Suécia 5x1 Tailândia
(Sembrant, Asllani, Rolfö, Hurtig, Rubenson, Sung-Ngoen)
Cartões amarelos: 2 (Dangda, Chinwong)
Estados Unidos 3x0 Chile
(Lloyd-2, Ertz)
Cartões amarelos: 5 (Horan, Long, Lara, Huenteo, Galaz)
domingo, 16 de junho de 2019
Quem mais?
Imagens: REX/Live Nation
Só para dar à coisa o seu real tamanho, se eu tivesse que creditar a um único fato ou a uma única pessoa eu ter o inglês como minha segunda língua, esse crédito seguiria sem qualquer receio para Madonna.
Sabe seus trabalhos ruins? Bem, se existem, e eles existem, também fazem parte da minha coleção. Não desgosto; gosto menos, mas continuo gostando, e até quando não gosto sei que é apenas uma questão de tempo para me adaptar.
Para gostar de Madonna não se pode gostar do lugar comum. Se há uma versão dela que você gosta mais, é melhor nem se apegar. Como boa camaleoa numa carreira que não conhece fase ruim, ela é corajosa o suficiente para despedaçar a casca que agradou e colocar uma novinha, audaciosa em seu lugar. Achou ruim? Ela não está nem aí. Seguirá inovando, gostem ou não. Nada de se agarrar a uma fórmula de sucesso até que ela se esgote completamente como vários artistas vivem a fazer.
Escrevo esse texto ainda na experiência de ouvir Madame X. Nunca escrevi sobre um disco dela antes. Nem sobre seus shows cuja benção de ver os dois últimos caiu sobre mim nesta vida. Só isso já dá a dimensão do que significa esse novo trabalho da Rainha que redefiniu o pop.
Não sei com o que eu estou mais encantada no novo disco, se com as corajosas inovações, ou o posicionamento político mais adulto de Madonna ou o destaque que The Queen deu à língua portuguesa em várias canções.
O disco tem uma mensagem política forte, como a impactante e inovadora Dark Ballet, além de God Control, Extreme Occident (belo exemplo, na minha opinião, da divisão ideológica atual), Future, e o hino I Rise e vai colocar o mundo para cantar muitos versos em português, como "O mundo é selvagem/ O caminho é solitário", "Eu sei o que sou/ E o que não sou" em Killers Who Aren't Partying, "Aquilo que mais magoa/ É que eu não estava perdida" em Extreme Occident.
Mas o auge do uso do português está no funk ao estilo Madonna Faz Gostoso. Título na nossa língua e até cachaça aparecem na música, que tem também refrão na Flor do Lácio: Eu não nego, ele é safado, e ainda por cima é carinhoso/ Ele faz tão gostoso". A música tem participação, claro, de Anitta.
A alma latina segue com duas participações de Maluma. Confesso que demorei a engolir Medellín. Bitch I'm Loca é a mais pura representante do reggaeton que domina as Américas de norte a sul.
Ainda na linha política, há Batuka, que lembra os cocos nordestinos e é um pouco mais clara na crítica a Trump com "Get that old man/ Put him in jail/ Where he can't stop us". Sim, Madonna tem ouvidos abertos para todas as influências musicais mundo afora. O fado português - ela adotou Portugal como sua nova morada - também está por toda parte.
Em novas experiências dançantes, I Don't Search I Find, com um "que" distante - bote distante nisso - de Vogue nos arranjos e Justify My Love na parte falada.
Como busca por crescimento espiritual/interior, algo sempre presente desde Ray of Light, a novíssima Looking For Mercy. Lembrando que uma das filhas de Madonna tem nome Mercy, cuja adoção a cantora já revelou ter sido uma intensa batalha emocional.
Claro que há baladas, como Crave e Come Alive, que é uma espécie de antibalada de amor.
