quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Manchetes de hoje (09/11)

Vamos começar com a manchete do bem: Petrobras reduz preço de gasolina e diesel nas refinarias. Um alento.

Agora as outras: Americanos elegem novo presidente (já podemos chorar); Mensalidades de escolas privadas terão reajuste de 9,1% a 12,28% e Prefeitura lança editais e novo sistema terá tarifa de R$ 3,45.

Bom dia?

A huge mistake

I'm sorry, Americans, but you didn't pay as much attention to the world financial crisis as you should have. You should have taken a look at Brazil's financial and social situation after electing and re-electing Dilma Roussef, who clearly had no idea about the responsability of being the president of the largest country in Latin America. Brazil has been living the worst financial crisis ever.

Now you have elected Donald Trump president of the most powerful country in the world. The USA might not recover from that huge mistake. The world might not recover from that.

The USA has its own Dilma now, though 10 times worse. May God bless America. And the world as well.

P.S.: Florida was a big disappointment, but not Miami-Dade (Miami), Orange (Orlando), Palm Beach (West Palm Beach), Broward (Fort Lauderdale) and Hillsborough (Tampa) countries. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

É com esse que vai

Pelo jeito, o ABC fará pouquíssimas mudanças no elenco atual. É que o alvinegro já anunciou 19 jogadores para 2017 - todos oriundos da Série C, majoritariamente do próprio clube - e faz muito esforço para renovar com Lúcio Flávio, Jones Carioca, Echeverría, Alex Ruan e Filipe Souza. Ou seja, 24 jogadores da Série C. 

Se pretender usar um elenco maior (30-32 jogadores), restariam 8 vagas a serem preenchidas por jogadores de outras séries ou mesmo oriundos da base. Se a pretensão for um elenco menos inchado, menos espaço ainda para novidades.

É preciso acrescentar como novidade o zagueiro Sueliton, que estava na Série A, e que foi devolvido pelo América-MG, apesar de o ABC não ter confirmado se de fato o incluirá no elenco. 

Hoje o time seria Edson, Erivelton, Cleiton, Léo Fortunato, Luiz Felipe; Anderson Pedra, Márcio Passos, Felipe Guedes, Fábio Gama; Leozinho, Nando. E ainda haveria a opção de utilizar Júnior Beliato, Jota, Tiago Sala, Vinícius, Sueliton, Jardel, Arez, Chiclete, Dalberto. 

Para o início do ano está de bom tamanho. Mas Série B é outra história.

Faltam 9

O América divulgou que o técnico Felipe Surian e o executivo Moura já acertaram com outros 8 atletas para a temporada 2017. 

Como Felipe Surian, cuja chegada é agora esperada para quinta-feira, e Moura declararam anteriormente que o elenco deverá contar com 26 atletas, faltam apenas 9 jogadores para fechar o grupo que vai disputar o estadual, a Copa do Nordeste, a Copa do Brasil e a Série D.

Desses 9, alguns serão da base. Resta saber quantos. E quem são eles.

A escalação hoje com os atletas anunciados e os "descobertos" ficaria assim: Ewerton, Everton, Lucas Bahia, Maracás, Danilo; Richardson, Marcos Júnior, Jussimar, Raul; Dija Baiano, Luiz Eduardo. 

"Não é vergonha querer ganhar mais"

Na verdade, o título desta postagem foi retirado do título de uma nota na coluna Poder Judiciário de Annely Medeiros, publicada na Tribuna do Norte de domingo (06/11, página 4  do caderno Natal). Vale reproduzir a nota na íntegra:

"Ministro diz que não é vergonha querer ganhar mais
'E reivindicar é feio? É antissocial isso?', questionou o ministro [do Supremo Tribunal Federal] Ricardo Lewandowski, afirmando que não há vergonha em lutar por reajuste de salário. Segundo ele, o magistrado é um trabalhador como outro qualquer e os vencimentos são corrompidos pela inflação. 'Para que possamos prestar um serviço é preciso que tenhamos condições de trabalho dignas e vencimentos condizentes com o valor do serviço que prestamos para a sociedade brasileira', concluiu o ministro que participou do VI Encontro Nacional dos Juízes, organizado pela Associação dos Magistrados do Brasil. O evento contou também com a presença de desembargadores do RN, como Glauber Rêgo, João Rebouças, Cornélio Alves, Amauri Moura Sobrinho e Gilson Barbosa."

Sendo bem reducionista, diria que este é um bom resumo do discurso contrário à tal PEC 241, agora 55.

domingo, 6 de novembro de 2016

Coisa linda

Zapeando neste domingo terminei parando no EI MAXX e pude acompanhar uma coisa linda de se ver. A torcida do Sporting cantando uma versão para o clube que revelou Cristiano Ronaldo para o mundo de My Way, eternizada principalmente por Frank Sinatra e Elvis Presley.

