terça-feira, 16 de abril de 2019
Pega mal
O Sindicato dos Árbitros daqui do RN resolveu transformar de vez o América em inimigo público. Tudo bem que a categoria reclame contra um possível fechamento de portas aos seus representados justamente na hora do filé no campeonato. Mas fazer disso motivo para conclamar os torcedores a cerrar fileiras contra o América já é demais.
Não fica nada bem para a categoria demonstrar uma mágoa nesse nível em relação a um filiado. Termina justificando a atitude que o clube tomou ao exercer o seu direito de requerer e pagar por um trio Fifa.
Eis a íntegra da lamentável nota (exatamente como escrita) a que tive acesso por meio do Twitter de Mallyk Nagib:
NOTA DE REPÚDIO
Mais uma vez o SINDAFERN vem a público repudiar a atitude de uma agremiação solicitar arbitragem de fora do estado. Vale salientar que a arbitragem potiguar goza de prestígio pela sua qualidade e integridade. Tanto que, apenas em 2019, nossos representantes conduziram dois dos maiores clássicos do estado do Maranhão (Sampaio Correia x Moto Clube) e da Bahia (Bahia x Vitória), válidos pela Copa do Nordeste, bem como diversos outros jogos da mesma competição, e também outros duelos pela Copa do Brasil, saindo se muito bem em todos esses confrontos.
O SINDAFERN se solidariza com a categoria nesse momento de desprespeito e desvalorização, ao serem preteridos de exercerem suas funções numa partida de tamanha importância, mesmo após um brilhante campeonato e constante treinamento e aprimoramento.
Apesar da relação nem sempre amistosa entre torcedores e a arbitragem, o SINDAFERN também se solidariza com aqueles, pois em tempos de crise econômica é uma falta de respeito com esses abnegados que gastam seus poucos recursos com o clube de coração.
Só para se ter uma ideia, a federação investe em uma partida como essa, aproximadamente R$ 5.000,00 (cinco mil reais). Ao se pedir arbitragem de fora, o custo extra é do clube solicitante, e o montante fica em torno de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais). É do seu bolso, torcedor, que está saindo esse dinheiro.
Curtinhas do RN (16/4)
Volume da Armando Ribeiro Gonçalves já ultrapassa sua melhor situação em 2018
Reservatório está com 30,97% da sua capacidade abastecida.
Conhecimento Científico da Academia vai chegar ao Governo do Estado
Rede Acadêmica de Voluntariado realizou um seminário para propor uma Ação Propositiva em Apoio ao Governo a fim de enfrentar os problemas que atingem o Estado e a população.
Sesap trata da Regionalização com municípios da 3ª Região
Objetivo de alcançar um novo desenho para a atuação das redes de assistência à saúde a fim de melhorar a qualidade dos atendimentos no interior do estado.
Serras do Agreste Potiguar crescem como opção de destino turístico
Passa e Fica, Serra de São Bento e Monte das Gameleiras vivem novo momento econômico depois do projeto de dinamização do turismo realizado pelo Governo do RN._
IPEM/RN realiza Operação Páscoa em estabelecimentos comerciais
Doze marcas de ovos de Páscoa foram verificadas e aprovadas pelos fiscais do órgão.
Representantes de motoristas de aplicativos apoiam fiscalização de clandestinos
Departamento de Estradas de Rodagem (DER) continuará fiscalizando clandestinos.
No Alto Oeste, famílias de agricultores rurais recebem série de ações do Governo Fátima Bezerra entregou regularizações fundiárias, títulos de propriedade de terra, freezers, Kits Pró-Conservação de Forragem e lançou o Projeto de Assistência Técnica.
Ao todo, foram adquiridos 124 hectares e investidos R$ 505 mil por meio do Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS). Outra ação importante foi o lançamento do Projeto de Assistência Técnica, cujos recursos na ordem de R$ 1,6 milhão beneficiarão 450 famílias do PNCF em 9 municípios do Oeste, com participação da Anater e da ONG Terra Viva.
Imagens do evento com as famílias de agricultores
Fonte: Assecom/RN
Manchetes do dia (16/4)
A manchete do bem: Coração é impresso em 3D a partir de tecido humano.
As outras: STF ordena buscas e mira militares e procuradores no inquérito sobre fake news, Atingida por incêndio, catedral de Notre-Dame povoa imaginário da literatura francesa e Cantora Aretha Franklin ganha Pulitzer póstumo.
Bom dia, minha gente!
Fonte: Folha de S.Paulo
Today's headlines (4/16)
The headline for good: A crashing small plane was snagged by power lines, stopping a foot from disaster.
The others: Notre-Dame Cathedral in Paris catches fire, Measles outbreak: Yeshiva's Preschool Program is closed by New York City Health officials, and Tiger Woods shook up golf at the Masters. It might be just the beginning.
Good morning, everyone!
Source: The New York Times
segunda-feira, 15 de abril de 2019
Manchetes do dia (15/4)
A manchete do bem: Equipe do Museu Nacional vai ao Egito restaurar tumba.
As outras: Mortes em rodovias caem 21,7% após a instalação de radares, Compra e venda de ações na Bolsa já retratam descrença com economia e Moradores de Muzema vivem sob a vigilância de milicianos.
Bom dia, minha gente!
