sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Podcast às 18h

Hoje o Podcast vai ao ar mais cedo, às 18h. 

É já, já.

Sozinho também dá

Olha aí uma boa inspiração para quem anda sem uma turma para se divertir. O cachorrinho do vídeo abaixo se vira nos 30 para brincar de jogar e pegar a bolinha sozinho. Uma fofura!

Manchetes do dia (24/08)

A manchete do bem: Bancários suspendem indicativo de greve e aguardam negociações.

As outras: Dólar tem 7.a alta seguida e atinge R$ 4,12, maior valor em 3 anos, Arrecadação federal cresce 12,8% em um ano e Professores do RN passam a ter direito à meia entrada.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (08/24)

The headline for good: A drone video showed the first images of indigenous Brazilians who have had no known contact with the outside world.

The others: For female candidates, harassment and threats come every day, As Pope visits Ireland, scars of sex abuse 'worse than I.R.A.' and David Pecker, chief of National Enquirer's publisher, is said to get immunity in Trump inquiry.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

quinta-feira, 23 de agosto de 2018

Onde o machismo impera



Para se programar

Já abordei por aqui, especialmente nos Podcasts, o drama da atualidade que o uso das redes sociais e do smartphone trouxeram para nossas vidas. Segurança ou interações totais? Privacidade ou facilidade?

Também já abordei o lado ruim da coisa. Hoje vou falar de um aspecto muito bom dessa vigilância toda: descobrir coisas novas.

No Facebook, por exemplo, a todo tempo uma atividade nova é sugerida. Quem gosta de programações tidas como mais culturais acha o chapéu da viagem ali. E muita coisa é de graça. Tem sarau, show, teatro, exposição, palestra... Nem os jornais da cidade conseguem acompanhar adequadamente a fervida cultural em Natal e assim ficamos meio à deriva.

Não mais. Experimente apontar "tenho interesse" em qualquer atividade que lhe apeteça para ver como muita coisa legal, que você nem sabia que existia, vai pintar no seu aplicativo. Ou "fazer check-in" em determinado evento. Dá para programar o fim de semana, ou mesmo a semana, com coisas nunca dantes vistas, nos tirando da mesmice.

Isso abre tantas possibilidades de ver a cidade de um jeito totalmente diferente que dá até para esquecer os 1.500 exemplos de estupidez humana com que deparamos na rede de Zuckerberg. Só isso já faz a experiência valer a pena.

Manchetes do dia (23/08)

A manchete do bem: Em julho, agropecuária puxa saldo positivo de empregos no RN.

As outras: Economia compartilhada deixa 89% dos usuários satisfeitos, Alta do dólar frente ao real deve persistir nos próximos meses e Denúncias de agressão à mulher triplicam.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (08/23)

The headline for good: Plácido Domingo, opera superstar, achieves the unthinkable: 150 roles.

The others: Immunotherapy drugs slow skin cancer that has spread to the brain, Bull market hits a milestone: 3,453 days. Most Americans aren't at the party and Cohen wasn't alone. Records suggest others in Trump circle had role in hush money arrangements.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Definição em setembro

Segundo a Tribuna do Norte de hoje (pág. 15), o América vai definir o treinador que comandará a equipe profissional em setembro. Nesse mês, o executivo de futebol Armando Desessards retornará a Natal com relatórios a respeito dos atletas que devem formar o elenco americano e os técnicos com o perfil desejado pelo clube.

O presidente Eduardo Rocha já me respondera que considera o mês de outubro como data limite ideal para o anúncio de um novo treinador. Pelo jeito, o planejamento segue firme e forte.


O triste voto nulo ou em branco

As últimas pesquisas mostram que a maior parte da população prefere pura e simplesmente jogar o voto fora. É isso que se faz quando a escolha recai em anular o voto ou votar em branco.

Sei que a revolta com tudo que aí está é grande, mas nunca consegui compreender como é que alguém sai de casa num domingo, enfrenta uma fila para escolher as pessoas que vão governar e fazer as leis de cabo a rabo neste país e decidem não decidir. 

Acho que valeria um Globo Repórter para saber quem são essas pessoas, como vivem, de que se alimentam, como enfrentam outras escolhas na vida. Sempre imagino que essas são as pessoas incapazes de tomar as rédeas de sua própria vida. "Ei, fulano(a), você quer suco ou refrigerante?" "Tanto faz. Você decide". "Arroz com ou sem passas?" "O que a maioria decidir eu aceito."

