domingo, 17 de dezembro de 2017

Today's headlines (12/17)

The headline for good: Rajoy hopes to return Catalonia to 'normality'.

The others: Police investigate 'suspicious' death of prominent Toronto couple, Uproar over purported ban at C.D.C. of words like 'fetus' and 'Trump, Trump, Trump!' How a president's name became a racial jeer.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

sábado, 16 de dezembro de 2017

"A mesma m... de sempre"

Há pouco mais de um mês, a Veja publicou  (15/11/17, página 27) entrevista com o folclórico Dr. Rey, cirurgião plástico e estrela de reality show que quer ser presidente do Brasil. Não custa conferir suas ideias e o nível de coerência delas.

O senhor será candidato?
Sim, cogito a pré-candidatura à Presidência do Brasil. Não serei o primeiro cirurgião presidente. Juscelino Kubitschek também era. Sigo os passos do doutor Enéas. Estamos ressuscitando o partido dele, o Prona. Faltam 20.000 assinaturas.

Por que quer ser presidente?
Irmão, nunca esqueci o que me aconteceu depois que fui adotado por uma família de mórmons americana. Quando apareci na igreja deles, no fim do culto, o patriarca jogou óleo virgem na minha cabeça, colocou as duas mãos sobre mim e disse: "Dou a você essa bênção: você estudará muito, nas melhores escolas do mundo, e, no fim da vida, voltará para sua gente, e erguerá sua gente da miséria". Volto para o Brasil por uma razão: levantar a minha nação da miséria.

Quais serão suas propostas?
O Brasil se encontra em total anarquia. Trago um sistema que não tem nada a ver com nada.

Nada a ver com nada?
É um sistema próprio, o americano de mercado livre. Chama-se "free market society", no qual o que conta é o indivíduo. Aprendi que nenhum estatismo, de esquerda ou de direita, funciona. A razão é simples: o governo é ineficiente. Olha o SUS. Tem mais horrores no SUS do que nos campos de concentração que visitei na Alemanha.

Alguma proposta mais específica?
Quando eu for presidente, o "Hino Nacional" vai tocar todas as manhãs e vamos nos levantar e colocar a mão direita no lado esquerdo do peito, como acontece nos Estados Unidos. Meu governo terá quinze ministérios. As cidades brasileiras estão entre as mais violentas do mundo. Quero dobrar o número de policiais, dobrar seu salário e encher o Brasil de cadeias privadas.

A ordem é endurecer com o crime, então?
Sim. Matou aos 8? Vai ser julgado como adulto. Estuprou alguém? É cadeia para sempre. O Rey é radical? É um gênio? Não. Simplesmente copio o sistema americano. Não vou dar bolsa para filho de ladrão que está na cadeia. Não, não, não, acabou. Quero que os turistas venham para o meu Brasil sem medo da violência.

Como dobrar salários e o número de policiais quando se prevê um déficit de 159 bilhões de reais em 2018?
Essa é a única parte que requer um pouco de economia. Quero baixar o imposto de tudo no país para atrair investimentos das companhias globais. Quando se baixa imposto, os estrangeiros entram no Brasil.

Pretende fazer coligações?
Não preciso da lama dos outros partidos nem de tempo na TV. Todos os domingos, estou no ar. O Brasil conhece o Rey: magrinho, superalegrinho, tarado pelo Brasil. Mas agora vão conhecer o Rey de verdade, que é uma fera. O brasileiro precisa é de uma pessoa de fora. O país está em chamas. Eu sou a última esperança. Em 2018, o Brasil vai ter uma escolha: a mesma m... de sempre ou o Rey.

Muito bom, mas...


Havia uma colega de trabalho cujo marido sempre dizia que mulheres elogiavam outras, porém, sempre com acompanhamento de um defeitinho. Algo como "ela é linda, mas tem unhas esquisitas".

Assim são os elogios para um filme baseado em livro para quem leu a obra. Piora se o leitor/espectador é fã do original.

Com isso, esclareço muita coisa a respeito Assassinato no Expresso do Oriente, um dos mais intrigantes livros da - desculpem a fã - insuperável, magnífica Agatha Christie. 

Primeiro, não dá para passar para a tela todos os pormenores - importantíssimos - do livro. O filme viraria um seriado (abre o olho, Netflix!). Entretanto, fãs de Agatha sabem o quanto essas migalhinhas jogadas aqui e ali, suavemente, são absolutamente deliciosas.

Para falar a verdade, sei bem o tamanho da dificuldade pois já precisei fazer uma adaptação de outra obra (Cartas na Mesa/Cards on the Table) para o formato de peça em inglês. Fugi dos pequenos detalhes durante a estória. Não dá para competir com a estupenda britânica. Mas guardei para o final a melhor parte.

Sobre o filme mesmo, que elenco e que atuações! Mas acho que a ambientação do público em relação ao trem e aos personagens, antes do crime, poderia ter sido mais demorada.

