terça-feira, 10 de março de 2015

Copa do Nordeste 2015: Sampaio Corrêa x Socorrense às 21h45

Local: Estádio Castelão (transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil pelo Esporte Interativo Nordeste)

Sampaio Corrêa (4-4-2): Dida, Daniel Damião, Luiz Otávio, Mimica, William; Edvânio, Curuca, Rai, Felipe Sertânia; Válber, Robert. Técnico: Oliveira Canindé.

Socorrense (4-4-2): Emanoel, Jorginho, Denisson, Cláudio Baiano, Índio; Dácio, Sandro Miguel, Henrique, Juninho; Tiago Orobó, Joelton. Técnico: Edmilson Santos.

Árbitro: Antonio Dib Moraes de Sousa (PI)
Assistentes: Thyago Costa Leitão (PI) e Francisco Nurisman Machado Gaspar (PI)

Destaques do Sampaio
Curuca - bom na marcação e no apoio ofensivo.
Robert - atacante que não perdoa.

Destaques do Socorrense
Jorginho - boa opção ofensiva.
Tiago Orobó - esperança de gols.

Prognóstico: o Sampaio (3.°) parece disposto a recupetar no campo os pontos perdidos no STJD. O Socorrense (4.°) sonha com um empate. Vitória do Sampaio Corrêa.

Copa do Nordeste 2015: Ceará x River às 20h15

Local: Estádio Presidente Vargas (transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil pelo Esporte Interativo)

River (4-4-2): Nailson, Tote, Paulo Paraíba, Índio, Hugo Figueiredo; Amarildo, Thiago Dias, Esquerdinha, Marabá; Fabinho, Eduardo. Técnico: Flávio Araújo.

Ceará (4-4-2): Luís Carlos, Samuel Xavier, Charles, Gilvan, Fernandinho; Sandro Manoel, Uillian Correia, Ricardinho, Marcos Aurélio; Magno Alves, Assisinho. Técnico: Silas Pereira.

Árbitro: Cláudio Francisco Lima e Silva (SE)
Assistentes: Ubiratan Bruno Viana (RN) e Bruno César Chaves Vieira (PE)

Destaques do River
Tote - boa opção ofensiva.
Eduardo - esperança de gols.

Destaques do Ceará
Luís Carlos - tem feito milagres.
Samuel Xavier - boa opção ofensiva.

Prognóstico: o Ceará (2.°) não tem apresentado futebol convincente. O River aposta nos contra-ataques e jogadas de bola parada. Empate.

segunda-feira, 9 de março de 2015

Roberto Fernandes soltou os cachorros

Foi assim que Max resumiu o intervalo da partida América 3x0 Força e Luz. Antes, o Homem de Pedra fez questão de ressaltar que o América nunca deu certo com treinador bonzinho, referência que serve tanto para Oliveira Canindé como para o calmíssimo Marcelo Martelotte.

Segundo Max, "Roberto Fernandes soltou os cachorros pra cima da gente no vestiário". Impossível não achar graça da frase, embora seja a mais pura expressão da verdade.

Ontem, devido à previsão de tempestade (chuva com raios) na hora do jogo, assisti pela TV mesmo. Apesar de nem se comparar à experiência em campo e nem com a narração e cobertura do rádio, a TV lhe permite prestar atenção em coisas que normalmente passam despercebidas no estádio, como o conteúdo dos gritos de Roberto Fernandes.

Confesso que ri muito, especialmente no 1.° tempo. Bob não perdoava nada. Muitos palavrões, especialmente quando alguém perdia a bola inocentemente, como numa das vezes com Judson, ou quando perdiam um ataque, como algumas vezes com Thiago Potiguar. Nossa, o pernambucano enlouquecia! Imaginei a descascada que viria no intervalo. E ela veio mesmo! Tanto que Max a citou como determinante para o placar de 3x0.

No segundo tempo, aí é que Bob se soltou. Ou soltou os cachorros. Gláucio, que deu uma assistência para Max abrir o placar, perdeu um gol em seguida. Roberto Fernandes gritou uma sequência horrorosa, porém engraçada de palavrões de imediato. Algo como "ponte que caiu! Vá chutar ruim assim lá na casa que serve alho!" Não aguentei. Estourei numa risada. Mais para frente, ele gritou para Thiago (salvo engano): "fique aí marcado". Outra risada.

Bob é uma figura. E ontem arrasou na saída de Gilmar para a entrada de Gláucio. Mudou completamente o jogo. E definitivamente ele se sente em casa no América.

