segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Não bate

Não consigo me acostumar com essa mania que o torcedor brasileiro tem de comemorar mais a derrota do rival do que a vitória de seu próprio time. 

Veja-se o exemplo de Inter e Grêmio. O Grêmio acabou de ser campeão da Copa do Brasil. Salvo engano, há 15 anos não conquistava título algum. Ontem, o Inter já entrou em campo pela Série A praticamente rebaixado para a Série B. Pois havia torcedores do Grêmio lá no estádio em Mesquita-RJ com uma faixa "Inter rebaixado. Nada pode ser melhor". Como assim? 

Não bastasse isso, o Grêmio já frequentou a Série B. Então, me parece uma grande hipocrisia gritar que o rival é de Série B.

É claro que posso puxar a sardinha para o outro Rio Grande, aliás o verdadeiro Rio Grande, o do Norte, onde fica o enorme Rio Potengi. Tudo bem que o ABC nunca foi de Série D, mas já fez pior: passou alguns anos sem série alguma. E sua torcida, a exemplo da do Grêmio, comemorou muito mais o rebaixamento do América do que o acesso de sua própria equipe.

Para mim não bate. Além da hipocrisia de falar de algo que já ocorreu com seu time, ainda prova que a torcida contra o rival é a verdadeira, sendo a torcida a favor apenas um detalhe, posto que menor. 

Que me desculpem os anti-América, anti-ABC, anti-Inter, anti-Grêmio, e todos os outros anti-alguma coisa por aí, mas acho que nunca vou compreender isso.

domingo, 11 de dezembro de 2016

Agora presta

Era tanta coisa para o Podcast de hoje que terminei sem conseguir falar sobre a volta de Echeverría para o ABC. Na verdade, eu falei a respeito, mas deixe de fora o aspecto mais interessante do fato.

Quando Echeverría, ou seu empresário, achou que poderia tirar na sorte grande na hora de renovar com o ABC, choveram críticas não só aos valores da negociação, mas ao futebol do paraguaio. Houve até quem arriscasse dizer que o Echeverría não faria a menor falta ao alvinegro.

Não entrei nesse time. Não gosto da deslealdade do paraguaio, que já entra de punhos fechados nos adversários, atingindo o que puder com as mãos, mas de talento suficiente para deixar essa deslealdade para outros. Echeverría provou sim seu valor na temporada que ora se encerra.

O ABC também viu valor no paraguaio, tanto que retomou negociações e acertou sua volta. Fico imaginando a cara de tacho de quem dizia que ele não faria a menor falta. Como comemorar o reforço se há poucos dias o cara era dado como estorvo do time pelo simples fato de ter pedido muito alto?

Estou aguardando o mesmo giro de 180° nas opiniões dos comentaristas se Lúcio Flávio não voltar. 

A imprensa natalense precisa aprender a deixar a paixão de lado para analisar certas coisas. Isso fica bem na mesa de bar, para puxar assunto com os amigos torcedores, mas não em comentários profissionais. Ou teremos todos a impressão de que é o ato de fechar contrato com o ABC que qualifica um jogador.

O spa e a pré-temporada




A imagem me foi enviada pelo Twitter por João Orlando, torcedor do Mecão. Nela aparecem duas programações diferentes de treinos do América: uma sob o comando de Diá e outra sobre o comando de Felipe Surian.

É bem verdade que a programação de Diá tinha um jogo oficial da Série C no fim, e a de Surian se refere a uma pré-temporada. Mas é inegável que o América, mesmo jogando apenas uma vez por semana, treinava pouco, principalmente se considerarmos a situação de que o time era modificado a cada rodada.

De todo jeito, a comparação feita pela torcida da programação de Diá com um spa mostra bem duas coisas: 1) a torcida aprova o trabalho de Felipe Surian, pelo menos até agora; 2) a insatisfação com Diá ultrapassava (e ultrapassa) muito o resultado em campo.

Ponto para Felipe Surian.

"Meu coração pediu para estar aqui"

O meia-atacante Dija Baiano, candidatíssimo a ídolo da torcida americana na temporada 2017, falou sobre vestir a camisa do América em vídeo da TV Mecão:

"Eu vim para o América porque o América é grande. Camisa de peso, não deve estar nesta situação em que ele está, que é a Série D. Mas a oportunidade foi dada. (...) Então eu vim satisfeito, feliz. Meu coração pediu para estar aqui também para ajudar a equipe do América a ter o acesso para a Série C."

Podcast: Quem sabe, sabe

A polêmica declaração de Renato Gaúcho, o fim da temporada 2016 no futebol brasileiro, o ritmo de preparação para o Potiguar 2017 e os atropelos no América.


Manchetes do dia (11/12)

Começando com a dificílima manchete do bem: Ter um bicho de estimação em casa ajuda a prevenir doenças cardíacas, incentiva a prática de uma atividade física e ainda ajuda a afastar o estresse do dia a dia.

Agora as outras: 1854 assassinatos: como chegamos a isso?, "Os poderes estão fora de lugar e quase parados" (Cristovam Buarque) e Sem confiança, a economia não tem como avançar.

Bom domingo, minha gente!

Fonte: Tribuna do Norte

sábado, 10 de dezembro de 2016

Podcast: Going crazy

The world is going crazy. Or maybe it is just me.


Manchetes do dia (10/12)

Primeiro, a manchete do bem: Emparn prevê inverno entre moderado e forte para 2017 (seca já dura 5 anos).

Outras: Bombeiros e PMs ameaçam fazer greve por salários em dia, Centro de Reabilitação está sem os serviços de limpeza e Governo federal considera idade mínima como ponto central da reforma.

Bom dia.

Fonte: Tribuna do Norte

sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Podcast: Quem pode, pode

As loucuras desta república chamada Brasil.
https://www.spreaker.com:443/episode/10074573

Margarita

Acabei de conhecer um lugar super legal, seja na atmosfera, seja no atendimento, seja na comida: Margarita café e ateliê de doces. 

Gente, fiquei encantada com as empanadas e um cheesecake absurdo de doce de leite. Na verdade, quase chorei ao comer algo tão bom, ainda mais estando em dieta.

O cafezinho é Santa Clara. Prefiro São Braz, mas o espresso não fez feio. 

Os donos parecem argentinos, mas já ambientados em Natal. Muito bom mesmo. 

E a decoração é de parar e observar cada detalhe. 

Ah, e quem gosta de cervejas especiais, lá tem umas bem diferentes, até com ingredientes da culinária japonesa!

Quem vem a Natal não pode deixar de ir ao Margarita. E os natalenses que nunca foram lá não sabem o que estão perdendo. Certamente voltarei. Aceita cartão de crédito e fica ali na rua ao lado do Nordestão Cidade Jardim, coladinho na Santa Lola.  Show!