quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

Top 10 da Globoplay

Eis as obras disponíveis na Globoplay mais assistidas em novembro:
  1. Flordelis: Questiona ou Adora
  2. Todas as Flores
  3. Milton Nascimento: A Última Sessão de Música
  4. Escola Base: Um Repórter Enfrenta o Passado
  5. Travessia
  6. Ronaldo, o Fenômeno
  7. Quatro por Quatro
  8. Dragon Ball Z: Kai
  9. Som Brasil
  10. Catarina, a Grande

Manchetes do dia (1/12)

A manchete do bem: 
  • Lula reafirma prioridade de combate à fome em reunião com economistas da transição
As outras: 
  • TRE aponta falhas na prestação de contas de Moro pela terceira vez
  • Defensoria recomenda revisão de regras sobre aborto e escolas militares a equipe de transição
  • Na Amazônia, estradas associadas à mineração causam grandes danos ambientais
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (12/1)

The headline for good: 
  • Powell says Fed could slow rate increases at next meeting
The others: 
  • The Communist Party is losing China's people
  • Buckingham Palace staff member resigns over remarks to Black guest
  • F.D.A. considering new approach to blood donation by gay and bisexual men
Good morning.

Source: The New York Times 

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Apocalipse moderno

Amanhã, 1.º de dezembro, é o Dia Mundial de Luta contra a Aids, e a newsletter Tudo a Ler, da Folha de S.Paulo, trouxe nesta semana um trecho do ensaio Aids e suas Metáforas, de Susan Sontag, traduzido por Paulo Henriques Britto e Rubens Figueiredo, publicado pela Companhia das Letras.

Publicado originalmente em 1989, o texto é extremamente atual, talvez por termos sido sugados por uma quase máquina do tempo de 2018 para cá que nos jogou de volta à realidade dos anos 80, ainda mais nestes tempos de pandemia. Vale a leitura e por isso compartilho a seguir.

Boa parte do bem-intencionado discurso público de nosso tempo expressa o desejo de ser franco a respeito de um ou outro dos diversos perigos que talvez nos levem a uma catástrofe absoluta. E agora há mais um. Além da destruição dos oceanos, lagos e florestas; do crescimento demográfico incontrolável nos países mais pobres do mundo; de acidentes nucleares como o de Chernobyl; dos danos sofridos pela ozonosfera; da ameaça constante de conflito nuclear entre as superpotências; ou de um ataque nuclear perpetrado por algum país não controlado por nenhuma superpotência -, além de todos esses perigos, agora temos a aids. Ao nos aproximarmos do fim do milênio, talvez seja inevitável o crescimento de especulações apocalípticas. Ainda assim, não parece possível explicar as proporções a que chegaram as fantasias catastróficas em torno da aids apenas pela proximidade do ano 2000, ou pelo perigo concreto representado pela doença. Há também a necessidade de uma previsão apocalíptica específica para a sociedade "ocidental", e talvez mais ainda para os Estados Unidos. (Alguém observou que os Estados Unidos são um país com alma de igreja - uma igreja evangélica, dada a anunciar fins catastróficos e começos radicalmente novos.) A vontade de fazer previsões pessimistas reflete a necessidade de dominar o medo do que é considerado incontrolável. Exprime também uma cumplicidade imaginativa com o desastre. A sensação de mal-estar ou fracasso cultural dá origem à vontade de começar do zero, de fazer tábula rasa. Ninguém quer uma peste, é claro. Mas é bem verdade que seria uma oportunidade de começar de novo. E começar de novo é algo bem moderno, e bem americano, também.

É possível que a aids esteja tendo o efeito de nos acostumar ainda mais à ideia da destruição global, uma perspectiva à qual fomos habituados pelos armamentos nucleares. Quanto maior a inflação da retórica apocalíptica, mais irreal se torna a perspectiva do apocalipse. Eis uma situação que se repete constantemente no mundo moderno: o apocalipse aproxima-se... e não chega a acontecer. E continua a aproximar-se. Pelo visto, estamos sofrendo de um dos tipos de apocalipse moderno. Temos um que não está acontecendo, cujo resultado permanece suspenso: os mísseis que descrevem órbitas em torno da Terra, com uma carga nuclear capaz de destruir todas as formas de vida sobre a Terra várias vezes sucessivamente, e que (até agora) não dispararam. E temos ainda aqueles que estão acontecendo, e no entanto não tiveram (até agora) as consequências mais temíveis - como a dívida astronômica do Terceiro Mundo, a superpopulação, os desastres ecológicos e também os que acontecem e depois (segundo nos dizem) não aconteceram - como o colapso da bolsa de valores de outubro de 1987, que foi um crack, como o de outubro de 1929, e não foi. O apocalipse agora virou uma novela: não "Apocalipse agora", mas "Apocalipse de agora em diante". O apocalipse passou a ser um evento que está e não está acontecendo. Talvez alguns dos eventos mais temidos, como os danos irreversíveis ao meio ambiente, já tenham acontecido. Mas ainda não sabemos, porque os padrões mudaram. Ou porque ainda não conhecemos os índices apropriados para medir a extensão da catástrofe. Ou simplesmente por se tratar de uma catástrofe em câmara lenta. (Ou que dá a impressão de ser em câmara lenta, porque sabemos que está acontecendo, podemos prevê-la; e agora temos de esperar que ela aconteça, para que venha a se concretizar aquilo que julgamos saber.)

