quarta-feira, 13 de maio de 2015

América deve perder mais jogadores

Praticamente encaminhada a saída do meia Daniel Costa do América. A torcida não atendeu em massa ao apelo da diretoria e o jogo América 4x2 Atlético-GO registrou um público total de menos de 4 mil espectadores (menos de 3 mil pagaram ingresso). Além disso, gente forte da diretoria não quer mais o jogador no elenco por entender que seu talento não compensa um tal falta de vontade de jogar sem a bola.

Não bastasse a saída do grande jogador americano do 1.° semestre, o técnico Roberto Fernandes deixou clara a preocupação com a iminente saída de outros jogadores, apesar da patente carência de dois laterais do elenco americano.

"A dificuldade é maior; isso é uma carência nossa. Às vezes você faz uma campanha, às vezes você expõe determinados assuntos internos para tentar fazer um movimento. E tem hora que você expõe dentro da realidade. Então hoje a realidade do América é o seguinte: ou nós vamos aumentar o número de sócios torcedores ou o risco [que] a gente tem é de perder mais jogadores. Há necessidade da contratação de um lateral esquerdo. Todo mundo sabe disso. [Há] a própria necessidade da contratação de um lateral direito. Mas não há recurso para isso."

Ontem, o clube lançou campanha na ousada tentativa de chegar a 5 mil sócios ainda no mês de maio para evitar novos cortes no elenco. Mas há pessoas que só cogitam se associar se, além de adesão e mensalidade  gratuitas, o clube também proporcionar traslado casa/arena/casa e alimentação e bebida durante os jogos. Tudo de graça. Do contrário, seguem suas vidas como torcedores de TV de Botafogo, Flamengo, Fluminense, Vasco... Ah, e reclamões do América nas redes sociais!

terça-feira, 12 de maio de 2015

Eu me lembrei de 2006

Foi um jogaço América 4x2 Atlético-GO! O América de Bob fez um primeiro tempo arrasador. Nocauteou o adversário com apenas 27 minutos de partida. Poderia ter feito uns 5x0. Fez 3x0.

No segundo tempo, o Atlético-GO se aproveitou de um leve "já ganhou" do time americano e engrossou a partida. Fez 2 e levou mais 1. Acabou 4x2.

Mas eu quero mesmo é falar do que vi e senti. Vi uma jogada lindíssima entre Adriano Pardal e Thiago Potiguar no 3.° gol. Lindíssima! Lembrei de como era bom ver aquele time de 2006 jogar no Machadão. Senti aquela mesma energia vinda da torcida, que de repente começou a preencher todos os espaços do Machadão naquela temporada. 

Os americanos que foram à Arena das Dunas para ver América 4x2 Atlético-GO saíram de casa com um único objetivo: empurrar o América durante 90 minutos. E como é bonito ver uma torcida assim determinada!

Independente de qualquer coisa que aconteça no jogo da volta, o que se viu nesta terça na Arena das Dunas pode ser o início de algo muito bom. 

Que venha a Série C!

Com 10.000, Daniel Costa pode ficar

Em mais uma super entrevista da Rádio Vermelho de Paixão, o dirigente americano Paulinho Freire revelou que a diretoria do América aguarda uma resposta da torcida para manter e até reforçar o elenco para a disputa da Série C.

Perguntado sobre a situação do meia Daniel Costa, Paulinho elogiou o jogador inclusive quanto ao seu comportamento fora do campo e disse que a presença de 10.000 torcedores no jogo contra o Atlético-GO podem fazer a diretoria apostar na permanência do jogador.

Se não houver essa resposta da torcida e nem mesmo o aumento esperado de sócios, o América deverá dispensar mais jogadores para ajuste financeiro.

Chegou a hora, minha gente! #PraCimaMecão

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Martelando o adversário

Jogo duríssimo a Copa do Brasil reservou para o América. Na Arena das Dunas, o sempre à vontade por aqui Atlético-GO, novamente comandado pelo calmíssimo Marcelo Martelotte, vem cheio de gás para eliminar logo a partida de volta do confronto.