P.S.: Mateus mais uma vez entrou bem. Parece ter futuro. E Júnior Timbó, apesar de ter sido vaiado no fim pelos presentes, começa a demonstrar lampejos do futebol de alto nível que se espera dele.

domingo, 8 de março de 2015

Quando a gentileza surpreende

Não era para ser assim, mas é. Gentileza deveria ser uma coisa natural, do dia-a-dia, tão comum quanto abrir os olhos ao acordar. Infelizmente não é.

Ontem o gesto de uma aluna me surpreendeu. Todos sabemos que o dia internacional da mulher é comemorado no dia 08 de março, que neste ano de 2015 caiu no domingo. Mesmo sendo sua aula no sábado uma aluna resolveu levar graciosamente um bolo de cenoura com cobertura de chocolate  e refrigerante para a sala de aula como forma de homenagear todas as mulheres da turma.

Detalhe: o bolo fora feito por ela. E a aula deu-se cedinho no sábado. Ou seja, nos dias atuais, uma pessoa abriu mão de seu tempo para fazer um bolo para compartilhar com outras pessoas apenas porque o outro dia era um dia especial. E sem combinar nada com ninguém ou mesmo pedir qualquer tipo de ajuda.

Fiquei maravilhada! Ainda estou. Tanta notícia ruim neste Brasil tão escrachadamente explorado (no péssimo sentido), onde se discute diariamente quantos reais devem ser pagos por fora para que qualquer coisa aconteça, e eis que vejo alguém ter um gesto de pura gentileza, sem desejar coisa alguma em troca que não fosse a alegria de quem pode compartilhar aquele momento. 

Não sei em que momento trocamos a gentileza pelo egoísmo e pela falta de educação. Trocamos o contato caloroso, presencial, real, por um ridículo mundo virtual de WhatsApps da vida. Eu, por exemplo, canso de dar bom dia, boa tarde e boa noite ao vento. Os outros natalenses (de nascença ou por adoção) acham um desaforo ter que responder a esses cumprimentos.

Agora responda sinceramente: qual foi a última vez que você deu um caloroso bom dia, boa tarde ou boa noite a alguém na rua? Àquela funcionária da limpeza dos banheiros de shopping centers, supermercados e comércios afins? Ao flanelinha embriagado? Qual foi a última vez que você abraçou alguém? Já experimentou ser gentil no trânsito ao dar a vez a aquele carro que tenta há muito entrar na rua engarrafada onde você está? Qual foi a última vez que você realmente se colocou no lugar do outro?

É preciso resgatar o lado bom dos seres humanos. É preciso mostrar que o bem compensa. O bem nos enche a alma de satisfação e alegria. O mal, seja uma reles falta de educação, nos apequena. 

É preciso enterrar essa cultura de que ser gentil e honesto é ser mané. Mané é quem acredita na desonra, na falta de ética, na falta de profissionalismo, na falta de gentileza.

O lindo pequeno grande gesto dessa aluna pode nos inspirar numa corrente do bem. Para mim, ela já acertou em cheio: me trouxe de volta a esperança no ser humano. 

Muito obrigada, Mylena.

Potiguar 2015: América x Força e Luz às 18h30

Local: Arena das Dunas (transmissão ao vivo e em HD para todo o Brasil pelo Esporte Interativo Nordeste)

América (4-4-2): Busatto, Mateus, Flávio Boaventura, Zé Antonio Potiguar, Julinho; Judson, Maguinho, Daniel Costa, Júnior Timbó; Thiago Potiguar, Max.

Força e Luz (4-4-2): Eridelson, Alex, Gravatá, Lenildo, Igor; Farinha, Franklin, Ivanildo, Eduardo; Danilo Leão, André. Técnico: Ivanildo de Freitas.

Árbitro: Suelson Diógenes Medeiros (CBF)
Assistentes: Izac Márcio da Silva Oliveira (CBF) e Carlos Roberto Gones da Silva (FNF)

Destaques do América
Zé Antonio Potiguar - bom no desarme e na saída de bola.
Daniel Costa - seus toques sutis fazem a diferença.

Destaques do Força
Eridelson - experiente.
Gravatá - é o xerife da defesa.

Prognóstico: apesar de desfalcado, o América (1.°) promete ofensividade contra um retrancando Força e Luz (10.°), que não conseguiu um único ponto na competição. Vitória do América.

Potiguar 2015: Santa Cruz x ABC às 17h

Local: Estádio Iberê Ferreira de Souza

Santa Cruz (4-4-2): Marcello Galvão, Parral, Jonatha, Jeferson, Renatinho Carioca; Klebson, Robson, Julinho, Duduzinho; Cristiano Sergipano, Eduardo Rato. Técnico: Wassil Mendes.

