 Altidore. Técnico: Jürgen Klinsmann (GER).

Árbitro: Djamel Haimoudi (ALG)
Assistentes: Redouane Achik (MAR) e Abdelhak Etchiali (ALG)

Destaques belgas
Hazard - boa movimentação e passes precisos.
Courtois - seguro.

Destaques americanos
Beasley - o lateral esquerdo dos sonhos de qualquer equipe.
Dempsey - preciso nos passes e na movinentação.

Argentina x Suíça às 13h

Local: Arena de São Paulo
Histórico do confronto: 6 jogos, 4 vitórias da Argentina, 2 empates

Argentina (4-3-3): 1 Romero, 4 Zabaleta, 17 F. Fernandez, 2 Garay, 16 Rojo; 14 Mascherano, 5 Gago, 7 Di Maria; 10 Messi, 22 Lavezzi, 9 Higuain. Técnico: Alejandro Sabella. 

Suíça  (4-5-1): 1 Benaglio, 2 Lichtsteiner, 22 Schär, 20 Djourou, 13 Rodriguez; 8 Inler, 11 Behrami, 23 Shaqiri, 10 Xhaka, 18 Mehmedi; 19 Drmic. Técnico: Ottmar Hitzfeld (GER).

Árbitro: Jonas Eriksson (SWE)
Assistentes: Mathias Klasenius (SWE) e Daniel Warnmark (SWE)

Destaques argentinos
Messi - o salvador da pátria.
Rojo - bom no apoio pela esquerda.

Destaques suíços
Shaquiri - boa movimentação e bom finalizador.
Xhaka - passes precisos.