Ao vivo pela TV foi de arrepiar. Imagino lá no estádio. Fui atrás de uma mostra do que vi e achei tanto a torcida cantando em outra oportunidade como a letra que é exibida no estádio para quem quiser acompanhar. 

Momento lindo, digno mesmo do futebol. Nada de palavrões e xingamentos homofóbicos ridículos. Só declaração de amor. Confiram.



Ótima impressão

Dizem que a primeira impressão é a que fica. Por isso o restaurante Lotus Fusion, de comida japonesa, sofreu um bocado comigo. É que fui a ele no antigo endereço em Capim Macio e não gostei muito do resultado, especialmente porque não sou muito fã de cheiro de fritura e, na noite em que fui, ele predominava no salão.

Muito tempo depois e sempre ouvindo boas referências do Lotus, que agora está em Ponta Negra, resolvi dar a ele a oportunidade de desfazer a má impressão. O fato de abrir para o almoço pelo menos no domingo me motivou a conferir seu cardápio.

O local é muito agradável. Nada de cheiro de fritura. Vista para o mar de Ponta Negra. Ambiente muito aconchegante. Serviço atencioso. 

E a comida? Morrendo de medo de me arrepender, fugi do menu degustação e me arrisquei na comida fusion bem diferentona. Nossa! Que delícia! Nem lembro o nome de todos os pratos. Tartare de salmão com chips de batata doce inimaginável. Um sushi com tapioca de enlouquecer. Um ebi dragon superior ao do Takami, meu eterno favorito, algo que nunca pensei que pudesse existir. 

Parti para os tradicionais. Achei o niguiri de camarão um tanto aquém das expectativas criadas pelas outras delícias. Mas recomendo totalmente o Lotus.

Na saída, um segurança nos acompanhou até o carro, algo importante em tempos da fracassada Ronda Cidadã.

Gostei demais. Ah, se comida japonesa fosse mais acessível...

É muito amor

Parece que a grama do vizinho é sempre mais verde. A conta Mecão1915 retweetou uma publicação da conta CLamentáveis cuja foto me chamou a atenção.


O outdoor de cima eu vi. Um grupo de torcedores do América resolveu homenagear a conquista do especialíssimo título do ano do centenário de ABC, Alecrim e América, todos fundados em 1915. A proposta era lembrar o título a cada buzinada no trânsito no cruzamento das Avenidas Senador Salgado Filho e Amintas Barros.

O de baixo era inédito para mim. Parece que torcedores do ABC resolveram homenagear o rebaixamento do América para a Série D ocorrido neste ano. Não sei em que lugar teria sido instalado.  Confesso que nunca havia visto uma publicação que provocasse um rival sem enaltecer qualquer coisa de seu próprio time. Pior: mostrou que o outdoor que homenageava o título do América, além de ter sido visto pelos abecedistas, marcou profundamente suas memórias, já que a frase "buzina agora" retoma explicitamente a ordem do outdoor original.

Bem, não sei se os autores do segundo outdoor perceberam, mas o América talvez seja o único clube do Brasil a ter outdoors publicados a seu respeito por duas torcidas rivais (América e ABC).

É muito amor.

Podcast: Oficialmente

Fim da Série C 2016 e a movimentação da FNF e de ABC e América para a temporada 2017. 


sábado, 5 de novembro de 2016

Pertinente

Assistindo à última entrevista realizada pelo jornalista Geneton Morais na Globo News, esbarrei numa crítica bastante pertinente. 

O entrevistado era o cineasta Vladimir Carvalho. Ele se queixava do fato de o cinema brasileiro não se dar ao trabalho de retratar o Brasil e sua história. Segundo Vladimir, o cinema italiano fez fortes retratos do país na Segunda Guerra Mundial, o cinema americano conta a história da nação americana, mas o cinema brasileiro passa incólume no quesito, talvez com exceção do cineasta Glauber Rocha.

Impossível não concordar. Há tempos o cinema brasileiro parece ter se conformado em apenas.produzir comédias de todo tipo de gosto. Claro que há razões comerciais para tanto. Dramas são raríssimos. E filmes que abordem grandes questões nacionais também ficam de fora.

Vladimir Carvalho cobrou que o cinema passe a limpo a história recente brasileira, especialmente em relação à crise atual. E ainda deixou ótima sugestão a respeito do Rio São Francisco e sua transposição. Para ele, a realidade de um rio transbordante de um lado e de pessoas morrendo de sede no outro seria um prato cheio para a função cobrada.