ABC (4-4-2): Saulo, Reginaldo, Suéliton, Luisão, Lima; Fábio Bahia, Daniel Amora, Michel, Sandro; Fabinho Alves, Kayke. Técnico: Roberto Fonseca.

Árbitro: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (CBF)
Assistentes: Luís Carlos de França Costa (CBF) e Ruan Neres Souza de Queirós (FNF)

Destaques do Santa 
Marcello Galvão - tem feito milagres.
Cristiano Sergipano - bom na movimentação e na finalização.

Destaques do ABC
Saulo - tem feito milagres.
Kayke - atacante que não perdoa.

Prognóstico: é o jogo mais duro da rodada. O Santa Cruz (6.°), além de jogar em casa, conta com a motivação da estreia de um treinador velho conhecido. O ABC (5.°) aposta na retranca num gramado horroroso. Empate.

Potiguar 2015: Globo x Potiguar às 17h

Local: Estádio Manoel Barretto

Globo (4-4-2): Rafael, Glaubinho, Marcelo, Robson, Leomir; Ramon, Jozicley, Rivaldo, Miller; Romarinho, Marcel. Técnico: Leandro Sena.

Potiguar (3-5-2): Santos, Célio Lima, William Vinícius, Alexandre; Bruno Paraíba, Ricardo Baiano, Lima, Gleison Paraíba, Ciel; Dudu, Cleiton Júnior. Técnico: Edson Porto.

Árbitro: Emanuel Eduardo Marinho (FNF)
Assistentes: Aldeilma Luzia da Silva (CBF) e João Henrique Queiroz da Silva (FNF)

Destaques do Globo
Jozicley - vive grande fase.
Miller - bom na movimentação.

Destaques do Potiguar
Bruno Paraíba - boa opção ofensiva.
Ricardo Baiano - bom na marcação.

Prognóstico: Globo (2.°) e Potiguar (7.°) apostam em retrancas, embora o dono da casa tenha melhor nível técnico e entrosamento. Vitória do Globo.

Potiguar 2015: Palmeira x Alecrim às 17h

Local: Estádio José Nazareno

Palmeira (4-4-2): Renato, Sandro, Cleiton, Thiago Poti, Gilmar; Daniel, Nino, Gualberto, Galeguinho; Emerson, Fabinho. Técnico: Renato César.

Alecrim (4-4-2): Fabiano, Leonardo, Olávio, Emerson, Diego Maia; Geilson, Arez, Piuba, Dieguinho; Felipe Moreira, Yguinho. Técnico: Anthoni Santoro.

Árbitro: Caio Max Augusto Vieira (CBF)
Assistentes: Leandro Lincoln Santos Neves (CBF) e Gilvânia Dantas da Silva (FNF)

Destaques do Palmeira
Cleiton - líder da equipe.
Sandro - boa opção ofensiva.

Destaques do Alecrim
Diego Maia - boa opção ofensiva.
Felipe Moreira - bom na movimentação e na finalização.

Prognóstico: o Palmeira (8.°) luta para se afastar do rebaixamento, ao passo que o Alecrim (4.°) quer ressurgir das cinzas como campeão do turno. Vitória do Alecrim.

sábado, 7 de março de 2015

Potiguar 2015: Baraúnas x Corintians às 16h

Local: Estádio Walter Bichão

Baraúnas (4-3-3): Érico, Luiz Henrique, Emerson, Nildo, Batata; Lano, Sorato, Odair; André Tavares, Dunga, Adham. Técnico: Isaías Rodrigues.

Corintians (4-4-2): Bel, Allefe, Coruja, Márcio Costa, Jean; Diego, Renan, Bodimho, Leleu; Rosivaldo, Zé Maria. Técnico: Pedrinho Albuquerque.

Árbitro: Flávio Roberto Sales de Lima (CEAF)
Assistentes: Ubiratan Bruno Viana (CBF) e Allan Lopes de Oliveira (CEAF)

Destaques do Baraúnas
Érico - experiente.
Zé Maria - atacante que não perdoa.

Destaques do Corintians
Bel - tem feito milagres.
Leleu - bom na movimentação.

 Prognóstico: o Baraúnas (5.°) tem a estreia de Isaías, antes auxiliar, como treinador. O Corinthians (9.°) começa a demonstrar mais equilíbrio. Vitória do Baraúnas.

sexta-feira, 6 de março de 2015

Um mínino de estabilidade, por favor.

Logo após o jogo América 1x3 Vitória, o técnico do time baiano Ricardo Drubscky desabafou em sua entrevista. Ao ser perguntado por nossa Ana Karla Martins (salvo engano) a respeito da pressão que vinha sofrendo e da iminente demissão caso não houvesse vencido o América, um sorridente Drubscky fez praticamente um manifesto sobre a situação dos treinadores no Brasil.

