"Podemos construir uma nova história para o América"

O meia Elvinho também concedeu entrevista coletiva nesta semana de preparação para o jogo do acesso contra o Caxias.

Crença no acesso

Este é o sentimento. A palavra 'desistir' jamais entra no nosso vocabulário. Ontem mesmo tivemos um conversa muito importante, em que todos puderam falar do sentimento do jogo passado, mas reconhecemos o futebol de cada atleta, do grupo todo em si. Trabalhar firme e forte nesta semana. Sabemos que será um jogo difícil, mas nós podemos construir uma nova história para o América com um grande acesso e o nome de Deus ser glorificado mais uma vez.

Postura do Caxias

Vamos trabalhar nesta semana. Repito mais uma vez: conversamos. É um time bastante qualificado defensivamente. Vamos estar preparados para tudo. Se eles vierem atrás da linha da bola em linhas de 4 e de 5, a gente trabalha nesta semana para poder quebrar essas barreiras. Mas também não podemos ser pegos de surpresa com eles vindo na frente. . Então vamos trabalhar em qualquer função tática deles porque nós precisamos vencer. Então vamos trabalhar com todas as nossas forças com aquilo que o professor pedir nós fazermos o nosso melhor e conseguirmos este acesso.

Atenção para arbitragem

Tem que ser redobrada porque um lance pode mudar um jogo. E aquele lance ali eu senti o contato. Eu estava convicto da penalidade. Aí quando fui ver na câmera do VAR, só tinha um lance de câmera, um ângulo, e pude ver apenas atrás da jogada. Aí depois nos vimos outro vídeo, foi até de Canindé, que fica um pouco mais de frente e deu para ver o contato do joelho do zagueiro na minha coxa. Conversando com o juiz, a interpretação do VAR, e ele mesmo falou que eu fui tocado, mas, com a interpretação dele, não foi para pênalti. E se tivesse outros ângulos, podia ajudar a visão dele e até mudar o modo dele de pensar aquele lance. Então podemos tirar isso de lição. Eles mostrarem, através do VAR, colocar no último jogo, mas com todas as funções porque você pega de Série A, Série B, são vários ângulos. Ter o VAR, mas num ângulo só não adianta muito; ajuda, mas não ajuda muito. Então que isso possa redobrar as atenções e fazer justo cada lance para ser bom para ambas as equipes.

Ingressos esgotados em 48h

É um time que vai lutar até o final para conseguir este grande objetivo. E [a torcida] vai ser o nosso 12.º jogador, que vai estar nos empurrando, nos incentivando a cada jogada. Sabemos também que quando são 5 mil, 10 mil de público pagante, já empurra nossa equipe. É um clima diferente, que influi em todos os aspectos - físico, emocional - e ajuda bastante. Imagina com aquele campo lotado com essa nação vigorosa empurrando a nossa equipe! Eu creio que nós podemos reverter este quadro e sermos felizes neste dia e glorificarmos nosso Deus com todos vocês.

"América vai entrar firme e forte para conseguir este acesso"

Nesta semana, o bom xerife da zaga Edson Silva falou sobre a preparação para o jogo do acesso contra o Caxias no próximo domingo.

Jogo da ida

Eu creio que faltou a gente furar o bloqueio do Caxias. A gente sabe que, quando o adversário tem um homem a menos, ele se fecha mais, se reagrupa mais, então fica bem mais difícil. Mas a gente, no decorrer do jogo, teve chances, sim. O goleiro deles fez umas defesas lá. A gente tentou, a gente caprichou bastante, mas infelizmente não conseguiu o empate. Mas, enfim, foi o primeiro tempo da decisão, tem o segundo tempo agora, jogando nos nossos domínios com a nossa torcida. Espero que a gente consiga fazer os gols e, se Deus quiser, conseguir esse acesso esperado.

