quarta-feira, 13 de junho de 2018

Today's headlines (06/13)

The headline for good: Macedonia agrees to change its name to resolve dispute with Greece.

The others: The summit was unprecedented, the statement vague and the day historic, How universities deal with sexual harassment needs sweeping change, panel says and How 3 letters from Trump might help bring the 2026 World Cup to the U.S..

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

terça-feira, 12 de junho de 2018

Não é para amadores

Dizem que o Brasil não é para amadores. Quem criou tal frase não tinha a menor ideia da realidade do América. Entender o que se passa no América é que não é para amadores.

Desde 2016, há uma grita geral na torcida contra o diretor Walmir Nunes, responsável pelo futebol na gestão de Beto Santos.

Apesar de ter feito o clube virar chacota com o anúncio de um jogador que não existia, sempre achei um certo exagero dos torcedores. Acreditava que o problema era mais passional, em virtude da sucessão de mancadas e vergonhas do clube, que terminou rebaixado ineditamente para a Série D do Campeonato Brasileiro.

Beto caiu, mas Walmir não. Com a chegada de Eduardo Rocha, Walmir foi alçado à condição de diretor financeiro, mas todo mundo diz que ele exerce grande influência no futebol. Também achava exagero dos rumores, afinal, como um diretor nomeado para cuidar das finanças poderia dar as cartas no futebol? Cada qual no seu cada qual, né?

Aí o América caiu para a Juazeirense. Foi eliminado de tudo na primeira parte das competições do ano. E ainda houve o vexame de um goleiro, filho de Walmir, ter sido alçado à condição de profissional, sem outros requisitos, dizem, que não sua ascendência. Mais um vexame para a conta, vez que o BID foi amplamente noticiado.

Veio a Série D de novo e, dessa vez, o treinador veio a reboque de muitos jogadores - muitos também de qualidade duvidosa. Mais um vexame: América eliminado ainda na rodada de 16.

A grita contra Walmir persiste. E eu ainda achando que era exagero, apesar das enormes evidências. 

No entanto, nesta terça-feira, Walmir Nunes deu uma entrevista a Marcos Lopes que mostrou o nível de equívoco em que sua administração (sim, ele define o futebol) está metido e sem qualquer perspectiva de correção de rumo. Recomendo a leitura de cada ponto e vírgula dela (clique aqui).

Dentre as pérolas, Walmir disse que Ney da Matta não deu certo no América porque foi boicotado. Boicotado? O cara trouxe uma penca de jogadores de nível duvidoso, um goleiro ruim de sua confiança, que entregou, dentre outras coisas, a vaga na fase de grupos da Copa do Nordeste 19, nunca escalou adequadamente, tampouco fez substituições de acordo com o que se via em campo e o diretor responsável por sua contratação vem dizer que ele foi boicotado?

Sabem quais foram os jogadores que desperdiçaram pênaltis de forma bizarra? Flávio Carioca, indicação de Walmir Nunes, e Jadson, indicação de Ney da Matta. Seriam eles os boicotadores? Não parece muito lógico.

Mais: sabem o que Walmir Nunes quer mudar no América para resolver a calamitosa situação em que o clube se meteu? Quer demitir geral os funcionários do futebol do América, o que inclui, por exemplo, o reconhecidamente competente Canindé Pereira.

Quer dizer que o problema está na eficiente assessoria de imprensa, que permite uma cobertura muito vezes mais profissional do que a que clube atualmente merece?

Para Walmir, é preciso acabar com a comissão técnica permanente do clube, único acerto nestes últimos tempos de choro e ranger de dentes para os americanos. Cada treinador que o clube contratar que traga seus penduricalhos. Pensem numa solução! A cada 45-60 dias, quando um novo técnico chegar, ninguém vai saber coisa alguma sobre o nível de preparação física, de condição física mesmo, de nutrição e até dados relevantes sobre os adversários na competição. 

Não é uma solução genial? Por que não pensamos nisso antes?

E antes que a torcida reclame de novo, ele já anunciou que não sai porque é homem de confiança dos Rocha.

