segunda-feira, 15 de abril de 2019

Today's headlines (4/15)

The headline for good: Morehouse College, a traditionally black all-male school, says it will accept transgender men.

The others: Tiger Woods, in a stirring return to the top, captures the Masters at 43, Bolsonaro, a combative 'soldier,' gets off to a rocky start in Brazil, and Costs for Boeing start to pile up as 737 Max remains grounded.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

domingo, 14 de abril de 2019

Intrigante


Uma série ou filme sobre super heróis traz ao pensamento uma ruma de clichês e sempre me parece um prato cheio para algo bem repetitivo. The Umbrella Academy consegue se desvencilhar disso.

Confesso que o que me fez passar por cima da desconfiança em relação a esse tipo de série foi a escalação de Ellen Page. Ela sempre se envolve em projetos interessantes. Logo, eu tinha que conferir se esse era o caso.

A série tem um primeiro episódio um tanto quanto confuso, lento, mas quem resiste e supera o terceiro episódio se apaixona e é bem recompensado até o fim do último episódio da primeira temporada, que não será a última, pois a Netflix já anunciou enigmaticamente que vem sequência por aí.

Os personagens são cheios de pequenos segredos. Até os vilões são adoráveis e os heróis, em alguma medida, repugnantes. As cenas violentas ganharam um tom às vezes de ópera, às vezes de comédia, que trouxeram enorme deleite mesmo para olhos sensíveis como os meus.

A estória também é cheia de detalhes, que parecem sem sentido, mas depois vão se encaixando. 

Há muitos flahsbacks, um estilo narrativo que veio para ficar desde Lost.

Apreciei devagar cada episódio, mas houve momentos em que emendei 2 ou 3, o que ocorreu também nos 3 últimos episódios (são 10, cada um com duração de 50-57 minutos).

Terminei ontem à tarde, mas confesso que já deu vontade de assistir a tudo novamente. É que tudo termina com um enorme gosto de quero mais mesmo.

Se não viu ainda, ou se desistiu antes do 4.° episódio, não deixe de conferir.

Sobre as ONGs

A revista Veja de 10/4 trouxe artigo de Maria Laura Canineu sobre as ONGs (página 11) que vale a transcrição.

As ONGs precisam de liberdade
O Congresso deveria rejeitar a ideia de controle dessas entidades

Quando pessoas se organizam de modo pacífico para combater abusos, exigir transparência do governo ou fornecer serviços para melhorar sua qualidade de vida ou a de terceiros, muitas vezes formar organizações não governamentais (ONGs). Uma rede de ONGs, instituições de caridade e outros grupos independentes é parte essencial de qualquer sociedade livre. No Brasil, esses grupos trabalham com as mais diversas questões, da violência contra a mulher a problemas ambientais, incluindo a intoxicação por agrotóxicos e o colapso de barragens de mineração. Independentemente de concordarem ou não com suas causas, todos os brasileiros vivem melhor em uma sociedade em que essas organizações operam sem interferências indevidas. É por isso que a Constituição garante a plena liberdade de associação para fins lícitos.

Assim, é alarmante que o presidente Jair Bolsonaro e alguns congressistas estejam se apressando para monitorar e potencialmente restringir as ONGs. No primeiro dia de governo, Bolsonaro assinou uma medida provisória que atribui ao ministro da Secretaria de Governo, Carlos Alberto dos Santos Cruz, general da reserva do Exército, autoridade para "supervisionar, coordenar, monitorar e acompanhar as atividades e as ações" de ONGs locais e internacionais no Brasil. A medida alarmou a sociedade civil, e o Congresso está debatendo sua aprovação, rejeição ou modificação.

Diante das reações, a deputada Beatriz Kicis, do partido de Bolsonaro, propôs eliminar a palavra "supervisionar" e manter o termo "acompanhar" (as ações e os resultados das ONGs), adicionando a tarefa de "verificar o cumprimento" da legislação brasileira. A mudança pode soar melhor, mas não torna a iniciativa de Bolsonaro menos ameaçadora.

Santos Cruz deixou claro que o objetivo da iniciativa é exercer controle. Quando dois colegas e e nos reunimos com general em janeiro, ele confirmou seu objetivo de "supervisionar" todos os grupos não governamentais, com financiamento privado ou público. Quando nos nos opusemos, ele insistiu que a medida prejudicaria apenas "ONGs ruins", não "ONGs boas", apresentar critérios para essa avaliação.

