sexta-feira, 11 de abril de 2014

Mais um caso de racismo

Se não houver punição séria e rápida, esses casos de racismo no futebol brasileiro podem ganhar proporção gigantesca, ante o nível de civilidade das torcidas nacionais.

Agora, foi um jogador do São Bernardo que foi alvo em virtude da cor de sua pele, de xingamentos asquerosos por parte da torcida do Paraná, em jogo válido pela Copa do Brasil. Ele registrou o caso na delegacia do estádio.

Agora é esperar dupla punição pesada: tanto para o Paraná Clube como para o(s) autor(es) do crime.

Faltam 62 dias para a Copa 2014

O ranking de abril da FIFA trouxe mais uma vez a Espanha como seleção número 1 do mundo. A surpresa ficou com Portugal, que subiu para o 3.º lugar, e Argentina, que caiu 3 posições e agora divide a 6.ª colocação com o Brasil, que subiu 3 posições. Confira as posições das seleções que vão disputar a Copa 2014:

1.º Espanha
2.º Alemanha
3.º Portugal
4.º Colômbia
5.º Uruguai
6.º Argentina
     Brasil
8.º Suíça
9.º Itália
10.º Grécia
11.º Inglaterra
12.º Bélgica
13.º Estados Unidos
14.º Chile
15.º Holanda
16.º França
(...)
18.º Rússia
19.º México
20.º Croácia
21.º Costa do Marfim
(...)
25.º Bósnia e Herzegovina
       Argélia
(...)
28.º Equador
(...)
32.º Honduras
(...)
34.º Costa Rica
(...)
37.º Irã
38.º Gana
(...)
45.º Nigéria
(...)
47.º Japão
(...)
50.º Camarões
56.º Coreia do Sul
(...)
59.º Austrália

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Andrey tem que jogar no sábado

Atualizado às 17h44 - Rubinho deixou o América. Por isso, sugeri 3 atacantes na escalação.

Não vale mais nada o jogo contra o Potiguar. Quer dizer, vale a manutenção dos 100% ou mesmo da invencibilidade no estadual (já são 9 partidas - 8 vitórias e 1 empate). Para a torcida, ainda haverá a festa da entrega do troféu em Goianinha pela conquista do 2.º turno. No entanto, Oliveira Canindé sabe que não pode arriscar perder jogadores numa partida festiva sabendo que na próxima semana começam a disputa da final contra o Globo (no péssimo gramado do Barretão) e a caminhada do América na Série B.

Porém, um titular não pode sair do time no sábado: Andrey. O goleirão ainda está longe de ter ritmo de jogo, como o jogo contra o Corintians demonstrou, e se Oliveira Canindé pretende tê-lo como titular absoluto na disputa da Série B, tem que escalá-lo contra o Potiguar no sábado. Afinal, ritmo de jogo é questão crucial para o bom desempenho de um goleiro. E não colocar Andrey em campo no sábado é perder grande oportunidade de dar ao jogador o que lhe falta para novamente inspirar confiança em todos.

Quanto ao resto do time, é hora de retirar os titulares, especialmente quem tem 2 cartões amarelos ou anda no limite físico. E Oliveira Canindé não terá vida fácil nesta tarefa ante as poucas opções para algumas posições por perda do prazo de inscrição e a quantidade de jogadores no departamento médico. É hora de escalar o que tem disponível, nem que isto signifique colocar atacante no meio, volante na lateral ou na zaga e por aí vai. 

Pelo que lembro de jogadores disponíveis, uma possível escalação seria: Andrey, Judson, Luís Felipe, Régis Potiguar (Adalberto ainda está no DM?), Marcelinho; Jean Cléber, Val, Rafinha; Adriano Pardal, Isac (que também precisa de ritmo de jogo) e Alfredo. Tudo a depender de variáveis como DM e cartões amarelos. 

Mas Andrey tem que jogar! Para o bem do Mecão na Série B.


