quarta-feira, 13 de abril de 2016

Potiguar 2016: Globo x Palmeira às 19h

Local: Estádio Barrettão

Globo (4-4-2): Rafael, Geovanne, Negretti, Jamerson, Renatinho Carioca; Leomir, Pablo Oliveira, Rivaldo, Renatinho Potiguar; Romarinho, Vavá. Técnico: Luizinho Lopes.

Palmeira (4-4-2): Yure Wendel, Lelo, Diego Rocha, Jardel, Guilherme; Russo, Willian, Caça-Rato, Binha; Raykar, Douglas. Técnico: Dalmo de Oliveira.

Árbitro: Tarcísio Flores da Silva (FNF)
Assistentes: Edson Trajano da Cruz (FNF) e Giovanni Luigi de Medeiros (FNF)

Destaques do Globo
Rivaldo - bom na movimentação e na finalização.
Romarinho - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Palmeira
Caça-Rato - bom na movimentação e na finalização.
Douglas - bom na movimentação.

Prognóstico: o Globo (5.°) não deve ter maiores dificuldades para superar o rebaixado Palmeira (8.°) em casa. Vitória do Globo.

terça-feira, 12 de abril de 2016

Ninguém morre de amor. Será?

Diz a sabedoria popular que ninguém morre de amor. Porém, parece que não é bem assim. 

Pesquisa de uma universidade da Dinamarca realizada com quase um milhão de pessoas comprovou que a morte do(a) parceiro(a) ou parente bem próximo aumenta em 41% o risco de uma arritmia cardíaca. E essa arritmia aumenta em 5 vezes o risco de um derrame, que pode ser fatal.

Ou seja aquela sensação de coração partido pode de fato matar. É que o estresse desencadeado pela perda afeta até o formato do coração, que fica ovalado, segundo reportagem do Bom Dia Brasil. Os médicos denominam isso de Síndrome do Coração Partido.

Então, melhor escolher bem antes de entregar o coração a alguém, né? Se é para morrer de amor, que seja por um amor de verdade.

Estão livres, mas...

Flávio Araújo e Roberto Fernandes, dois treinadores que trazem boas lembranças a grande parte da torcida americana, estão livres. Ambos assumiram equipes de São Paulo com a missão de livrá-las do rebaixamento no Paulistão (Flávio treinava o Mogi Mirim e Roberto, o Capivariano), mas não atingiram o objetivo. Portanto, estão disponíveis no mercado.

Dizem que o salário de ambos, com comissão técnica incluída, gira em torno de R$ 60 mil. Ou seja, estão livres, mas muito distantes da realidade financeira (de pindaíba) do Mecão.

Enquanto isso, o América nem pensa em demitir Guilherme Macuglia, que teria ouvido os jogadores reclamarem que o time está muito preso, só pensando em marcação. Não vi ainda essa realidade no América. O que eu vejo é um time sem objetividade (para não dizer morto e sem vontade), tocando a bola a esmo e esperando a morte da bezerra. Se o América ao menos marcasse, a torcida não estaria tão certa de que o título estadual já era.

Enfim, o que se quer e o que se pode às vezes estão a anos-luz um do outro.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Caiu

América é o vice-lanterna do 2.° turno. Só tem uma vitória (contra o lanterna Palmeira). O time se arrasta em campo. Mas a solução chegou no fim da tarde de hoje.

O auxiliar técnico Omar Cury caiu. 

Macuglia no telhado

O silêncio ensurdecedor da diretoria do América é um fortíssimo sinal de que Guilherme Macuglia subiu no telhado. Ninguém deu qualquer declaração reafirmando a confiança no treinador ou a manutenção do planejamento.

Para piorar, o Vermelho de Paixão traz a informação de que a tradicional reunião entre diretoria e comissão técnica, que ocorre nas segundas-feiras, foi cancelada sem maiores detalhes.

Arrisco dizer que os contatos com o novo treinador, nem que seja apenas para as finais do campeonato estadual, já estão em andamento. Acho que Macuglia nem termina o dia como treinador do América.

domingo, 10 de abril de 2016

Quem escala o time?