Enfim, nunca um disco de Madonna causou em mim o impacto que Madame X conseguiu. É absolutamente inovador de uma forma positiva, é desafiador, é inquietante. Mal posso esperar para ter sua versão original (sim, ouvi no Spotify e num envio pirata de um amigo estimado) em CD e DVD para abrilhantar minha coleção. Afinal, quem mais poderia chacoalhar a própria carreira e os estilos musicais de forma tão genial? Se ouvisse essa minha pergunta, ela certamente responderia à la MDNA: "Bitch, I'm Madonna".
O disco tem uma mensagem política forte, como a impactante e inovadora Dark Ballet, além de God Control, Extreme Occident (belo exemplo, na minha opinião, da divisão ideológica atual), Future, e o hino I Rise e vai colocar o mundo para cantar muitos versos em português, como "O mundo é selvagem/ O caminho é solitário", "Eu sei o que sou/ E o que não sou" em Killers Who Aren't Partying, "Aquilo que mais magoa/ É que eu não estava perdida" em Extreme Occident.
Mas o auge do uso do português está no funk ao estilo Madonna Faz Gostoso. Título na nossa língua e até cachaça aparecem na música, que tem também refrão na Flor do Lácio: Eu não nego, ele é safado, e ainda por cima é carinhoso/ Ele faz tão gostoso". A música tem participação, claro, de Anitta.
A alma latina segue com duas participações de Maluma. Confesso que demorei a engolir Medellín. Bitch I'm Loca é a mais pura representante do reggaeton que domina as Américas de norte a sul.
Ainda na linha política, há Batuka, que lembra os cocos nordestinos e é um pouco mais clara na crítica a Trump com "Get that old man/ Put him in jail/ Where he can't stop us". Sim, Madonna tem ouvidos abertos para todas as influências musicais mundo afora. O fado português - ela adotou Portugal como sua nova morada - também está por toda parte.
Em novas experiências dançantes, I Don't Search I Find, com um "que" distante - bote distante nisso - de Vogue nos arranjos e Justify My Love na parte falada.
Como busca por crescimento espiritual/interior, algo sempre presente desde Ray of Light, a novíssima Looking For Mercy. Lembrando que uma das filhas de Madonna tem nome Mercy, cuja adoção a cantora já revelou ter sido uma intensa batalha emocional.
Claro que há baladas, como Crave e Come Alive, que é uma espécie de antibalada de amor.
Enfim, nunca um disco de Madonna causou em mim o impacto que Madame X conseguiu. É absolutamente inovador de uma forma positiva, é desafiador, é inquietante. Mal posso esperar para ter sua versão original (sim, ouvi no Spotify e num envio pirata de um amigo estimado) em CD e DVD para abrilhantar minha coleção. Afinal, quem mais poderia chacoalhar a própria carreira e os estilos musicais de forma tão genial? Se ouvisse essa minha pergunta, ela certamente responderia à la MDNA: "Bitch, I'm Madonna".
Copa 2019: Programação de 16/6
10h - Suécia x Tailândia (Grupo F) - Sportv
Local: Stade de Nice, Nice
Histórico do confronto: Nenhum jogo
Suécia (4-3-3): 1 Lindahl, 4 Glas, 5 Fischer, 3 Sembrandt, 6 Eriksson; 23 Rubenson, 9 Asllani, 17 Seger; 10 Jakobsson, 11 Blackstenius, 18 Rolfö. Técnico: Peter Gerhardsson.
Tailândia (4-5-1): 18 Chor Charoenying, 9 Phetwiset, 2 Saenkhun, 3 Chinwong, 10 Srangthaisong; 5 Phancha, 20 Boothduang, 7 Intamee, 21 Sung-Ngoen, 12 Thongsombut; 8 Nild. Técnica: Nuengruntai Srathongvian.
Árbitra: Salima Mukansanga (RWA)
Assistentes: Bernadettar Kwimbira (MWI) e Lidwine Rakotozafinoro (MAD)
Árbitro VAR: Felix Zwayer (GER)
Assistentes: Sarah Jones (NZL) e Paolo Valeri (ITA)
Destaques suecos
Lindahl - líder.