"Em apenas um mês de competições no Brasil já tivemos 70 treinadores demitidos.", afirmou o comandante rubro negro. Drubscky falou bastante sobre o assunto. Disse que era por isso que o futebol brasileiro vinha em queda, já que não se produzem frutos desse jeito. E reforçou seu ponto de vista com o fato de que não há um único técnico brasileiro trabalhando no continente europeu.

Olha, nunca fui fã dos trabalhos - vencedores, diga-se de passagem - de Drubscky. Ele aposta alto na defesa. Mas mudei meu conceito sobre ele após essa entrevista. Aliás, o Esporte Interativo deveria ter gravado para fazer um programa de debates a partir dela. 

É de fato inadmissível que um clube contrate um treinador para uma pré-temporada, faça todas as suas contratações e dispensas sob seu aval, enfim, entregue seu destino às mãos dele e apenas com um mês de trabalho, ou alguns empates e uma derrota, simplesmente decida mudar tudo. Puro amadorismo brasileiro.

Há muito eu defendo que as contratações devem ser feitas por convicção no trabalho de alguém, não pelo salário ou pelas relações com diretores e empresários. Mas aqui no Brasil as coisas não acontecem assim.

Perde o futebol, porque o treinador já entra para não perder pois sabe que uma derrota pode lhe custar o emprego. 

As finanças dos clubes também sofrem pois todo um trabalho montado sob determinada base será totalmente reformulado a custa de novas dispensas e contratações.

O mesmo ocorre com o jogador, seja profissional ou da base. Se em dois jogos ele não agradar, já é hora de demiti-lo. Nunca se pensa em adaptação ao esquema do treinador, ao clube e mesmo à nova vida em outra cidade, às vezes de clima diferente, ou na diferença marcante entre futebol de base e o profissional. 2 jogos são o limite. Não agradou? Rua.

Num campeonato qualquer, apenas 1 será campeão. É a regra. Não podemos ter 20 campeões no Brasileirão, por exemplo. Mas será que isso quer dizer que os outros 19 não prestam? Se tivermos 20 equipes do mesmo nível de futebol (uma utopia ante a realidade de abismo financeiro entre os clubes preferidos da TV e os do RN, por exemplo), teremos uma que será campeã e outras rebaixadas, ainda que todas vençam em casa e percam fora, cabendo ao saldo de gols definir a diferença.

É um rebaixamento um fim de mundo? Ou a perda de um título? Não seria desgraçadamente pior um clube se afundar em dívidas e dilapidar seu patrimônio? 

Tudo no futebol brasileiro passa pelo tal planejamento, que não existe. Vou ficar só aqui pelo América mesmo. Quantos jogadores foram dispensados sem merecer nem 5 minutos de uma partida oficial? Como se desenvolve um trabalho assim? 

No Ceará, Dado Cavalcanti foi demitido porque o time, que estava invicto, não convencia. Por que acreditaram nesse treinador para o início da temporada, então? 

É preciso que dirigentes deem mais a cara para bater e, a exemplo dos europeus, não demitam treinadores. Contratou errado? No fim do ano corrige-se o problema. O mesmo pode ser dito em relação aos jogadores. Vamos dar mais tempo ao tempo. Lembro bem o exemplo de Isac, cuja cabeça cansei de pedir por aqui por não saber dominar uma bola, e no fim ele foi artilheiro da Série B. Daniel Costa é o mais recente. Por dois primeiros tempos ruins no ano passado, sua cabeça já estava a prêmio. A bola da vez, embora eu não tenha a menor ideia se ele de fato pode melhorar, é Magalhães. Mas conhecendo a torcida e Roberto Fernandes, o coitado não entra mais nem que o treinador só tenha mesmo ele para completar 11. 

Tá jogando mal? Banco. Mas partir para dispensa sem dar pelo menos uma oportunidade soa cruel, principalmente para as finanças do clube.

Enfim, defendo mais estabilidade para o clube numa temporada. Técnicos devem cumprir seus contratos até o final e devem trabalhar com o que têm disponível, sem preconceitos. Não são eles professores? Pois desenvolvam seus alunos sem preferência porque é assim que faz um professor de verdade.

Se o barco vai afundar, paciência. Cabia mais discernimento lá no início da temporada. Só não dá para vivermos com essa ciranda de técnicos e jogadores e esse clima eterno de especulação sobre dispensas e contratações. Não há trabalhador que goste disso nem empresa que aguente a sangria de seus cofres. Também não há desenvolvimento sem o mínimo de continuidade.