Faltam 63 dias para a Copa 2014

Segundo a Agência Estado, o Brasil receberá o reforço de 200 policiais estrangeiros. O Ministério da Justiça enviou pedido para que cada um dos outros 31 países participantes da Copa 2014 envie 7 policiais para o evento no Brasil. Esses policiais atuarão dentro dos estádios e com a farda utilizada em seu país de origem para facilitar a identificação por parte dos torcedores.

O Ministério da Justiça não confirmou o custo da operação.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Últimas vagas podem sair hoje

Hoje o estadual pode ter decisão a respeito das últimas vagas dele proveniente ainda em disputa: a da final, a 2.ª e a 3.ª da Copa do Brasil 2015 e a 2.ª da Copa do Nordeste. 

Se o América vencer o confronto com o Corintians de Caicó no péssimo gramado do estádio de Caicó, garante antecipadamente o título do 2.º turno do estadual 2014 e, consequentemente, a vaga para a final do campeonato, a 2.ª vaga que cabe ao Rio Grande do Norte para a Copa do Brasil 2015 (a 1.ª já é do Globo) e a 2.ª vaga da Copa do Nordeste 2015 (a 1.ª também já é do Globo). 

Além disso, o Alecrim entra em campo contra o desfalcado Baraúnas também precisando de uma vitória para garantir a 3.ª e última vaga do RN para a Copa do Brasil 2015, desde que o América seja o campeão do turno. Abc e Potiguar correm por fora.

Faltam 64 dias para a Copa 2014

O cd oficial da Copa 2014 terá entre suas músicas Lepo Lepo da banda baiana Psirico. Até o Fuleco (mascote) terá direito a uma música tema. Segundo a FIFA, o cd já pode ser encomendado, mas o lançamento oficial está marcado para 12 de maio. Confira a lista das músicas que compõem o cd One Love, One Rhythm: Álbum Oficial da Copa do Mundo da FIFA 2014, que terá duas versões disponíveis - Standard e Deluxe:

1. We Are One (Ole Ola) (The Official 2014 FIFA World Cup Song) - Pitbull feat. Jennifer Lopez & Claudia Leitte
2.  Dar Um Jeito (We Will Find A Way) (The Official 2014 FIFA World Cup Anthem) - Santana & Wyclef feat. Avicii & Alexandre Pires 
3. Tatu Bom De Bola (The Official 2014 FIFA World Cup Mascot Song) - Arlindo Cruz 
4. Vida (Spanglish Version) - Ricky Martin
5. The World Is Ours - David Correy  
6. Lepo Lepo - Psirico 
7.  One Nation - Sérgio Mendes & Carlinhos Brown
8.  La La La (Brazil 2014) - Shakira feat. Carlinhos Brown
9.  It’s Your Thing (Studio Rio Version) - The Isley Brothers 
10. Tico Tico - Bebel Gilberto and Lang Lang  
11. Olé (Stadium Anthem Mix) - Adelén 
12. This Is Our Time (Agora é a nossa hora) - Magic! 
13. Night & Day (Carnival Mix) - Baha Men  
14.  Go, Gol - Rodrigo Alexey feat. Preta Gil
A edição Deluxe também inclui as seguintes faixas-bônus:
We Are One (Ole Ola) (Canção Oficial da Copa do Mundo da FIFA 2014) (Olodum Mix)- Pitbull feat. Jennifer Lopez & Claudia Leitte
Tatu Bom De Bola (Canção Oficial do Mascote da Copa do Mundo da FIFA 2014) (DJ Meme Remix) - Arlindo Cruz
 

terça-feira, 8 de abril de 2014

Miami e Orlando - 1.ª parte

Já estou devendo um relato de algumas das alegrias e agruras da viagem que realizei em janeiro-fevereiro para Miami e Orlando nos Estados Unidos. Sobre passaporte e visto falei em outro post ainda no meio do ano passado. Agora é hora de falar da viagem em si, com pequenas dicas e macetes.