Recepção no aeroporto e pressão

Eu, particularmente, encaro da melhor forma possível. Eu acho que o apoio, de qualquer forma, sempre é bom. E foi fundamental o apoio da nossa torcida, esperar, acreditar, está acreditando, e se a nossa torcida está acreditando, por que nós, jogadores, não vamos acreditar? Então o pensamento é o mesmo de todos: apoio é importante demais, a gente ficou muito feliz e é assim que tem que ser. Eu creio que a nossa torcida vai fazer uma linda festa, apoiando a todo momento dentro de casa, para que a gente possa receber essa energia positiva para jogar o melhor futebol e, se Deus quiser, conseguir ganhar o jogo.

Ataque do Caxias

A gente sabe que cada equipe tem suas vantagens, principalmente no ataque. Eu creio que nesse jogo deu para estudar bastante o adversário. A gente já vinha estudando vários jogos deles no decorrer da competição. A gente sabia. Eu creio que tem tudo para a gente fazer um bom jogo, principalmente a gente da defesa ali, que é um setor muito forte da gente, mas sempre, claro, respeitando o adversário, suas virtudes, respeitando o adversário para que a gente possa encontrar o melhor caminho, a melhor forma para furar o bloqueio, conseguir os gols e, se Deus quiser, esta classificação.

Preleção de Leandro Sena

A nossa equipe é experiente. Acho que não precisa... Tem vários jogadores no nosso elenco que entendem como foi o jogo. A gente praticamente, claro, usou a vantagem do homem a mais, praticamente controlou o jogo inteiro. Acho que o gol foi uma fatalidade. Num momento de descuido da gente, tomamos o gol. Enfim, acho que no jogo a gente não sofreu perigo assim de tantos gols e Sena passou toda a tranquilidade para a gente. Então, eu creio que neste segundo jogo está aberta esta classificação. São duas equipes que querem a classificação, mas eu tenho certeza de que o América vai entrar firme e forte para conseguir este acesso.

Contra-ataque do Caxias

A gente está estudando o Caxias. A gente estudou nesse primeiro jogo, a gente está estudando como vai ser o jogo da melhor forma possível. A gente sabe que eles estão com a vantagem, mas a gente sabe que a gente precisa do resultado. Então vai ser um jogo difícil, mas não impossível, de conseguir dois gols de diferença para a gente, se Deus quiser, no decorrer do tempo normal, conseguir a classificação. Mas eu acho que a nossa equipe está bem, é experiente, está bem madura para jogar este tipo de decisão, para conseguir esta vitória para dar alegria para o nosso torcedor. 

Apertado

Vez ou outra eu posto nas redes sociais o desgosto, a depressão, a sensação de impotência que me afligem a cada ida ao supermercado. Lembro de algo semelhante ocorrido no fim dos anos 80, ainda criança, mas já consciente das agruras da famigerada carestia.

A grande diferença é que hoje não sou mais sustentada pelos meus pais e sou eu mesma que tenho que lidar com os cálculos cada vez mais cruéis do orçamento doméstico. Não tem sido nada fácil. A gente vai numa semana no supermercado e gasta X. Na semana seguinte, X + 40%. Na outra, X + quase 60%. A conta já não fecha há muito tempo, mesmo eu sendo uma verdadeira caçadora de promoções. Para se ter uma ideia, esta é a principal que faço no Instagram: acompanhar as ofertas das redes mais variadas.

Corta-se daqui, dali e a tesoura começa a ameaçar coisas antes vistas como absolutamente seguras para a classe média e seus devaneios de riqueza, como plano de saúde. TV a cabo, comida fora e outras coisas tidas como extras, ou supérfluas, para usar um termo que minha mãe muito utilizava naquela época e que me deixou com um certo trauma do vocábulo, já sofreram corte praticamente exterminador do orçamento.

E mesmo com tantos cortes, a conta teima em não fechar com a renda atual. Nem a renda de outrora resolveria ante a subida desenfreada de quase tudo, especialmente daquelas coisas tidas como essenciais numa cesta básica. A cada mês, novos cortes não parecem suficientes para "estancar a sangria", expressão que lembra a dor de políticos em passado não muito distante com coisas bem menos importantes.

