sexta-feira, 22 de maio de 2015

Série B 2015: Mogi Mirim x Sampaio Corrêa às 21h50

Local: Estádio Romildo Ferreira

Mogi Mirim (4-4-2): Daniel, Edson Ratinho, Fábio Sanchez, Wagner, Leonardo; Léo Bartholo, Magal, Romarinho, Elvis; Geovanne, Magrão. Técnico: Edinho.

Sampaio Corrêa (4-4-2): Ruan, Daniel Damião, Luiz Otávio, Edvânio, Rai; Moisés, Diones, Rogério, Válber; Cleitinho, Robert. Técnico: Léo Condé.

Árbitro: Philip Georg Bennet (RJ)
Assistentes: Gilberto Stina Pereira (RJ) e Michael Correia (RJ)

Destaques do Mogi
Edson Ratinho - boa opção ofensiva.
Geovanne - bom na movimentação e nos chutes de fora da área.

Destaques do Sampaio
Edvânio - bom no apoio ofensivo.
Robert - atacante que não perdoa.

Prognóstico: o Mogi (20.º) ainda não pontuou na competição; o Sampaio (2.º) só venceu. Vitória do Sampaio.

Série B 2015: Vitória x Bragantino às 19h30

Local: Estádio Manoel Barradas

Vitória (4-3-3): Fernando Miguel, Diogo Mateus, Maracás, Ramon, Diego Renan; Flávio, Luiz Gustavo, Escudero; Vander, Rhayner, Elton. Técnico: Wesley Carvalho.

Bragantino (4-3-3): Douglas, Alemão, Leandro Silva, Pedro Henrique, Moisés; Samuel, Everton Dias, Guilherme; Isaac, Jobinho, Chico. Técnico: Osmar Loss.

Árbitro: Paulo Roberto Alves Júnior (PR)
Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Diego Grubba Schitkovski (PR)

Destaques do Vitória
Vander - bom na movimentação.
Rhayner - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do Bragantino
Leandro Silva - líder.
Everton Dias - bom na marcação.
Prognóstico: o Vitória (11.º) conta com a motivação de um novo treinador, embora interino, para superar o Bragantino (12.º). Vitória do Vitória.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Domingo é dia de lotar a Arena!

Classificado na raça para a terceira fase da Copa do Brasil (Max foi expulso), o América faz sua estreia em casa na Série C neste domingo, às 16h, contra o Icasa.

Chegou a hora de fazer a corrente pra frente que só a torcida americana sabe fazer para empurrar o Mecão de volta para a Série B. 

No domingo, às 16h, quem traz o Mecão no coração já sabe: todos os caminhos levam à Arena das Dunas. Domingo é dia de vermelhar Natal; é dia de lotar a Arena!

#PraCimaMecão

2 ex-América no ABC

Precisando qualificar o elenco para a disputa da Série B, como defendia Josué Teixeira, o ABC pode anunciar dois ex-América: Daniel Costa, meio campista campeão centenário pelo América, e Oliveira Canindé, técnico que conquistou o título do estadual do ano passado pelo clube alvirrubro.

Ainda sobre treinador, Leandro Campos, último técnico a ser campeão com o alvinegro, e Ricardo Drubscky, que treinou Vitória e Fluminense neste ano, foram lembrados. Até Dado Cavalcanti, também ex-América e responsável com o Paysandu pela eliminação do ABC da Copa do Brasil ontem, faz parte da lista.

Além desses, há rumores de que Francisco Diá teria assistido a ABC 1x2 Paysandu in loco.

ATUALIZAÇÃO: Mazola Júnior, ex-Botafogo-SP, é nome forte da lista.

Coerência mandou lembrança

Se há algo constante nos últimos dias é a tal da incoerência. Desde a presidente do Brasil, que se elegeu jurando que o país era uma ilha da fantasia sem inflação e que o seu opositor é que seria o candidato do ajuste fiscal, até o futebol, campo em que sempre houve uma certa maleabilidade em virtude das paixões que o envolvem.