Querem outro exemplo de que o América não é para amadores? Confiram postagem no blog do conselheiro Medeiros Jr. Lá foi feita uma listagem de culpas pela situação do América. Sabem quem é a única absolutamente isenta de responsabilidade? A diretoria. Adivinhem só quem tem culpa no cartório? A torcida, claro. 

Para finalizar, sabem quem é o treinador apontado como o favorito para assumir o América? Ele mesmo, Diá, o técnico contratado lá em 2016 e que mudou o time todinho e rebaixou o América para a série onde hoje ainda se encontra.

Pelo andar da carruagem, os americanos ainda irão comemorar muito essa permanência na Série D que hoje detonam. É que desde que Walmir passou a dar as cartas no América, o buraco tem sempre sido cada vez mais embaixo.

Entre Walmir e a torcida, não preciso nem responder qual é a preferência da direção americana. 

Definitivamente, o América não é para amadores.

Deveria zerar

É fato que a grande mudança que a torcida quer ver no América é na mentalidade da gestão, na forma de participação do sócio torcedor nas eleições do clube, com a saída principalmente do pessoal que anda metendo o bedelho no futebol nos últimos anos e ajudando a cavar o buraco em que a instituição se enfiou.

Todavia, informação de Canindé Pereira dá conta de que o elenco será desfeito, com exceção dos profissionais Danilo e Adriano Pardal. Da casa, ficam apenas Ewerton, Richardson e Judson.

Adriano Pardal, com contrato até setembro, será emprestado ao Cuiabá.

Danilo, que tem contrato até o próximo ano, também será emprestado ao Cuiabá.

O que foi possível entender é que os que permaneceram só assim ficaram por força contratual. Ou seja, Pardal não fica para a próxima temporada, apenas Danilo, embora não haja informação de até quando especificamente se estende o contrato.

Acho que a lista dos profissionais deste ano deveria ser zerada, ao passo que mais gente da base deveria ser utilizada na próxima temporada. A marca da derrota nos profissionais deste elenco é muito forte. E é preciso firmar o próximo planejamento resgatando o mínimo de identidade no América, um clube centenário, de tradição, e que já esteve na Sulamericana e na Série A. 

Não dá para seguir com a política de abnegados arranjando dinheiro ao clube (para receber depois) e comprometendo o patrimônio do clube com planejamentos caros e que são refeitos a cada 45-60 dias. É preciso trazer a torcida para junto do clube com mais transparência.

Espero sinceramente um técnico com cara de América (como Paulinho Kobayashi ou Leandro Sena, por exemplo) e jogadores que entendam a grandeza do América, apesar da situação atual. Logo, é hora de se voltar para as bases e para o RN e arredores. Reforços mais experientes e/ou de fora viriam mais à frente. 

Dando certo ou errado no estadual, é com esse que se tem de seguir. 

Manchetes do dia (12/06)

A manchete do bem: Trump e Kim: pela 1.a vez, um presidente dos EUA se encontra com um líder da Coreia do Norte.

As outras: 'Sem imprensa livre, Justiça não funciona', diz Cármen Lúcia, 3 morrem e 30 são presos em operação da Civil e da Militar e Temer sanciona o 'SUS da Segurança'.

Feliz dia dos namorados a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (06/12)

The headline for good: Trump claims progress after historic talks with Kim Jong-un.

The others: Italy's new populist government turns away ship with 600 migrants aboard, Was it a false confession in 'Making a Murderer'? The Supreme Court may decide and Diesel scandal deepens as German authorities target Audi chief and Daimler.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Preenchido

O meu bolão já está devidamente preenchido. Confesso que apareceu um confronto na semifinal que eu só esperava na final. E uma final que eu até não esperava.

Lembrando que todos os formulários do Bolão da Copa do Mundo 2018 deverão ser entregues e pagos até o dia 13, quarta-feira. Mas como estarei fora na maior parte desse dia, imploro para que todo mundo confirme a participação até esta terça-feira, 12/06, dia dos namorados.