É uma disputa até desleal ante o desequilíbrio entre as Séries B e C, mas o América é chegado a essas coisas, tanto que neste ano sagrou-se bicampeão estadual numa situação parecida.

O que resta à torcida? Deixar de lero-lero, comparecer em massa para prestigiar a entrega das faixas do título centenário, e, durante os 90 minutos da partida, apoiar o time e martelar o adversário com vaias. Só assim o América de Bob pode tentar equilibrar as coisas dentro de campo.

Quem estiver em dúvida se apoia ou não fique em casa assistindo às novelas. 

Cabe o lembrete de que o dinheiro da Copa do Brasil pode ser fundamental para a volta do Mecão à Série B. Então, torcida americana, hora de empurrar essa equipe como um verdadeiro coração a bombear sangue a todo o corpo. #PraCimaMecão

domingo, 10 de maio de 2015

Boaventura: "Nunca se pode montar uma festa antes do jogo"

A Tribuna do Norte trouxe neste domingo uma entrevista interessante com o zagueiro campeão do centenário Flávio Boaventura. Vejamos alguns trechos:

Você chegou a sonhar com uma final de campeonato tão perfeita?
Na verdade, a gente sonha apenas coisas boas, mas marcar o gol que garantiu o título do centenário não chegou a passar pela minha cabeça. O que eu imaginava era chegar no América e inverter toda aquela situação que vinha gerando protestos da torcida. Fui mostrando nos jogos, quando procurava dar o máximo de empenho, que estava com vontade de acertar e, no final, o gol do centenário talvez tenha vindo como prêmio por todo esse esforço.

Além de sair como herói, você foi eleito por unanimidade o melhor zagueiro do campeonato. Isso estava no seu projeto?
Na verdade, estar entre os melhores do campeonato foi uma meta que tracei quando cheguei. Joguei aqui 2012 e 2013 pelo ABC [e] não consegui esse objetivo pois eu era muito imaturo ainda e acabei sendo muito expulso. Realmente eu sonhava em fazer parte da seleção do campeonato, mas não da forma que fui eleito. Pela minha situação, isso era complicado, uma vez que parte da torcida vinha me repudiando.

Você chegou dentro de um grupo praticamente formado, com dois bons zagueiros. Isso não te fez pensar duas vezes antes de aceitar a proposta?
Quando fui convidado para vir para o América, a diretoria me passou que iria reformular o time, mas Edson Rocha e Cléber iriam ficar. Cheguei muito desconfiado, até porque tinha jogado dois anos pelo ABC e conhecia a qualidade deles. (...) eu já havia jogado com Edson Rocha em 2011 e ele se dava muito bem com Cléber. Nós fomos nos entrosando e o ambiente hoje é muito bom. Como formamos dupla de zaga nos jogos da final, eu e o Clebão conversamos bastante e nos entrosamos ainda mais.

(...)
Essa conquista em cima do ABC teve um gosto especial para o Boaventura?
Teve um sabor muito especial para mim. Até porque eu joguei no clube por dois anos, fui vice-campeão em 2012, e eles pensaram que o time deles era realmente o favorito, uma espécie de Barcelona do Nordeste e que jamais seria batido. Tinham ganho um jogo da gente, empatado o outro... Havia o noticiário de que o ABC já tinha inclusive preparado a festa da conquista e isso tudo pesou na hora da decisão. O clássico é jogado. Quando fomos para dentro de campo, nós, jogadores americanos, sabíamos que só quem poderia inverter aquela situação era o grupo mesmo, com trabalho, empenho e esforço. Quando fiz o gol, algum tempo mais tarde eu fui refletir: Deus é fiel e fez, mais uma vez, a soberba perecer diante do trabalho e do sacrifício, pois nós trabalhamos muito para conquistar esse título. Nunca se pode montar uma festa antes do jogo.