Primeiro, essa é de longe a melhor época para conhecer os parques temáticos. Apesar de arriscar pegar um dia bem frio (frio abaixo de zero!) e de dar de cara com algumas atrações fechadas para manutenção, a tranquilidade impera. No verão, algo em torno de 100 mil pessoas passam diariamente por um parque desses. As filas costumam levar a uma espera de mais de uma hora em cada atração. No inverno, época indicada, a média cai para cerca de 10 mil pessoas. É possível terminar um parque inteirinho (impensável no verão americano) até as 16h.
                                          Malas na ida
Comprei minha passagem 10 meses antes diretamente no site da TAM. Saída de Natal no meio da tarde rumo ao Rio de Janeiro e de lá rumo a Miami, com chegada às 4h40 da madrugada. Tempo suficiente para aproveitar o dia inteiro, mesmo ainda tendo que passar pela imigração e pela alfândega e viajar até Orlando de carro. Sai mais em conta comprar diretamente com a companhia aérea do que nas agências de viagem.

O problema foi com o avião da TAM. Voo marcado para as 15h35. Cheguei no aeroporto por volta das 12h30 (não gosto de atropelos para viagens aéreas). Fiz check-in, mostrei passaporte com visto, conversei com os companheiros de viagem e todos que nos acompanhavam para despedidas, chorei, ri, comi, bebi, e esperei. Esperei, esperei. 16h e nada. 17h, embarque autorizado. Piloto liga as turbinas e... nada do avião pegar a velocidade devida. Depois de muito se arrastar na pista, o avião retorna ao local do embarque. Aviso do piloto de que a aeronave apresentou o mesmo defeito que atrasara a autorização para embarque dos passageiros. Esperei, esperei. 15 minutos depois o piloto informa em português que a espera demorará em torno de 1 hora e que por isso devemos esperar na sala de embarque mesmo. Detalhe: em inglês, ele informou que a espera seria de 1 hora e meia. Desrespeito!

Descemos. Ninguém sabia para onde nos mandar. Eu e meus companheiros de viagem fazíamos as contas para saber se já havíamos perdido a conexão no Rio para Miami. Perguntamos a um funcionário, que não soube responder. Voltamos por conta própria para a sala de embarque original (1.º andar) e perguntamos a outra funcionária da TAM. Ela nos segredou que a conexão já estava perdida e nos mandou descer rapidinho para o balcão do check-in para remarcar nosso voo. O segredo era porque a TAM simplesmente não havia reconhecido que o voo estava cancelado. Pode uma coisa dessa?

Pois bem. Descemos e descobrimos que só teríamos voo para Miami indo para Guarulhos. Sairíamos por volta das 0h30 e ainda aguardaríamos mais de 5h para enfim embarcarmos para Miami. Um enfado sem tamanho, afinal foram mais de 24h entre aeroportos e voos. Somente às 16h (horário local) chegamos a Miami (18h em Natal), 12h horas depois do planejado.

Mais uma hora de imigração e alfândega e... descobrir o rumo no imenso aeroporto de Miami. Imenso mesmo. É preciso pegar um metrô para chegar ao estacionamento. Várias salas de embarque. Muuuuitas lojas... Bem, chegamos a Alamo (melhor preço de locação pela CVC), contratamos algumas coisinhas extras e fomos pegar a van que nos esperava. Estão todas lá no estacionamento sem nenhuma fiscalização e com as chaves na ignição. Estranhíssimo para quem é brasileiro, né? Descobrir para que lado sair do estacionamento é outra novela ante o tamanho das ruas e avenidas de Miami. Mas tudo deu certo. Enfim, rumo a Orlando. Mas essa parte fica para um novo post.
          Fabrício, eu e Janaina e a nossa van (Dodge Grand Caravan)

Fabinho precisa voltar ao meio de campo

Ok. Leandro Sena utilizou inúmeras vezes (com sucesso) Fabinho na ala direita invertendo com Norberto. Oliveira Canindé também. Mas chegou a hora de trazer o jogador para sua posição de origem. Fabinho é um verdadeiro coringa, sonho de todo treinador. Ele encara qualquer posição no meio de campo e ainda a ala direita. Mas é inegável o alto rendimento do jogador como volante. Ali ele aparece como elemento surpresa tanto na ala direita, como no setor esquerdo do ataque. Difícil de ser marcado pelo adversário.

