domingo, 4 de abril de 2021

Podcast: Na mesma

A incrível capacidade do futebol do RN de não sair do lugar. 









Listen to "Na mesma - Só Futebol? Não! com Raissa" on Spreaker.

Manchetes do dia (4/4)

A manchete do bem: Finalistas do The Voice+ dizem que reality os fez sorrir: 'Gratidão'.

As outras: Voltamos a um ponto pior, diz Flávia Alessandra, sobre a pandemia, Discurso do CFM é de quem não usa a ciência como norteador, diz presidente do Einstein e Branco, campeão mundial em 1994, deixa hospital após internação por Covid-19.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (4/4)

The headline for good: Broadway reopened. For 36 minutes. It's a start.

The others: Virus variants threaten to draw out the pandemic, scientists say, Women's basketball is a renewed flashpoint for an embattled N.C.A.A., and In moving All-Star game, another sports flexes its activist muscles.

Good morning.

Source: The New York Times

sábado, 3 de abril de 2021

De B para baixo



Uma série australiana com um ator brasileiro certamente contaria com minha audiência. Só não imaginava um nível tão baixo de atuações, roteiro e até de maquiagem/efeitos.

Assim é Tidelands que marcou a estreia internacional de Marcos Pigossi. Ele cunpriu bem sua missão. O problema é a série mesmo.

Sem pé, nem cabeça, perdida em dialógos sem sentido e entupidos de clichês, a estória gira em torno de um povo/comunidade que é uma mistura de sereias com seres  humanos. 

Há de tudo um pouco de forma bem exagerada, algo típico de filmes B. A paciência foi muita restrita, a ponto desaa ter sido a primeira vez que assisti a uma série pulando cenas (na TV) ou acelerando 1.5x e ainda pulando de 10 em 10 segundos (no celular) para ver se chegava a algum ponto da estória que fizesse sentido.

É tão ruim que chegou ao fim no 8.° episódio e eu fiquei achando que ainda havia mais episódios na única temporada. 

Pela primeira vez eu entendi direitinho por que uma série foi cancelada logo após a estreia na Netflix. Acho que nem os atores aguentariam viver algo tão sem sentido por mais tempo.

Fuja! 

Muito mais do que o esperado



Em busca de algo bem diferente para me distrair da realidade atual, terminei encontrando na Netflix a série Warrior Nun, que estreou em 2020.

Com um título desse (Freira Guerreira), eu imaginei logo algo bem grotesco de terror, mas recebi muito mais do que esperava.

Primeiro, não é terror. A estória, que tem um enredo bem doido à primeira vista, cativa pela paciência em ser contada, num ritmo igual ao de quem adora sobremesa e come bem devagarinho com pena de acabar logo. Fiz questão de observar a quem cabia a direção do tanto que me agradou: Sarah Walker. 

Uma órfã adolescente tetraplégica morre e é ressuscitada por um artefato que lhe dá superpoderes para lutar contra demônios, eis o mote. Mas essa transformação da realidade em fantasia não é encurtada em nenhum momento da 1.ª temporada, o que deixa toda essa loucura de freiras ninjas muito mais plausível e empolgante de acompanhar.

Há uma mistura nostálgica que lembra as séries de artes marciais dos anos 80, uma pitada de Buffy, a Caça-Vampiros dos anos 90 e o suspense intrigante e cheio de ação de O Código Da Vinci e, principalmente, Anjos e Demônios dos anos 2000. 

A personagem principal, Ava Silva, é interpretada por uma atriz com traços tão parte do nosso dia a dia que corri para buscar mais informações sobre ela. Terminei descobrindo que Alba Baptista é luso brasileira, ou seja, é nascida em Lisboa com pai brasileiro, daí a dupla cidadania. A fera fala 5 línguas fluentemente.

E tudo isso se passa em cenários lindíssimos da Europa, a maior parte na Espanha, especificamente em Málaga.

Enfim, recebi mesmo muito mais do que esperava, maratonei tudo em 2 dias e agora aguardo ansiosamente pela 2.ª temporada do tanto de coisas a serem explicadas, embora com um receio enorme de que a sequência se perca depois de uma temporada de estreia absolutamente perfeita.

Manchetes do dia (3/4)

A manchete do bem: Ministério da Saúde quer ação nacional contra aglomeração em transporte público.

As outras: TCU obriga Petrobras a explicar contratos milionários para assessoria jurídica, Luísa Stefani vai à final em Miami e atinge melhor ranking de uma brasileira no tênis e Fundador do Reclame Aqui morre por Covid.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (4/3)

The headline for good: Fully vaccinated Americans can travel with low risk, C.D.C. says.

The others: M.L.B. pulls All-Star game from Georgia in response to voting law, Driver rams into officers at Capitol, killing one and injuring another, and U.S. and Iran agree to indirect talks on returning to nuclear deal.

Good morning.

Source: The New York Times

sexta-feira, 2 de abril de 2021

Manchetes do dia (2/4)

A manchete do bem: Brasil, pela primeira vez, aplica mais de 1 milhão de doses da vacina contra a Covid em 24h.

As outras: Presidente do conselho do BB renuncia ao cargo e ataca interferência de Bolsonaro, Antes de trapalhada com Fundeb, MEC havia errado transferências de R$ 1 bi e Pandemia e falta de peças fazem venda de veículos cair 28,2% no primeiro semestre.

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (4/2)

The headline for good: Wall Street hits another record, lifted by tech rally and economic optimism.

The others: 'They told us not to resist': Sexual violence pervades Ethiopia's war, Women are calling out 'rape culture' in U.K. schools, and Live performing arts are returning to N.Y.C., but not all at once.

Good morning.

Source: The New York Times

quinta-feira, 1 de abril de 2021

Comicamente trágico



As produções espanholas na Netflix chegaram mesmo para ficar. A mais recente delas, Sky Rojo, acerta em tudo o que vê e em tudo o que não vê.

A série conta a estória de 3 mulheres que terminam fugindo da boate em que são obrigadas a trabalhar como prostitutas e, obviamente, são perseguidas pelo cafetão e seus capangas.

O tom da série é rasgadamente debochado, tendo a audácia de se envolver em temas importantes e delicados sob óticas feminista e machista ao mesmo tempo sem sofrer um arranhão em seu desempenho.

Há palavrões, há sexo, há muito mais mulheres despidas do que homens sem roupa, há drogas e também há uma pitada maravilhosa de comédia pastelão que transforma algumas cenas violentíssimas em boas risadas.

Além disso, há insights filosóficos absolutamente maravilhosos, sejam eles provenientes da boca do cafetão, dos capangas ou das prostitutas.

O ritmo da narrativa flui com naturalidade, sem espaço para tédio, em 8 episódios de pouco mais de 20 minutos cada.

Faço a ressalva da censura 18 anos para alertar sobre o que se passa tanto visualmente como nos diálogos para ninguém se assustar ou passar vergonha ao assistir um episódio, mas Sky Rojo vale cada segundo de sua exibição e - pasmem - já tem segunda temporada com estreia confirmada para 23 de julho.