Jakobsson - boa na movimentação e na finalização.
Destaques tailandeses
Sung-Ngoen - boa na finalização.
Nild - esperança de gols.
13h - Estados Unidos x Chile (Grupo F) - Band e Sportv
Local: Parc des Princes, Paris
Histórico do confronto: Nenhum jogo
Estados Unidos (4-3-3): 1 Naeher, 5 O'Hara, 7 Dahlkemper, 8 Ertz, 19 Dunn; 16 Lavelle, 3 Mewis, 9 Horam; 17 Heath, 13 Morgan, 15 Rapinoe. Técnica: Jill Ellis.
Chile (4-3-3): 1 Endler, 15 Galaz, 3 Guerrero, 18 Saez, 17 Toro; 8 Araya, 10 Aedo, 4 Lara; 20 Zamora, 9 Urrutia, 21 Balmaceda. Técnico: José Letelier.
Árbitra: Riem Hussein (GER)
Assistentes: Kylie Cockburn (SCO) e Mihaela Tepusa (ROU)
Árbitro VAR: Clement Turpin (FRA)
Assistentes VAR: Maryna Striletska (UKR) e Drew Fischer (CAN)
Destaques americanos
Rapinoe - experiente.
Morgan - veloz e com faro de gol.
Destaques chilenos
Aedo - tem presença de área.
Zamora - boa na movimentação e na finalização.
Bom passatempo
A menos que tenha recebido os ingressos, eu não saio de casa para assistir a comédias. Não que não goste delas. Se não gostasse, mesmo com ingressos grátis eu nem pisaria lá, mas é que não vejo motivo para uma tela enorme ser desperdiçada com um gênero carregado de clichês e sem necessidade de efeitos especiais.
Mas para tudo na vida existe a Netflix. E ela acabou de lançar Murder Mystery (ou Mistério no Mediterrâneo) com ninguém menos do que Jennifer Aniston e Adam Sandler. Aqui, outra vírgula: gostava de Adam no Saturday Night Live. Nos filmes, ele é mais um caso de mais do mesmo, o que é muito sem graça para mim. De todo jeito, é impossível não se deixar levar pelo carisma de Jennifer. Assim, meti o play no sábado logo após o almoço para conferir.
A comédia é bem menos romântica do que eu imaginava. Na verdade, ela envereda pelo mundo dos crimes à la Agatha Christie e consegue produzir algo interessante e com cenas engraçadas, com umas premissas meio atropeladas e que levam ao envolvimento do casal em crise num evento privado de uma família milionária e problemática num iate que acaba no assassinato do patriarca.
O filme consegue explorar seus clichês e manter o interesse. Eu diria que é bobinho e bom de assistir. Eu consegui rir genuinamente numa cena já perto do fim, embora tenha passado o tempo todo com um leve sorriso nos lábios.
Enfim, é mais uma boa investida da Netflix em filmes originais ainda que o gênero não seja o meu favorito e vale o entretenimento.
Manchetes do dia (16/6)
A manchete do bem: Mega-Sena acumula mais uma vez, e próximo prêmio deve ser de R$ 125 milhões.
As outras: Apesar de entraves, estudos tentam criar anticoncepcionais masculinos, Secas e uso excessivo de recursos naturais podem explicar fim de civilizações e Governo Bolsonaro desiste de vender tudo e preserva mais 12 estatais.
Bom domingo a todos!
Fonte: Folha de S.Paulo
Today's headlines (6/16)
The headline for good: Pelicans agree to trade Anthony Davis to the Lakers.
The others: 'Who's taking care of the kids?' is finally a question for dads on the trail, too, Democratic candidates promise to close wealth gap between blacks and whites, and U.S. escalates online attacks on Russia's power grid.
Good morning, everyone!