O problema é que Oliveira Canindé cismou de colocar Fabinho preso na ala direita. Nada de elemento surpresa: Fabinho passa o jogo fadado àquela faixa de campo - tremendo desperdício de seu talento. Isso para não falar da ausência de Wálber, que também aparece bem como elemento surpresa no meio e chutando para o gol. Até marcou gols decisivos assim neste ano. Mas Oliveira insiste em deixá-lo no banco para prender Fabinho pela direita.

Alguém vai dizer: mas o time está 100% sob o comando dele. Sim, mas essa onda de Fabinho, além de recente, mostrou todo seu malefício no clássico. Sem a ala esquerda (Alex Barros até agora revelou-se mais fraco do que a fase ruim de Rai), a ausência da dupla Wálber e Fabinho pela direita (cada um na sua, mas surpreendendo em dados momentos) prendeu demasiadamente o time americano que enfrentava um adversário sem a menor condição de fazer outra coisa que não fosse se retrancar.

Acrescente-se que o América tem 3 laterais direitos (Wálber, Marcelinho e George  Lucas), o que só demonstra o tremendo desperdício do talento de Fabinho com essa improvisação.

Se Oliveira Canindé quer mesmo improvisar, que o faça onde se afigura necessário: na esquerda. Coloque Thiago Dutra no lugar de Alex Barros. Ou Denner. Ou Adalberto, se o zagueiro já tiver saído do DM. Ou escale outro atacante por ali, como Adriano Pardal. Mas não mate o que o América sempre teve de melhor nas últimas temporadas.  

Faltam 65 dias para a Copa 2014

O que pode surgir da mistura de Jennifer Lopez, Pitbull e Cláudia Leitte? Eis uma das músicas da Copa 2014, We Are One:

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Faltam 66 dias para a Copa 2014

Ballack, grande destaque alemão das últimas copas, falou em entrevista ao FIFA.com, dentre outras coisas, sobre a expectativa para a Copa 2014. Ele revelou que virá para o Brasil para trabalhar como comentarista da ESPN durante o mundial. Confira trechos dessa entrevista: 

"Em poucos meses será realizada a Copa do Mundo da FIFA Brasil 2014. Quais são as suas expectativas para um Mundial em um país tão entusiasmado pelo futebol?
As expectativas são de um ótimo futebol, de um país-sede fantástico que transporte para todo o mundo a sua animação e a sua forma de viver o futebol. Os brasileiros são um povo muito apaixonado, para o qual o futebol tem uma importância extrema. Por isso, podemos esperar uma Copa do Mundo fantástica. Quem vive o futebol mais do que os brasileiros? Sendo assim, acredito que podemos aguardar o torneio com bastante euforia.
Em 2006 você foi o capitão da seleção alemã. O que significa para um jogador disputar uma Copa do Mundo em casa?
É algo que depende da pessoa. É difícil preparar a equipe minuciosamente, porque quando chega a hora não é possível simular previamente uma situação assim. Muitos jogadores estão acostumados a jogar em alto nível. A seleção brasileira também conta com alguns dos melhores jogadores do mundo. Mas ainda assim nenhum deles jogou uma Copa do Mundo no seu próprio país. E justamente lá as expectativas são incrivelmente grandes. Eles precisam se preparar. Eles vão compreender.

Quanto mais a Copa do Mundo se aproxima, mais eles ficarão em foco, e então nem sempre será fácil continuar concentrado no futebol e ter o melhor desempenho possível nos jogos. Acredito que os responsáveis protegerão os jogadores para que eles possam se concentrar em jogar bola. Mas depende da pessoa para saber como os brasileiros vão lidar com isso. Se a questão for abordada de forma positiva, a Copa do Mundo se espalhará por todo o país. A euforia é muito positiva, pelo menos para nós foi assim. Quando estávamos nas ruas e sempre sentíamos essa atmosfera, isso nos impulsionava de forma incrível, nos despertava e provocava uma melhora adicional no nosso rendimento.
Você acredita que o Brasil conquistará o título?
Sim. A seleção brasileira deixou para trás alguns anos difíceis, mas sempre se espera muito dos brasileiros. A equipe mostrou na Copa das Confederações o que ela tem condições de realizar jogando em casa. Por isso, o Brasil está entre os principais favoritos ao título.