Desde o tempo de Aluísio Guerreiro, as entrevistas dos treinadores do América dão a entender que a escalação do time é, para dizer o mínimo, decidida por muitas cabeças, mas nem todas pertencentes apenas à comissão técnica.

Depois da derrota para o Globo, não bastasse dizer que o América havia feito uma boa (?!?) apresentação, Guilherme Macuglia falou o seguinte, conforme publicação do site Globoesporte.com:

"Temos que reconhecer que a equipe precisa melhorar, se preparar melhor para essa decisão. A gente está conversando com a direção e sabe das dificuldades que está enfrentando. A gente tem que achar a equipe ideal, principalmente para esses dois jogos decisivos."

Que danado Macuglia conversa tanto com a direção que pode influenciar no desempenho em campo? Não há mais como inscrever jogadores no estadual há um certo tempo. Estaria o treinador querendo convencer alguém a respeito da escalação ou não de algum jogador?

Quem vai achar a equipe ideal?

Beco sem saída

Não queria ser presidente do América nesta hora. Dizem que não há dinheiro, não há mais possibilidade de contratar para o estadual e o time de Macuglia está em 7.° lugar neste 2.° turno. Só tem uma vitória, contra o fraquíssimo e muito antecipadamente rebaixado Palmeira, único atrás do América no turno.

Guilherme Macuglia não acertou a mão. Não há padrão e os jogadores não transpiram. Na época do fraco Aluísio Guerreiro, o time demonstrava pelo menos vontade de não perder. Hoje o América joga sem alma, numa burocracia irritante de jogo armado na base do chutão para cima.

Cascata é um capítulo à parte. Nenhum lançamento, nenhuma cobrança de escanteio, nenhuma falta que preste. Nada que o meia tenta funciona. Se o 10 está assim, imaginem o resto.

Já no Podcast da semana passada, eu alertava que o mais complicado da combinação de resultados necessária para o América chegar à final do turno era justamente o América vencer as duas partidas restantes. 

A única mudança possível para chacoalhar a equipe é de treinador. E só há um nome com comprovada eficiência numa situação dessa: Roberto Fernandes. Mas ele não virá. Nem há vontade, nem dinheiro para tanto.

Falaram em Diá. Numa situação parecida, Diá não aguentou nem um mês no América. Ele é bom mesmo é para montar equipes. Um time morto como o atual não tem solução a curto prazo com Diá. E ele também não deixa o Campinense na iminência de ser campeão estadual e de chegar às finais da Copa do Nordeste 2016.

Oliveira Canindé, outra opção lembrada e que funciona a curto prazo, já está empregado (CSA, salvo engano). 

A solução virá de quem está desempregado e com salário baixo. Talvez aqui mesmo no RN. Temos Higor César, Leandro Sena, até Wassil Mendes, que está no ASSU, deram mostras que funcionam no curto prazo. 

Alertei a respeito do perigo de se acostumar com a mediocridade. Agora o América enfrenta a inédita situação de ser vice-lanterna num turno do campeonato potiguar. E parece que o fundo do poço ainda está mais embaixo. 

Lembrando que a final deve ter sua primeira partida apenas em 20 ou 24 de abril. Se tudo for feito rapidamente, isso é tempo suficiente para um cara como Roberto Fernandes ou Oliveira Canindé mexer com os brios da equipe e melhorar o empenho. Mas quem virá? 

2016 não está fácil para o América. Eliminado na 1.a fase da Copa do Nordeste, campeão do 1.° turno com dois 0x0 dentro de casa, 7.° colocado no 2.° turno. A cada rodada, percebe-se que nada é tão ruim que não possa piorar. O time entrou em parafuso.

Parece mesmo um beco sem saída.

Podcast: Semana Decisiva

Podcast de hoje sobre a semana decisiva na política e no futebol do RN.

https://www.spreaker.com:443/episode/8226777



Potiguar 2016: América x Globo às 16h

Local: Estádio Nazarenão 

América (4-4-2): Pantera, Gabriel, Maracás, Gustavo, Alex Cazumba; Pedro Ivo, David Manteiga, Cascata, Mateusinho; Rômulo, Lúcio. Técnico: Guilherme Macuglia.