Source: The New York Times
sábado, 15 de junho de 2019
Copa 2019: Resultados de 15/6
Holanda 3x1 Camarões
(Miedema-2, Bloodworth, Aboudi Onguene)
Cartões amarelos: 3 (Manie, Ngo Mbeleck, Feudjio)
Canadá 2x0 Nova Zelândia
(Fleming, Prince)
Nenhum cartão amarelo
Copa 2019: Programação de 15/6
10h - Holanda x Camarões (Grupo E) - Sportv
Local: Stade du Hainaut, Valenciennes
Histórico do confronto: Nenhum jogo
Holanda (4-3-3): 1 Van Veenendaal, 2 Van Lunteren, 3 Van Der Gragt, 20 Bloodworth, 5 Van Es; 14 Groenen, 10 Van De Donk, 8 Spitse; 7 Van De Sanden, 9 Miedema, 11 Martens. Técnica: Sarina Wiegman.
Camarões (5-4-1): 1 N. Ndom, 4 Leuko, 11 Awona M., 2 Manie, 6 Johnson, 12 Meffinetou; 8 Feudjo, 10 Yango, 3 Njoya Ajara, 7 Aboudi Onguene; 19 N. Ndounbouk. Técnico: Alain Djeumfa.
Árbitra: Casey Reibelt (AUS)
Assistentes: Lee Seul Gi (KOR) e Maiko Hagio (JPN)
Árbitro VAR: Paolo Valeri (ITA)
Assistentes VAR: Mayte Chavez (MEX) e Mauro Vigliano (ARG)
Destaques holandeses
Miedema - boa na movimentação e na finalização.
Martens - boa no drible e na finalização.
Destaques camaroneses
Manie - boa na defesa e esperança de gols.
Aboudi Onguene - boa na movimentação.
16h - Canadá x Nova Zelândia (Grupo E) - Sportv2
Local: Stade des Alpes, Grenoble
Histórico do confronto: Nenhum jogo
Canadá (4-4-2): 1 Labbé, 10 Lawrence, 3 Buchanan, 4 Zadorsky, 2 Chapman; 11 Scott, 13 Schmidt, 16 Beckie, 15 Prince; 12 Sinclair, 17 Fleming. Técnico: Keneth Heiner-Moller.
Nova Zelândia (4-5-1): 1 Nayler, 4 Bott, 6 Stott, 8 Erceg, 7 Riley; 2 Percival, 14 Bowen, 13 White, 12 Hassett, 12 Chance; 11 Gregorius. Técnico: Tom Sermanni.
Árbitra: Yoshimi Yamashita (JPN)
Assistentes: Naomi Teshirogi (JPN) e Makoto Bozono (JPN)
Árbitro VAR: Jose Maria Sanchez (ESP)
Assistentes VAR: Kathryn Nesbitt (USA) e Gil Pawel (POL)
Destaques canandenses
Buchanan - base da defesa.
Sinclair - tem faro de gol.
Destaques neozelandeses
Percival - experiente.
Gregorius - boa na movimentação e na finalização.
Curtinhas do RN (15/6)
RN terá fórum de negociação com fornecedores e prestadores de serviços
Decisão foi comunicada pelo Gabinete Civil do Governo às diretorias das federações - Fiern e Fecomércio-RN.
Governo sugere criação de grupo para reestruturar carreira na PM
Medida foi debatida em reunião entre a equipe do Governo e os representantes das associações de praças e oficiais.
Sead e Seap realizam última etapa do Curso de Formação de Agente Penitenciário
Candidatos aprovados participam do módulo de habilitação em armamento, tiro, escolta armada e operador de espargidor químico.
9ª Caprifeira de Coronel Ezequiel começa nesta sexta-feira (14)
O evento, que está em sua nona edição, faz parte do Circuito Estadual de Exposições Agropecuárias realizado pelo Governo do RN.
Fonte: Assecom/RN
👩🏾 *Programa de Estágios do Governo do RN contribui para a formação de estudantes*
_Universitários podem se cadastrar acessando o menu "Cadastre-se" no site www.escoladegoverno.rn.gov.br._
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