Manchetes do dia (30/11)

A manchete do bem: 
  • Senado dos EUA aprova proteção a casamento gay, e direito vira lei federal
As outras: 
  • Justiça dos EUA condena líder de extrema direita por sedição em ataque ao Capitólio
  • Só 5% dos jovens terminam ensino médio com aprendizado adequado em matemática
  • Diversidade feminina no futebol avança na Globo, mas fica só no treino
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (11/30)

The headline for good: 
  • Same-sex marriage bill passes Senate after bipartisan breakthrough
The others: 
  • Oath Keepers leader convicted of sedition in landmark Jan. 6 case
  • Sympathy, and job offers, for Twitter's misinformation experts
  • China launches astronauts to newly completed space station
Good morning.

Source: The New York Times 

terça-feira, 29 de novembro de 2022

"A gente prefere ter a qualidade do que a quantidade"

O técnico Leandro Sena também conversou com Canindé Pereira, assessor de imprensa do América, sobre o início da pré-temporada. 

Início da preparação
É uma satisfação muito grande estar retomando os trabalhos. É um trabalho importante de pré-temporada visando as principais competições da temporada. A partir do dia 5 de janeiro a gente já tem um confronto muito importante pela pré-Copa do Nordeste. E satisfação grande de estar recebendo esses novos contratados, assim como todo o elenco, a base titular que foi campeã brasileira. Então, vamos iniciar nossa preparação com muito afinco, com muita dedicação para que a gente consiga os objetivos traçados pelo clube em 2023. 

Avaliação física
Foi bem positiva. A gente já vinha acompanhando. Nosso departamento de futebol, assim como nossa comissão técnica, vem acompanhando vários atletas que estavam já fazendo seus treinamentos em casa. Então eles chegaram num ponto muito positivo. Gostei muito da reapresentação deles. Todos eles praticamente chegaram dentro de uma normalidade. Então a gente espera que a sequência do trabalho faça com que eles venham a evoluir e crescer durante a pré-temporada. 

Reforços
A gente tem conversado com a diretoria sobre a possibilidade que o mercado nos dê de trazer jogadores que venham a qualificar ainda mais o nosso elenco. É importante frisar que a gente vai trabalhar com um número limitado de jogadores para que a qualidade sobressaia. A gente prefere ter a qualidade do que a quantidade. Então isso a gente tem alinhado bem com o departamento de futebol, com o nosso presidente para que [o América] não traga [jogadores] por trazer. A gente tem que focar para que a gente qualifique ainda mais o nosso elenco.

Amistosos e jogo treino
São importantes esses jogos preparatórios para que a gente realmente chegue bem preparado, principalmente para este primeiro confronto [pré-Copa do Nordeste]. Então são importantes estes dois amistosos frente a uma equipe qualificada como a do Retrô e o jogo treino para os atletas soltarem a parte física, então é importante também fazer um jogo treino contra um adversário que está se preparando também para a Taça São Paulo, que é o nosso Sub-20. Então é importante também porque a gente já observa alguns jogadores da casa. 

"Passarinho que acorda cedo bebe água fresca"

O lateral Rafael Carioca foi a o primeiro a falar sobre o início da pré-temporada para o América.

Cheguei bem, cheguei ótimo. Aqui eu me surpreendi com este primeiro momento, este primeiro dia. Eu estou muito feliz de ter voltado. É sempre bom. Eu tenho 30 anos e já tive momentos especiais também, mas aqui está sendo especial pelo fato de ser difícil, o fato desses anos todos... Eu digo este ano porque ainda não virou o ano. Esses anos todos - se eu não me engano, são 6 anos tentando, tentando - e fui privilegiado junto com os meus amigos de ter consigo este êxito. Agora é dar continuidade no trabalho que na verdade se iniciou no planejamento de 2023. Vamos trabalhar forte para que a gente já comece tendo um ano positivo porque o América merece grandes conquistas. (...) Um time desse tamanho tem que sempre pensar estar nas finais dessas competições todas, estadual, Copa do Brasil, Copa do Nordeste, todas elas e no Brasileiro. Foi bom a gente ter se apresentado hoje [ontem]. Meus amigos que estão na mesma série falaram que alguns vão se apresentar depois. A gente está iniciando antes e eu acredito que passarinho que acorda cedo bebe água fresca. 

Manchetes do dia (29/11)

A manchete do bem: 
  • Nunes afirma que avenida Paulista voltará a ter festa de Réveillon
As outras: 
  • 'Gaslighting' é a palavra do ano, afirma dicionário Merriam-Webster 
  • Desigualdades, estigma e falta de verbas emperram fim da pandemia da Aids, alerta ONU
  • Hospitais privados de SP têm queda de casos de Covid, mas internações ainda preocupam
Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (11/29)

The headline for good: 
  • Monkeypox has a new name: mpox
The others: 
  • Chinese unrest over lockdown upends global economic outlook
  • Elon Musk takes on Apple's power, setting up a clash
  • A U.S.-Iran soccer showdown intensifies with protests as a backdrop
Good morning.

Source: The New York Times