Globo (4-4-2): Rafael, Geovanne, Negretti, Jamerson, Renatinho Carioca; Leomir, Pablo Oliveira, Rivaldo, Renatinho Potiguar; Romarinho, Vavá. Técnico: Luizinho Lopes.

Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (CBF)
Assistentes: Jean Márcio dos Santos (CBF) e Leandro Lincoln Santos Neves (CBF)

Destaques do América
Cascata - bom na movimentação.
Lúcio - atacante que não perdoa.

Destaques do Globo
Rivaldo - bom na movimentação e na finalização.
Romarinho - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: o América (6.°) tenta achar uma formação confiável para a final do campeonato, porque o turno já foi embora. O Globo (7.°) só pensa na Série D. Vitória do América.

sábado, 9 de abril de 2016

Brigas de amor

Ah, o amor... Engana-se quem pensa que ele é igual aos contos de fada em que o príncipe e a princesa vivem felizes para sempre. Faltou acrescentar até morarem na mesma casa, terem contas a pagar ou mesmo começarem a ter uma convivência mais intensa, porém não sob o mesmo teto.

Logicamente, casais felizes não brigam por tudo. Também não brigam sempre. Mas podem sim brigar por nada. E quando digo casais, não me refiro apenas ao modelo dominante (homem e mulher), mas por óbvio incluo os de mesmo sexo. Também não importam a idade, as diferenças de classe social ou de cor da pele. Quando se trata de amor, parece que as estratégias nas brigas só mudam de endereço.

Foi o que percebi em mais um bate-papo com alunos neste sábado. O tema? Os motivos que levam homens e mulheres a discutir no amor e suas estratégias nas brigas. Os motivos são sempre os mesmos: ciúmes, opiniões diferentes sobre como algo deve ser feito. As estratégias é que são uma graça!

Os rapazes acusaram as mulheres de sempre chorarem para terminar a briga, no que foram imediatamente rebatidos pelas garotas, que afirmaram ter abuso de quem chora numa discussão. Só uma confessou que chorava mesmo para vencer a discussão. Sempre.

Os relatos incluíam como estratégia o total desprezo à discussão em si - tipo nenhuma reação. Isso foi atribuído aos rapazes. Um sempre irritava a namorada ao concordar com ela, concordância acompanhada de elogios. Ironia no último grau. Dá até vontade de matar uma pessoa dessa, né? Outro ficava rindo durante a discussão. Uma das garotas disse que adorava discutir, chegava a se divertir com isso. Algo do tipo "agora você me paga".

Outra relatou que choro ou risada não eram tolerados e ela mandava um @$%&+ se isso ocorresse com ela. 

Muitos consideram o problema totalmente resolvido logo ao fim da discussão, se de fato tudo ficou em pratos limpos. Mas há quem não esqueça um deslize e relembre aquilo a cada nova discussão. É o famoso "passar na cara".  

Há quem peça desculpa com aquela cara de "não me sinto culpado, mas se você acha que eu sou culpado e quer que eu peça desculpas, então, me desculpe." Argh! Esse de longe é o comportamento mais irritante para mim.

Certamente você se identificou com algum ou alguns dos comportamentos descritos. Afinal, todos passamos por isso. Talvez você nem tenha percebido que tem uma estratégia, mas tem. Mais ou menos eficiente, o que importa é que ela faz parte dos seus embates amorosos.

Viver brigando é reflexo de que alguém não sabe muito bem o que quer num relacionamento. Ou pior: sabe, mas não percebeu que é impossível obter o que deseja ali. Mas brigas na medida certa, aqui e ali, são formas de adaptação ao bom convívio e também um certo jeito de dizer "tudo o que você faz é importante para mim; até o que deixa de fazer". É uma necessária correção de rumo - correção esta feita a dois. Se só um precisa de correção, não há relacionamento, mas ilusão individual.

Assim é o amor: felicidade eterna enquanto as brigas não chegam. Mas quando estas são resolvidas de verdade, ele cresce exponencialmente. Até a próxima briga, que vai ficando cada vez mais rara de acontecer. Isso se falamos mesmo de amor.

Ah, o amor...