Fonte: Folha de S.Paulo
Today's headlines (4/15)
The headline for good: Morehouse College, a traditionally black all-male school, says it will accept transgender men.
The others: Tiger Woods, in a stirring return to the top, captures the Masters at 43, Bolsonaro, a combative 'soldier,' gets off to a rocky start in Brazil, and Costs for Boeing start to pile up as 737 Max remains grounded.
Good morning, everyone!
Source: The New York Times
domingo, 14 de abril de 2019
Intrigante
Uma série ou filme sobre super heróis traz ao pensamento uma ruma de clichês e sempre me parece um prato cheio para algo bem repetitivo. The Umbrella Academy consegue se desvencilhar disso.
Confesso que o que me fez passar por cima da desconfiança em relação a esse tipo de série foi a escalação de Ellen Page. Ela sempre se envolve em projetos interessantes. Logo, eu tinha que conferir se esse era o caso.
A série tem um primeiro episódio um tanto quanto confuso, lento, mas quem resiste e supera o terceiro episódio se apaixona e é bem recompensado até o fim do último episódio da primeira temporada, que não será a última, pois a Netflix já anunciou enigmaticamente que vem sequência por aí.
Os personagens são cheios de pequenos segredos. Até os vilões são adoráveis e os heróis, em alguma medida, repugnantes. As cenas violentas ganharam um tom às vezes de ópera, às vezes de comédia, que trouxeram enorme deleite mesmo para olhos sensíveis como os meus.
A estória também é cheia de detalhes, que parecem sem sentido, mas depois vão se encaixando.
Há muitos flahsbacks, um estilo narrativo que veio para ficar desde Lost.
Apreciei devagar cada episódio, mas houve momentos em que emendei 2 ou 3, o que ocorreu também nos 3 últimos episódios (são 10, cada um com duração de 50-57 minutos).
Terminei ontem à tarde, mas confesso que já deu vontade de assistir a tudo novamente. É que tudo termina com um enorme gosto de quero mais mesmo.
Se não viu ainda, ou se desistiu antes do 4.° episódio, não deixe de conferir.
Sobre as ONGs
A revista Veja de 10/4 trouxe artigo de Maria Laura Canineu sobre as ONGs (página 11) que vale a transcrição.
As ONGs precisam de liberdade
O Congresso deveria rejeitar a ideia de controle dessas entidades
Quando pessoas se organizam de modo pacífico para combater abusos, exigir transparência do governo ou fornecer serviços para melhorar sua qualidade de vida ou a de terceiros, muitas vezes formar organizações não governamentais (ONGs). Uma rede de ONGs, instituições de caridade e outros grupos independentes é parte essencial de qualquer sociedade livre. No Brasil, esses grupos trabalham com as mais diversas questões, da violência contra a mulher a problemas ambientais, incluindo a intoxicação por agrotóxicos e o colapso de barragens de mineração. Independentemente de concordarem ou não com suas causas, todos os brasileiros vivem melhor em uma sociedade em que essas organizações operam sem interferências indevidas. É por isso que a Constituição garante a plena liberdade de associação para fins lícitos.
Assim, é alarmante que o presidente Jair Bolsonaro e alguns congressistas estejam se apressando para monitorar e potencialmente restringir as ONGs. No primeiro dia de governo, Bolsonaro assinou uma medida provisória que atribui ao ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, general da reserva do Exército, autoridade para "supervisionar, coordenar, monitorar e acompanhar as atividades e as ações" de ONGs locais e internacionais no Brasil. A medida alarmou a sociedade civil, e o Congresso está debatendo sua aprovação, rejeição ou modificação.
Diante das reações, a deputada Beatriz Kicis, do partido de Bolsonaro, propôs eliminar a palavra "supervisionar" e manter o termo "acompanhar" (as ações e os resultados das ONGs), adicionando a tarefa de "verificar o cumprimento" da legislação brasileira. A mudança pode soar melhor, mas não torna a iniciativa de Bolsonaro menos ameaçadora.
Santos Cruz deixou claro que o objetivo da iniciativa é exercer controle. Quando dois colegas e e nos reunimos com general em janeiro, ele confirmou seu objetivo de "supervisionar" todos os grupos não governamentais, com financiamento privado ou público. Quando nos nos opusemos, ele insistiu que a medida prejudicaria apenas "ONGs ruins", não "ONGs boas", apresentar critérios para essa avaliação.
Vários governos têm utilizado táticas similares para controlar ONGs, tratando-as como inimigas. Quase uma década atrás, a Venezuela baniu o financiamento internacional de ONGs dedicadas à "defesa dos direitos políticos" ou que exerçam "controle social dos órgãos públicos". Na Turquia, uma norma recente exige que as ONGs disponibilizem dados sobre seus integrantes. No Egito, uma lei aprovada há dois anos para regular o setor na realidade criminalizou o trabalho de muitos grupos.
Se Você não concorda com a opinião de uma pessoa que trabalha em uma ONG, como eu, pode levar em consideração o que diz o Fórum Econômico Mundial (Davos). Em seu relatório de riscos globais de 2017, o fórum alertou contra os danos relacionados à restrição do espaço da sociedade civil, o que resulta em governança frágil e erosão dos direitos civis e políticos básicos. Não é para onde o Brasil precisa ir. O Congresso deveria rejeitar essa medida.
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