sexta-feira, 19 de maio de 2017

Série B 17: Paraná x Paysandu às 19h15

Local: Estádio Durival Britto​ (transmissão ao vivo para todo o Brasil, exceto Paraná, pela Sportv)

Paraná (4-4-2): Léo, Cristovam, Rayan, Eduardo Brock, Igor; Jhony, Gabriel Dias, Renatinho, Guilherme Biteco; Robson, Daniel Morais. Técnico: Cristian de Souza.

Paysandu (4-3-3): Marcão, Ayrton, Perema, Gilvan, Willian Simões; Rodrigo Andrade, Wesley, Fernando Gabriel; Wil, Tiago Mandí, Alfredo. Técnico: Marcelo Chamusca.

Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Júnior (PE)
Assistentes: Francisco Chaves Bezerra Júnior (PE) e Bruno César Chaves Vieira (PE) 

Destaques do Paraná
Renatinho - bom na movimentação.
Daniel Morais - atacante que não perdoa.

Destaques do Paysandu
Willian Simões - boa opção ofensiva.
Rodrigo Andrade - bom na marcação e no apoio ofensivo.

Prognóstico: o Paraná (1.°) conta com o apoio de sua torcida para se manter na liderança. O Paysandu (4.°) aposta na força do conjunto para vencer. Empate.

Manchetes do dia (19/05)

A manchete do bem: Duas novas casas portuguesas em Natal: Sonhos do Porto e Doce Portugal.

As outras: Temer será investigado, Sinais de recuperação da economia são anulados e 43% das escolas estaduais têm estrutura ruim ou péssima.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Duas boas notícias



Momento ímpar

A cada dia, a Lava Jato vai se aprofundando nas entranhas da politicagem brasileira. De início, os ruídos de sempre dos velhos discursos coronelistas: "isso é intriga da oposição", "a investigação é meramente política" e por aí vai.

O Brasil vive um momento ímpar. É hora da nação brasileira se olhar no espelho e reconhecer que o que esta belíssima investigação vem revelando é apenas reflexo de uma sociedade calcada na esperteza, no lucro fácil, no "você sabe com quem está falando?" e "todo mundo faz, por que eu não vou fazer?".

Esses investigados todos não chegaram ao poder de paraquedas, não. Foram eleitos. Mas não foram alienígenas os eleitores, não. Fomos nós: eu, você, o juiz, o ambulante, todo mundo. 

Será que ainda vamos aceitar que políticos sejam eleitos na base do "rouba, mas faz"? Será que ainda vamos votar por pura tietagem em X ou Y e deixar para lá o trabalho sério de instituições como Polícia Federal, Ministério Público levados a julgamento no Poder Judiciário? 

Ninguém começa roubando R$ 1 milhão. O apreço pelo ilícito começa de pequenas afrontas à lei: um troco a mais indevidamente recebido, um livro emprestado convenientemente nunca devolvido, um estacionamento proibido, uma contramão quando ninguém está vendo, uma​ furada de fila aqui, uma carteira de estudante falsificada ali... De repente, as coisas vão evoluindo no melhor estilo "a ocasião faz o ladrão", e assim são forjados os corruptos de corpo e alma.

Não podemos aceitar que política seja uma coisa feita apenas por corruptos e assim votar em candidato que tem só uma "denunciazinha" frente aos outros. A política tem que ser dos que têm espírito público, que nasceram não com o rei na barriga, mas com a missão de servir a um povo. É disso que precisamos: servidores, não nobres encastelados nas delícias do poder.

Mas não é a nossa realidade. Pobres se elegem e viram milionários da noite para o dia. Pena que o milagre não se repete para o restante da população.

Eis o momento ímpar que a Lava Jato proporciona: roubou? Cadeia. Dinheiro sendo carregado dos bolsos dos canalhas de volta aos cofres nacionais. O desespero da bandidagem já lançou a canalhada toda num salve-se quem puder.

Este momento ímpar pode ser a grande virada da nação brasileira. Chega de ser a nação que defenestra honestos como manés, idiotas que cumprem a lei quando ninguém mais cumpre. Sejamos a nação que repudia malandros, que exalta a honestidade e a ética como valores a serem perseguidos, mesmo sabedores de que não somos perfeitos. Não somos. Mas seremos bem melhores quando desprezarmos essa mania de ter a desonestidade como exemplo de inteligência.

Queremos eleições já! Pois bem. Lutemos por isso. Mas não vamos repetir o padrão do "rouba, mas faz". Queremos um novo padrão. Queremos servidores do público, não saqueadores oficiais. Comecemos por nos interessar pela ficha dos candidatos, inclusive dos vices. Prestemos mais atenção no voto dado a vereadores, deputados, senadores, sempre os primeiros a fugirem da memória, mas os mais importantes do ponto de vista de estancar a corrupção. Acabemos com a ideia de que "toma lá, dá cá" é algo corriqueiro. Ainda que seja, é errado e deve ser condenado.

Chegou a hora de definir que tipo de nação queremos ser: uma em que só políticos enriquecem ou uma em que o bem geral seja de fato perseguido pelos integrantes do poder público.

Isso começa com nossas atitudes diárias. Busquemos a honestidade e a ética. Assim poderemos ter eleitos que reflitam essa nova realidade que tanto dizemos ser aspiração coletiva.

E que siga a Lava Jato pelo tempo que tiver que durar até que a ficha desse povo caia rapidamente de que não podemos prosseguir desse jeito.

Manchetes do dia (18/05)

Primeiro, a manchete do bem: O monitor da FGV indica crescimento de 1,19% no PIB.

Agora, as outras: Governo desmente sumiço de presos, JBS cita Temer em propor para falar Cunha e Republicanos debatem impeachment de Trump.