No entanto, a imprensa do RN bateu todos os recordes possíveis de incoerência nos últimos episódios envolvendo o agora desempregado treinador Josué Teixeira.

Com apenas 7 partidas de um campeonato tido pelos próprios profissionais como incapaz de servir de parâmetro para o Brasileirão, elegeram Josué Teixeira o melhor técnico do Potiguar 2015. Encantaram-se com a volta do ABC à disputa de uma final de estadual e menosprezaram um treinador de capacidade reconhecidamente comprovada e que estava (e ainda está) a tirar leite de pedra de um clube ferido por uma Série C.

Eu já alertava por aqui que Josué dava sinais claros de não aguentar pressão desde o primeiro clássico por ele vencido, apenas mero detalhe para os profissionais da imprensa do RN. 

Mas Josué não dava treino coletivo! Mais um ponto a reforçar a modernidade do então treinador do ABC, em linha com o que havia de mais avançado no futebol europeu. Na verdade, isso só veio a incomodar levemente depois do primeiro nó de Bob. Nesta última semana, ante a sequência de derrotas em casa, tal detalhe já passara a ser, para a mesmíssima imprensa, um sinal claro de que ele estava perdido.

Só que Josué era tão boa pinta que nunca fecharia um treino como Bob e nem divulgaria escalações com supresas. Escalou com surpresas e fechou treino. Na última, dizem, a mando de Rodrigo Pastana, também eleito dirigente do ano, mas já identificado pela própria imprensa do RN como o grande causador de todo o mal que aflige o ABC.

E onde fica a coerência? Longe, muito longe daqui. Procure agora um eleitor de Dilma dentre a ruma de gente insatisfeita nas pesquisas. Não há. Não seria diferente (embora devesse, até por profissionalismo) com a imprensa do RN. Não há um só eleitor de Josué Teixeira e de Rodrigo Pastana na votação conduzida pela Federação Norte-rio-grandense de Futebol. Ninguém. Zero. Nada. Parece até que a FNF fraudou o resultado ou colheu votos junto à imprensa do RJ, por exemplo. No RN, ninguém da imprensa admite o voto nessas duas criaturas. Talvez seja vergonha de admitir erro de avaliação (uma certa incompetência, né?) ou a torcida escancarada pelo ABC (já que, por debaixo dos panos, nós já sabemos os clubes de coração). Talvez seja desfaçatez mesmo, ou falta de hombridade, já que admitir um erro é grande mostra de caráter e de aperfeiçoamento, posto que só acertamos se sabemos diferençar um erro de um acerto.

O fato é que desde a "vergonha" da derrota para o América tinha gente já empunhando a bandeira da demissão de Josué. Afinal, não foi o América que venceu; foi o treinador abecedista que se perdeu. O coro só foi engrossando até que ontem o melhor técnico do Potiguar 2015, eleito após apenas 7 jogos e sem ter um único voto no RN, foi demitido. Nenhum de seus eleitores, se é que existem, se manifestou até o presente momento.

Te cuida, Rodrigo Pastana! Seus eleitores, também fantasmas, já começaram a desertar.

terça-feira, 19 de maio de 2015

Jogo duro na quarta; jogo duro no domingo

Não se enganem. Apesar de poder perder por 1 gol de diferença em Goiânia, o América enfrentará jogo duríssimo contra o Atlético-GO pela Copa do Brasil. Os donos da casa estão na Série B e devem entrar com tudo contra o Mecão para reverter a vantagem potiguar.

Mas o América gosta de pressão. E Bob então... Aí é que ele bota as manguinhas de fora.

O jogão será transmitido pelo SporTV às 19h30.

No domingo, nenhum alívio. Outra pedreira e com o desfalque de Maguinho, Adriano Pardal e Bob. Mas o jogo rola às 16h, horário perfeito do futebol, num dos melhores estádios do mundo: a Arena das Dunas. Hora da torcida compensar os grandes desfalques e começar a empurrar o América de volta à Série B.