M.Ã.E. = Muito Além do Entendimento

Mães. São loucas. Só podem ser. Aceitam engordar durante 9 meses numa boa. Sofrem com um peso desproporcional na barriga. Sentem sufocamento ao deitar, enjoos ao ver comida e loucos desejos a que têm de resistir em nome da saúde, como comer sabão.

Sofrem como ninguém mais as dores do parto. Terão que estar sempre disponíveis para amamentar. Aguentam um choro intermitente e sem tradução. Deixam praticamente de viver por alguns anos.

As preocupações só aumentam. Está com cólica? Doente? Com fome? Com sede? Com calor? Com frio? Tá estudando? Esse esporte não é perigoso, não? Onde mora esse(a) coleguinha? E os pais dele(a) são responsáveis? Quem é esse(a) tal de ... que anda ligando para você? Que horas você volta? Lá tem telefone? Onde espero? Já almoçou? Você não anda trabalhando muito, não? Foi ao médico para ver o motivo dessa dor? 

A lista de recomendações é sempre repassada a cada dia que ousamos por os pés para fora de casa. Não fale com estranhos. Não aceite nenhuma bebida já aberta... Isso se não tivermos antes ouvido "você não é todo mundo e por isso não vai."

Tudo em nome do amor por aquele pedacinho que nunca deixará de ser seu. Horas, dias, noites, anos, na verdade, uma vida dedicada aos seus pedacinhos. Mesmo que o pedacinho já tenha crescido e constituído nova família, a sensação de que não passa de um bebê indefeso permanece.

Se pudessem, as mães nunca deixariam seus filhos crescerem. Mas eles crescem. E tão rápido! Alguns até esquecem que um dia tiveram mãe. Ainda bem que há datas comemorativas para que essas verdadeiras heroínas, que ou se devotam totalmente ao lar, ou resolvem assumir duplas, triplas jornadas, tudo em nome de um ensandecido amor, mais tarde até desprezado, tenham o mínimo de reconhecimento e gratidão.

Hoje é mais um dia de exaltar essas mulheres e de lhes devotar o mais sincero agradecimento não só por ter nos dado a vida, mas por nos dedicar as suas vidas.

Se você ainda tem sua mãe, faça-lhe uma homenagem sincera hoje. Nada de apenas cumprir uma formalidade; faça de coração.

Se sua mãe já não está mais por aqui, agradeça aos céus por ter tido a chance de tê-la em sua vida.

Só não deixe de agradecer com muito amor a essas adoráveis loucas.

Feliz dia das mães a todas essas malucas, em especial, é claro, à minha, e a todos os filhos que hoje as farão se sentir ainda mais especiais!

sábado, 9 de maio de 2015

Só falta você

Boa reflexão

De vez em quando, a Tribuna do Norte nos brinda com um artigo acima da média, que nos traz uma boa reflexão. Foi o caso da edição deste sábado com o artigo "Baile de casacas alugadas", do advogado Ivan Maciel de Andrade. Vale compartilhar seus principais trechos por aqui.

Machado de Assis disse numa crônica que "o mundo é um baile de casacas alugadas". A comparação com um baile não chega a surpreender, mas de casacas alugadas? Por que alugadas? Porque nada, a rigor, nos pertence, embora possamos ter a ilusão de que somos donos de muitas coisas, materiais e imateriais. Mas tudo não passa de "casacas alugadas". Mais cedo ou mais tarde, teremos de deixá-las para outros que virão depois de nós. As nossas casacas tão queridas e em que às vezes imaginamos brilhar tanto são apenas alugadas: deveremos abandoná-las. Serão alugadas por novos personagens. E para eles surgirá também a hora em que o baile terminará e suas casacas se tornarão trastes inúteis. Um ciclo interminável, sempre renovado - de bailes e de casacas alugadas.