Nem sempre é assim. Na verdade, essas pessoas posam de "meu voto é muito precioso para que eu dê a essa canalhada". Quem sou eu para dizer que não temos mesmo uma canalhada de candidatos, não é mesmo? O que acho inaceitável é que alguém não consiga identificar dentre 13 candidatos aqueles com potencial para piorar o grave quadro em que nos encontramos. É muita preguiça mental ou absurda vontade de se eximir de responsabilidades. 

A quantidade de votos nulos, em branco e abstenções só aumenta a cada eleição e há tempos superam os votos válidos de quem foi declarado vencedor. Em que essa atitude ajudou este país, os estados e os municípios? Não teríamos melhor sorte se esse pessoal se importasse mais com quem vai definir o plano econômico para sairmos da crise, os investimentos em serviços públicos que podem aliviar o bolso de todos, só para citar duas mínimas coisas que os(as) eleitos(as) de outubro definirão?

Não votar sempre soou para mim como acomodação. E acomodação é sinal de satisfação com o status quo. Se o sapato apertasse mesmo o pé de quem diz protestar não votando, essas pessoas votariam. Não votam porque estão satisfeitas, ou pelo menos o incômodo ainda não foi suficiente para lhes obrigar a analisar e escolher a melhor dentre as péssimas alternativas, por assim dizer.

13 candidatos. Treze. É muita gente. Isso para falar apenas da eleição presidencial. Não é possível que um deles, nem que seja um daqueles que não sai do 0%, não mereça o seu voto. Porque quem escolhe somos nós. Não há notícia de candidato eleito por pesquisa. É a soma do meu voto com o seu, com o do vizinho, com o da cozinheira, da empresária, do professor, do gari, da motorista do ônibus, do milionário filhinho de papai que vai definir quem vai assumir essa bodega aqui. 

Na última eleição presidencial, por exemplo, as pesquisas apontavam um caminho e as urnas mostraram um outro 2.° turno. Agora imaginem aí se a maioria dos eleitores que escolheram jogar o voto fora da disputa houvessem decidido por uma melhor alternativa do que as que Dilma e Aécio representavam. Hoje talvez não estivéssemos em situação tão periclitante. Talvez a crise não tivesse chegado ao ponto de deixar 27 milhões de pessoas sem o devido trabalho. Ou 63 milhões endividados. Ou não tivéssemos um presidente mais preocupado em gastar os tubos para não ser investigado do que em pensar de fato na população que agoniza nos hospitais deste país, para citar um único problema.

O voto nulo, ou em branco, ou a abstenção são uma grande vergonha para a nossa cidadania, cujo exercício é justamente o voto. É inadmissível que alguém escolha livremente ser menos cidadão do que o outro, decidindo não decidir. É um rebaixamento absurdo da própria condição humana. E tal comportamento tem nos jogado numa vala cada vez mais profunda.

Cansou de tudo que está aí? Pois mude. Analise, escolha, vote. "É todo mundo ladrão". Pois façamos o revezamento dos bandidos. Isso deixa quem está de fora doido para entrar e de olho nos deslizes de quem está dentro. 

Vamos aposentar essa galera que já tem não sei quantos mandatos e a única melhora de fato observada é em seu patrimônio pessoal. Vamos fazer valer a lei da ficha limpa. Vamos melhorar nossa representação no que dá. Eu garanto que esse é um movimento sem volta. Se a cada eleição formos dando pontapés pelo menos em parte da canalhada, a vida de todos vai melhorar. 

Porém, o primeiro passo é sair da acomodação. E votar. Votar principalmente para que tudo isso aqui não piore porque pode piorar enormemente com gente até que defende a volta da ditadura, aquela desgraça que decide inclusibe o que você pode pensar, ler, ser. 

É melhor pensar, analisar e votar agora para que tudo isso não lhe seja definitivamente proibido a partir das eleições de 2018. 

Quem sabe não dê para escolher também alguém que possa tirar a nação desse clima de Fla x Flu, realçando o velho e comemorado espírito conciliador brasileiro? Afinal, já aprendemos que não há salvador da pátria (aprendemos, né? Collor ensinou bem direitinho), tão-somente alguém que possa inspirar a nação a arregaçar as mangas no sentido certo.

De todo jeito, a mudança passa pela ponta dos nossos dedos. É votar ou morrer.