Ah, o marketing do América está convocando o torcedor alvirrubro para comparecer nesta quarta às 15h à Arena das Dunas. Motivo não divulgado. Morta de curiosidade para saber do que se trata...

ATUALIZAÇÃO: a SporTV não vai mais transmitir o jogo e a ação de marketing na Arena das Dunas ficou para quinta às 15h.

Série B 2015: Náutico x Criciúma às 21h50

Local: Itaipava Arena

Náutico (4-4-2): Júlio César, Guilherme, Ronaldo Alves, Fabiano Eller, Gaston Filgueira; João Ananias, Marino, Hiltinho, Patrick Vieira; Rogerinho, Douglas. Técnico: Lisca.

Criciúma (4-4-2): Edson, Arnaldo, Adalberto, Fábio Ferreira, Cristiano; Rafael Pereira, Barreto, Hegon, Rodrigo Andrade; Silvinho, Neto Baiano. Técnico: Moacir Júnior.

Árbitro: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN)
Assistentes: Flávio Gones Barroca (RN) e Jean Márcio dos Santos (RN)

Destaques do Náutico
Júlio César - líder.
Fabiano Eller - experiente.

Destaques do Criciúma
Hegon - bom na movimentação.
Silvinho - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: o Náutico (3.°) quer mantet os 100%; o Criciúma (12.°) tenta se recuperar da derrota em casa. Vitória do Náutico.

Série B 2015: Macaé x Oeste às 19h30

Local: Estádio Cláudio Moacyr

Macaé (4-4-2): Ricardo Berna, Henrique, Brinner, Filipe Machado, Diego; Gedeil, Juninho, Aloísio, Fernando Santos; Pipico, Anselmo. Técnico: Marcelo Cabo.

Oeste (4-4-2): Paes, Waguininho, Elsinho, Ligger, Fernandinho; Renato Xavier, Dionísio, Wangler, Roger Gaúcho; Mazinho, Júnior Negão. Técnico: Roberto Cavalo.

Árbitro: Emerson de Almeida Ferreira (MG)
Assistentes: Pablo Almeida da Costa (MG) e Wesley Moreira de Carvalho (MG)

Destaques do Macaé
Ricardo Berna - experiente.
Brinner - seguro.

Destaques do Oeste
Wangler - bom na movimentação.
Mazinho - bom na movimentação.

Prognóstico: a única vitória de ambos ocorreu exatamente nesta situação: o Macaé (8.°) em casa e o Oeste (9.°) fora. Vitória do Macaé.

domingo, 17 de maio de 2015

Série C é guerra!

Várzea, inferno, purgatório, limbo... A Série C não leva todos esses apelidos de graça. É uma verdadeira guerra onde todo tipo de muganga pode acontecer, seja dentro ou fora de campo.

A CBF, por exemplo, resolveu se inspirar no governo Dilma, que faz ajuste fiscal com o bolso dos outros (nenhum dos 39 ministérios foi extinto), e inventou de economizar em passagens e hospedagens escalando um árbitro da federação mandante. Deu até um nome bonito para a malandragem: Árbitro Brasil. 

Dentro de campo, logo na estreia, o cara do apito do jogo Águia 1x1 América deve ter achado chato o jogo com o Orgulho do RN vencendo. Começou a amarelar todo mundo e achou a expulsão de Maguinho ainda no 1.° tempo.

No intervalo, expulsou Roberto Fernandes, que não pode mais nem ver de uma cabine o jogo. Mas o danado é que o tal do América continuava à frente do placar. Expulsou mais um, Adriano Pardal, depois de também ter expulsado Tiago Potiguar, que sofreu a falta. Talvez a consciência tenha doído, pois voltou atrás da expulsão de Tiago e permitiu sua substituição. 

Com todo um 2.° tempo, mais cartões amarelos para o América e mais 4 minutos de acréscimo, o Águia encontrou a facilidade que queria para fazer seu gol.  Mas tudo ficou mesmo em 1x1.