Se paro para pensar em como pessoas abaixo da nossa renda estão sobrevivendo, a sensação que tenho é de que vou enlouquecer. Estamos arrodeados de pessoas que estão com muita dificuldade de encontrar até o que comer em qualquer dia da semana. Dói no coração.

Essa lembrança/sensação de que toda essa parte ruim dos anos 80 voltou me assombra diariamente. Queria adiantar esta fita logo para o meio dos anos 90. Mas está difícil, quase impossível, especialmente porque agosto parece tem 1.485 dias. 

Que pelo menos a cultura nos salve.

Manchetes do dia (25/8)

A manchete do bem: 

• Viúva de Kobe Bryant ganha processo milionário por fotos de acidente que matou atleta e filha

As outras: 

• Perfis que viralizaram 'mamadeira de piroca' espalham até hoje fake news contra o PT
• Cientistas usam levedura modificada para produzir xilitol a partir da palha da cana
• Amazônia tem dia com mais queimadas do que 'dia do fogo', de 2019

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/25)

The headline for good: 

• Biden to cancel $ 10,000 in student debt: low-income students are eligible for more

The others: 

• India, a dairy titan, studies how to keep milk flowing in a hotter world
• California to ban the sale of new gasoline cars
• The latest find as water levels fall: dinosaur tracks in Texas

Good morning.

Source: The New York Times 

Manchetes do dia (24/8)

A manchete do bem: 

• Campanha de financiamento coletivo fortalece lideranças negras

As outras:

• Casos de racismo voltam a aumentar no futebol brasileiro, mostra relatório
• Rappi acusa iFood de descumprir medida do Cade que limita exclusividade
• Vacina de Covid da Pfizer é 73% eficaz em crianças menores de 5 anos, mostram novos dados

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/24)

The headline for good: 

• Museum of the Bible returns ancient gospel looted from Greek monastery

The others:

• Twitter's former security chief accuses it of 'misleading' public on security practices
• Europe's rivers, starved by drought, reveal shipwrecks, relics and bombs
• In Ukraine, a nuclear plant held hostage

Good morning.

Source: The New York Times 

Manchetes do dia (23/8)

A manchete do bem: 

• Fiocruz diz que democracia é valor universal em carta com propostas para a saúde

As outras:

• Cúpula 100% masculina da Igreja Presbiteriana proíbe pregação feminina
• Índia solta 11 condenados por estupro coletivo e assassinatos após 5 anos
• Cada vez mais pessoas acima dos 50 anos vivem em casas compartilhadas no Reino Unido

Bom dia.

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (8/23)

The headline for good: 

• Philippines returns to school, ending one of world's longest shutdowns

The others: 

• Trump had more than 300 classified documents at Mar-a-Lago
• The question menacing Brazil's elections: Coup or no coup?
• 10 million watched 'House of the Dragon', HBO says.

Good morning.

Source: The New York Times 

Sorte

Hoje dei uma sorte danada por estar livre no fim da tarde e ter esbarrado com a programação da Sony Channel faltando poucos minutos para o início do para mim inédito filme Uma Equipe Muito Especial.

São 30 anos do lançamento dele e quase 80 anos da criação de uma liga feminina de beisebol nos EUA motivada pela Segunda Guerra Mundial e ausência do beisebol masculino. 

Como esperado, o filme passa longe de temas ridiculamente espinhosos para a época, como a existência de pessoas LGBTQIA+ (tem gente que jura que elas só passaram a existir dos anos 90 para cá) e o racismo (que só teve direito a uma cena sem diálogo para tratar do assunto voando).

Foi um prazer ver Geena Davis, Madonna e até um ainda não muito conhecido Tom Hanks, além de tantas outras pessoas de talento, atuando nuna comédia tão adorável e com pitadas de um drama muito conhecido do dia a dia das mulheres.

Enfim, dei sorte. Ainda bem.