Na quinta-feira, começa a disputa.

Desabafo de um torcedor

Espaço descaradamente dedicado a discussões, o Só Futebol? Não! sempre deu oportunidade para que outras pessoas publicassem seus textos, desde que dentro da civilidade, obviamente.

E assim o espaço agora vai para o desabafo de Isaac Leandro, mais um decepcionado e preocupado torcedor do América.

Parece já fazer parte da rotina do torcedor americano acordar, para aqueles que conseguem dormir, com um sentimento amargo no início da semana, tamanho e repetidos os insucessos acumulados ao longo da última meia década.

Não me atreveria a fazer uma terapia de regressão para identificar a gênese desta crise ou para eleger seus genitores, mas é preciso que algumas coisas sejam modificadas para que uma história centenária não seja depreciada somente para alimentar a vaidade de alguns.

Ao longo deste ano, que para nós se encerra ainda no início do mês de junho, tivemos que mais uma vez conviver com provas incontestes de que nosso modelo de gestão está falido.

Não sou contrário à presença dos abnegados nas diversas e improdutivas diretorias do clube, mas o departamento de futebol carece de profissionais com estudo e atualização na área, sobretudo se intentamos deixar a linha do semiprofissionalismo.

Repetem-se no América fórmulas que já se teriam por ultrapassadas na década de 80 e sucedem-se presidentes que apenas mudam o titular da arrogância, mas que praticam as mesmas arbitrariedades de seus antecessores, sob o manto da primazia da sapiência individual.

Na atemporalidade do América, acredita-se que desenvolver o etilismo vendo jogo de futebol pela televisão se presta ao conhecimento do esporte, mesmo que os resultados obtidos dentro de campo revelem somente a ebriedade daqueles que comandam os rumos do clube.

De fato, somente com a capacidade intelectiva desfocada se poderia conceber um clube de futebol profissional ainda alicerçado quase que exclusivamente em oligarquias familiares e divorciado daquela que poderia ser sua maior fonte de receitas, qual seja, sua Torcida.

Na verdade, estreitam-se os nichos de poder para esvaziar as ideias contrárias. Centraliza-se o poder na figura do Presidente e faz-se do Conselho Deliberativo um órgão que apenas reverencia as determinações do soberano. No América vigora a imagem do consenso, mas sobram conspirações nos bastidores, sempre para tirar um monarca do trono e substituí-lo por outro ungido em poderes supremos, sem nunca modificar o próprio modelo.

Nestas ocasiões, o Conselho Deliberativo passa a ter relevância, pois é necessário encenar um processo de resgate nas esferas democráticas de poder, para posteriormente devolver ao novo mandatário a vontade absoluta sobre os rumos do clube.

Ao longo das últimas décadas, quase tão certo quanto os fracassos do clube no campo esportivo, foram as renúncias de presidentes e formações de grupos transitórios para gerir a as contumazes crises na instituição.

Há nestes iluminados senhores o apego à fidalguia que outrora permeava a função de Presidente do América Futebol Clube. De fato, ainda persiste este elemento anímico a identificar a sede da Rodrigues Alves como uma confraria dos melhores patrícios da sociedade potiguar, de sorte que não poderia um grupo indistinto de torcedores tomar as rédeas da instituição e levá-la aos rumos da profissionalização.

Essa foi a lógica que nos inspirou a abrir mão das disputas do futebol para construir nossa sede social. De fato, há ainda certa medida de glamour em ocupar a presidência do América. Para isso, paga-se o preço da administração, mais das vezes tirando dos próprios bolsos as receitas para fazer da instituição sua pequena granja no meio de bairros nobres da capital.

Neste caminho, perdeu-se de vista que o América deixou muito sua natureza de clube social e se constitui hoje, quase que essencialmente, em torno do futebol, ganhando um número significativo de adeptos que exigem mudança nos seguimentos do clube, para que seu destino de glórias volte a ser a tônica.