(...) Perguntei pela moça que me habituara a ver naquele local de atendimento aos clientes: "Está de férias ou deixou a empresa?" A jovem que a substituíra me disse, em voz baixa: "Ela morreu". Tive dúvidas sobre o que ouvira: "Repita, por favor". Veio a explicação: "Ela descobriu um câncer em estágio avançado e morreu em pouco tempo, três meses." (...) Sempre evitamos pensar em nossa "trágica finitude", na total falta de sentido da morte, sobretudo da morte prematura, que Albert Camus considera a suprema expressão do absurdo existencial. De repente, fui conduzido à assustadora advertência do Eclesiastes: "do pó viemos, ao pó voltaremos".

Ao rever antigas postagens do Facebook, contendo aforismos, reflexões, ideias, observei que receberam comentários marcantes e muito pessoais de amigos que faleceram há alguns meses. Fiquei imerso em questionamentos e me perguntei: como explicar que, havendo tanta vida neles, tudo de repente tenha terminado, só restando agora o silêncio, a memória e a saudade do que foram e do que fizeram? (...)

Dizia Pascal: "Tudo o que sei é que devo morrer e contudo o que mais ignoro é essa morte que não poderei evitar. Assim como não sei de onde venho, não sei para onde vou." A consciência do efêmero nos leva à exigência de intensidade. E essa voraz carência de intensidade muitas vezes nos conduz a extremos de crença ou desespero. Buscamos, então, a síntese filosófica perfeita, a fé religiosa mais arrebatadora, a convicção científica dotada de maior grau de certeza, algo que dê pleno e salvador sentido à vida. Pois quase nunca nos indagamos se ela tem verdadeiramente um sentido.

Série B 2015: Paysandu x Botafogo às 21h

Local: Estádio Olímpico do Pará

Paysandu (4-4-2): Emerson, Yago Pikachu, Thiago Martins, Gualberto, João Lucas; Augusto Recife, Fahel, Gilson Alves, Rogerinho; Souza, Bruno Veiga. Técnico: Dado Cavalcanti.

Botafogo (4-4-2): Jefferson, Gilberto, Renan Fonseca, Diego Giaretta, Tiago Carleto; Marcelo Matos, William Arão, Tomas, Diego Jardel; Rodrigo Pimpão, Bull. Técnico: Renê Simões.

Árbitro: Emerson Luiz Sobral (PE)
Assistentes: Fernanda Colombo Uliana (PE) e Elan Vieira de Souza (PE) 

Destaques do Paysandu
Yago Pikachu - boa opção ofensiva.
Rogerinho - bom na bola parada.

Destaques do Botafogo
Jefferson - goleiro da seleção brasileira.
Gilberto - boa opção ofensiva.

Prognóstico: o Paysandu quer garantir vantagem por jogar em casa e diante de sua numerosa torcida, mas o Botafogo é o favorito à conquista do título. Vitória do Botafogo.

Série B 2015: CRB x Bragantino às 21h

Local: Estádio Rei Pelé

CRB (4-4-2): Júlio César, Paulo Sérgio, Diego Jussani, Gabriel, Gleidson Souza; Glaydson Almeida, Olívio, Clebinho, Morais; Pingo, Zé Carlos. Técnico: Alexandre Barroso.

Bragantino (4-3-3): Lauro, Alemão, Leandro Silva, Luiz Gustavo, Pará; Samuel, Rodney, Gustavo Tocantins; Braian Riascos, Jobinho, Erick. Técnico: Osmar Loss.

Árbitro: Gilberto Rodrigues Castro Júnior (PE) 
Assistentes: Albino Andrade Albert Júnior (PE) e Ricardo Bezerra Chianca (PE) 

Destaques do CRB
Júlio César - líder da equipe.
Paulo Sérgio - experiente.

Destaques do Bragantino
Leandro Silva - experiente.
Samuel - bom na marcação.

Prognóstico: o CRB leva grande vatagem por jogar em casa. O Bragantino quer surpreender. Vitória do CRB.