Em relação ao filme original, foi difícil me acostumar com a visão de outro Hercule Poirot que não os dois já vistos em filme. E a cena que mostra o assassinato foi muito mais didática no original. De resto, a nova versão foi muito bem e vale o ingresso. E como é bom rever Michelle Pfeifer em destaque!

Agora se você não correr para ler o livro de Agatha, jamais saberá o que está perdendo.


Treze 1x0 América

Na quase absoluta falta de cobertura do amistoso, encontrei um vídeo de torcedor com a conversão do pênalti. 

Manchetes do dia (16/12)

A manchete do bem: Itaú-Unicef premia escola em Major Sales.

As outras: Projeto "Olhos da Ribeira" é apresentado por grupo da UFRN, Sem verbas, Dnit lacrou todos os radares e desativou semáforos nas 7 rodovias federais que cortam o RN e Robinson e Julianne dão entrada nos papeis da separação.

Bom dia a todos!

Fonte: Tribuna do Norte

Today's headlines (12/16)

The headline for good: Beyond Boko Haram's reach, love and feminism flourish.

The others: No wild parties, no pledging as universities crack down on fraternity excess, Peru's president faces possible ouster in corruption scandal and Uber engaged in 'illegal' spying on rivals, ex-employee says.

Good morning, everyone!

Source: The New York Times

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Podcast: Mudando a dieta, o meio ambiente e a internet

A influência de uma dieta saudável no meio ambiente e as mudanças nada agradáveis que a internet pode sofrer.


Sem transmissão

Infelizmente, a diretoria do Treze já tem histórico neste quesito. Uma lástima!


Um momento histórico

Não me recordo, pelo menos não nos últimos 20 anos, de uma posse de diretoria de um dos dois grandes clubes do Rio Grande do Norte que tenha contado com a presença da diretoria do outro.

Ontem, a posse de Eduardo Rocha e seu vice Eliel contou com a presença de Paulo Tarcísio e Tarcinildo Pegado, presidente e vice-presidente do ABC, numa enorme demonstração de civilidade de parte a parte e grande exemplo para os que insistem em se engalfinhar fora de campo. Ressalte-se que não houve qualquer apupo ao anúncio da presença dos dois dirigentes abecedistas, ainda que americanos mais radicais tenham ficado arrepiados com isso e também com a presença do presidente da FNF José Vanildo, conselheiro do ABC. 

Em seu discurso, José Vanildo chegou a dizer que abecedistas sentem ciúmes de sua grande amizade com o presidente do Conselho Deliberativo do América José Rocha.

A presença dos abecedistas foi destacada nos discursos dos americanos, que também exaltaram outras importantes presenças: vice-presidente da CBF Gustavo Feijó, presidente da Fenapaf Felipe Augusto, presidente do Sindicato de Atletas do Ceará e ex-atleta do América campeão do Nordeste Gaúcho, presidente de honra do Globo e prefeito de Ceará-Mirim Marconi Barretto, dirigentes do Alecrim, presidente do Botafogo-PB e presidente do Treze-PB.

Enfim, foi uma posse concorrida, num clima de congraçamento e com demonstração de força política do presidente Eduardo Rocha, que também assumirá a presidência da Liga do Nordeste.

Espero que a atitude de convidar os dirigentes abecedistas e a atitude destes em aceitar e efetivamente comparecer à solenidade sejam os primeiros passos das cabeças pensantes do futebol do RN definitivamente rumo a um tempo de rivalidade sem picuinhas, sem mesquinharias, sem puxadas de tapete, sem facadas nas costas, enfim, ético, e, principalmente, servindo de exemplo para um futebol sem violência fora das quatro linhas. Afinal, dirigentes, membros de comissão técnica e jogadores precisam compreender a nova realidade em que uma faísca aqui produz uma explosão de violência ali. Essa demonstração de civilidade de ambas as partes precisa ser o mote daqui para a frente para que o Rio Grande do Norte volte a demonstrar a força que já teve no Nordeste e no Brasil nos anos 1990 e 2000 e também as torcidas possam frequentar jogos em paz, inclusive clássicos, cujo público vem minguando ante a presença massacrante da violência.

Foi sim um momento histórico o de ontem.


Competência à toda prova

Que me desculpem todos os outros assessores de imprensa, mas o trabalho que Canindé Pereira desenvolve à frente da assessoria de imprensa do América está a anos-luz dos seus pares. 

Deixemos a TV Mecão de lado porque aí já seria uma diferença ainda mais abissal.

Praticamente não há um único dia que passe sem que Canindé produza material jornalístico do clube e alimente os jornalistas e até uma criatura metida a blogueira como eu. 

Quase 99% do que se publica a respeito do América neste país ou foi diretamente produzido por ele ou com com seu auxílio de alguma forma.

Ontem, a posse do América nem havia começado e Canindé já enviava a todos os áudios de entrevistas importantes, como as publicadas hoje no Só Futebol? Não!.

Só posso parabenizar tamanho empenho e torcer para que os colegas de profissão de Canindé vejam seu trabalho como meta a ser alcançada nos clubes e federações em que exercem assessoria. Um show!