Queridos amigos, não se trata de diminuir o valor do clube e sua relevância histórica para o desporto e sociedade potiguar, mas ter a inteligência e humildade de admitir que o América não mais pertence a uma casta de poucos eleitos e que não pode mais ficar sujeito ao julgo destes poucos “abnegados”.

A corresponsabilidade é uma das demandas mais urgentes para a modernização do clube, inclusive para resguardar sua sobrevivência paras as futuras gerações de torcedores que certamente virão.

No modelo atual, chama-se o torcedor apenas para pagar a conta dos inúmeros erros de avaliação e estratégias equivocadas na gestão do futebol, sem que em contrapartida lhes seja assegurada qualquer possibilidade de participação na administração dos rumos do clube.

Por outro lado, no modelo da corresponsabilidade, o adepto continua tendo parcela de importância significativa na constituição das fontes de receita do clube, tendo também a possibilidade de decidir sobre quem reuniria melhores condições para administrar a instituição.    

Ninguém perde espaço ou importância, apenas se reposiciona a expressão do poder, do mesmo modo como também se divide com maior justiça a responsabilidade pelos resultados obtidos.

A gestão do clube se fará na medida dos recursos alcançados, em grande parte, pela adesão dos sócios, que por sua vez terão a possibilidade de alçar à condição de presidente aquele que trouxer ao clube o melhor projeto de profissionalização.

Tudo muito simples e prático, mas há algo de não natural nesta obviedade que reside exatamente na relutância dos nossos cardeais em permitir que o América seja realmente grande.

Eles não poderiam ser donos do gigante que colocava vinte mil pessoas na Série A. Eles não seriam tratados como semideuses se tivéssemos ídolos dentro de campo. Eles seriam menos importantes se tivéssemos receitas. Por isso, preferem apequenar o clube para agigantar seus egos.

Mais uma vez eu reitero, não sou nem serei jamais contrário aos grandes presidentes do América Futebol Clube, todos com relevantes serviços prestados à instituição e que contribuíram para a formação da história deste clube que teimo em amar, mas é necessário que eles deem lugar ao novo. É preciso que tenham a humildade para perceber que sem o auxílio de pessoas capacitadas e conhecedoras da nova realidade do esporte, somente levarão o clube ao degredo. É essencial concedam ao torcedor o direito de participar da vida do clube, para que este torcedor, em contrapartida, resguarde a própria existência da agremiação no aspecto financeiro. É urgente que eles deixem de ver o América como apenas deles e o enxerguem como NOSSO.

Deixem que sejamos, juntos, responsáveis pelas glórias deste clube, pois, para nós, não basta ser América, é preciso ter orgulho de ser América.   
   
   

Invasão

Não uso Instagram, mas o América publicou hoje de manhã nota oficial em seu site a respeito de invasão de sua conta na rede social. Não sei o que rolou, mas o babado foi forte pela nota abaixo.

NOTA: INVASÃO AO INSTAGRAM OFICIAL
O América Futebol Clube repudia o ataque ao perfil oficial do clube no Instagram registrado no final da tarde deste domingo (10), após o jogo contra o Imperatriz-MA.
A invasão é uma afronta à instituição, ao presidente e uma mostra da tentativa de criminalizar profissionais que se dedicam integralmente ao clube tornando-o uma segunda casa.
O América Futebol Clube tomará as medidas necessárias para que seja identificado o autor da invasão e postagem, e ações cabíveis serão tomadas.

Um novo olhar

Há um tempinho eu venho matutando sobre modificações nos Podcasts e até mesmo aqui no Só Futebol? Não!. Depois de 8 anos, dá vontade de mexer aqui e ali, mas sem perder muito a identidade, é claro.

Pois bem. Ao longo das próximas semanas - na verdade, eu já comecei na semana passada - algumas coisinhas sofrerão mudanças. Tema de abertura/encerramento/fundo, além de duração dos Podcasts (talvez frequência também), layout do blog, postagens sobre as competições... A ânsia de mudar é grande.

Espero que tudo seja do agrado dos amigos gentis que sempre aparecem por aqui.

Atlético-AC 3x0 ABC