Bom dia, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Promoção para mulheres

O América manteve a política de incentivar a presença do público feminino em seus jogos. 

Mulheres pagarão R$ 30 para assistir a América x Murici no Setor Leste da Arena das Dunas. É o mesmo valor da meia entrada.

Lembrando que o pacote antecipado ainda sai R$ 1 mais barato do que adquirir 3 meias entradas avulsas para a primeira fase da Série D, mas as vendas seguem só até o dia 20, hoje horário de funcionamento da Sede Social.

Não gostou

O goleiro Edson não gostou das vaias da torcida abecedista após a estreia na Série B. Foi o que ele revelou em entrevista publicada pela Tribuna do Norte desta quarta, página 16:

"Realmente deixei o campo bem chateado. Nossa equipe se esforçou bastante contra o Paraná. Marcamos muito bem, mas confesso que pecamos nos momentos de armar nossos ataques, o que gerou dificuldade. Pelo espírito de luta que foi demonstrado e a doação de cada um atleta, acredito que as vaias foram injustas."

Para mim, o goleiro tocou no ponto crucial do jogo: "pecamos nos momentos de ARMAR nossos ataques". A carga está grande para cima do atacante Nando, mas a armação não foi nem um pouco eficiente na partida de estreia. Será que Zotti ainda demora muito a ter uma chance como titular?

Troca começa hoje

Quem adquiriu o pacote antecipado para a primeira fase da Série D 17, poderá trocar o carnê pelos 3 ingressos (América x Murici, América x Jacobina e América x Sergipe) a partir das 15h desta quarta-feira na Sede Social do América.

Evite atropelos e programe-se para efetuar a troca com antecedência.

Quem é o artilheiro

Leandro Campos, técnico do América, anda doidinho para contar com o atacante Isac, ex-América e atual Sampaio Corrêa, em seu time. O jogador fez parte da campanha do time anterior do treinador, o Horizonte-CE.

Só que Isac só sai do Sampaio após o fim do estadual do Maranhão, que, a exemplo do imbróglio do Paraibano do ano passado, que gerou o lengalenga de Diá, está suspenso pelo STJD. Quando a competição voltar, o Sampaio ainda disputará a final do 2.° turno e, se classificado, a final do estadual.

Ontem, Pablo me alertou pelo Twitter que isso poderia deixar o América esperando até quase o fim da primeira fase da Série D, o que não é recomendado de jeito nenhum.

Em minha modesta opinião, o que cabe agora é ver o rendimento de Lucão como pivô. Nas campanhas de acesso do América (96, 2005, 2006, 2011), os atacantes sempre se firmaram depois. O camisa 10 e cobradores de falta sempre se destacaram bem mais. Foi assim com Moura, Paulinho Kobayashi, Souza e Mazinho. Gols mesmo de um único atacante foram poucos. Acho que só Paulinho Marília quebrou a regra, mas é bom lembrar que ele só chegou ao time naquela Série C na última partida da primeira fase.

Não é à toa que são as escalações do meio campo que são eternizadas. Washington Lobo, Carioca, Moura e Biro-Biro é célebre. Pouca gente lembra de um tal atacante Márcio Caruaru, que chegou para ser o artilheiro daquela equipe de 1996. Wanderley, que estava na equipe desde o estadual, é lembrado. Mas quem era seu companheiro de ataque? Havia um rodízio grande na posição: Zé Ivaldo, André Marrom, Cícero Ramalho... Zé Ivaldo marcou apenas dois gols (um famosíssimo).

É o time inteiro que precisa funcionar. E certamente reforços chegarão com a classificação para as fases seguintes. Se tiver jogador bom disponível no mercado, ótimo. Reforços são sempre bem-vindos. Mas fazer disso um cavalo de batalha pode apagar o brilho do trabalho das muitas formiguinhas que serão necessárias para o acesso.

Artilheiro não é sinônimo de acesso. O próprio Isac e seus 25 gols em 2012 são prova disso. 

Acesso chega com time solidário e que tenha quem coloque a bola para dentro, seja um zagueiro, um lateral, um volante, um meia ou mesmo um atacante. Acesso chega com gol de falta, gol sem querer, gol de pênalti, gol de talento, gol. Acesso chega para time que se doa 110%. 

Acesso chega quando torcida e time entram numa sintonia mágica que encolhe adversários, engole arbitragens ruins e agiganta jogadores até então tido como comuns. 

Mais do que tudo, acesso chega com trabalho. Trabalho sério e dedicado. Sem isso, nem a Seleção Brasileira escapa de passar vergonha.

Contra o Murici, este tem que ser o espírito: trabalho, entrega total, torcida e time numa só batida. Só assim, uma equipe ainda em formação, mas com o peso de sua tradição centenária, superará a boa equipe alagoana.

Essa receita o Rei do Acesso conhece: estádio gigante com boa acústica totalmente avermelhado e vibrando num campeonato nacional. É só colocar em prática. 

Último dia

Hoje é o último dia para conferir o interessantíssimo evento Pint of Science que está acontecendo em Natal e mais 21 cidades brasileiras. A (boa) ideia é divulgar a ciência num ambiente bem informal, como bares, cafés e restaurantes. 

O Bar 54 recebe José Nascimento, John Araújo e Riccardo Sturani com "As ondas e o que gira em torno delas".

E o Mormaço Bar recebe Marcus Alexandre Nunes, Gustavo de Souza e João Paulo Lima com "Big data: a organização do dia-a-dia em um disco rígido".

O evento é gratuito, sem necessidade de inscrição e também não emite certificado de participação. É a ciência pela ciência, na maior informalidade possível sem ser superficial. Das 19h30 às 21h. Vale a pena chegar cedo para conferir.