O Globoesporte.com divulgou levantamento sobre a média de trocas de treinador nas séries A e B do futebol brasileiro. Em 2015, foram 32 trocas em cada uma das duas séries, muito acima da média na A e abaixo na B. Apenas um treinador foi mantido do início ao fim da Série A: Tite (Corinthians). Na B, quatro passaram incólumes: Givanildo Oliveira (América-MG), Júnior Rocha (Luverdense), Dado Cavalcanti (Paysandu) e Léo Condé (Sampaio Corrêa).
Não se tem notícia de que isso aconteça em outros esportes ou mesmo em campeonatos sérios de futebol mundo afora. Só aqui no Brasil.
Eu tenho uma tese muito particular sobre qual seria o motivo. Para mim, dirigentes já contratam pensando em quem eles vão fritar quando as cobranças começarem. Já perceberam quanto tempo passa até alguém constatar que o problema é de qualidade do elenco? Enquanto isso não ocorre, é a burrice do treinador que não deixa o talento coletivo fluir. Essa lorota leva muito torcedor no bico.
Assim vamos vivendo de oscilação em oscilação, uma vez que, um trabalho que deveria durar no mínimo uma temporada para ser realisticamente avaliado, é utilizado como carta de garantia de dirigentes para suas duvidosas contratações e sobrevive no máximo de três a cinco jogos.
Nem a humildade de reconhecer que só há um campeão ocorre. Por aqui, o segundo colocado é só o primeiro dos últimos.
Sabendo que jogadores de futebol são um povo cheio de melindres, esse tipo de comportamento dos dirigentes brasileiros dá todo tipo de pano para as mangas de atitudes nada éticas em conluio com empresários. Num trabalho sério, o treinador é fulano sem choro nem vela, nem fita amarela. Quem espernear ou sai, ou fica encostado. Simples assim. Por algum motivo, o futebol brasileiro não se adapta à seriedade. No entanto, é inegável que tal ambiente de falta de seriedade só favorece a corrupção.
Não causa a menor surpresa o fato de que os clubes brasileiros estejam afundados em dívidas. Pena que só agora surjam as primeiras notícias de dirigentes envolvidos em corrupção. Mas antes tarde do que nunca.
É preciso enxergar que esse caminho de futebol caro, ruim, sem seriedade e envolvido em todo tipo de corrupção afasta quem paga pelo espetáculo. E depois que uma imagem ruim se forma, sua desconstrução para a formação de uma nova imagem limpa leva muitos anos. Infelizmente, acho que o futebol brasileiro ainda está longe de formar uma imagem limpa.
Assim vamos vivendo de oscilação em oscilação, uma vez que, um trabalho que deveria durar no mínimo uma temporada para ser realisticamente avaliado, é utilizado como carta de garantia de dirigentes para suas duvidosas contratações e sobrevive no máximo de três a cinco jogos.
Nem a humildade de reconhecer que só há um campeão ocorre. Por aqui, o segundo colocado é só o primeiro dos últimos.
Sabendo que jogadores de futebol são um povo cheio de melindres, esse tipo de comportamento dos dirigentes brasileiros dá todo tipo de pano para as mangas de atitudes nada éticas em conluio com empresários. Num trabalho sério, o treinador é fulano sem choro nem vela, nem fita amarela. Quem espernear ou sai, ou fica encostado. Simples assim. Por algum motivo, o futebol brasileiro não se adapta à seriedade. No entanto, é inegável que tal ambiente de falta de seriedade só favorece a corrupção.
Não causa a menor surpresa o fato de que os clubes brasileiros estejam afundados em dívidas. Pena que só agora surjam as primeiras notícias de dirigentes envolvidos em corrupção. Mas antes tarde do que nunca.
É preciso enxergar que esse caminho de futebol caro, ruim, sem seriedade e envolvido em todo tipo de corrupção afasta quem paga pelo espetáculo. E depois que uma imagem ruim se forma, sua desconstrução para a formação de uma nova imagem limpa leva muitos anos. Infelizmente, acho que o futebol brasileiro ainda está longe de formar uma imagem limpa.