Vários governos têm utilizado táticas similares para controlar ONGs, tratando-as como inimigas. Quase uma década atrás, a Venezuela baniu o financiamento internacional de ONGs dedicadas à "defesa dos direitos políticos" ou que exerçam "controle social dos órgãos públicos". Na Turquia, uma norma recente exige que as ONGs disponibilizem dados sobre seus integrantes. No Egito, uma lei aprovada há dois anos para regular o setor na realidade criminalizou o trabalho de muitos grupos.

Se Você não concorda com a opinião de uma pessoa que trabalha em uma ONG, como eu, pode levar em consideração o que diz o Fórum Econômico Mundial (Davos). Em seu relatório de riscos globais de 2017, o fórum alertou contra os danos relacionados à restrição do espaço da sociedade civil, o que resulta em governança frágil e erosão dos direitos civis e políticos básicos. Não é para onde o Brasil precisa ir. O Congresso deveria rejeitar essa medida.

Podcast: Sem entender

As polêmicas finais do Campeonato Norte-rio-grandense 2019. 


Xavier na TV ABC

Manchetes do dia (14/4)

A manchete do bem: Da Vinci não criou tecnologias práticas, mas apontou o futuro.

As outras: Me mandaram ficar nua na prisão, Jango nunca soube, diz viúva de presidente, 'Me sinto culpado, não quero ser o único', diz paciente curado do HIV e Memorial israelense reage a afirmação de Bolsonaro de que é possível 'perdoar o Holocausto'.

Bom domingo a todos!

Fonte: Folha de S.Paulo

Today's headlines (4/14)

The headline for good: Cursive seemed to go the way of quills and parchment. Now it's coming back.

The others: Tracking phones, Google is a dragnet for the police, Central American farmers head to the U.S., fleeing climate change, and At Egypt's tourism gems, animal abuse is an ugly flaw.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

sábado, 13 de abril de 2019

Só talento


Adoro teatro. Mesmo. Peças teatrais revelam o ator de verdade. Não há anteparos. Sem cortes ou filtros ou efeitos especiais ou mil cenários. Nada. 

Texto bom e bons atores transportam o público para um outro mundo. Não gosto de comédias, especialmente aquelas em que o próprio ator ri para provocar riso na plateia. Gosto de dramas com pitadas de comédia porque assim é a vida. 

Ontem fui premiada com Visitando o Sr. Green. Se tem uma coisa que aprendi é não deixar passar um texto estrangeiro adaptado para cá, em particular os americanos. Normalmente são surpreendentes e envolventes, sem muitos clichês. Chegamos mesmo a nos perguntar como acabará tudo aquilo. 

Para completar, a experiência de acompanhar Sérgio Mamberti ao vivo. Como as novelas reduzem o que vemos no palco! Que ator! 

E seu companheiro de palco, um ilustre desconhecido para mim,  Ricardo Gelli revelou-se a dupla perfeita. Quase duas horas de um diálogo envolvente, profundo, tocante. Arrasaram!

Tive sorte. Queria muito ir, mas estava sem dinheiro por causa do arrastão chamado Jon Secada no Teatro Riachuelo. Para minha sorte, um dinheirinho inesperado chegou, os ingressos também estavam num valor um pouco mais baixos do que o padrão Teatro Riachuelo e o natalense não parece gostar do mesmo tipo de teatro que eu, só de comédias rasgadas. Cheguei às 20h para comprar meu ingresso (nunca fiz isso antes) e ainda pude escolher o lugar para sentar.

Visitando o Sr. Green é um arraso! E ver Sérgio Mamberti em ação ao vivo é algo para não esquecer tão cedo.

Tudo fechado

O América decidiu ontem que todos os treinamentos até a partida de volta das finais do estadual serão fechados.

Curtinhas do RN (13/4)

RN tem o primeiro trimestre menos violento dos últimos 5 anos
Graças ao trabalho dos agentes de segurança do estado, a queda no número de homicídios é de 33% em relação ao mesmo período de 2018.

Governo reforça diálogo com setores produtivos
Programa de Apoio ao Desenvolvimento Industrial do Rio Grande do Norte (PROADI) será debatido junto às Federações.

Ações do Governo Cidadão são aprovadas pelo Banco Mundial e continuam até 2021
Ações seguirão nas áreas de Educação, Saúde, Segurança, Turismo e Agricultura com empréstimo renovado na ordem de R$ 600 milhões.

Fonte: Assecom/RN