A Alemanha também sempre é mencionada entre os favoritos. Até onde você acha que a seleção alemã tem condições de chegar?
Geralmente, é difícil ganhar um título na América do Sul. Isso nunca aconteceu, o que não facilita as coisas para os europeus. Mas vamos ver se eles conseguem mudar isso. O talento continua existindo. A Alemanha tem uma seleção que passou por uma enorme evolução técnica e, devido aos seus talentos, também merece estar no círculo de favoritos. Mas precisamos mostrar que também temos essa dose de sorte necessária nos jogos decisivos, em uma semifinal ou uma final, quando as coisas realmente são para valer. Tenho confiança na seleção alemã, que conta com jogadores extraordinários. Gosto igualmente de muitas outras seleções, mas a Alemanha obviamente é uma das favoritas.

O que foi que faltou nos últimos torneios para que a Alemanha conquistasse o título?
Muitos pequenos fatores contribuíram para isso: a vontade incondicional, a mentalidade da equipe e dos jogadores. Uma dose de sorte sempre faz parte, é preciso que a sorte esteja ao seu lado no momento certo. A experiência também é um fator. Vemos isso na Espanha, que sempre chega ao torneio seguinte com uma certa experiência, sempre com a mesma vontade e, além disso, com uma mistura de jogadores novos e experientes. Estando de fora, podemos discutir muito sobre o que faltou. Mas como jogador você está 100% convencido e procura sempre fazer o seu melhor. Se os nós se desamarrassem e o título finalmente viesse, então os jogadores também teriam essa experiência. Alguns atletas ganharam a Liga dos Campeões pelo Bayern, o Borussia Dortmund também chegou à final. Isso dá autoconfiança, e eles também a trazem para a seleção.

Como você avalia o grupo da Alemanha, ao lado de Gana, EUA e Portugal?
Certamente é um grupo difícil, no qual a Alemanha é a favorita. É uma chave equilibrada, com uma seleção europeia muito forte, que é Portugal, além de Gana, uma das mais fortes seleções africanas, e os EUA, que evoluíram muito sob o comando de Jürgen Klinsmann, sempre estão bem preparados fisicamente e são capazes até de conseguirem uma vitória contra um dos principais favoritos. Mas a minha avaliação é de que a Alemanha deverá superar esse desafio.

Quais seleções você acredita que estão entre as principais candidatas ao título?
Precisamos mencionar as seleções que ditaram o ritmo nos últimos anos: a Espanha, por ser a última campeã, e também a Itália, contra quem sempre tivemos problemas. Seria preciso também ver como os franceses se desenvolveram. Eles tiveram dificuldades nas eliminatórias. Mas as seleções sul-americanas, como Argentina ou Chile, também podem surpreender porque se sentirão bem lá e estarão em casa.

Na Copa do Mundo da FIFA 2002, você precisou se sacrificar, por assim dizer, ao fazer uma falta tática que lhe rendeu o segundo cartão amarelo e por isso não pôde jogar a final. O que você sentiu naquele momento?
No momento em que aconteceu, foi como se estivesse em um túnel, sem perceber direito o que ocorreu. É claro que fiquei decepcionado, mas continuei a torcer para que a equipe ganhasse a final. Foi só depois de semanas, meses ou até anos que me dei conta de como é difícil chegar a uma final de Copa do Mundo. Quando ficamos de fora, percebemos o que estamos perdendo. Certamente foi um azar para mim na época, mas assim é o futebol. Somos profissionais o suficiente para saber aceitar, mas na hora com certeza foi uma situação difícil."