Da palhaçada em Marabá, inclusive de Max, que perdeu duas chances claras de gol (dizem), ficou a certeza de que Série C é guerra, seja dentro de campo, seja nos bastidores, e cabe ao América se armar para os combates. Filmar os jogos fora de casa, por exemplo, pode ser fundamental para uma atuação a contento no STJD e junto à comissão de arbitragem.

Por falar em arbitragem, a FNF e a CEAF vão dispensar ao América o mesmo tratamento que dispensaram ao ABC ao protestarem contra o árbitro de Paysandu 1x0 ABC?

Uma coisa foi animadora: o América mostrou garra e raça. E é assim que tem que ser na várzea. 

Independente do que ocorrer pela Copa do Brasil na quarta, no domingo é a vez da torcida americana mostrar que entendeu o recado. 

Série C é guerra. E na guerra nenhum companheiro é deixado para trás. #PraCimaMecão

Falou e disse

Por absoluta falta de tempo, não li uma reportagem especial da Veja da semana passada sobre os 70 anos do fim da 2.a Guerra Mundial.

No entanto, na edição atual, carta de Mauricio Queiroz, Diretor do Centro Cultural da FEB (Força Expedicionária Brasileira), além de verdadeiro puxão de orelhas na revista, trouxe interessante questionamento sobre a mania que os brasileiros temos de não exaltar, nem mesmo reconhecer, feitos de nosso país. Segue a íntegra:

"Na edição 2245 de VEJA, eu me surpreendo com uma super-reportagem sobre os setenta anos da vitória aliada contra o nazismo na II Guerra Mundial, na qual não é dita sequer uma única palavra sobre a Força Expedicionária Brasileira (FEB), tampouco sobre os feitos de nossos pracinhas em terras italianas. Considerei que a reportagem pretendia, de fato, referir-se à participação dos alemães, ingleses, americanos e soviéticos no conflito, e isso, tenho de admitir, foi cumprido de forma absolutamente elucidadora. Ressalto, no entanto, que, exatamente no dia 8 de maio, data em que se comemora o fim da II Guerra Mundial - oportunidade em que o mundo inteiro, inclusive o Brasil, presta suas justíssimas homenagens aos heroicos pracinhas, que puseram a vida em risco, combatendo em campos congelados com os quais jamais haviam tido contato -, exatamente nesse dia de glórias para nosso país, a falta de uma única linha ou palavra sobre os combatentes da Força Expedicionária Brasileira transmite a impressão de que o Brasil não participou do evento! E as grandes batalhas nas quais os brasileiros tiveram ativa participação? Montese, Castelnuovo, Soprassasso, Monte Castelo, Fornovo di Taro, onde o Regimento Ipiranga de Caçapava (SP) aprisionou milhares de soldados alemães, além de grande quantidade de equipamento civil e militar? E o general Mascarenhas de Moraes, o coronel Nelson de Mello, o general Zenóbio da Costa? E os febianos, aqueles velhinhos, em sua maioria, de 95 anos, remanescentes dos 25334 soldados que enfrentaram o risco de morrer congelado ou ser baleado? E o que defendiam? E os 443 soldados brasileiros mortos em combate? Será mesmo que toda a história deles não mereceria, pelos menos, algumas poucas linhas que lhes garantissem um registro, ainda que débil, de sua passagem pelo maior conflito de todos os tempos? Será que nós, brasileiros, merecíamos uma reportagem como essa, que coloca o Brasil e os soldados brasileiros que participaram ativamente da II Guerra Mundial num plano de completo esquecimento? E, pior, numa reportagem de vinte páginas nas quais se exaltam os feitos de americanos, soviéticos, ingleses e até mesmo dos nazistas, será que esses brasileiros, de tantas vitórias na II Guerra, mereciam, de fato, passar por tamanha humilhação, de ver a imprensa da própria terra renegar-lhes a condição de heroísmo por terem colaborado, ativamente, para a derrota do nazismo?"

Respondo sem hesitar: não mereciam. Nem eles, nem a sociedade, nem o Brasil. Triste nação que desfaz de seus próprios feitos e cuja memória é falha.